A Corte do Ar

A Corte do Ar Stephen Hunt




Resenhas - A Corte do Ar


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Rosana 03/11/2014

Não gostei
Achei o livro muito cansativo não tinha ainda lido o gênero e confesso não gostei se todos são assim não faz meu tipo de leitura personagens confusos para mim e não consegui acompanhar o enredo fiquei perdida...
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AndyinhA 30/03/2014

Resenha em vídeo no blog MON PETIT POISON



site: http://www.monpetitpoison.com/2014/03/poison-books-corte-do-ar-stephen-hunt.html
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Milla 29/03/2014

Demais.
Molly Templar é uma garota que vive em um orfanato e sempre perdendo seus empregos, até que ela é contratada para trabalhar num bordel. No entanto, seu primeiro cliente é um homem que está disposto a matar qualquer pessoa para alcançá-la. Molly consegue escapar com ajuda de homens-vapor (máquinas com vida), mas por qual motivo alguém estaria perseguindo uma órfã?

Enquanto isso, Oliver Brooks, também órfão, é um adolescente encantado (e, por esse motivo, fichado) que vive com seu tio na pousada dele e trabalha fazendo pequenos mandados. É quando seu tio é assassinado após receber um hóspede muito estranho que as coisas na vida de Oliver começam a mudar. Acusado de assassinar o tio, ele também parte numa fuga ajudado justamente por este hóspede estranho... por que alguém mataria seu tio? O que é essa tal Corte do Ar para qual seu tio trabalhava? O que são essas vozes na cabeça de Oliver?

Ambos os jovens, em circunstâncias diferentes, partem numa fuga daqueles que estão caçando-os... os motivos? Ambos possuem poderes muito importantes e são, portanto, procurados pela Corte do Ar, polícia secreta espalhada pelo céu planejando uma sociedade perfeita.

~*~

Eu não havia lido nenhum steampunk até o momento e estranhei muito o livro no começo, digamos que durante as cem primeiras páginas é muito complicado assimilar toda a criação de Stephen Hunt porque são muitos personagens com características diferentes (falo físicas), ambientes diversos, crenças esquisitas, magias sortidas, preferências políticas complicadas e delicadas (embora isso nos caiba facilmente na cabeça por causa da semelhança com alguns momentos históricos). Aliás, por toda essa variedade é preciso levantar e aplaudir Stephen Hunt por conduzir toda essa trama tão original sem dar um nó.

A corte do ar traz, além de toda a magia e engenhosidade do gênero steampunk. Além disso, lemos sobre comunismo e socialismo, parlamentarismo, republicanismo e todo esse cenário político é muito forte, influente e decisivo na história. Outra coisa que surpreende é que, em geral (isso falo por pesquisas), livros do gênero steampunk se passam no passado, e A corte do ar se passa num futuro.

Quando comecei a me familiarizar com toda a história, lá para depois de ter lido duzentas páginas, comecei a realmente gostar do livro, encontrei sintonia com os personagens, comecei a identificar conceitos importantes e, principalmente, me sentia com vontade de ler o tempo inteiro, embora eu tenha avançado em passos lentos. Os protagonistas me convenceram e as coisas começaram a fazer sentido com o passar dos fatos e logo eu estava criando sentimentos com a obra, raiva, indignação, piedade... Eu não sou a maior leitora de ficção científica, mas achei muito interessante algumas ideias abordadas no livro e a lógica de condução.

É um livro que exige muito do leitor, exige dedicação, paciência, atenção (uma frase perdida e você quase precisa reler toda a página) e força a compreensão do leitor, embora não traga exatamente mistérios a serem desvendados. A narrativa de Hunt é boa e clara, ele sabe manter uma constante.

E, apesar de eu ter citado aqui que foi difícil me acostumar com tudo fora do lugar, preciso dizer ‘obrigada’ a Saída de Emergência BR por nos ter presenteado com um Glossário de Chacália no final do livro 
Costumo não dar nota máxima a livros que ‘devoro’ porque eles são livros simples e fáceis, gosto mesmo dos livros que mexem comigo, que me perturbam e instigam a mente. Vejam só, esse livro está comigo desde dezembro/2013 e somente agora em 2014 tomei o ímpeto de começar a ler, mas não foi de primeira: li 54 páginas e o deixei de lado, depois voltei do começo e a leitura total durou uns 12 dias. É preciso salientar que o livro é grande (tem 544 páginas) e possui capítulos longos, alguns capítulos tem, por exemplo, 39 páginas. O autor precisa simplesmente narrar MUITAS coisas para dar conta do que está acontecendo em cada parte da história, embora ele não seja extremamente descritivo o tempo inteiro, o livro é cheio de ação e movimentos (porque os órfãos estão em fuga e são duas fugas separadas).


site: www.amorporclassico.com
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Cath´s 21/03/2014

Resenha A Corte do Ar.
Antes de começar a falar a respeito do livro como vocês podem ver na capa diz: "O autor que revolucionou o Steampunk", então nada mais certo que começar explicando o que é esse gênero, como eu acho que não faria um trabalho claro explicando recorri ao Wikipédia e aqui está:

"Steampunk é um subgênero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta. O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época."

Dito isso vamos começar a falar sobre o livro, Molly é uma órfã que mora no Orfanato Portas do Sol, acontece que o lugar é horrível, eles te enviam para trabalhar (aprender um oficio, haha) e você não recebe quase nada, é como um acordo obscuro, já que quem iria cuidar dessas crianças e proteger seus direitos?
Como Molly consegue ser despedida novamente resolvem envia-la para um bordel, dai segue um tempo de preparação, pois é um bordel refinado, quando chega a noite do seu primeiro cliente é que a verdadeira confusão começa, pois ele está ali para assassiná-la.
Tem alguém com muita vontade de ver Molly morta, pois até o Orfanato foi invadido e quando Molly chega nele tem sua amiga machucada e outra morta. Nisso Molly foge e acaba conhecendo os homens vapor (eu adorei eles *-*) e a partir daqui eu não vou falar o que acontece, haha, isso é só o inicio.
Pessoalmente eu adorei a Molly, ela tem aquele gênio de sobrevivente e firmeza, eu gostei dela de cara. Oliver já foi o contrario, a primeira impressão que me deu foi de um garotinho, mas ele evoluí no livro.
Vocês vão começar o livro com eles crianças em Chacália e o tempo vai ir passando e as personalidades deles se sobressaindo e crescendo mais.
Oliver começa o livro vivendo com seu tio, ele tem um "problema" por isso tem que ir na delegacia em prazos determinados e se apresentar, onde irão fazer "testes", também nunca poderá ter uma carreira, já que as pessoas da cidade tem medo dele.
A vida de Oliver também muda rapidamente com uma visita do misterioso Harry Stave, vem um assassinato, incriminações falsas e uma fuga. (Eu adorei o Sussurrador.)
E é por aqui que você começa a entender o que é A Corte do Ar, o que vocês terão que ler o livro para saber se depender de mim. =P

Agora que dei todo esse enredo vêm mais algumas opiniões pessoais a respeito.
Vocês conhecem George R. R. Martin? O autor das Crônicas de Gelo e Fogo? Game of Thornes?
Para quem conhece, enquanto eu lia A Cor do Ar esse comentário me passou muito pela cabeça:
Hunt é como o George R. R. Martin do Steampunk.
Por que?
Porque sabe aquela escrita que é rica em detalhes? Que se depender do autor você vai ser jogado dentro do livro? Em que se desviar a atenção um minuto terá que voltar e reler senão perde algo importante?
A escrita do Hunt é assim.
Mas é aqui que para as semelhanças, porque são universos diversos, mas é um comentário pessoal que eu não poderia deixar de fora da resenha. (Poderia, mas eu queria comentar com vocês.)

Então aceitem que é um livro que vai te levar para outro universo, onde tem homens a vapor *-* e magia, sem falar em vários personagens que você fica se perguntando o que tem por trás? É confiável?
Eu sugiro vocês a embarcarem na Corte do Ar.

Classificação: 10/10.

"– Um pouquinho de paranoia nunca fez mal a ninguém."


site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/01/resenha-corte-do-ar.html
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Nath @biscoito.esperto 07/03/2014

Eu odeio escrever resenhas negativas, por que não acredito que existam livros ruins o suficiente para que falemos mal deles. Na verdade, em 98% das vezes em que eu não gosto de um livro, a culpa é minha, não do autor.

Nesse caso, a culpa é completamente minha.

A Corte do Ar é um livro muito bem feito, e a Editora Saída de Emergência merece um prêmio só por causa disso. A capa é linda, com uma película transparente que dá um toque especial e inovador ao livro (sabe aquele dirigível na capa? Então, ele não fica na capa).

Assim que peguei o livro pela primeira vez eu só conseguia pensar que ele era lindo, tanto por dentro como por fora. Logo na primeira página temos uma frase do livro que é simplesmente maravilhosa sobre liberdade de escolha. Logo em seguida, temos o manifesto da coleção bang! E, Jesus, eu senti meu sangue ferver quando li aquele texto. Eu pensei: meu Deus! Essa é a editora pela qual eu estive procurando todo esse tempo.

Em seguida temos uma carta do editor, um complemento interessantíssimo de ler – aliás, não entendo por que a maioria das pessoas nunca lê essas coisas – que contém a melhor frase de todos os tempos, que eu estou seriamente pensando em tatuar no meu corpo:

“Se você não vive no limite, é sinal que está ocupando espaço demais, velho amigo” – Página 101

Na carta do editor ele revela que, no fim do livro, há um glossário sobre os termos que o autor inventou. Então, antes de começar a leitura, a primeira coisa que fiz foi ir até o glossário e decorar todos os termos. Estranhei uma coisa ou outra, mas comecei a leitura mesmo assim.

Como eu costumo dizer, tem livros que são apenas pra quem gosta. Eu sempre tive uma dificuldade enorme em me adaptar a universos completamente novos, motivo pelo qual eu resisti em ler Harry Potter, As Crônicas de Gelo e Fogo e até Jogos Vorazes por muito tempo. Mas esse livro leva o termo “mundo fictício” a um novo patamar, por que ele é COMPLETAMENTE diferente do nosso.

A história se passa no passado – ou pelo menos numa versão steampunk dele – e conta a história de Molly Templar, uma garota que teve um trauma recentemente e está sem emprego. Ela é contratada pelo mais famoso bordel de Chacália, mas não quer trabalhar lá de verdade. E é quando coisas realmente bizarras começam a acontecer com ela.

Em paralelo temos a história de Oliver Brooks, acusado de assassinar seu tio, que é obrigado a fugir para não pagar por um crime que não cometeu.

A história de A Corte do Ar é extremamente interessante, mas eu não consegui me acostumar à narrativa do autor. Acho que minha imaginação não é capaz de ir longe o suficiente para imaginar todas as coisas que ele colocou no seu livro.

Na verdade, vi muitos termos novos completamente desnecessários. Por exemplo: nesse livro, Alienista é uma pessoa que estuda a mente humana. Eu cresci sabendo que Alienista é uma pessoa que aliena outra, e foi muito difícil me acostumar com essa mudança. Chicoteadores são a mesma coisa que mercenários. Por que mudar isso? Os mercenários desse livro nem usam chicote! E Cantor do Mundo não é nada mais que um feiticeiro – e não, eles não são cantores.

Tenho certeza de que uma pessoa fã de livros de aventura, ficção científica e steampunk vai simplesmente amar este livro. Infelizmente, não faço parte deste grupo, pelo menos não ainda.

Vou guardar A Corte do Ar em minha estante e relê-lo quando eu estiver pronta para entender esse mundo criado pelo autor.

Então eu faço um último pedido: por favor, não deixe de ler este livro só por que dei duas estrelas para ele. Vá em frente, se acredita que é um gênero literário que goste.

Recomendo :3


site: www.nathlambert.blogspot.com
Milla 20/03/2014minha estante
Confesso que também estou estranhando certas mudanças. Cafél = uma bebida como café. tipo: HÃ? O que estava impedindo o autor de usar o termo café?
A história está ficando boa, estou pela página 80. Mas também estou com a sensação de que acontecem MUITAS coisas e as vezes termino de ler um parágrafo e fico toda desorientada sobre o que/onde/quem e tenho que reler. Sem falar que também não consigo imaginar taaaantas coisas e eu até gosto de fantasia. Espero que eu ainda me encontre. Também não quero avaliar o livro negativamente só por uma "limitação" pessoal. Tem gente que adora, né?


Nath @biscoito.esperto 11/04/2014minha estante
Pois é, faz parte da vida :T




Café & Espadas 23/02/2014

Resenha A Corte do Ar
Antes de ler este livro eu já conhecia um pouco de steampunk, porém nunca tinha lido nenhuma história sobre tal estilo. Então fiquei muito curiosa para conhecer a história de Stephen Hunt e acabei tendo o livro em mãos através da editora parceira Saída de Emergência. Além dessa curiosidade sobre o steampunk, decidi lê-lo por causa de algumas críticas muito boas que li em alguns sites. Porém, não só houveram boas críticas, o que é normal para toda obra.

A edição foi bem trabalhada, com uma capa linda e uma ótima revisão. Outra coisa que gostei bastante sobre os livros da Saída de Emergência. Este é o segundo livro da editora que pego para resenha e a primeira coisa que olho quando abro algum livro é a ficha técnica. Nunca vi tantos revisores sendo mencionados para a revisão de um livro. E acho que toda editora deveria investir nisso, porque já peguei livro com uma história incrível e péssima revisão que às vezes deixa a história sem sentido e difícil de ser lida.

Antes de começar a ler a história em si, eu leio tudo o que tem antes: sinopse, orelha, carta do editor e prefácio do autor (isso se estiver disponível). Em algumas resenhas, eu vi o pessoal reclamando das palavras desconhecidas na história e que só depois viram que o livro tinha um glossário e que não foram avisados disso. No próprio livro e antes de começar a história, se você for ler a carta do editor, tem dizendo que foi incluído um glossário de Chacália ao final do livro. Então sim, o aviso ocorreu. Além do que, para ler um livro vocês não devem somente ler o essencial dele, mas sim ler tudo que tem nele. Por isso que antes de iniciar minha leitura eu sempre faço essa análise completa da edição do livro para não ficar reclamando depois.

Como já era de se esperar, a história se passa num passado! O autor focou em seu conhecimento sobre a Inglaterra vitoriana e georgiana e criou Chacália. Um mundo fantástico com robôs movidos a vapor, dirigíveis, carruagens, bordéis luxuosos e todo um clima steampunk. Somos apresentados a bandidos, aventureiros, encantados (humanos com poderes mágicos), cantores do mundo (uma espécie de polícia política mágica), homens-vapor, além de outros personagens que compõem todo o cenário.

Entre intrigas parlamentares e organizações secretas, temos Molly e Oliver, dois órfãos que se encontram fugindo de assassinos e que não sabem o porquê de aquilo estar acontecendo. Molly é uma órfã do Internato Porta do Sol que nunca se adepta aos seus trabalhos como aprendiz. Já Oliver é sobrinho de Titus, dono da Pousada das Setenta Estrelas. Oliver viver como um criminoso sob custódia, só pode viajar para onde o requerimento estatal, que tem que assinar toda semana, lhe permite. À princípio você não sabe o motivo pelo qual eles são órfãos e nem muito menos porquê estão sendo perseguidos, o que torna tudo um pouco confuso.

Enquanto eles estão sendo caçados muitos assassinatos acontecem. Uma das personagens diz que o motivo das mortes era para evitar testemunhas. Esse espaço vazio, mesmo que lá na frente esteja a resposta, não me agradou muito. Além de as cenas de ação serem um pouco mornas. Sim, mesmo com tantos assassinatos, eu achei tudo muito fraco ainda mais por causa de toda a expectativa criada antes do lançamento e até mesmo pelo o que está escrito na carta do editor. Bom, cada um tem uma opinião sobre determinada coisa, talvez a minha esteja entre a minoria.

Muitas personagem aparecem para acrescentar (ou não) algo na história. E mais uma vez eu volto a falar de pontos vagos. Acredito que alguns capítulos pequenos poderiam não ter existido, mas apenas alguns. Espero que eles tenho algum sentido nos próximos livros. A história é muito boa, porém acho que não foi muito bem aproveitada. Existem muitos detalhes, o que gostei bastante, pois é possível visualizar muito bem todos os ambientes e situações.

Para mim, foi um livro bom. Apenas isto, não é um daqueles que você pretende reler algum dia. Enquanto ao trabalho da editora, eu dou meus parabéns e agradeço por tratarem um livro tão bem.

site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/02/resenha-corte-do-ar.html
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Ricardo 18/02/2014

Uma verdadeira obra Steam Punk,
É um livro realmente interessante que cobre um vasto universo steam punk!! Para quem gosta do gênero como eu, esse livro supre todas as expectativas. A história prende, os personagens cativam, e a leitura é muito agradável.
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Gustavo 12/02/2014

[Resenha] A Corte do Ar - Stephen Hunt (Blog Leitores Compulsivos)
- Gênero Steampunk e avaliação geral da obra.

Este livro é diferente de todos os livros que eu já li em toda a minha vida, ele é uma mistura de ficção cientifica com fantasia épica. A Corte do Ar é do gênero Steampunk, um subgênero da ficção cientifica, que mistura tecnologia, magia, ação e ficção em um único livro, eu gostei bastante da história, apesar da mesma ser bem complexa.

Quando eu digo complexa eu me refiro ao fato da riqueza da história, a cada capítulo somos apresentados a novos lugares, novos fatos e novos personagens, o livro possui quase 550 páginas, ou seja ele é extremamente grosso e muito rico em detalhes, o que eu achei bem interessante, o livro te leva para um novo lugar, para uma aventura espetacular, recheada de reis e rainhas, guerras e muita magia e aventura.

O autor também consegue trabalhar muito bem com os personagens, o amadurecimento dos mesmos é muito impressionante, além da estrategia dos fatos e acontecimentos que te deixam surpreendido, Sthephen Hunt criou um novo universo, cheio de detalhes e novas coisas que com certeza vão te encantar.

O livro exige a extrema atenção do leitor, pois como eu disse anteriormente ele possui muitos detalhes e muitos acontecimentos, além da grande quantidade de personagens. A Corte do Ar é um livro com uma deliciosa leitura que te prende por horas e horas.

- Diagramação e aspectos visuais do livro.

A Diagramação e os aspectos visuais do livro são maravilhosos. A Editora caprichou bastante no livro, a capa é muita linda e a diagramação do livro é perfeita, ele é um dos livros mais bonitos da minha estante. Segue algumas fotos que eu tirei do livro.

- História, Personagens e Enredo Principal

Como eu disse anteriormente, existem vários personagens e enredos em um único livro, porém podemos caracterizar dois personagens principais:

Molly Templar, uma orfã que mora no internato portas do sol. Molly já foi despedida de vários serviços por causar problemas, e certo dia ela foi pega lendo e foi chamada até a sala do inspetor geral do orfanato. Chegando lá ela se depara com Lady Fairborn, a dona do bordel Fairborn & Jarndyce, lugar onde a mulher leva Molly para que a mesma se torne uma prostituta de luxo. Mas instantes antes do seu primeiro treinamento com um cliente, o homem se revela um assassino atrás da vida de Molly, e quando o assassino mata algumas pessoas no bordel, Molly foge para salvar sua vida. O que ela não sabe é que por causa de um dom que ela possui, várias pessoas desejam a sua morte, e a partir daí Molly muda completamente sua vida, de uma menina órfã de um internato ela se torna uma fugitiva, que será capaz de tudo para salvar sua vida.

Oliver Brooks, um jovem rapaz suspeito de ser encantado, que foi criado pelo tio na pousada das Setenta Estrelas, e que certo dia chega a pousada e se depara com assassinos atrás dele, então ele conta com a ajuda de um amigo do seu tio e do seu falecido pai para ajuda-lo, e assim como Molly, Oliver se vê em uma encruzilhada perigosa, onde a unica solução para sobreviver é fugir.

O livro aborta vários assuntos como exploração de menores, guerras politicas e militares, revoluções, feiticeiros, reis, luta pelo poder e muita ação.

- Minha Opinião Final

Eu nunca tinha lido nenhum livro deste gênero e para mim foi como um balde de água fria, eu achei a leitura muito interessante, porém muita complexa e exigente, em vários momentos eu me perdi e fiquei boiando entre os acontecimentos do livro, porém isso não atrapalhou a leitura, eu não sou acostumado a ler este tipo de história, porém eu me surpreendi e gostei bastante. O livro é um livro para se ler com calma, e depois eu pretendo reler com mais calma toda a história, pois eu gostei bastante. E também porque uma história rica como essa, foi feita para ser lida várias e várias vezes.
Para os amantes de ficção e fantasia, este livro é um prato cheio, e para pessoas que assim como eu não conhecia o gênero eu também recomendo, pois assim como eu gostei eu acho que muitas pessoas ao conhecer o novo gênero gostará bastante.

Como eu achei bem legal este gênero de livro, eu pesquisei o termo Steampunk pela internet e encontrei algumas coisas bem legais e interessantes, principalmente várias imagens que me fizeram lembrar da história do livro, das cidades aéreas e das subterrâneas, além das maquinas e dos personagens. Visite o blog para conhecer as fotos e o gênero Steampunk!!!

CONFIRA A RESENHA COMPLETA, OS CRÉDITOS, A ESCOLHA DOS PERSONAGENS E EXTRAS NO BLOG LEITORES COMPULSIVOS!!!


site: http://vampleitores.blogspot.com.br/2014/01/resenha-corte-do-ar-stephen-hunt.html
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Marcos 30/01/2014

Confira a resenha em vídeo que eu fiz para esse livro:

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2014/01/resenha-falada-corte-do-ar-jackelian-1.html
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dani 28/01/2014

A Corte do Ar – Stephen Hunt
A Corte do Ar foi um livro que me deu trabalho e não por ser bom ou ruim, mas por ser essencialmente complicado.
Nunca tinha lido nada steampunk e fiquei empolgada em começar com um livro com tão bons comentários, sem contar o seu lindo trabalho gráfico (sim , sim, eu sei que não se julga um livro pela capa, mas tenho que dizer que ele é lindo).

A sinopse me chamou a atenção e achei o plot bem interessante, mas ao iniciar a leitura meus problemas começaram.
E é nessa parte que vou colocar em voga, mais uma vez, minha pouca experiência, na verdade quase nula, no estilo. Então não sei se os outros livros são do mesmo jeito, mas logo no começo da leitura me senti perdida, o autor criou um mundo novo com elementos inéditos, que ele vai inserindo na história, só que sem uma explicação anterior, como se fosse natural para o leitor o que ele está falando, e apesar do recurso do glossário do fim do livro muitos elementos me deixaram totalmente perdida. O enredo de fundo é uma grande jogada política (e para aqueles que me conhecem sabem que amo esse tema), mas devido cada lado da disputa possuir nomes diferentes (e bem complicados por assim dizer), filosofias e objetivos contrários, defensores, causas, deuses, nações, meu deus era muita coisa e sem uma explicação, simplesmente um diálogo, ou um fato, ou uma ação. Algumas coisas eram possíveis se entender pelo contexto, mas me vi várias vezes voltando aos parágrafos anteriores para poder confirmar, ou refutar, o que eu tinha achado. E acho que algumas coisas até agora eu não peguei direito.

O enredo principal do livro foi uma boa sacada do autor, dois órfãos que não se conhecem possuem uma vida normal até que começam a ser perseguidos sem saber exatamente o porquê, mas eles podem ser a chave para uma grande trama que está acontecendo em Chacália e em suas fugas iram se envolver com vários personagens.
A narrativa do autor também foi um problema pra mim, devido aos inúmeros detalhes acabei não conseguindo me envolver, nas primeiras 250/300 páginas, mesmo quando tinha uma cena de ação eu acabava me perdendo na quantidade de elementos e personagens envolvidos, afinal muitos possuem mais de uma maneira de serem chamados ou as situações são confusas. No fim do livro que consegui engrenar na leitura, mas mais porque decidi não me apegar aos detalhes.

A construção dos personagens não me agradou em alguns aspectos, primeiro ele trabalha com muitos personagens que acabam se intercalando na história, e eles não são bem aprofundados, isso pode ter ocorrido em razão do livro fazer parte de uma série, mas senti falta de mais informações tanto do passado dos órfãos como dos personagens com quem eles se relacionam mais diretamente (até porque alguns deles são bem interessantes e gostaria de conhecê-los melhor). Agora os personagens não humanos, os homens-vapor (máquinas com vida e consciência) eu gostei da construção e espero que nos próximos livros eles tenham uma participação maior.
Como um todo, tenho que ser sincera que não consigo avaliar este livro, gostei da ideia e da construção desse novo “mundo” mas no fim acabei com uma dúvida se o livro é realmente muito confuso ou se fui eu que não consegui me adaptar ao gênero (e por esse motivo esta resenha não tem uma nota) com mais leitura de steampunk vou me sentir mais apta a comentar a obra de Stephen Hunt.

Série Jackelian
Livro 1 – A Corte do Ar
Livro 2 – The Kingdom Beyond the Waves
Livro 3 – The Rise of the Iron Moon
Livro 4 – Secrets of the Fire Sea
Livro 5 – Jack Cloudie
Livro 6 – From the Deep of the Dark

site: http://olhosderessaca25.blogspot.com.br/2014/01/livro-corte-do-ar-stephen-hunt.html
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ricardo_22 13/01/2014

Resenha para o blog Over Shock
A Corte do Ar, Stephen Hunt, tradução de Alberto Simões, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Saída de Emergência Brasil, 2013, 544 páginas.

Apesar de já ser um subgênero antigo, o steampunk está chegando com força ao Brasil apenas agora. Mas já na década de 70, quando os grandes clássicos do estilo surgiram e passaram a conquistar legiões de fãs, o steampunk é marcado pelo uso de características da Era Vitoriana em um cenário por vezes futurístico. Isso se manteve até Stephen Hunt revolucionar com uma Inglaterra alternativa em seu livro A Corte do Ar.

Testemunhar um assassinato no bordel em que foi colocada como aprendiz marca apenas o início da nova vida de Molly Templar, que volta para o orfanato em que vivia até então e, coincidentemente, encontra todos seus amigos mortos. Isso mostra para ela que, na verdade, era o verdadeiro alvo do assassino e só se livrou da morte por não estar presente. Molly então passa a fugir para evitar ser a próxima vítima, ainda que não saiba o que tem de tão especial para ser caçada dessa forma.

Já Oliver Brooks é acusado de assassinar o próprio tio, seu único familiar vivo. A exemplo de Molly, Oliver foge na companhia de Harry, um misterioso agente da Corte do Ar, e ambos são perseguidos por várias pessoas dispostas a tudo para cercá-los. Não demora muito para Oliver entender o que de fato aconteceu com sua vida, mas aos poucos Molly e Oliver se aventuram ao lado de vários seres em uma história repleta de ação, magia e conflitos políticos e culturais.

“Oliver não conseguia desviar os olhos daqueles destroços humanos: corpos que um dia riram, choraram, caminharam e viveram não passavam agora de sacos de carne, sem qualquer vestígio daquilo que fizeram deles humanos. Como isso podia ser possível? Num momento, seres cheios de vida com esperanças e sonhos; no outro, nada, depósito para um fundo nascido de feitiçaria” (pág. 208).
O charme do steampunk é capaz de encantar sem muito esforço, por isso que a maneira como a história se inicia, apresentando Molly e a rotina da garota após sua vida mudar radicalmente, já parece ser o início de uma história encantadora. O surgimento de Oliver, e posteriormente das primeiras tecnologias, aparenta o mesmo, porém nem tudo é como imaginávamos antes de iniciar a leitura.

Todo o encanto com os primeiros personagens desaparecem quando nos aprofundamos de todo o universo de A Corte do Ar. Como desconhecemos o que foi criado pelo autor, consequência de um cenário alternativo, os elementos fantásticos, as diferenças entre os povos e principalmente os conflitos políticos, fundamentais para a sequência da história, acabam deixando-a confusa.

Surge então uma nova reviravolta quando já estamos familiarizados com esse mundo alternativo. Saber a diferença entre todos os tipos de personagens e seus respectivos interesses torna tudo mais agradável, afinal, a obra deixa de ser confusa para se tornar um ótimo exemplo de uma ficção-científica capaz de agradar todos os fãs do gênero. Um livro de muita ação e elementos científicos diferenciados!

Ao mesmo tempo em que isso acontece, os motivos que fizeram o escritor ser considerado um revolucionário passam a ser destacados pela originalidade do enredo, que torna em casamento perfeito a união de seres mágicos e elementos tecnológicos. Além disso, existe a cultura dos diferentes povos e por último, mas não menos importante, a escrita de Hunt que é um diferencial, apesar de ser muito descritiva e isso tornar a leitura bem lenta e às vezes até cansativa.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/01/resenha-207-corte-do-ar.html
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naniedias 09/01/2014

Um livro que tinha tudo para ser estupendo, mas foi uma enorme chatice.
Ruim.

Eu sinceramente esperava muito, mas muito mais desse livro!
Sou fã do estilo steampunk! Adoro encontrar realidades alternativas com verdades distorcidas e fico sempre maravilhada com as engenhocas que os autores costumam criar nesse tipo de histórias - umas "tecnologias antigas" que me enchem os olhos.

Quando digo, portanto, que foi com altas expectativas que comecei a ler A Corte do Ar, não é de se surpreender. Ainda mais após ler a Carta do Editor (assinada por Luís Corte Real, o editor da Saída de Emergência) tecendo os maiores elogios possíveis a essa história e que é o primeiro texto com o qual o leitor se depara.

As primeiras páginas foram um deleite! Era um mundo novo, tudo novo. Uma realidade diferente, uma Inglaterra alternativa cheia de coisas novas para se descobrir - como autômatos que pensam e são um tipo de ser vivo, humanos modificados e um tanto mágicos - e a perspectiva de uma grande aventura protagonizada por dois jovens.

Só que as páginas foram passando...
O mundo novo, surreal e inteiramente interessante foi ficando em segundo plano. Os personagens principais se mostraram confusos e entendiantes, o enredo gira em torno de uma maquinação política que também não conseguiu me prender muito e, no final das contas, eu me vi lendo o livro por ler (aliás, tenho que perder essa maldita mania de não abandonar livros... esse é um que eu teria feito muito bem abandonando já na página cento e poucos!).

A narrativa de Stephen Hunt não tem grandes atrativos. Não há nada muito diferente ou instigante na forma dele narrar sua história. E como a própria aventura em si nada tem de muito grandioso, a leitura se torna enfadonha.
Ao final do livro, eu tive a sensação de que era ali, naquele ponto, que a aventura realmente iria começar (mas não tenho a menor vontade de ler o segundo livro).

Os protagonistas são apresentados e começam a correr (e por correr quero dizer literalmente correr) sem muito destino... o leitor fica um tanto quanto perdido sobre os porquês deles estarem correndo, sendo perseguidos ou se envolvendo em algo que não parece ter nada a ver com eles. E a participação deles na história é meio supérflua.
Sei que parece loucura dizer isso, já que eles são os protagonistas da história, mas foi o que senti.
Bem, de fato eu fiquei um tanto perdida nessa história. E nem um pouco envolvida.

Apesar da história não ter me agradado, tenho que elogiar a edição da Saída de Emergência!
O trabalho da capa ficou muito bacana (aquela janela é na verdade vazada e um detalhe incrível!), o carinho com o livro é visível! Eles colocaram não só uma Carta do Editor (que é super bacana, por mais que eu não concorde com o que ele disse sobre o livro ser excelente) mas também algumas palavras do próprio autor (e isso também estava presente em Mago: Aprendiz, o outro livro que li desse novo selo da Sextante).
Além disso, a própria ideia do selo já é algo que me encanta, pois pretende trazer nessa coleção Bang! livros de fantasia, o que já me deixa super satisfeita. Só espero que no futuro tragam outros livros que me agradem mais...

Apesar de gostar demais de livros steampunks, A Corte do Ar não conseguiu me envolver e eu não gostei da leitura.
Talvez para você seja diferente.
Arrisque-se, porém, por sua conta, pois eu não recomendo o livro.


Nota: 2

Leia mais resenhas no blog Nanie's World!
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Priscila Yume 06/01/2014

Minhas impressões...
Oi Seguidores,

Vamos começar o ano de 2014 com resenhas?
Pois bem, hoje estou trazendo para vocês a resenha do livro “A Corte do Ar” de Stephen Hunt e publicada pela parceira Saída de Emergência Brasil. O selo novo, faz parte do Grupo Sextante e Arqueiro e esse livro foi o segundo publicado (eles estão com a previsão de um livro por mês e vocês podem conferir os próximos lançamentos aqui).
O livro, que segue o gênero steampunk (foi rotulado assim, não pelo autor, mas sim pelos seus leitores, e se passa na Terra, milhares de anos após, quando ela se reconstrói após uma era glacial. Os dois protagonistas da história, Molly Templar e Oliver Brooks, são dois órfãos que de uma hora para a outra tem a missão de mudar o destino de Chacália.

“- A força não tem qualquer significado se não for usada a serviço dos fracos. Um bastão pode se partir, mas um conjunto representa a Comunidade e a Comunidade jamais quebrará.” (p. 440)

Molly passou a sua vida inteira no Orfanato Portas do Sol e vive sendo trocada de emprego, pois nunca se ajusta a um deles. Ela deseja, mais que tudo, conseguir sua liberdade, e para isso ela precisa passar mais um ano no Orfanato com seu Inspetor corrupto que usa a mão de obra dos jovens do orfanato para enriquecer. O que ala achou que seria um novo emprego, na verdade, foi a venda de sua custódia para um dos maiores e luxuosos bordéis de Chacália. Após seu treinamento com etiqueta e conhecimentos gerais, Molly está preparada para receber seu primeiro cliente, só que o que ela não esperava é que ele está tentando matá-la.
Oliver Brooks é um encantado, ou seja, aqueles que foram tocados pela Brumaencatada e apresentam poderes especiais. No caso de Oliver, ele ficou por quase quatro anos vagando no meio da bruma até aparecer em um vilarejo próximo. Mas ser um encantado não é algo maravilhoso e você: ou se torna um Guardião Especial e tem que utilizar um torque no pescoço (objeto que quando ativado por um cantor do mundo mata o seu portador) ou ir para os porões do Hospício de Hawklam, no entanto Oliver não apresentou nenhum dos sinais característicos à exposição ficando, então, fichado e obrigado a comparecer semanalmente para assinar o livro de registros. Mas, ao regressar para casa, encontra a governanta da hospedaria do seu tio Titus morta e a certeza de que seu tio encontrara o mesmo fim. E ao chegar à delegacia para prestar queixa, descobre que está preso em uma rede muito maior e ao fugir com Harry Stave (um lupocaptor que visitava o seu tio), terá seu destino selado.
O livro se desenvolve a partir de então, seguindo dois caminhos percorridos pelos protagonistas, Molly tentando entender porque está sendo perseguida e com sua cabeça a premio por um valor exorbitante e Oliver tentando entender porque seu tio foi morto. Duas vidas, um destino, salvar Chacália do mal que está caindo sobre ela. A Arma e o Escudo dessa nova revolução.
O livro apresenta uma escrita envolvente e que cativa o leitor, embora no início tenha me batido com os termos desse novo mundo (tem um glossário no final para ajudar) quando você começa a entender se torna viciante. Repleto de ação, aventura, magia, o livro traz personagens tão humanos quanto nós, cheios de raiva, ódio, inveja, amizade, amor e que buscam, acima de tudo, a liberdade, embora para muitos esse conceito se apresente de forma deturpada. Trazendo analogias com questões do nosso mundo você encontra em Chacália uma sociedade utópica; as brigas geradas pelo poder e uma força sombria baseada nos preceitos da Comunidade da Partilha Comum e a adoração aos deuses perdidos de Quimeca, e uma Corte que está acima de qualquer poder, lenda para muitos, invisível para a maioria, mas que é capaz de arrumar o mundo como as peças de um jogo de xadrez e, no meio disso tudo, dois órfãos que mudarão o mundo a partir de suas decisões.

"[...] Somos os fantasmas da máquina, Oliver, mantemos esse estranho jogo e os corações puros. A única coisa que sabemos de nós é o nome que Kirkhill nos deu: a Corte do Ar. Somos a mais elevada de todas as malditas cortes que existem na Terra." (p. 95)

A Corte do Ar é um livro que me surpreendeu e me cativou, com um mundo criativo, empolgante e revolucionário, onde cada um é capaz de reescrever a sua história e a história de seu povo, apenas achei que a participação de Molly na grande batalha deveria ser maior, o Oliver acabou roubando a cena. Ofinal que deixa margens para outros (foram seis livros publicados pelo autor da série Chacália). Cabe a nós aguardamos os próximos livros e que sejam tão fascinantes como o primeiro.

“Se você não vive no limite, está ocupando espaço demais”


site: http://yumeeoslivros.blogspot.it/2014/01/resenha-corte-do-ar-stephen-hunt.html
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Minha Velha Estante 03/01/2014

Resenha da Drica: A Corte do Ar, Stephen Hunt
A corte do ar é o segundo livro publicado pela Saída de Emergência Brasil e o primeiro volume da série steampunk de Stephen Hunt, um subgênero da ficção científica que tem suas histórias ambientadas principalmente na Era Vitoriana, onde a tecnologia é avançada e movida a vapor.

“A mente é a coisa mais difícil de aprimorar e a mais fácil de desperdiçar.”

A corte no ar vai nos apresentar a três personagens que considero como principais. O primeiro deles é Molly Templar, uma órfã que mora em um orfanato e tem sua vida revirada após descobrir que quase todos do orfanato morreram quando pessoas desconhecidas estavam a sua procura. Ao longo da história ela vai descobrir que o seu sangue é especial, e esse é o motivo para que pessoas poderosas a queiram morta.

Nosso segundo grande personagem é Oliver Brooks, jovem comum, criado pelo tio, suspeito de ser um Encantado, tem também a sua vida revirada quando é acusado da morte do tio, o que o obrigada a fugir tendo por companhia apenas um amigo do tio que resolve ajuda-lo.

Na minha opinião, o terceiro grande personagem da história é o Príncipe Alpheus, filho do Rei Julius e futuro herdeiro do trono. Jovem de ideias rebeldes e nada convencionais, não aceita as imposições que o reinado lhe trará e fará de tudo para mudar a sua história, até cometer um assassinato.

“Não posso falar do lugar onde nasci, Molly. Além disso, essa questão é totalmente irrelevante em relação ao lugar aonde uma pessoa pretende chegar.”

Apenas esse trio já renderia uma mega história, mas aliado a isso temos um mundo fantástico, criado por Hunt, que nos transposta através do tempo e do espaço. Misturando antigas e novas tecnologias em um mundo absolutamente surreal, ele também cria uma gama de novas raças, assim como fez Tolkien. Vamos conhecer os homens-vapor, a Marinha Real Aerostática, os cantores do mundo (feiticeiros com estilo vitoriano), caranguenarbianos, a Guarda Real, o Sussurrador, lupocaptores, professores universitários, aventureiros e intelectuais, sem mencionar a própria Corte do Ar, que vigia a todos e interfere quando necessário.

Nesse mundo com cidades como Chacália, Aço-Médio, Mecância e Tristesperança, as pessoas viajam de aeróstato, uma mistura de avião e balão moderno e esquecem os seus problemas bebendo jin ou fumando ervassussurrante e folha. A ação fica por conta das lutas que mesclam armas antigas e criações futuristas ao lado de batalhas épicas.

“- Mas e o amor? – perguntou Molly.

- Essa é a maior mentira de todas – retorquiu Fairborn. – Um comichão biológico que a avisa que chegou a hora de começar a fazer pequeninas cópias de você. Além de enfraquecer o seu corpo, devasta a sua beleza. (...) O amor é como a gripe de inverno: desaparece gradualmente depois da estação.”

Continua em: http://minhavelhaestante1.blogspot.com.br/2013/12/resenha-da-drica-corte-do-ar-stephen.html

site: http://minhavelhaestante1.blogspot.com.br/2013/12/resenha-da-drica-corte-do-ar-stephen.html
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