Identidade

Identidade Zygmunt Bauman




Resenhas - Identidade


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tripsdapaula 01/06/2020

Leitura de final de semana que te fará refletir por dias.
Corroborando com o título de minha resenha, deixo aqui o seguinte trecho sobre a razão para vocês lerem essa obra: "O recurso à identidade deveria ser considerado um processo contínuo de redefinir-se e de inventar e reinventar a sua própria história". Pode ser um livro inicial aos propósitos de Bauman.
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anjapsi 19/08/2009

Eu o TCC...
...depois de uma enormenovela... minha orientadora definida... decidimos o assunto:Formação da identidade brasileira. No mesmo dia

minha orientadora recebeu 56 e-mail deste livro! Foi uma influência surpreendente no final do curso... (Psicologia...)

Na introdução do livro “Identidade”, o entrevistador diz sobre a sua impressão ao dialogar com Bauman, como foi ficando consciente de ter adentrado um continente muito mais amplo que aquilo por ele esperado: o vasto território real incabível nos mapas. “Continente cujos mapas eram quase inúteis em se tratando de encontrar direções” (Bauman, 2005, p.7). Igualmente, nos deparamos com a impossibilidade de um fechamento tranqüilo pela imprecisão e pela complexidade a que a temática nos submete. Eles, entrevistador e entrevistado, falam do lugar de impossível definição de identidade no mundo de rupturas pós-moderno e líquido, cuja tarefa torna-se impraticável pelas suas infinitas saídas.
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Jose 01/10/2015

Quem é você?
Depois de ler este livro, quando alguém perguntar quem é você (será que alguém ainda se interessa em perguntar algo tão profundo?), você vai pensar duas vezes antes de responder. isso porque o autor coloca várias situações do líquido mundo moderno onde nossa identidade é "moldada", onde nossa identidade, às vezes, é formada, e onde nossaS identidades são desconstruídas ou destruídas ou colocadas com um tempo determinado e depois autodestruída. Saber quem se é parece ser uma busca constante (para os que buscam) e, infelizmente, parece não ter fim.
O livro é uma entrevista que Zygmunt Bauman deu a Benedetto Vecchi. Os assuntos, com a identidade como foco principal, transpassam por variáveis como imigração (veio a calhar pelos recentes acontecimentos), o amor (tristes fatos de como estamos transformando um sentimento de acordo com o avançar da história) e a vida na era da tecnologia (o que ajuda na profundo liquidez das relações sociais - claro que a tecnologia fornece vários benefícios... ... ...).
O livro é mais um puxão no nosso braço na tentativa de mostrar o que está acontecendo. E eu não paro de me perguntar: isso tudo é a evolução? Outra coisa que me fez pensar foi que parece cada vez mais eu acredito que a história, desde seus primórdios, é um ciclo. Nós vivemos inovando o que nossos antepassados fizeram em um loop eterno.
Então você termina o livro e se questiona: quem sou eu? Quem sou eu fora da internet? Quem sou eu nos mais variados locais que costumo frequentar? Será que eu sou um só? E eu não cheguei a resposta nenhuma por enquanto.
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Fidel 23/12/2018

IDENTIDADE
Em um mundo cada vez mais afetado pela superficialidade das relações, pelo declínio dos valores clássicos, dominado pelo relativismo de tudo, que faz apologia aos amores superficiais, que se vê mais no espelho que Narcisio, o indivíduo se autodigere e perde a sua identidade.

Zygmunt Bauman trouxe algumas evidências deste mundo em “Modernidade Liquida”, quando a ilusão e as dores da vida em sociedade criam no indivíduo, conflitos com sua própria identidade levando-o a não se reconhecer como pertencente a um projeto maior.

Em sua obra Identidade, Bauman desta vez analisa a identidade do indivíduo e sua fragilidade diante de um mundo em constante mudanças. Bauman alerta que a frugalidade das relações leva a construção de relacionamentos poucos sustentados por valores perpétuos. O resultado disso é a falta de significado para tudo que o homem percebe em direção a manutenção deste enquanto indivíduo.

site: www.leiologopenso.com.br
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Kaliane 12/06/2023

Ótimo
É uma leitura boa, a escrita não é tão complicada e o fato de ser uma entrevista direciona muito o que procurar no livro (caso esteja sendo usado para pesquisas), mas recomendo a leitura completa apesar de algumas partes parecerem se repetir.

Não há divisão por capítulos.
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Lara 25/06/2021

Precisei ler para uma pesquisa. O modelo de e-mails não me agradou muito, mas achei um gênero interessante. Senti que algumas vezes Bauman se destoa um pouco do assunto, mas há boas passagens úteis para citação em trabalhos.
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Evandrojr. 03/03/2018

Não bastasse toda a didática apaixonante de Bauman, este "livrinho" (102 páginas) trás em seu prefácio praticamente tudo o que você gostaria de saber sobre a vida e obra de Zygmunt Bauman através das palavras (merecidamente) generosas do jornalista italiano Benedetto Vecchi que conduziu esta entrevista com o sociólogo polonês por email. Entusiasmado e um tanto surpreso com tamanha abrangência de conhecimento, o jornalista optou por transformá-la neste livro que tem como questão fundamental a Identidade, conceito que exprime a constante mutação em que a vida social moderna se encontra e de que forma isso tem nos afetado gerando angustias, falta de identificação e doenças de ordem sentimental diante das nossas identidades profissionais, religiosas, sexuais, sociais. Porém, o conceito de identidade através do pensamento de Bauman, possui outros aspectos de profunda reflexão no que se refere ao papel do Estado, nação e sociedade em que percebe-se difícil definir com exatidão o conceito de identidade.

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Jana 25/05/2018

Sujeitos líquidos e suas identidades fluidas
A "Identidade", de Zygmunt Bauman, é um livro maravilhoso, grande matéria prima para debates e discussões a respeito da nova dinâmica do mundo e das sociedades - que se apresentam "líquidas".

A obra foi realizada a partir de uma entrevista realizada pelo jornalista Benedetto Vecchi ao autor. Deste modo, o livro segue o formato de um diálogo - este repleto de riqueza de pensamentos e teorias que fundamentam a organização da modernidade líquida.

Nessa liquidez, as identidades seguem se construindo e não mais se apresentam rígidas como em tempos de outrora, em que, a nacionalidade, a raça, a religião e a família diziam quem era o sujeito. Agora é O sujeito que compõe sua própria identidade. Mas embora as identidades estejam sujeitas a constante mudança, estas procuram a segurança na estabilidade.

Nesse palco, os atores vão se tornando descartáveis e passam a descartar numa maior velocidade também. As relações se tornam intensas e rápidas. Os homens e mulheres mais parecem itens de supermercado, expostos nas prateleiras - redes - a espera de pessoas que possam obter uma relação de troca de interesses para ambas as partes.

É um livro muito interessante, assim como toda a obra de Bauman, que traz reflexões a respeito das redes, da organização da sociedade moderna e que traz questionamentos que fazem o leitor refletir a respeito do papel das identidades na construção da sociedade, e, paralelamente, no papel do novo modelo de sociedade - líquida - na construção das identidades.
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Liviamelina 13/12/2020

Um passeio na história!
Li esse livro para a dissertação do meu mestrado e ele é um dos meus livros preferidos! Uma das frases mais legais é: ?identidade é um monte de problemas?! E eu poderia falar por horas o que refleti com esse livro! Amo de paixão!!
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Juliana.Pegoraro 20/09/2021

Identidade
Ler sobre nossa sociedade contemporânea não é tranquilo. Entender como funciona nosso meio é a única forma de saber como desviar dos efeitos negativos que ele gera.
Este livro é em formato de entrevista, o que deixa a leitura mais fluida. Nem por isso se torna rasa. Alguns temas não são aprofundados, mas as reflexões geradas são semrpe interessantes.
Consegui fazer vários paralelos entre o que está exposto e o momento em que vivemos (pandemia, imenso alcance das redes sociais, reflexos nas nossas formas de nos relacionar).
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Thiago 11/09/2015

Recomendo!
Confesso que no começo achei frágil o argumento da fluidez da identidade em relação aos avanços tecnológicos. Sempre achei perigoso o saudosismo. Contudo o autor apresenta diversos argumentos, inclusive uma visão histórica que sustenta a crise da identidade na contemporaneidade.
Além de ser uma ÓTIMA acadêmica, ele traz questões que me fizeram questionar sobre meu estilo de vida e sobre minhas relações pessoais. Recomendo a todos!
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Less 28/12/2023

Identidade
Bauman faz um paralelo da identidade e relações modernas com o consumismo. A modernidade-líquida é produto de um mundo capitalista e consumista. É um mundo diferente de tudo que já ocorreu.
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CarsMatheus 11/08/2020

Ótimo
Ótimo comentário do filósofo ao mundo, nossas relações são fluidas e assim nossa própria concepção e construção de identidade não é sólida, nem algo pré estabelecido que se descobre, é algo que construímos a cada tomada de decisão e a cada ação que praticamos. Interessante também o comentário dele sobre o amor e sobre as religiões e o fundamentalismo. Ótimo
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