Dias Melhores Virão

Dias Melhores Virão Jennifer Weiner




Resenhas - Dias Melhores Virão


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Fernanda 11/02/2014

Resenha: Dias melhores virão
Resenha: “Dias melhores virão” apresenta uma história inspiradora e muito bem retratada, diante de fatos idealistas e sensíveis. Também caracteriza um enredo divertido, sob aspectos relevantes e por vezes até contraditórios. Sob olhares críticos e avaliadores, é possível adentrar nas produções imensas de Hollywood e entender mais sobre produções de televisão, relacionamentos e afins.

A história acompanha Ruth Saunders, uma mulher determinada e repleta de ideias diante dos roteiros de um programa de TV, autobiográfico, em Los Angeles. Neste percurso o leitor é apresentado a alguns momentos do passado da protagonista, que são interpretados com cautela e precisão. É uma trama interessante, que chama a atenção por suas decisões peculiares e avaliações reguladas. A protagonista se mostra bem forte diante de algumas escolhas erradas em sua vida e obstáculos diversos, que surgiram justamente para lhe dar ânimo e incentivo para atingir seus sonhos.


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site: http://www.segredosemlivros.com/2014/02/resenha-dias-melhores-virao.html
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Luciano Otaciano 08/01/2021

Livro bom, mas poderia ser melhor!
Tive várias leituras produtivas no ano passado e algumas fogem completamente do estilo ao qual estou habituado. Antes de desanimar, encaro como um desafio ler algo que não tenho hábito, ou que possua uma temática tão diferente dos gêneros que gosto. Dias melhores virão, da autora Jennifer Weiner, publicado pela Editora Novo Conceito, certamente foi uma delas. Antes de mais nada, devo adiantar: não é um livro ruim. A leitura segue um pouco parada no começo, mas em certa parte ele engrena e você consegue terminar torcendo pelo desfecho da nossa protagonista.
Ela se chama Ruth, e quando pequena, sofreu um grave acidente de carro, tendo perdido seus pais e sofrido sérios machucados que desfiguraram seu corpo e rosto. Após uma série de cirurgias e sendo cuidada pela mãe de sua mãe, Ruth cresce sem maiores problemas do que os que já tem. Sua avó cuidou dela com muito carinho, e hoje tem uma neta que escreve roteiros para televisão. A história do livro gira em torno de uma contratação para filmar um piloto para TV, em que Ruth conta a história de uma mulher comum, que foi criada pela avó, numa espécie de comédia, que serviria para levar ao público sua própria história e que ajudasse as pessoas que se sentem incapazes de que elas podem subir na vida, se identificando com sua protagonista. Quando recebe a ligação para filmar o episódio, Ruth fica muito feliz. Mas passados alguns momentos, ela começa a perceber que aquele projeto não será em nada parecido ao que ela esperava realizar.
Paralelamente com as desventuras de Ruth no meio profissional, ela conta sobre seus "poucos" casos amorosos que não deram certo e ela acredita que tudo se deve a sua aparência "monstruosa". Sua avó arruma um namorado, e planejam um casamento. Ruth se sente abandonada, pois terá que viver sozinha quando sua avó se mudar para casa do futuro marido. Seu namorado acaba o namoro com ela. Ela havia tido uma paixonite no meio do trabalho e traumatizada, teme estar se apaixonando por mais um colega de profissão, um produtor boa-pinta que vive numa cadeira de rodas.
Quando o elenco é escalado para gravar o piloto, as escolhas de Ruth sofrem "modificações". A história terá que ser reescrita e adaptada em alguns trechos, e o que acontece é que o roteiro inicial é praticamente anulado, substituído por outro que foge em muito na proposta dada por Ruth. E isso a decepciona. A imagem da avó fica caricaturada demais, e ela teme que ela se magoe em ver-se tão vulgarmente retratada. Os atores que ela queria que atuassem foram dispensados, pois não tem uma imagem "muito conhecida". Os que foram escolhidos, atores de renome em Hollywood, vão mostrando as facetas artificiais e arrogantes que Hollywood tenta esconder. Pessoas vazias, sem conteúdo. Apenas a imagem que a mídia cria sobre eles é o importante. Ruth, que desejava emplacar um programa sobre o cotidiano de pessoas comuns que vencem na vida, tem que se contentar com o falso glamour de "estrelas vendidas". A premissa é boa e instigante, pois Jennifer cria uma obra bastante atraente para o seu público alvo. E o livro tem uma narrativa até competente sobre a temática. A escrita de Weiner é cativante, embora cadenciado. Achei a experiência válida, mas acredito que o livro seja para um público que goste desse tipo de história, caso contrário poderá achar um livro ruim. Outro fator que achei interessante no livro é que a autora entremeia o lado profissional de Ruth com suas neuras e confusões de uma mulher "defeituosa" caminhando para os 30 anos, e tentando se estabilizar. Funciona também como uma crítica a mídia televisiva, que trata seus "funcionários" de forma descartável. Para alcançar o status que o público quer ver na tela, o ator precisa às vezes ser apenas uma marionete bajuladora, ou seguir os padrões impostos pela TV. Nada é o que parece, e isso se reflete principalmente na parte burocrática, nos bastidores da situação, em que empresários e produtores se engalfinham a fim de vender seu produto de maneira unicamente profissional, mesmo que para isso, a qualidade do roteiro seja péssima. A beleza é o ponto chave, se você fugir do padrão hollywoodiano, você não vai muito longe. Imaginem a situação de Ruth, sendo tratada como um "monstro" por causa das cicatrizes enormes que estampam um dos lados de seu rosto. Dá para sentir que Ruth passa por maus bocados até seus dias melhorarem. O final do livro é o ápice da obra, pois deixa o leitor satisfeito, embora seja um tanto diferente.
Em resumo, Dias Melhores Virão é uma leitura válida, caso você não espere algo mirabolante ou extraordinário. É possível retirar alguma lição da história, leia de forma despretensiosa para não se frustrar com o livro. Quem sabe você consiga até se identificar com a própria Ruth Saunders. Espero que tenham curtido a resenha. Até a próxima!


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Gêmeas Sperandi 27/02/2014

O que chamou a minha atenção no livro foi o tema: nunca havia lido uma obra que falasse sobre o lado dos roteiristas/escritores de séries, por isso achei super bacana a ideia. Mas, assim que comecei a ler, fui me desanimando.

Ruth não é uma personagem que cativa. Apesar de ter uma história que poderia ter sido melhor explorada, ela é a típica personagem vítima. Passa boa parte do livro se lamentando pelo acidente que aconteceu quando ela era criança, e fica se sentindo feia por causa de suas cicatrizes no rosto. Acho que a autora deveria ter tido um pouco mais de controle na hora de descrever algumas memórias: ela fica cavando tanto nesse tema de acidente, que acaba deixando o livro chato. Me peguei com vontade de sair pelo livro revisando tudo, cortando várias páginas. Se pudesse, acredito que teria reduzido a obra pela METADE.

Em contrapartida, o enredo em si é bom. Como eu disse, pelo tema de escritores de séries não ser muito explorado em livros (pelo menos em livros que eu li), a autora poderia ter feito algo mais empolgante. Parece que passei a história inteira ouvindo Ruth reclamar e se queixar da vida.

É claro que problemas todos têm, e faz sentido os personagens reclamarem em livros, mas sei lá. Não cativou, não me prendeu e até mesmo chegou a me irritar em uma cena. Eu explico: Em certa cena, ela relembra da briga com sua melhor amiga. A melhor amiga está namorando um garoto com espinhas. Nessa discussão, ela chama a amiga de: "roacutan humano". Não sei, meio que me chocou um pouco a conduta da personagem. Se o rosto dela é cheio de cicatrizes, o que a faz pensar que tem o direito de menosprezar alguém pelo seu rosto? E outra: quem aí NUNCA teve uma espinha? Sei lá, achei bem ofensivo, e foi o momento decisivo do livro, em que percebi que não iria gostar da leitura. Mas continuei lendo até o fim.

Apesar de não ser previsível, o fim sugeriu uma possível continuação. Não sei se é o caso, mas foi original, pelo menos. Adorei a avó dela, a Nana, e gostaria que tivesse participado mais do livro. Talvez se a narração fosse em 3ª pessoa, a leitura teria sido melhor. Tem que ter muito cuidado na hora de criar um personagem com um trauma profundo, porque isso pode tornar a leitura chata e cansativa.

Alguém aí leu? O que acharam?

site: http://www.gemeasescritoras.com/2014/02/resenha-dias-melhores-virao.html
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Naty 03/06/2021

É um livro bom,o começo dele é impressionante,mas a autora fez com que ele ficasse muito cansativo para o leitor,sinceramente não precisava disso tudo
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Lidiane.Costa 24/04/2021

Saber lidar com o que incomoda.
Um livro leve, envolvente, divertido.
História com roteiro de Hollywood que faz olharmos para o nosso Eu, e que independente do que aconteça em nossa vida, devemos aproveitar para viver da melhor forma possível.
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Ruth 23/04/2022

Um pouco arrastado, mas bom.
"Eu não queria que as enfermeiras ou os médicos se zangassem comigo. Não queria que pensassem que eu era fraca. Já que eu não podia ser bonitinha, como as outras garotas, decidi que podia ser valente, como um garoto ou um super-herói, impressionando os estranhos não com minha beleza, Mas pelo quanto eu podia aguentar."

Foi uma leitura agradável, porém arrastada. A autora escreve muito bem, mas detalha demais cenários que não são importantes tais quais as informações e as descrições de personagens que são apenas passageiros, ou seja, irrelevantes para o envolvimento e entendimento do leitor com a trama. São 398 páginas que poderiam ter sido reduzidas a, no mínimo, 290.

Por outro lado, nem tudo foi ruim. Minha nota vai para, além da escrita, o desenvolvimento dos personagens principais, suas conquistas e, sem dúvidas, para a representatividade. Alguns autores têm medo de escrever sobre pessoas deficientes ou qualquer outro problema que elas possam ter, e eu compreendo, porque é um assunto delicado. Mas a autora colocou a cara a tapa. Pesquisou, aprendeu e escreveu. Foi um risco que correu, mas foi um ponto ganho. Gostei demais disso - esse é o primeiro livro que leio com personagens principais que não são o que as pessoas consideram fisicamente perfeitas. Adorei como o assunto é abordado no livro nem tanto pela deficiência de Dave, mas pela aparência de Ruth. Várias falado e pensamentos da personagem tocaram meu coração, como aquela citada lá no começo do texto, e acredito que todos que lêem o livro - os que aguentaram chegar até o final, pelo menos - fizeram algumas merecidas para refletir.

Recomendo com ressalvas. O livro é ótimo para quem não se importa com leituras arrastadas.
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Poesia na Alma 23/07/2014

Resenha - Dias melhores virão
Ando meio desconfiada; é impressionante como todo livro é o número 1 do The New York Times! E Dias melhores virão, Jennifer Weiner, Novo Conceito, 400 páginas; também está entre ‘os seletos’ do The New York Times! Eu acho que essa galera é bipolar! #sópode

Relaxem que isso não tira o brilho da autora; é só desconfiança mesmo! Outra coisa que me deixou encabulada foi a dificuldade de decorar o nome; eu sempre dizia: Dias melhores verão... (risos)! Deve ser o calor diabólico! Mas o título do livro é bem poético; não gostei da imagem da mulher, acho que poderia ser algo tão poético quanto o título do livro.

Quando Ruth Saunders recebeu o telefonema de uma rede de televisão dizendo que sua série original seria levada ao ar, ela quase não acreditou. Embora tivesse passado a vida escrevendo, não pensava seriamente que seu roteiro (autobiográfico!) sobre uma mulher jovem, com excesso de peso, que vivia com a avó, e que decidira se mudar para Miami para fazer fortuna, pudesse ser realmente interessante para alguém. Tudo o que ela queria era ver sua série entre os comentários do público e das revistas especializadas, mas Ruth foi acordada bem depressa de seu sonho... Atores de cabeça vazia e ego inflado, e burocratas da emissora transformaram seu roteiro para atender a múltiplos interesses... Todo o esquema criado para se colocar uma série no ar é, ironicamente, narrado por Jennifer Weiner, ela mesma uma veterana da TV. As esperanças de Ruth são sistematicamente frustradas: os acionistas da rede insistem em uma revisão sem sentido, sua personagem principal, uma mulher cheia de curvas, passa a ser quase anoréxica, e a avó, Nana, de mulher madura e sofisticada passa a uma ninfomaníaca da terceira idade. Divirta-se com a escrita espirituosa e cativante de Jennifer Weiner e sua deliciosa capacidade de fazer valer, em cada um de seus livros, os sentimentos de todas as mulheres.

Ruth tem uma história de sofrimento; perdeu os pais ainda criança, num acidente de carro. Ficou deformada e foi morar com os avós. Quando cresceu, fez faculdade e virou roteirista e vai viver em Miami. A vida dela muda mais uma vez e enquanto conhecemos a saga dessa forte mulher; vamos compreendendo como funcionam as sérias da TV.

A meticulosidade com que a autora destrincha a história é fabulosa; o sofrimento e a angústia de Ruth, por vezes, nos afligem e nos faz questionar onde ela conseguiu forças para seguir em frente.

E Ruth, mesmo com todas as dificuldades de contínuas cirurgias, rosto deformado, a sombra da morte, problemas com o corpo; consegue pensar em alternativas que a faça feliz! Pelo tipo de história que encontrei, afirmo: a capa poderia ter sido muito melhor!

http://poesianaalmaliteraria.blogspot.com.br/search/label/resenhas?updated-max=2014-03-11T09:43:00-03:00&max-results=20&start=16&by-date=false
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Julia G 11/03/2015

Dias melhores virão
Ruth Saunders, após muita ansiedade, finalmente recebeu a ligação que tanto esperara: sua série seria filmada por uma rede de TV e iria ao ar. Vencer em Hollywood não era mesmo fácil, ainda que como escritora, especialmente para uma mulher que tinha marcas no rosto - e na alma - desde o acidente que matou seus pais, quando ainda era criança.

Essa pequena vitória, contudo, estava longe de significar vencer a guerra, e Ruth ainda teria de lutar muito se quisesse construir sua história como no roteiro que escreveu e buscar sua própria felicidade. Pelo menos, contava com a ajuda de sua avó, que a criara e apoiara acima de tudo, e dos Daves, seus antigos chefes que se tornaram amigos.

"Já que eu não podia ser bonitinha, como as outras garotas,
decidi que podia ser valente, como um garoto ou como um super-herói,
impressionando os estranhos não com minha beleza,
mas pelo quanto eu podia aguentar." (p. 33)

Quando tenho de escolher um próximo livro a ser lido, não consigo seguir muitas regras. Geralmente escolho o primeiro que vem à minha frente, por impulso mesmo, o que muitas vezes já me rendeu ótimas surpresas. No entanto, Dias Melhores Virão, de Jennifer Weiner, nem chegou perto de ser surpreendente, tendo sido necessário um enorme esforço para classifica-lo como bom.

Ruth é uma mulher sofrida e com diversas inseguranças em razão das marcas que traz no corpo. Apesar das muitas faltas que teve na vida, ela cresceu com todo o amor que sua avó poderia lhe dar, o que é muito bem ilustrado no livro e um dos detalhes que tende a agradar. No entanto, a vida de Ruth, no início do enredo, mesmo que já inserida neste contexto hollywoodiano, é narrada de forma bastante rotineira, quase chata. E é a partir da ligação que toda a história da protagonista é narrada, o antes e o depois, como ela chegou até ali e quais as consequências de seu piloto ter sido escolhido.

Com este desenvolvimento da trama, que tem foco principal no presente, mas é entremeado por passagens da vida da protagonista, indo e voltando sem seguir regras temporais, o envolvimento com a personagem aumenta um pouco. Conseguimos compreender suas angústias, seus medos, sua personalidade. Esse descobrimento se dá de forma lenta, ainda que a ingenuidade e a falta de atitude da protagonista não contribuam para uma aproximação integral.

Depois da metade do livro, algumas coisas ficam mais agradáveis. Um romance, singelo e inesperado, diferente e bonito, por exemplo, faz o coração se aquecer e o interesse aumentar. Uma tomada de posição da personagem também ajuda. E a avó de Ruth, como já comentei, tão elegante e amorosa que certamente fará alguns leitores lembrar suas próprias avós.

Um dos pontos mais interessantes de toda a história, sem quaisquer dúvidas, é o fato de ela abordar o mundo dos filmes e das séries por trás das telas; o livro mostra as intrigas e jogos de poder, a influência, o auge e a decadência de autores, atores e atrizes, de diretores. Mostra a grande briga para chegar lá e para manter a posição, o risco de se envolver com alguém que só quer se aproximar por interesse, bem como vários outros aspectos desse mundo que não vemos.

De forma mais simples, o livro não teve grandes momentos e não traz a comédia que prometia. Contudo, o final, mesmo um pouco imprevisível, lembrou o de uma comédia romântica e salvou boa parte do enredo, dando o toque leve, divertido e gostoso que, infelizmente, não estava por todo o livro.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2014/04/dias-melhores-virao-jennifer-weiner.html
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Bia 05/07/2020

Dias melhores virão
Não é uma das minhas histórias favoritas, mas, se você gosta de histórias de luta para crescer na carreira essa é uma.
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Kettlen Caroline 16/04/2020

Então...
@tempestade_de_palavras_kcabreu
.
#resenhasdatempestade
- Livro: Dias melhores virão
- Autor(a): Jennifer Weiner
- Editora: Novo conceito
.
"Havia sofrimento e havia alegria, e talvez, simplesmente talvez, no meio dos escombros do que eu pensei que mais queria, ainda houvesse uma oportunidade para que eu agarrasse um pouco de felicidade, arrancasse a vitória das mandíbulas da derrota."
.
Infelizmente, fiquei um pouco decepcionada após o término da leitura de "Dias melhores virão"... A narrativa é bem construída e o livro é bem leve, mas foi contra todas as minhas expectativas, afinal, esperava um livro mais profundo e que faria com que eu me debulhasse em lágrimas, mas, no meu ponto de vista, a temática foi tratada superficialmente, o drama pessoal da protagonista (Ruth) não foi trabalhado suficientemente de forma a não envolver e emocionar o leitor, mesmo o livro tendo 400 páginas... Em contra ponto, fiquei encantada com a relação entre avó e neta, o carinho e amor transmitidos e a constante torcida pela felicidade e sucesso de ambas.
Também é possível identificar o amadurecimento da protagonista, que era bastante insegura, durante o avanço da leitura, sendo que, para mim, houve um momento que marcou a "liberdade"/"independência" de Ruth. Sem mais delongas, "Dias melhores virão" é ideal para quem procura, como dito anteriormente, algo bem leve e sem fortes emoções. Bem, agora é com vocês...
.
No livro escrito por Jennifer Weiner e intitulado como "Dias melhores virão", o leitor conhecerá a vida de Ruth Saunders, uma jovem mulher que já sofreu muito na vida, pois, quando ainda era uma criança, foi vítima de um acidente de carro que acarretou na morte de seus pais e deixou cicatrizes profundas, tanto psicológicas como físicas, as quais a enclausuraram em hospitais durante toda sua infância. Agora, já adulta, Ruth e sua avó, Nana, mudam-se para Miame em busca da realização do maior sonho de Ruth. Após receber uma ligação informando que seu roteiro - autobiográfico - fora selecionado, seria filmado e lançado na rede televisiva, o futuro estava, finalmente, caminhando na direção correta... Mas será que o "atrás das câmeras" era como Ruth Saunders imaginava? E como ela fará para vencer seus medos?
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Livretando 03/03/2014

Resenha: Dias Melhores Virão
A leitura desse livro me lembrou uma frase que acho que pertence a lista dos maiores clichês: ''quando queremos demais uma coisa e chega o dia de realizá-la, percebemos que não era aquilo que nós queríamos''.

Ruth lembra da sua infância com uma tragédia: um acidente de carro que matou seu pais e a deixou com cicatrizes em seu rosto. Orfã de pai e mãe, é adotada pela avó que faz de tudo para que não falte nada para a neta querida que já sofreu tanto com pouquíssimo tempo de vida.

Ruth cresce embalada pelo amor de sua avó e resolve escrever um roteiro autobiográfico, que ela até então achava que nunca iria sair do papel, ou se saísse, seriam apenas críticas. Mal sabia que um telefonema de uma produtora de televisão iria mudar sua vida: sim, eles iriam adaptar em série de televisão o roteiro de Ruth, chamado então de ''Dias melhores virão''.

É ai que começa a parte ''técnica'' do livro. Escolha de elenco, edição no roteiro, gravação, dores de cabeça e uma dose de decepção. De uma série que Ruth achava que seria algo autobiográfico, que tivesse o seu toque e essência, produtores, diretores e escritores começam a tornar tudo 100% comercial... é então que Ruth conhece a verdadeira face de Hollywood.

Apesar de ser um enredo criativo, e a autora tentar conciliar a parte técnica que consistia no trabalho da personagem com a parte emocional, que consistia da vida de Ruth, percebi que ela não conseguiu desenvolver bem a segunda parte. Não vi a personagem evoluindo ou amadurecendo durante as quase 400 páginas do romance e as mesmas dúvidas que apareceram nas 100 primeiras páginas, retornaram nas 50 últimas.

A maioria dos dramas abertos pela autora durante o enredo não foram finalizados e achei que teve muito mais do mesmo. Sem falar da extensão do livro, 400 páginas poderiam ser reduzidas pela metade se ela se comprometesse em fechar as pontas soltas ao invés de abrir cada vez mais.

É daquele tipo de livro passatempo, deixa uma mensagem mas considero muitos outros melhores e que te deixam bem menos entendiado. A parte técnica é bem produtiva, descobri coisas sobre esse mundo da televisão que realmente não sabia. Percebemos que é mais politicagem que talento. ''Dias melhores virão'' poderia ser um livro muito bom, se autora não ficasse o tempo todo - como dizem - ''enchendo linguiça''. Mas é só a minha visão do livro que tive através da leitura... se estiver com vontade ler, faça e tire suas próprias conclusões.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2014/03/dias-melhores-virao-jennifer-weiner.html#more
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Dose Literária 17/03/2014

Dias melhores virão...
Tive várias leituras produtivas em Fevereiro e algumas fogem completamente do estilo ao qual estou habituada. Antes de desanimar, encaro como um desafio ler algo que não tenho hábito, ou que possua uma temática tão diferente dos gêneros que gosto. Dias melhores virão, da autora Jennifer Weiner, publicado pela Ed. Novo Conceito, certamente foi uma delas. Antes de mais nada, devo adiantar: não é um livro ruim. A leitura segue um pouco parada no começo, mas em certa parte ele engrena e você consegue terminar torcendo pelo desfecho da protagonista.

Ela se chama Ruth, e quando pequena, sofreu um grave acidente de carro, tendo perdido seus pais e sofrido sérios machucados que desfiguraram seu corpo e rosto. Após uma série de cirurgias e sendo cuidada pela mãe de sua mãe, Ruth cresce sem maiores problemas do que os que já tem. Sua avó cuidou dela com muito carinho, e hoje tem uma neta que escreve roteiros para televisão. A história do livro gira em torno de uma contratação para filmar um piloto para TV, em que Ruth conta a história de uma mulher comum, que foi criada pela avó, numa espécie de comédia, que serviria para levar ao público sua própria história e que ajudasse as pessoas que se sentem incapazes de que elas podem subir na vida, se identificando com sua protagonista.

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site: http://www.doseliteraria.com.br/2014/03/dias-melhores-virao.html
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Elis 23/03/2014

Confesso que é necessário concentração para entrar na história, me perdi no início porque não conhecia os personagens e estava com a mente a mil, então voltei com a mente limpa e comecei novamente. Ruth Saunders é uma mulher que sofreu muito, perdeu os pais cedo em um acidente de carro que a deixou com sérias cicatrizes que ela levou anos realizando cirurgias para tentar melhorar, mas notamos que não ficou satisfeita, tanto que as pessoas ficam impressionadas com sua aparência.

Enquanto ela ficava no hospital passando por dores e tristezas, sua unica alegria era assistir um programa de TV chamado "As Supergatas". Com os pais falecidos quem cuida de Ruth é sua avó Rachel, a avó que qualquer pessoa gostaria de ter. Ela alimenta os sonhos da neta e faz de tudo para que não sofra. Ela lhe dá um diário e pede que Ruth escreva sobre seu dia enquanto ela trabalha. O tempo vai passando e temos entre momentos da atualidade, histórias do seu passado, da época da escola e da faculdade. Tudo a direciona para o humor ácido ou divertido e após algumas decisões ela decide que quer ter seu próprio programa no ar, ser uma escritora e produzir algo que seja bom para as pessoas, como "As Supergatas" foi pra ela. Ela resolve que irá produzir "Dias Melhores Virão", que é baseado na sua história pessoal. Gostei do desenrolar porque realmente notamos que muitas vezes não valorizamos o trabalho em conjunto das pessoas, quando lemos um livro pensamos somente no autor, quando vemos TV, pensamos somente nos atores e na história. Quantas vezes deixamos de valorizar todas as pessoas que englobam a obra para que o trabalho final tenham um resultado final satisfatório?

E aqui ela começa a cair na real, pois o que é produzido pelo que percebemos no livro, nem sempre é o que realmente foi escrito. Há os poderosos que decidem quem é bom e quem não é, dizem as cenas que merecem ir ao ar e fazem com que suas decisões sejam cumpridas. Nos é mostrado um lado cruel de Hollywood, eles deixam de dar oportunidades a pessoas por não serem conhecidas, mesmo que sejam as melhores nos testes, magoam e não sentem remorso. E Ruth vai cedendo e deixando as coisas acontecerem, o que nos faz perguntar: - Será mesmo que vale a pena se corromper pelo estrelato modificando tudo que realmente sonhou mostrar para as pessoas, só para ter seu nome na mídia?

Admiro a personagem pela batalha, por aceitar tantas coisas para realizar seu sonho. Mas eu, no lugar dela não teria feito tudo da mesma maneira, creio que não teria ido ao ar, por ser cabeça dura e por não querer manchar os conceitos em que acredito. Claro que temos um desfecho maravilhoso, um romance inusitado que nos faz sorrir diante do desenrolar das cenas picantes, que mesmo sendo poucas ficaram na medida para essa história. Ficamos íntimos da personagem e ela nos parece uma amiga que sempre esteve por perto, por isso sabemos tudo referente a sua vida. Ela vai deixar saudade, assim como a sua avó, Dave e o Big Dave, achei ótimo essa maneira de distinguirmos um Dave do outro, só por um ser o Big Dave, não tem como se enganar. Conhecemos personagens que realmente dá vontade de bater ou se vingar e sem eles a leitura não estaria a altura da semelhança com a vida real. Não me arrependo de ter lido, pois me emocionei com ela.

Em minha conclusão, acredito que nem todos os leitores irão apreciar, por causa dos momentos em que ela cansa um pouco, mas os que concluírem ficaram com saudade da Ruth, da Rachel e dos Daves que eu não mencionei totalmente aqui, porém tem um importante papel no rumo da história.

Confiram na íntegra no blog:

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/2014/03/dias-melhores-virao-jennifer-weiner.html
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Arca Literária 06/01/2015

Acesse a resenha no link: http://www.arcaliteraria.com.br/dias-melhores-virao-jennifer-weiner-2/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/dias-melhores-virao-jennifer-weiner-2/
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Patricia @petalas.literarias 05/05/2016

O livro Dias Melhores Virão conta a história de Ruth Saunders, que mora com a sua avó desde que seus pais morreram em um acidente de carro. Ruth também estava no automóvel e, apesar de ter sobrevivido, o acidente a deixou com grandes cicatrizes, tanto físicas quanto emocionais. Nos primeiros capítulos, conhecemos mais de perto Ruth, que desde pequena, quando sofreu o acidente, começou a se habituar e se aventurar na escrita, incentivada pela avó. Juntas, as duas assistiam a séries de TV e davam força uma à outra nos momentos mais difíceis, principalmente porque a infância de Ruth foi bastante sofrida, cheia de cirurgias reparadoras e idas aos hospitais.
Com o passar do tempo, o sonho de Ruth se tornou ser roteirista em Hollywood e, inspirada nas séries a que assistia e em sua vida com a avó, resolveu escrever um roteiro autobiográfico. A partir daí, sua vida começa a ter reviravoltas e ela começa a entrar no mundo televiso. Entretanto, nem tudo sai da maneira como ela esperava.
O livro traz uma mistura de vários pontos de vista. O lado profissional, amoroso e familiar. Ruth perde sua família ainda muito pequena, cresce em companhia da avó e convive diariamente com as sequelas físicas e metais do acidente, o que feriu profundamente sua auto estima, alem de dar a ela doses significativas de insegurança. E só isso já faz do livro uma lição de vida.
Outro ponto interessante é poder "ver o outro lado" do livro, ou melhor, da televisão, de como tudo é feito, como tudo é árduo e trabalhoso até chegar ao telespectador impecavelmente apresentado.
E assim me vi ali, ao lado de Ruth, torcendo pelo sucesso de seu programa, sofrendo a cada contratempo, a cada mudança inesperada, troca de roteiros e personagens.
E o final então... Quando acho que esta tudo perfeito, Jennifer Weiner da o seu toque final! Maravilhoso!
Me arrisco a dizer que merece continuação...!

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2014/03/25/resenha-dias-melhores-virao-jennifer-html/
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