O Fundador

O Fundador Aydano Roriz




Resenhas - O Fundador


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Rodrigo.Cabanne 04/05/2023

Divertido
Um livro muito leve e bem divertido. Uma leitura que permite relembrar alguns fatos históricos de forma leve e descontraída. Um ponto negativo é a associação excessiva entre indígenas e promiscuidade.
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D.J. Alves 25/09/2022

O Fundador by Aydano Roriz
Nota 5 de 5.

São Salvador da Baía de Todos os Santos. Cidade maravilhosa, minha cidade natal. Neste livro pude ver a fundação dela em primeira mão, com personagens marcantes que finalmente me fizeram entender o nome das ruas e avenidas, como Caramuru, Garcia D'Ávila, Duarte Coelho, Tomé de Souza, etc. Um livro com romance, aventura e muita reflexão também, sobre o início da colonização, o funcionamento das Capitanias Hereditárias e do Governo Geral e a ideia de Portugal para sua colônia nas terras abaixo do Equador. Enfim, a fundação dessa cidade de tanta glória, o povo nas lutas viril, SALVADOR SUA HISTÓRIA, É A MESMA DO BRASIL!

Trechos Interessantes:

Depois da tempestade, vem a bonança.

Como diz aquele velho ditado, que o homem propõe e Deus dispõe.

?Se alguma coisa acontecer uma vez, talvez não aconteça nunca mais. Mas, se acontecer uma segunda, certamente acontecerá uma terceira?.

Soprando- lhe ao ouvido que se Deus nos deu a vida foi para ela ser bem vivida. A felicidade é a maior de todas as graças, meu filho. Desde que não prejudiques aos outros, não te reprimas.

?Se queres a paz, prepara- te para a guerra.?


"Três coisas ninguém segura: água de morro abaixo, fogo de morro acima e mulher. Mulher quando quer dar, meu senhor, ninguém segura. He, he, he!"

?Para que essa pressa toda, ó rapaz? Sê minucioso. Se perceberem que é fácil, acabarão por não precisar de ti?.

?Para tudo dá- se sempre um jeito, meu amigo?

O verbo nem sempre consegue expressar com a força necessária a profundidade dos sentimentos.
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Gustavo Rafhael 14/06/2021

Repleto de personagens conhecidos do início da colonização brasileira, esse romance histórico mescla ficção e realidade num relato cômico de como se deu o início do nosso Brasil colônia de Portugal.
Acompanhando a vida diária de personagens como Tomé de Sousa, Diogo Álvares (o Caramuru), Garcia D'Ávilla, entre outros, o autor com maestria nos faz viajar pela terra de Santa Cruz e assistir a criação da primeira capital do Brasil: São Salvador da Bahia.
Para quem gosta de história é um prato cheio.
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Letícia 04/02/2021

Mesmo não se tratando da história real, ainda sim consegue ser rica de detalhes e prende a atenção. Uma leitura leve e até engraçada as vezes.
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George 09/01/2020

Descrição da colonização do Brasil com olhos de um inocente
Claro que é um romance de ficção, leitura rapida, dinamica, devorei o livro em 3 tardes, uma delicia. Mas o autor descreve a relação abusiva dos Portugueses com os indigenas e escravos de forma muito particular...chega a ser engraçado a inocencia. Mas é um otima leitura, vou adquirir outros titulos de mesmo autor.
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joabe.lins 24/08/2017

Estou acostumado a romances históricos mais sérios e sombrios, esse é diferente mas é bom.
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Wilton 07/12/2013

História Fascinante
Uma inesquecível viagem para o tempo dos primórdios de nossa terra. De forma simples, o autor prende a atenção do leitor do início ao fim do livro. Um romance histórico sempre tem alguma ficção. Nesta obra, ficção e realidade foram bem dosadas e o resultado foi muito bom.
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Alex Felix 22/11/2011

Romance X História
Apesar de toda a ficção em torno das figuras retratadas no livro, a História contada em forma de romance não deixa nada a dever aos livros didáticos, que têm tanta ficção quanto, mas são muito menos divertidos que O Fundador. A fusão entre a História (com letra maiúscula) e Ficção é um dado que me agrada muito e, qualquer confusão que possa surgir daí me agrada muito mais do que os enganos comuns dos livros que fui obrigado a ler na escola.
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Núbia Esther 21/09/2011

“Difícil era manter em segredo a origem daqueles artigos. E da boca de um marinheiro para outro, de uma taverna para outra, de um porto a outro, a notícia foi se espalhando. Espalhando-se e atraindo para o Brasil contrabandistas portugueses e espanhóis, navios corsários e os chamados entrelopos – mercadores aventureiros franceses que não tinham escrúpulo em afrontar o monopólio português assegurado pelo Papa”.

O pequeno trecho acima nos situa sobre o período que a obra retrata. Logo após o descobrimento das terras brasileiras, Portugal tratou de dividi-las em capitanias e “ceder” às terras à colonos que deveriam mantê-las, exportar matéria prima para o reino e protegê-las dos invasores. Quase meio século depois, o Brasil ainda era considerado uma terra selvagem, que pouco rendia ao reino a não ser pelo Pau-brasil (que inclusive era alvo de contrabandistas) e que só tornou a despertar o interesse da Coroa porque a França e a Espanha também estavam de olho nestas terras. Foi para evitar a perda das terras brasileiras que Antônio de Ataíde, conde de castanheira, convenceu o rei D. João III a conceder o cargo de governador geral do Brasil à Tomé de Souza. Um governador geral que teve a tarefa de construir uma cidade e garantir de vez a posse daquelas terras longínquas à Portugal.

No romance histórico O Fundador, Aydano Roriz narra as aventuras e desventuras de Tomé de Souza, Caramuru e Garcia d’Ávila para fundar, na Bahia, a primeira capital do Brasil. O livro foi publicado originalmente em 1999 e desde então rendeu várias edições no Brasil e em Portugal. A Editora Europa acaba de relançar esta obra, desta vez com uma extensa revisão, e mesmo mudanças na história, feitas pelo autor.

Eu que sou uma confessa leitora de romances históricos, confesso que não tinha me animado muito em conferir. Porque, apesar, de gostar de história, a ponto de ler livros didáticos da matéria como se fossem livros literários, prefiro os acontecimentos de períodos mais antigos e principalmente os situados na França e na Inglaterra. Então, foi com receio que comecei a leitura de O Fundador. Receio, que logo vi que não tinha motivo já que os personagens históricos foram caracterizados com maestria e são muito envolventes. Temos Tomé de Souza, com seu senso de justiça, seu grande tino administrativo e seus romances. Conhecemos Diogo Álvares, o lendário Caramuru, um branco que virou índio, conhecedor de muitas histórias, rituais, costumes indígenas e por isso mesmo, um grande conselheiro para Tomé. E para finalizar, o esperto Garcia D’Ávila, empregado de confiança de Tomé de Souza, que não tinha nada em Portugal, mas que soube fazer sua vida aqui no Brasil no melhor jeitinho brasileiro.

Em 1° de novembro de 1549, São Salvador da Bahia foi inaugurada oficialmente. Entrementes, temos a formação do povo baiano, mas também a formação do povo brasileiro, uma mistura de índios, portugueses e os negros que cá chegaram nessa época. A história é sobre a fundação da capital, mas Aydano nos possibilita visitar outras capitanias e perceber como a estrutura da nação estava sendo montada. Um romance repleto de informação, mas com uma leitura divertida. Eis uma boa chance de conhecer um pouco mais sobre a história do nosso país.

Sobre o autor: Nascido em Juazeiro, Bahia, em 1949, Aydano Roriz cresceu em Salvador, mudou-se para São Paulo e trabalha em revistas desde 1972. Em 2006, decidiu viver na Região Autônoma da Ilha da Madeira, a 1.000 quilômetros de Lisboa.

[Blablabla Aleatório] - http://feanari.wordpress.com/2011/09/19/o-fundador-aydano-roriz/
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