Mestre

Mestre Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Mestre


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Albarus Andreos 13/02/2015

Lento, cansativo, repetitivo...
Pug foi escravizado e levado para o mundo de Kelewan, onde imperam os tsurani. Sofre nas mãos de seus novos senhores, suportando toda sorte de maus tratos enquanto sonha em voltar para Midkemia. Tomas foi corrompido pelas forças do mal ancestral ao utilizar as vestes e a espada de um dos antigos Senhores dos Dragões, deixando aflorar um poder imenso, além de uma crueldade inexplicável. Esta é a história que vamos ler em Mago – Mestre (Editora Saída de Emergência, 2014), escrita por Raymond E. Feist, o segundo, e ligeiramente melhor, volume da Saga do Mago, até aqui.

Difícil dizer o quanto este livro é ou não um avanço, com relação ao primeiro volume, que me deixou realmente em dúvida quanto a seguir ou não esta série. Enquanto o primeiro era apático, mal planejado, lento e infantiloide, este segundo parece ter acertado um pouco mais, concentrando-se nos dois personagens principais, esmiuçando mudanças que farão deles mais que simples mortais, mais adiante. A escrita de Feist, contudo, não se aguça, mas temos um ambiente mais sombrio, mais sangrento, onde as coisas são mais coordenadas. Deixamos de lado pontos chatos, como o namorico de Pug e Carline, e nos embrenhamos em fatos sinistros que se descortinam por detrás da história anterior.

Pug, está mais amadurecido como personagem, sem ser paparicado a todo momento por alguém, como acontece no livro anterior, sabe-se lá porquê, já que ele é um simples menino pobre que começa a aprender magia. Tomas, após encontrar as armas mágicas nas cavernas do anões começa a ser assombrado pelo seu antigo possuidor, Ashen-Shugar, e passa a expressar cada vez mais o lado maléfico que aterroriza os elfos de Elvandar, lembrando-lhes um passado sangrento que sequer ousam recordar. Enquanto isso, Arutha viaja o reino tentando arranjar reforços para resistir à invasão tsurani, mas rivais ao trono parecem não se importar tanto assim em serem conquistados. Temos muito mais ação nesse livro, o autor nos leva mais facilmente pela mão, trilhando os caminhos entre os dois mundos.

Como disse, Pug, após um período de sofrimento no mundo dos tisurani, é descoberto como mago e então treinando para ser um Grande, como os tsurani chamam os feiticeiros. Ele acaba revelando grande habilidade, e aos poucos passa a sentir amor pelo novo mundo em que está. Um caso típico de Síndrome de Estocolmo no mundo da fantasia, diga-se de passagem. É um dos pontos altos do livro. O autor sabe como incutir essa mudança de mentalidade no garoto, através dos anos. Contudo, Milamber, como passa a ser conhecido, jamais esqueceu Midkemia, mas aí conhece o amor pela escrava Katala e se inteira cada vez mais nas vicissitudes da política imperialista arcaica de seu novo mundo.

Já Tomas segue vencendo guerra após guerra contra os invasores. Passa a sentir afeição pela rainha dos elfos e é correspondido, embora esta nutra sentimentos discrepantes relacionados à tradição élfica e a sua posição perante o reino de Elvandar. Tomas contudo cresce em prestígio ao mesmo tempo que vai cedendo ao seu lado sombrio e sanguinário. Vez ou outra vemos flashbacks mostrando a dualidade que ele assume, como Ashen-Shugar, um valheru, como era conhecida a antiga raça dos poderosos Senhores de Dragões, que exterminou a própria raça e libertou os elfos, que até então viviam escravizados, após a Guerra do Caos, eras antes. Os diálogos são mostrados a todo momento no enredo, fundindo os dois personagens no compasso em que eles passam a entender que “são a mesma pessoa”, só que em épocas diferentes e podem se comunicar através do tempo e espaço. É uma das partes mais interessantes do livro.

Arutha viaja o mundo na companhia de Martin do Arco após este descobrir que uma nova e definitiva invasão tsurani está para acontecer, logo depois do inverno. Ele tem que correr contra o tempo para arregimentar um novo exército que reforce as tropas de Crydee, mas ao ver as bandeiras de Bas-Tyra hasteadas nas torres de Krondor, percebe que há algo mais em jogo.

Um novo personagem nos é apresentado. Kasumi é filho de Lorde Kamatsu da família Shinzawai, senhor tsurani de Pug, que junto com forças leais ao imperador deseja restabelecer a paz com o mundo de Midkemia. Se no primeiro volume tive a impressão que os tsurani tinham feições orientais, isso muda um pouco nesse livro, apesar da evidente influência japonesa dos nomes. É que há ocasiões em que Kasumi se passa por um midkemiamo, sem que qualquer alusão seja feita aos seus olhos puxados. Como isso passaria despercebido se tivessem compleição física diferente dos midkemianos?

Ele planeja meticulosamente um plano que pode estancar o banho de sangue perpetrado pelo Senhor da Guerra tsurani, que reúne a maioria dos grupos dominantes ao redor de si. Se ele puder atravessar o portal entre os mundos, aberto pelos tsurani, com a ajuda dos antigos escravos, Pug e Laurie, terá uma esperança de levar a oferta de paz ao Rei Rodrick. Porém Macros, o Negro, parece ter planos diferentes.

Essa é a espinha dorsal desse romance, contudo, novamente temos partes do livro em que Feist insiste em contar ao invés de mostrar a história. Na minha opinião, não tem nada pior num escritor que essa péssima técnica. Páginas e mais páginas de descrições de como as coisas aconteceram, o que os outros fizeram e como se comportaram. Não consigo entender porque simplesmente não deixou a história fluir, deixando que os fatos fossem acontecendo e se contassem por si. Como no livro anterior, ele insiste em pular acontecimentos importantes, que poderiam agregar conteúdo, simplesmente dizendo que aconteceram. A inabilidade de narrar batalhas é irritante! No final do livro novamente perde um tempo danado descrevendo como foi a coroação do novo rei de Midkemia. Páginas e mais páginas se arrastam. O livro não termina nunca.

Na boa, ficamos quase pau a pau com o livro 1 – Mago Aprendiz, o que é muito ruim. Alguns avanços na qualidade da história se perdem quase que totalmente pela inépcia de Feist em criar expectativas, desenvolvê-las com habilidade e finalizar bem, dar voz aos personagens e criar situações bem planejadas. Os personagens são péssimos. Todos planos e iguais. Os bons momentos de Tomas com sua aproximação do valheru e de Pug quando está em treinamento, se perdem na aridez do restante do livro. A intriga que se inicia em torno de Martin do Arco, quanto à sua paternidade, acaba não sendo bem aproveitada e a desfecho é decepcionante. Isso para não falar de Rolland, que veio e foi sem mostrar por quê. Tudo é fácil demais, todo mundo fica feliz no final e cada mocinho arranja uma mocinha para namorar (Plim-Plim).

Acho um absurdo que se diga que a BBC considerou a obra de Raymond E. Feist um dos melhores livros da língua inglesa. Só pode ser piada! Ria, se puder, dessa afirmação, insistentemente estampada nas capas dos livros da série. A Saga do Mago segue fria, e sem mostrar tendência para esquentar. Quase nada me faz recomendar esse livro. Fraco pacas, uma escrita arroz com feijão, mas que pode ser ainda uma boa pedida para leitores mais jovens e pouco exigentes. Mago Mestre perde em inteligência para obras de fantasia similares, nessa faixa etária, como Harry Potter (Ed. Rocco) de J. K. Rowling, O Caldeirão Negro (Ed. Objetiva), de Lloyd Alexander, Percy Jackson (Ed. Intrínseca) de Rick Riordan ou até mesmo Deltora Quest (Ed. Fundamento), de Emily Rodda, muito menos pretensiosa. Não perca seu tempo, caro leitor, pois Mago Mestre, de Raymond E. Feist é tão Aprendiz quanto seu antecessor.

site: www.meninadabahia.com.br
Leandro 23/04/2015minha estante
Como eu digo, Mago é uma aventurar fantasticamente mediana. Foi como ler uma partida muito grande de D&D


Bia 13/05/2015minha estante
Tive a mesma sensação que você ao ler. Muito entediante torando uma leitura cansativa e bem difícil de conseguir concluir.


César 29/04/2016minha estante
Concordo. Acabei de terminar o livro dois e não sei se continuo. Não consigo entender como uma história que é contada tão atropeladamente consegue ser tão enfadonha.


Luis 04/01/2017minha estante
Estou lendo o livro 2 e tanto o 1 quanto o 2 são bem mais ou menos, não sei se devo dispor mais tempo lendo os outros 2...


Ialy 21/07/2017minha estante
Concordo em número, gênero e grau. Peguei o segundo achando que com a guerra e tudo o que aconteceu, os personagens iam ganhar alguma dimensão, mas acho que eles perderam outra ao longo do livro. As reações são tão ruins que eu tive que aprender a ler com os olhos revirados.




Wagner Fernandes 07/06/2022

A maestria de MAGO
Li algumas resenhas negativas sobre "MAGO: APRENDIZ", e em determinados pontos concordo com certas opiniões. Não é um "O Senhor dos Anéis", não tem a linguagem rebuscada de Tolkien, mas também não é uma história ruim, não! Trechos do livro podem até remeter à obra de Tolkien, mas quando chega na parte de "MAGO: MESTRE" a narrativa dá uma guinada totalmente diversa.
Descobri que os fãs da saga têm uma bronca com a editora Saída de Emergência por causa dessas edições. O livro 1 simplesmente termina de repente. As capas, embora bem bonitas, também não têm nada a ver com o conteúdo e que a capa do livro 3 deveria ser a do livro 2. Que confusão!
Assim como no caso de "DUNA" e "MESSIAS DE DUNA", "MAGO: APRENDIZ" e "MAGO: MESTRE" deveriam ser um livro só.
Problemas editoriais à parte, o fato é que, tomando em conjunto ambos os livros, temos uma história fantástica cheia de reviravoltas, cenas de perder o fôlego, drama, conspirações, filosofia, ternura, surpresa, angústia, ansiedade com várias decisões tomadas pelos personagens. O capítulo 11 de "MAGO: MESTRE", onde Pug usa todo seu poder e provoca o caos numa celebração real é espetacular e assustador. Assustador também é Tomas no reino élfico e as atitudes que provocam horror em todos ao redor. Outro destaque, para finalizar, é a aventura do Príncipe Arutha em Krondor, onde foi buscar ajuda para combater os exércitos de Kelewan, mas se viu em apuros com um golpe de Estado por um vilão inesperado. E o destino de sua irmã Carline, do irmão Lyam e do pai são igualmente emocionantes.
Uma história muito boa e que vale a leitura. Cumpre o que propõe: entreter e fornecer uma viagem divertida por um mundo de fantasia sem grandes pretensões.
Nota 5,0
Wendy 01/06/2023minha estante
Espero gostar porque o primeiro foi difícil kkkk


Wagner Fernandes 01/06/2023minha estante
O primeiro realmente é meio chatinho porque conra toda a história de Pug, etc. É como citei acima: deveriam ser um livro só. Mas o volume 2 é empolgante. Não seria se você não conhecesse a origem de Pug e o que ele passou. Faz parte.




Ileana Dafne 01/10/2016

O livro Mago: Mestre faz parte da Saga do Mago que é composta atualmente por 4 livros, mas que foi originalmente escrita como livro único. Começa três anos depois do cerco a Crydee. Nesse segundo livro a história tem um maior foco em Kelewan, a cidade pertencente a outro mundo, o que nos ajuda a compreender quem são, o que querem e o que levou os tsurani a atacarem Midkemia.
Quando a história do primeiro livro se desenvolve, o foco se dá nos três adolescentes que sonhavam em serem grandiosos nas suas carreiras. Pug, Tomas e Arutha haviam trilhado um caminho que no fim os fez se separarem e a partir de então cada um passou a viver bem distante um do outro e passamos a acompanhar o crescimento de cada.
Pug que havia sido levado cativo para Tsuranuanni três anos antes, agora não é mais aquele rapaz que conhecemos no primeiro livro, o crescimento e amadurecimento dele é surpreendente e a forma como ele se torna um mago é impressionante. Porque em Tsuranuanni quando alguém demonstra qualquer tipo de habilidade mágica tem que passar pelos treinamentos e entra para a Assembleia, se tornando um Grande, que são muito respeitados e temidos pelo povo.
Tomas agora é um guerreiro impressionante, lutando com a armadura que ganhou o livro anterior e está se tornando algo muito poderoso, mais do que um simples humano e vive entre os elfos, ajudando a proteger Elvandar dos ataques tsurani. Além de combater ao mesmo tempo uma força sombria que quer dominá-lo.
O príncipe Arutha está defendendo Crydee dos invasores tsurani e precisa de ajuda para afastá-los. Quando sai em busca de ajuda conseguimos perceber o quanto ele se desenvolveu, principalmente nos momentos em que se depara com novos problemas que poderão afetar o Reino e precisa ser astuto e agir pelo melhor de todos.
A história segue o padrão já estabelecido, com passagem de tempo entre os capítulos, que pode significar uma passagem de vários anos. A narrativa apesar de se focar mais em Kelewan não deixa de mostrar o que está ocorrendo em Midkemia, os rumos que a guerra está tomando e como o Reino está reagindo aos 9 anos de guerra.
É notável, de um modo geral, como a história evoluiu e como os personagens estão mais maduros do que no livro anterior. E como as mudanças e o novo modo de se contar a história, de uma forma mais adulta, me fez acabar gostando muito mais desse segundo livro. A forma como a violência é retratada, de um modo mais visceral, ocorrem traições, reencontros, surgem novas amizades e é muito interessante como a ação está presente em quase todo o livro. Há uma maior dinâmica nesse livro e ele consegue nos prender à história.
É uma saga fantástica com toques de outros estilos literários que a enriquece cada vez mais. Assim existem momentos que vibrei com os acontecimentos, que me entristeci, que senti raiva, que senti angústia, mas o que senti foi vontade de continuar lendo!
Super recomendo a quem gosta de uma boa aventura fantástica com o que há de melhor, uma saga onde homens, anões, elfos, magos e seres de outros mundos se encontram e nos encantam!!

site: http://www.livroseflores.com/2016/08/resenha-mago-mestre-livro-2-raymond-e.html
Luis 04/01/2017minha estante
5 estrelas? Ate agora li os 2 primeiros e não sei se devo ler os 2 ultimos...




Thaisa Werner 27/01/2016

Mago 2
O segundo livro da saga Mago (Mago - Mestre) foi publicado em Janeiro 2014 pela editora Saída de Emergência. A ilustração é ainda mais bonita do que a do primeiro livro (Mago - Aprendiz) e também contém verniz em alguns locais. As páginas e a diagramação continuam as mesmas: As páginas são amareladas e a fonte e o espaçamento são menores que o comum, mas nada que incomode ou canse a leitura.

Nesse segundo livro o autor apresenta um final épico ao primeiro arco da saga de 4 livros. Digo isso porque nos quatro livros de Mago, acontecem duas grandes histórias, apesar dessa "divisão" as duas são interligadas, mas tem um intervalo de tempo entre uma e outra e ao final desse livro para o começo do terceiro livro fica clara essas "duas grandes histórias".

Neste livro Thomas e Pug crescem como pessoas e em suas especialidades (guerreiro mágico e mago). Pug se tornando um grande mago, tanto para o mundo dos alienígenas quanto para Midkemia e é respeitado pelos dois mundos. Thomas se torna um excelente guerreiro e consegue expulsar a única coisa que estava lhe incomodando, e passa a viver com os elfos. Todos os personagens tem uma resolução, assim como a guerra com o povo "alienígena". As batalhas e conflitos são ainda mais impressionantes que do primeiro livro e os personagens mais apaixonantes ainda, se você ainda não os amava, nesse livro vai amar.

*** No link abaixo você pode conferir a minha resenha geral para os quatro livros da saga e mais fotos dos livros.


site: https://thaisawerner.wordpress.com/2016/01/27/saga-mago/
Luis 04/01/2017minha estante
os 2 ultimos livros são bons?porque achei bem fraco os 2 primeiros.




Bia 23/04/2014

Uma perfeita continuação
Sempre que pego séries com mais de três livros fico apreensiva se o autor vai saber levar a coisa e pra mim o segundo volume é um indicativo da qualidade do enredo.

Felizmente, ele se saiu superior ao primeiro tanto no enredo quanto no crescimento das personagens.

Acompanhamos Pug com mais detalhes em sua vida que passou de escravo de guerra para o mago mais poderoso do mundo - não esperem descrições detalhadas de como sua magia e a execução dos feitiços ocorre, pois o autor prefere frisar o conceito, valores e missão que movem os Grandes, fato que só acrescentou e diferenciou a obra de outras do gênero.

Torcemos por Arutha do fundo do coração em sua jornada (meio azarada devo dizer) para tentar buscar apoio do Oeste para o que eles acreditam ser o ataque final e decisivo na qual ele se vê cercado de figuras únicas e cativantes e molda a si mesmo para as provações que estão por vir na cada vez mais instável política de seu Reino.

E Tomas está preso entre os conflitantes ideais do seu eu humano e da personalidade embutida nas fantásticas e poderosas armas que adquiriu no primeiro volume. Físico, intelecto, personalidade, tudo muda nele de uma forma cada vez menos positiva. Confesso que o personagem em si não me gera empatia alguma, mas não deixou de ser bacana apreciar o modo como o autor trabalhou suas mudanças.

Conhecemos mais sobre os invasores, que embora vivam numa sociedade estagnada, hostil e arrogante, possuem pessoas boas e sensatas que cavam um lugarzinho entre os personagens mais bacanas da história - vemos desde suas origens até vários de seus costumes imortalizados pelo seu mais forte valor: a tradição.

Se prepare para grandes saltos no tempo, pois o autor não tem dó de ceifar anos de narrativa da vida deles em prol de um ritmo mais consistente e dinâmico, fato que faz com que todos eles realmente sejam homens feitos no final de segundo volume.

Uma dica é prestar atenção em Macros, o Negro. Tenho a impressão de que ainda vamos ouvir falar dele mais pra frente, mas não digo mais nada além de: compensa muito ler esse livro!!!
Patricia 21/11/2014minha estante
Curti a resenha, vou ler. Um livro que também tem saltos no tempo.Posso te sugerir um livro? Saga De Bravos http://youtu.be/p2hwjV5iB6Q




Paulo 16/01/2015

Não é um livro pequeno.
Essa resenha é da edição completa, em inglês, logo não terá(muito) spoilers do primeiro ou segundo livro.

Magician, de Raymond E. Faist, realmente não é um livro pequeno. E não digo isso pelas suas mais de 800 paginas. Não. Magician é um livro completo, com uma historia bem amarrada e acabada, contando com dois mundos distintos e muito bem trabalhados. O primeiro, Midkemia, tem uma estrutura próxima da fantasia clássica, com elfos, anões, goblins, magia e tudo mais.

A história começa calma e com um ritmo lento, apresentando aqueles que, mais tarde, serão o centro da história. Arutha e Lyan, filhos de Borric, Duke de Crydee, que lideram duas das quatro frentes de batalha narradas na obra. Carline, a belíssima menina princesa que durante, mas não apenas, sua infância fez qualquer garoto se ajoelhar perante sua beleza. Martin, o mestre de caça, Aglaranna, rainha dos elfos e Kulgan, o mestre mago. Ainda temos, é claro, os dois personagens nos quais a história se centraliza. Tomas e Pug. Tomas, um garoto alto e sempre mais forte que os demais, e Pug, melhor amigo de Tomas, mais baixo e fraco que os outros.
O leitor acompanha diversos fatos durante o livro, mas são esses dois personagens que, de uma forma ou outra, tem os maiores impactos na história. A mudança de Tomas e de Pug no decorrer da obra é muito bem estruturada.

O ritmo da historia aumenta com a chegada de um barco diferente na costa de Crydee. É um barco de outro mundo, um mundo chamado Kelewan

A partir desse momento, a historia avança em um ritmo cada vez maior, sento apresentada por pontos de vista de diversos personagens. A chegada ao mundo de Kelewan é marcada pelas diferenças sociais e culturais entre eles e os personagens de Midkemia. Um dos momentos em que está diferença é mais destacada é no seguinte trecho(original, em inglês):

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The man said nothing, but when the overseer approached, directed his remarks to him. "The slave was right, and you were not. The tree was rotten. It is not proper for you to punish him for your bad judgment and ill temper. I should have you beaten, but will not spare the time for it. The work goes slowly, and my father is displeased."

Nogamu bowed his head. "I lose much face in my lord's sight. May I have his permission to kill myself?"

"No. It is too much honor. Return to work."
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A evolução de cada personagem é mostrada com maestria, em pequenos pedaços, seguidos de outros com outros personagens. A noção do tempo é bem trabalhada, não permitindo que um leitor menos atento se confunda com esse detalhe, sempre falado clara e abertamente. O impacto das ações dos personagens são trabalhados em uma teia na qual o acontecimentos passados repercutem nos anos futuros sem nenhuma falha aparente.
Entretanto a ápice chega e vai e o livro continua. Depois do ponto alto da historia, o ritmo começa a cair, lentamente, até acabar-se calmamente em um final calmo e sem surpresas. Algo bem vindo, depois das várias e pesadas reviravoltas apresentadas até ali.

Apesar das oitocentas e tantas paginas conseguirem contar uma épica campanha, essa obra é como uma introdução ao vasto universo de Riftwar. Vejo como uma prévia do que esperar dos próximos livros da série. E acredito que vou gostar do que vou ver.
Paulo 16/01/2015minha estante
Errei na nota, esqueci de marcar as estrelas. 5 estrelas.




Adriana 04/02/2014

Mago Mestre de Raymond E. Feist
Pode conter alguns spoilers para quem não leu Mago - O Aprendiz

O final do Mago aprendiz me deixou com o coração apertado e com necessidade de respostas que só seriam saciadas no próximo livro, que felizmente não demorou tanto para ser lançado pela editora Saída de Emergência. Adorei o primeiro livro , mas o segundo para a minha mais pura satisfação foi simplesmente perfeito e surpreendente. Para quem gosta de fantasia é uma serie imperdível, que não pode faltar em sua estante de modo algum.

A leitura é mais rápida e mais dinâmica que o primeiro, e isso porque já conhecemos boa parte dos personagens e o livro ficou com mais ação e menos explicação. E é claro que a guerra continua cruel e contem muitas tramas, lutas, segredos, para a minha alegria muita magia, encontros e desencontros. O crescimento dos personagem é facilmente visível, a adolescência e a ingenuidade acabou se perdendo no meio de tantas aventuras, desventuras e sofrimentos. Na realidade a historia evoluiu muito e os personagens acabaram evoluindo em igual proporção. (e isso foi um ponto muito importante pra mim).

Para aplacar a ansiedade e curiosidade do leitor, Raymond já começa o primeiro capitulo com a visão Pug.( Já esperado pelo andar da historia, mas confesso que fiquei com medo de que baixasse um George Martim no autor, que não tem problemas em eliminar um personagem querido pelo leitor, mas felizmente isso não aconteceu).

Pug que ainda era escravo num dos campos de trabalhos dos Tsurani, encontra um amigo que também era da cidade de Midkemia , o Laurie, e juntos conseguem resolver alguns problemas no trabalho que é supervisionado pelo filho do dono, e assim são levados para a sua casa, para realizar outro trabalho.
E este acaba sendo o ponto de partida para a evolução de pug, pois quando os grandes magos descobrem que ele foi aprendiz de magia, Pug passa por um intenso treinamento até se tornar o tão esperado "Mago Mestre".

A historia se passa entre os dois mundos em guerra, de um lado temos Midkemia com os humanos, anões e elfos que se unem para derrotar o inimigo e do outro lado temos o povo Tsurani que é tipo como se fosse uma organização militar, que consiste em choques de culturas.
A descoberta deste portal que liga os dois mundos foi bem interessante.

Outra coisa que gostei bastante foi o fato do autor continuar mudando a narrativa conforme os personagens e acontecimentos vão ocorrendo.
Porque assim ficamos a par das dificuldade de Tomas, que está vivendo com os elfos. Ele tornou um grande guerreiro e continua com sua incrível armadura, porem um poder sinistro tenta tomar conta dele através da armadura e isso pode custar a sua humanidade. E ainda temos o príncipe Arutha lutando em uma guerra aparentemente perdida para o seu reino, ele necessita sair em busca de ajuda, mas com isso descobre que seus problemas são maiores do que ele imaginava.

Minha Palavra final? Mau posso esperar pelo próximo volume.


site: http://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br
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Mari 04/02/2014

"[...] Onde termina o dever e começa a ambição? [...]"

Em novembro do ano passado eu li o primeiro volume da "Saga do Mago", intitulado "Mago: Aprendiz". No mês de Janeiro a Saída de Emergência acabou com toda a nossa curiosidade e nos presenteou com o lançamento do segundo livro, "Mago: Mestre".

O final do primeiro livro foi de tirar o fôlego e tenho certeza que não sou a única que estava ansiosa para ter a continuação. Para acabar com a curiosidade de vez, o autor já inicia o primeiro capítulo com uma narrativa em primeira pessoa, voltada para o ponto de vista de Pug, que ainda era um escravo - e havia sobrevivido mais do que o esperado.

"[...] Onde termina a justiça e começa vingança?"

Senti que, assim como a leitura se tornou mais prazerosa, os personagens cresceram de acordo com os acontecimentos, e ficamos divididos entre dois mundos que estão em guerra, e a vontade de fazer parte da história aumenta a cada página. Raymond nos faz participar de guerras, lutas, disputas politicas e grandes dificuldades, e mesmo assim ficamos encantados com sua habilidade de nos transportar para terras distantes. Algo que o autor faz com maestria, é manter a narrativa rica em detalhes, e uma narrativa mais direta quando necessário. Acho esse um dos pontos mais positivos do livro.

Enquanto no primeiro livro eu parei a leitura e só retomei depois de um tempo porque achei a leitura lenta, com "Mago: Mestre" foi totalmente diferente. Mais uma vez o autor deixa claro quem são os protagonistas e ainda nos deixa a par de todos os acontecimentos que envolvem outros personagens. Os focos narrativos são distribuídos de acordo com os acontecimentos, e a passagem temporal avança dias, meses, anos. Gosto de termos vários narradores pois ao meu ver, a leitura se torna mais ágil e nos permite estar familiarizado com todos os personagens.

Sou suspeita para falar, mas, gente, não é nenhum segredo que a Saída de Emergência está arrasando na capa e diagramação dos seus livros, certo. Eu seria capaz de comprá-los só para ter em minha estante. Às vezes pode até parecer pouco, mas uma boa (ótima, linda) diagramação, ajuda muito na leitura de um livro e, claro, as folhas amareladas, espaçamento e tamanho da fontes também. A SdE me surpreende cada vez mais.

Em "Mago: Mestre" Raymond E. Feist mostra de uma vez por todas porque é conhecido mundialmente, e teve mais de 15 milhões de cópias de cada um de seus livros vendidos. Se eu ainda tinha alguma dúvida a respeito da série, com certeza não tenho mais. O autor envolve magia, ação e aventura em um livro onde a tensão é o sentimento que mais predomina. Todos os fãs de fantasia devem ler/conhecer a série, e eu mal posso esperar pelo próximo volume.

RESENHA ORIGINAL EM: http://www.magialiteraria.net/2014/02/resenha-mago-mestre-raymond-e-feist.html
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julialalli 27/02/2024

Como me apaixonei por Martin do Arco?
delicia de leitura, muito viva. consigo imaginar os mundos com muita cor.
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Raniere 17/02/2014

A Guerra continua...
O sombrio livro “Mago: Mestre” começa anos após os acontecimentos do livro antecessor, “Mago: Aprendiz”. Personagens como Pug, Tomas, Roland, Arutha e Carline, agora, são adultos, e cada um envolvido, à sua maneira, na Guerra contra o povo tsurani.
Pug, capturado no fim do primeiro livro, é escravo nas terras dos tsurani e, entre estes escravos, ele tem um novo amigo: Laurie, um trovador. Enquanto observamos Pug, podemos conhecer mais este povo tsurani, tão intrigante. Conhecemos sua cultura, política, intrigas, clãs, e somos surpreendidos pelo que vemos. Quanto a esta surpresa, deixo para você, futuro leitor, descobri-las.
Também temos Tomas. No último volume, Tomas e o anão Dolgan receberam um presente para cada um, de um dragão moribundo. Porém, o presente de Tomas era algo mais peculiar: a armadura do antigo dono do dragão, que se ajustava ao corpo de Tomas e dava-lhe habilidades extraordinárias. Lembram disso? Nesta continuação, descobrimos que tal armadura, visivelmente mágica, está sugando toda a humanidade de Tomas, transformando-o em um guerreiro implacável, sanguinário e cruel, sendo este uma possível ameaça para o povo élfico e anão, que o acolheu. Será que Tomas resistirá aos poderes ancestrais desta armadura mágica? Por enquanto, deixarei esta dúvida na cabeça de vocês.
Por último, temos Arutha, Carline e Roland, usando suas últimas forças para defender o castelo de Crydee contra o feroz exército tsurani. No começo do livro, vemos o exército de Crydee necessitando urgentemente de reforços. Porém, o castelo está sitiado. Será que Crydee conseguirá resistir a esta ofensiva tão implacável?
Pronto, fui até o limite da minha liberdade para falar sobre o enredo do livro, o suficiente para deixar você, futuro leitor, intrigado. Como eu disse no começo desta resenha, “Mago: Mestre” é um livro mais sombrio do que o primeiro da saga, onde o caos predomina em Midkemia, e a esperança quanto ao futuro dos protagonistas é incerta (e quase inexistente). Um livro, na minha opinião, melhor do que o primeiro (que já é excelente), com um enredo que acompanha a idade dos personagens principais, repleto de batalhas épicas, magia, intrigas e conspirações. E revelações surpreendentes, também.
Uma observação: ao ler o excelente final de “Mago:Mestre”, eu tive a impressão de ter em mãos uma bomba, que poderia detonar a qualquer momento, tamanha é a tensão deste livro.
Nota? De 1 a 5, dou nota 5 com louvor, e coloco este livro entre os meus favoritos, ao lado de Tolkien e C.S. Lewis.
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Felipe Miranda 20/02/2014

Mago: Mestre - Raymond E. Feist por Oh My Dog estol com Bigods
Tratando-se de uma sequência, é inevitável que essa resenha contenha spoilers do primeiro livro da saga. Confira a resenha de Mago Aprendiz! Prometo fugir ao máximo de revelações inoportunas. No livro anterior, Raymond E. Feist deixou todos os leitores com o coração na mão, ansiosos e apreensivos pelo futuro de Crydee e o paradeiro de Pug. Felizmente sua narrativa continua afiada e o rumo que a estória toma em Mago Mestre é surpreendente.

Pug fora capturado durante a guerra e levado de seu mundo para Kelewan, a terra natal de seus inimigos Tsurani. Quatro anos se passaram e nada mudara, o conflito continua não resolvido e aos poucos Crydee está perdendo forças. Durante esse período Pug exercera a função de escravo nessa terra que parece não ter estações. A primeira das reviravoltas acontece quando Pug e seu amigo, Laurie, mostram-se valiosos e acabam sendo recrutados para servirem na fazenda dos Shinzawai. Se no volume anterior os Tsurani foram construídos em torno de dúvidas e mistérios, nessa sequência o autor destrinchou cada detalhe sórdido que engloba a cultura desse povo e seu mundo desconhecido. Vamos entender a política, as tradições, os seres exóticos e claro, o quão podem ser perigosos. Deixar o passado para trás é a única forma de sobreviver e evoluir, porém quando um Mago enxerga a magia dentro de Pug, e mais, enxerga o potencial ali contido, Pug se descobrirá dono de um poder avassalador. Não é possível ignorar esse fato.

Na resenha anterior mencionei a mina abandonada Mac Mordain Codal, com seu dragão cego, dono da história mais encantadora do livro, lembram? Tomas herdou uma armadura do dragão dotada do poder de um povo extinto que habitou o mundo antes de qualquer anão ou homem, os Valheru. O poder que emana da armadura está provocando mudanças nada naturais em Tomas que tiram o sono da rainha Aglaranna. Ela teme essa magia que está tomando forma pois ela pode ser responsável pelo fim de Elvandar ou pela salvação de seu povo. A nobreza presente no coração de Tomas deve sobressair-se a mancha de maldade que cresce em sua alma, seus pesadelos estão cada vez mais frequentes e uma batalha diária é travada com uma voz que invade seus pensamentos. A rainha dos elfos sabe que os habitantes de Elvandar jamais se curvarão diante um senhor novamente mas confiar em Tomas é um risco válido quando se está apaixonada...

Crydee já não goza dos recursos que possuía nove anos atrás, a guerra é uma máquina mortífera que está cansando exércitos e dizimando vidas sem dó algum. Arutha viajará rumo a Krondor em busca de reforços pois precisa de homens para lutar na próxima primavera, quando os Tsurani investirem novamente contra seu povo. Embarcando juntamente a Amos Trask e o Mestre de Caças, Martin do Arco, Arutha e sua tripulação enfrentará tempestades no Mar Amargo e nos Estreitos, muitas vezes duvidando que pudessem sair vivos daquelas águas. Sem dúvidas foram capítulos tensos e angustiantes, a fúria do mar é algo assustador. Quando atracam em Krondor se deparam com um golpe de estado e mais perigos, se não tomarem o cuidado necessário uma guerra civil eclodirá causando mais problemas.

A narrativa em terceira pessoa explora ao máximo cada ambiente apresentado na trama. E tratando-se de dois mundos distintos e em guerra, isso é ou não algo bastante positivo? A estória está dividida entre Pug, Tomas e Arutha e o autor elevou cada gancho a níveis e rumos tão surpreendentes que é impossível não se ver preso na páginas. Aqueles jovens garotos em seus primeiros contatos com a guerra não existem mais. O que vemos agora são homens fortes com seus próprios dilemas indo em busca daquilo que acreditam e crescendo a cada passagem memorável de Mago Mestre. Tomas, ao meu ver, foi o único que teve um desfecho envolvendo sua problemática, não me estenderei debatendo isso mas não creio que tenha tido um fim. Por mais intercalado que sejam as narrações, Pug rouba a cena e promete deixar qualquer leitor sem fôlego. Inenarrável os capítulos onde ele demonstra sua opinião e demonstra o poder que tem. Ele passará pela Torre da Provação enxergando a crianção de Kelewan e encontrando seu wal interior, à margem da lei ao se descobrir um Grande, ele precisa tornar-se um tsurani de corpo e alma ou morrerá. Grandes batalhas aguardam nosso jovem mago.

Me vejo mais encantado com o gênero fantasia a cada livro lido, Crydee é tão bem retratada, tão encantadora que mesmo sendo um livro relativamente grande, a leitura flui prazerosamente e sem obstáculos. Toda a estruturação do ambiente, da época mesmo, envolvendo reis, duques, condes, os próprios conflitos políticos, as traições, os exércitos, as formalidades, é tudo viciante. Menções honrosas a Macros, o Negro, que tem grande destaque e divide com Pug os momentos de magia da trama, que inclusive, estão bem mais ressaltados. E para Martin do Arco que encerra o segundo livro sendo um verdadeiro herói. A Saída de Emergência Brasil fez um trabalho magnífico de edição, o livro conta com um mapa de Kelewan! Um bom livro fantástico pede um mapa, certo? Aguardemos o próximo capítulo da saga épica de Midkemia...


site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/02/resenha-mago-mestre-raymond-e-feist.html
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@APassional 25/02/2014

Mago: Mestre * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
A belíssima capa nos seduz, o conteúdo... Nos arrebata, atordoa e encanta.

Se no livro I - Mago Aprendiz - nos foi apresentado o mundo de Midkemia, em Mago Mestre, Raymond E. Feist nos conduz habilmente com a retirada estratégica do Clã Kanazawai, ao mundo Tsuranuanni - a Terra do eterno suave verão [com um mapa linnndo de abertura], portanto adentramos em um Império de cultura oriental que nos remete aos Shoguns, Samurais, e Clãs ancestrais como o Clã Kanazawai, da qual faz parte a família Shinzawai – Lorde Kamatsu, Kasumi e seu irmão Hokanu que detém como escravos dois Midkenianos: Laurie, um trovador e adivinhem... Pug!

Já são 9 anos de confronto e nossos heróis, após tantas provações amadureceram, estão mais ponderados... hummm! A questão é que o sangue Midkeniano ferve e aí... salve-se quem puder.

De aprendiz a escravo... a redescoberta do amor e enfim Milamber, “O Grande”.

Pug será nosso guia neste mundo, será através do seu olhar que o inicial choque de culturas dará lugar a similaridade entre os povos que guerreiam, entretanto após seu encontro com um dos “Grandes” (Magos Tsuranis), Pug nos conduzirá em uma viagem ultra mega épica aos mitos ancestrais da criação, parte da mais surpreendente iniciação já descrita em um livro de fantasia, repleta de elementos dignos de uma saga de ocultismo clássico.

Tomas também fará uma sinistra viagem aos mitos ancestrais, mas serão élficos, a busca do eu sou vai conduzi-lo ao “lado negro da força”, o mais tenebroso neste caso é que todos em seu entorno correm perigo, principalmente a Rainha élfica Aglaranna, que tenta controlar a situação com ajuda dos tecedores de feitiços para mantê-lo em Elvandar e refrear os ímpetos decorrentes deste mergulho no passado, no entanto são forças devastadoras aos elfos que tremem brrrrrrrr... tennnnnso!

Feist tem o dom de nos envolver e atordoar, se Pug e Tomas neste volume enfrentam as forças caóticas dos antigos, Arutha é sinônimo de... Aventuraaaaaa! Ele enfrentará forças primitivas na tormenta nos Estreitos das Trevas, a traição do Duque de Bas-Tyra, a marginalidade, fugas por becos, bordéis, casas de jogo, de drogas e por nevoeiros marítimos, tendo agora como aliados Piratas e a Guilda de ladrões de Krondor, afinal ele quer salvar a princesa Anita das garras do Duque, mas para isso deve fugir da cidade que está cercada. Neste ponto surge um personagem que promete futuras aventuras: Jimmy, “a mão”.

Intercalando a ação entre Pug, Tomas e Arutha, somos instigados a devorar a leitura, então eis que o outro mundo também tem heróis: Kasumi e sua missão suicida de negociar com Rodric que está exatamente no grau de seu Reino: Pira, pira, pira, pira, piradinho... hahaha! Essa eu quero ver... Só resta mesmo pedir socorro para o Duque de Crydee, masssss onde ele está? Aiiiii que cheiro de Stark!

No jogo de xadrez, os dois reinos digladiam suas entranhas em um jogo de Poder. E que jogo hein? Espiões, intrigas, altas jogadas estratégicas e muiiiito sangue para regar traições e golpes sujos, affff!

As cenas de Magia são de altíssima qualidade, é genial.

Macros, “o Negro” também faz entradas triunfais e enigmáticas, e nos últimos capítulos deixa Midkenianos, elfos e Tsuranis de cabelo em pé, em uma reviravolta surpreendente.

E não acaba a criatividade de Feist, que transforma os últimos momentos em um caos familiar para os conDoin e coloca o Reino sob risco de uma guerra civil, sentimos a tensão em cada linha, a dúvida em cada frase, esse é Feist como o mestre do suspense, mas nas duas últimas páginas já conseguimos respirar felizes Ahhhhhhh... Fim do livro II. Como assim? Nãooooooo!

Neste momento dizemos: - É pouco e queremos mais… afinal Feist é SENSACIONAL!!! E tem muito mais, dá uma olhada na sinopse do livro III da Saga do Mago…

What ??? BANG!
Ahhhhhhhhhhh! Surtei... Preciso! E vocês?

Beijos Midkenianos!
By Rosem Ferr.:.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 25/02/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/02/resenha-mago-mestre-raymond-e-feist.html
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Anasazi 06/03/2014

QUASE PERFEITO !!!
Não dá pra falar deste 2o livro (Mestre), sem considerar tbm o 1o. (Aprendiz) e as amostras que tive do próximo (Espinho de Prata, ou algo assim).
A saga do Mago tem praticamente TUDO que é preciso ter uma obra de fantasia medieval: Magos (óbvio), cavaleiros, reis, princesas, piratas, bardos, anões, elfos, dragões...
Se o cenário do Aprendiz, nos mostra Midkemia parecida com aa Europa medieval. O Mestre nos leva para um outro universo e Kelewan me deu a impressão de ser o Japão medieval, em alguns momentos. Em outros, os costumes do povo davam a impressão de algo parecido com as culturas pré-colombianas da América ou com a cultura Greco-Romana.
Acho que isso dificultou um pouco minha identificação com os Tsuranuanni e achei os capítulos que os trazia como tema principal enfadonho e arrastado.
O que salvou foi a visão de Pug, que acabou contando a história daquele universo. Chegou a me lembrar o Silmarilion. Foi interessante, mas desnecessário. Feist devia ter seguido o Mestre Tolkien e deixado essa história para outro livro.
Essa profusão de personagens e histórias paralelas remete a Crônicas do Gelo e Fogo, do Martim. E fiquei muito feliz em saber que o autor, já produziu outras séries do mesmo universo, mas que ainda não tem previsão de sair no Brasil.
Quanto ao Mago em si, Pug não tem o mesmo carisma de Kvothe (Nome do Vento). Mesmo Tomas, só se tornou realmente interessante nesse 2o. livro. Já o Principe Arutha, que já era meu preferido, ganhou destaque nessa sequência e parece que ganhará ainda mais importância no próximo livro.
Se algo faltou para tornar esse livro perfeito, foi um "plot twist". Uma reviravolta surpreendente. Por mais gostoso e interessante que o livro fosse, ele não fez minha cabeça explodir em nenhum momento. Tudo aconteceu exatamente como eu gostaria que acontecesse. Como se no final o autor resolvesse por tudo no lugar certo como um deus bonzinho.
Agora é só torcer para os próximos livros da Saga Mago e as outras Sagas do mesmo universo de Midkemia e Kelewan serão lançados no Brasil.
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Leitora Viciada 15/04/2014

Vibrei quando a Saída de Emergência chegou ao Brasil e me empolguei mais ainda quando soube do lançamento da Saga do Mago pela editora. Sempre ouvira falar muito bem da série por leitores que a haviam lido e pelas críticas na web. A fama de "uma das melhores sagas da Alta Fantasia" que esta série escrita por Raymond E. Feist tem é justa; o fato se concretizou após a leitura de Mestre, o livro dois. É um dos melhores Épicos fantásticos por mim já lidos!
Me apaixonei pelas personagens, estilo do autor e enredo no primeiro livro, Aprendiz (resenha). No entanto, o que parecia impossível ocorreu: Mestre consegue ser superior em todos os aspectos. Mestre é muito melhor que Aprendiz. O que me empolgou ainda mais sobre os próximos lançamentos: Espinho de Prata e As Trevas de Sethanon. Não me animo assim com uma obra de Fantasia há muito tempo.

Martin Deschambault ilustrou a capa de Aprendiz e também a de Mestre. Ambas são tão maravilhosas que eu jamais poderia deixar de comentar, mesmo sendo notável a qualquer um.
Conforme explicado no livro anterior, Feist está sendo publicado aqui no Brasil com a versão "Edição Preferida do Autor", ou seja, edição sem cortes, com extras. Então, o que foi publicado originalmente como único volume, Magician, aqui foi ampliado e, portanto, dividido em dois livros: Aprendiz (Magician: Apprentice) e Mestre (Apprentice: Master).
Ponto positivo para a editora que traz o slogan "livros para fugir da rotina", porque além de cumprir a promessa de trazer Literatura Fantástica de alta qualidade, já estreou no Brasil com esse clássico em versão completa, quatro livros. Mal posso esperar pela publicação dos livros três e quatro.

Embora as opiniões divirjam quanto a publicação de Magician ter sido realizada em dois volumes (alguns leitores preferiam volume único), um fato é incontestável: Ser edição completa deixa a obra mais valiosa aos leitores que se tornam fãs e/ou que têm a Fantasia como um dos gêneros literários preferidos; porém pode deixar a leitura um pouco extensa ou arrastada para os leitores que não são fãs de Fantasia. Concluí esse pensamento após terminar Mestre, porque fiquei com a impressão de que em Aprendiz o autor se prolongou bem mais que em Mestre (eu gostei, mas nem todos gostam).
Aprendiz é muito bom, mas Mestre é perfeito! Então convido a todos que leram Aprendiz, independentemente de terem gostado pouco ou muito a lerem Mestre para completarem a leitura de Magician, pois ambos os livros formam na verdade um só.
Parece que uma história chegou ao fim. Aprendiz e Mestre juntos realmente possuem início, meio e fim. Ao ler só Aprendiz o leitor chegou apenas ao meio da história e para logo no ponto onde tudo melhora e se torna muito emocionante!
Pelo que li das primeiras páginas de Espinho de Prata, o terceiro livro da saga, imagino que a história "continua" (mesmo universo, mesma cronologia, mesmas personagens), mas com um novo enredo. Ao finalizar Mestre o exemplar traz páginas com o começo de Espinho de Prata.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/04/mago-volume-2-mestre-raymond-e-feist-e.html
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Neto 16/04/2014

Que puta achado! Essa saga é simplesmente perfeita. Personagens cativantes e se encontra num exato meio-termo entre um "Senhor dos Anéis" e uma "Crônicas de Gelo e Fogo".
Neste livro o arco que se iniciou no primeiro livro se encerra, mas nos faz querer ler mais e mais e saber mais sobre estes mundos e sobre os personagens que nele habitam (todos muito cativantes).
Leitura viciante!
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