A Desumanização

A Desumanização Valter Hugo Mãe




Resenhas - A desumanização


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BeatrizLassance 19/08/2022

Bonito porém cansativo
Como todo livro do Valter Hugo Mãe traz reflexões e trechos muito bonitos. Porém por vezes a leitura se torna cansativa e maçante, talvez pela extrema tristeza e melancolia que envolve a história da personagem principal. Apesar dos pesares é um livro bonito porém definitivamente tá longe de ser o meu favorito do autor
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_chol 28/07/2022

"Quem não sabe perdoar só sabe coisas pequenas"
"A desumanização" conta a história de uma garota que mora nos confins da Islândia e perde aos 11 anos a sua irmã gêmea, Sigridur. No decorrer da obra, a protagonista lida com a ruptura dessa ligação tão forte que existia entre ela e a irmã e com a transformação dos pais aos olhos da narradora a medida que a tristeza e o luto se apegam a eles.
Valter Hugo Mãe traz uma visão poética e melancólica a narrativa através dos olhos infantis e ao mesmo tempo tão profundos de Halla.
Outro aspectos fascinante da obra é o modo como o autor faz a Islândia parecer um personagem tão vivo e ao mesmo tempo tão onipresente para a narrativa. Quase como a figura de um deus implacável que parece se moldar ao mundo inteiro da protagonista.
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Larissa.Peri 27/07/2022

Abandonei
Tentei ler essa obra a um ano e detestei, achei poético demais. Resolvi tentar novamente por não ter outra opção disponível e fiquei surpresa. Dessa vez, gostei muito, fiquei extremamente envolvida, achei a história muito triste e esquisita. Gostei da escrita e dos personagens, farei uma releitura com certeza!
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24/07/2022

A tristeza profunda e gélida da Islândia que vive em Halla
Esse livro foi o meu primeiro contato com o autor Valter Hugo Mãe e, diga-se de passagem, foi uma estreia e tanto como leitora.
Não é novidade pra ninguém que histórias que envolvam luto e perda chamam minha atenção com frequência. A inabilidade humana em lidar com o que se foi é, de certa forma, fascinante para mim.
Nessa história, acompanhando toda a dor de Halla na perda de sua irmã e de quem ela própria era, encontrei toda a poesia de Valter e senti o frio e tristeza entrando em meus ossos sem pedir licença.
Essa leitura é do tipo que muda a gente por dentro. Tira as coisas do lugar, reorganiza ou deixa tudo bagunçado mesmo, mas vivemos com aquilo. Poderia passar horas falando sobre essa obra é magnífica e avassaladora. Há um antes e um depois da leitura, e eu já não sou mais a mesma depois desse contato apaixonante e doloroso ao mesmo tempo. Mas, no final de tudo, seremos apenas as costas dos olhos.
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Julia 03/07/2022

A desumanização
Como muitos, vim atrás de A Desumanização depois de ler O Filho de Mil Homens (e amar).
Essa leitura, no entanto, foi mais difícil. Talvez não pelos temas, mas pela opção do autor de abordar tudo de forma extremamente melancólica. O texto é muito poético e filosófico, muito muito lindo, mas por vezes cansativo. Alguns trechos são dignos de moldura, mas para chegar a eles, as vezes Mãe dava voltas e mais voltas, que não chegavam a muito lugar.
Apesar do cansaço, vale muito a pena a leitura do livro, ainda mais para os interessados em morte e luto. São belíssimas reflexões, escritas como somente o autor consegue.
A relação das irmãs (vivas e depois mortas), da mãe com as filhas e da Islândia com essa trama toda são pontos que acho dignos de evidência.
No mais, leiam!! Já separando a próxima leitura de Valter Hugo Mãe.

“Estávamos todos por semelhante tristeza. Não havia uma palavra para o explicar. Era real e não se pronunciava. O meu pai anuiu. Algumas coisas, como deus, existiam sem nome. Talvez nós próprios não tivéssemos nome e andássemos iludidos com aquele que usávamos. Talvez nós próprios fôssemos outra coisa que não aquilo que nos habituáramos a pensar ser”
BeatrizLassance 19/08/2022minha estante
Nossa me senti exatamente assim lendo. É um livro muito bonito mas por vezes cansativo. Demorei horrores pra terminar




bunni 01/07/2022

segunda leitura desejável
eu decidi ler esse livro porque gostei muito de o filho de mil homens. foi um livro que me marcou muito, com muitas reflexões profundas. o livro a desumanização, por outro lado, é uma homenagem um pouco estranha à islândia. muitos trechos são super interessantes e me deixaram pensativos, mas é um livro um pouco cansativo. talvez seja um desses livros que você precise retomar anos depois para entender melhor e gostar um pouco mais.
por enquanto, me limito a dizer que traz boas reflexões acerca da morte, do luto, da busca por uma identidade própria em meio à melancolia da perda.
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Marcela Fregonesi 17/06/2022

Eu gostei da experiência mesmo que durante eu tenha ficado muito confusa sobre gostar ou não da história. A escrita poética é muito boa e é incrível como um homem conseguiu demonstrar tão bem pensamentos femininos tão íntimos, com certeza irei ler mais coisas do autor.
Tiveram dois problemas pra mim: alguns momentos eu encontrava dificuldade em entender a relevância de certos acontecimentos e o final. O final realmente foi algo que me incomodou, achei ele muito corrido após descobrirmos as questões do Einar e, pra mim, a forma como acaba a história não fez muito sentido, fiquei totalmente perdida.
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Ricardo256 12/06/2022

Escrita poética
Segundo livro lido do Mãe. Já tinha lido O filho de mil homens, e estava ansioso por ler esse livro. Havia tentado ler ele em 2017, mas depois de 5 anos, resolvi ler pra valer. Adorei a escrita neste livro, a história é de arrasar o coração. Muito linda! O final muito emocionante. Tive a oportunidade de ler ele no inverno, para dar uma sensação de estar na Islândia SQN ?. Estou ansioso para ler outros livros do autor.
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Monique.Dias 18/05/2022

Pesado
Não sei por que, mas esse livro me deu um pouco de agonia. Nao achei nada leve. Porém, a escrita do autor é absurdamente poética e repleta de metafóras que criam muitas imagens em nossa cabeça ao longo da leitura.

Vale a pena dar uma chance sim. Só não é o meu tipo de livro preferido.
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Lau 16/05/2022

terminei e ainda não sei bem o que dizer deste livro, ele entranhou em mim de uma forma complicada... não sei explicar, é um livro doloroso e melancólico. a experiência de lê-lo foi marcante.
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maria 10/05/2022

enredo muito bom e bem reflexivo.
história bem agridoce, você sofre junto com a personagem, essa criança, que passa por tanta coisa tão jovem. é uma história bem pesada
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Aguirre.Natalia 28/04/2022

Para quem não conhece VHM, o autor é de uma sensibilidade ímpar e não é diferente em a desumanização, o título faz sentido em toda a história que é de luto e muita tristeza. É uma leitura mais vagarosa e que exige atenção. Mas o saldo com certeza é positivo.
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Sidney.Prando 19/04/2022

A crueldade poética da narrativa do Hugo é encantadora!
?FORAM DIZER-ME que a plantavam. Havia de nascer outra vez, igual a uma semente atirada àquele bocado muito guardado de terra?. Essas são as primeiras frases do livro e anunciam a morte da irmã gêmea de Halla, Sigridur.
Ambientalizada na Islândia, a narrativa de Halla (11 anos) precede a morte da irmã e é tão ricamente poética quanto saudosista. Após a perda, a garota ?menos morta? vai nos contar como o luto corrompeu a mãe, tornando-a desprezível; como o mesmo aconteceu com o pai, só que de forma distinta, tornando-o frágil e, simultaneamente, como que ela, a ?irmã da morte?, é obrigada a viver a pesar de tudo. Entre a poesia e a pintura de uma terra cruel, ocorre o processo de desumanização.

Para mim, essa foi uma narrativa estranha e, assim como as boas coisas estranhas, excitante.
Aposto que você já deve ter lido algo com a temática da morte, do abandono parental, o luto...mas o Hugo nos apresenta uma nova perspectiva. Assim, o livro é sensível, precisa ser mastigado, ruminado e digerido aos poucos. Há crueldade nas palavras poéticas do autor, mas há mais crueldade na humanidade relatada por ele.
A Islândia é um personagem dentro da narrativa, a natureza ganha características hora humanas, hora divinas, seja pela impunidade ou mesmice. Para quem já assistiu Sense8 e lembra da Rilley, já deve ter uma ideia das paisagens fantásticas desse pais. Nomes como o do pintor expressionistas Jóhannes Sveinsson Kjarval, aparecem vez ou outra e da cor a paisagem pelos olhos de Halla.
Um dos livros mais cruelmente bonitos que já li.
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Rafa569 01/03/2022

A mais morta, a menos morta
É assim que as duas gêmeas desta história são referidas pela população local, em um vilarejo na Islândia. Sigridur, a menina de 11 anos, que tem seu enterro descrito logo na primeira página, a criança plantada, e Halldora (ou Halla), a irmã que tem que entender sozinha a morte, o luto e a falta da sua metade do espelho.
É uma história muito triste, com uma carga filosófica e poética pesada. Quem for ler este livro precisa analisar se está preparado para encarar temas como: morte, auto-mutilação, agressão física e psicológica e pedofilia, um tema que surpreendentemente quase ninguém aborda ao falar deste livro, o que me deixa perplexo.
Fiz uma resenha mais detalhada e com spoilers, para quem quiser discutir sobre o livro, na minha página @cuidado_spoiler, no Instagram.
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Thami 28/02/2022

Triste demais da conta
Ooo livrinho fininho e triste! Gostei muito da história, amei o final! A narrativa começou me conquistando e depois me cansou um pouco as poesias que pareciam falam incluídas pra deixar bonito e as vezes atrapalhavam o desenrolar da história. Mas gostei muito do meu primeiro contato com o autor. Pretendo ler mais.
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