Apoteose da Vigarice

Apoteose da Vigarice Olavo de Carvalho




Resenhas - Apoteose da vigarice


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Vinícius 16/09/2023

Artigos indispensáveis I
Neste primeiro volume da série Cartas de Um Terráqueo ao Planeta Brasil, foram publicados artigos do ano de 2005 que saíram no Diário do Comércio em São Paulo por Olavo de Carvalho Os artigos versavam sobre análises políticas relevantes tanto do Brasil e sua aberrações no ápice do Mensalão do PT como da política externa dos EUA onde a pouco, o autor havia fixado residência e acompanhava as pautas da geopolítica mundial. Nunca deixando de lado algumas pinceladas filosóficas, sem aprofundamento, tendo em vista o perfil de publicação para massas, que já naquela época era vítima da mídia esquerdista e promotora da alienação nacional.
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Claudia.livros 31/08/2023

Mais um Olavo concluído neste perfil!

Comecei oficialmente a série Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil. São 10 volumes de artigos e estou só no começo.

Meu arrependimento: não ter lido esses artigos na época em que foram publicados. São um excelente material para conhecermos nossa história atual, à partir de 2005. Um deleite.
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Paulo 08/09/2022

O Brasil não precisa de um milagre. Precisa da mais extraordinária conjunção de milagres que se poderia imaginar
Trata-se de artigos e editoriais publicados no Diário do Comércio de São Paulo em 2005, primeiro ano de Olavo de Carvalho como correspondente nos EUA.
A obra contém 34 deliciosos textos que trazem assuntos recorrentes da análise de Olavo, tais como a denúncia do Foro de São Paulo, a defesa do conservadorismo e do capitalismo, a crítica da mídia e a decadência cultural do Brasil.
O artigo título, “Apoteose da Vigarice”, é uma crítica ao aborto e uma denúncia da completa degradação moral dos valores brasileiros.
Ao longo da obra, Olavo comenta com a acidez que lhe é peculiar diversos fatos do noticiário americano, relacionando-os aos acontecimentos brasileiros da época. Já criticava duramente o ativismo judicial (mudança do sentido das leis sem passar pela fiscalização popular), alertava que o PT e o PSDB, aparentemente rivais, sempre foram “farinha do mesmo saco”, e demonstrava o uso de eufemismos (“democracia popular”; “ampliar a democracia”) utilizados pela esquerda para disfarçar suas reais intenções socialistas .
No ensaio “Direito e Esquerda, origem e fim”, o mestre estabelece as noções básicas que definem esses termos. Em suas palavras:
“... direita é o que se legitima em nome da antiguidade, da experiência consolidada, do conhecimento adquirido, da segurança e da prudência, ainda quando, na prática, esqueça a experiência, despreze o conhecimento e, cometendo toda sorte de imprudências, ponha em risco a segurança geral; esquerda é o que se arroga no presente a autoridade e o prestígio de um belo mundo futuro de justiça, paz e liberdade, mesmo quando, na prática, espalha a maldade e a injustiça em doses maiores que tudo o que se acumulou no passado.”
No artigo “Consciências Deformadas”, Olavo ensina que o movimento revolucionário dos séculos XVIII e XX engendrou uma mudança do eixo da auto-imagem moral íntima dos indivíduos humanos, da consciência de si perante Deus (Santo Agostinho), para a consciência de si perante a opinião pública (Rousseau). Ou seja: não basta ser, o que importa agora é parecer.
Algumas frases inusitadas do autor merecem transcrição: “no socialismo, como se sabe, qualquer varredor de rua é um novo Leonardo da Vinci”; “a nossa classe letrada, em matéria de inteligência, está abaixo de qualquer caipirão americano”; “o socialismo é uma doença do espírito, uma deformidade moral hedionda, pertinaz e dificilmente curável”; “expediente sumamente porcino”; “nunca houve, no Brasil, um traidor tão descarado, tão completo e tão cínico quanto Luís Inácio Lula da Silva”; “um empresário brasileiro sem subsídio estatal se sente tão desamparado quanto um inglês sem guarda-chuva, um russo sem vodca ou um italiano sem mãe”; “O Brasil não precisa de um milagre. Precisa da mais extraordinária conjunção de milagres que se poderia imaginar”.
Eu li o livro com calma, um artigo por dia, saborosamente, entres os meses de junho e setembro. Embora tratasse de assuntos da época, Olavo é um escritor universal, que captou como ninguém as mazelas do Brasil. É impressionante como os temas tratados em 2005 - 17 anos atrás - permanecem atuais. Os fatos cotidianos serviam de pretexto para a apresentação de suas ideias mais profundas e filosóficas. Meu ensaísta contemporâneo favorito, o autor faz jus ao bordão “Olavo tem razão”.
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karpenoktem 11/02/2022

Mordaz
Reunindo todos os artigos e editoriais de Olavo de Carvalho publicados no Diário do Comércio entre junho e dezembro de 2005, o livro impressiona pela mordacidade de suas análises. Para além de qualquer divergência com o autor, há que se reconhecer seu vasto repertório intelectual e brilhantismo para articular ideias.
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Rafael.Aguilar 24/03/2021

O ponto de vista de quem está fora do manicômio
Este é o primeiro livro da série "Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil". Resumidamente, ocorreu o seguinte: o professor Olavo de Carvalho foi enviado pelo "Diário do Comércio" para os EUA, onde passou a atuar como correspondente internacional para o referido periódico. De lá, o professor escrevia artigos com análise dos fatos mais importantes ocorridos na época, fazendo uso da sua inteligência voraz e da sua profundidade filosófica. Diante da riqueza do conteúdo, decidiram reunir os diversos artigos e editá-los em forma de livros - o que se mostrou uma decisão primorosa!

Este primeiro livro corresponde ao segundo semestre do ano de 2005. E quanta coisa ocorreu neste curto período: Guerra do Iraque, furacão Katrina, escândalo do Mensalão, intrigas internacionais envolvendo a China... Felizes os que tiveram acesso a estes artigos na época de sua publicação.

Sim, porque o autor demonstra - de uma maneira bastante clara - que as notícias debatidas em todo o mundo sempre chegam distorcidas no Brasil. Apenas para citar um dos diversos exemplos do livro, basta analisar a tragédia do "Furacão Katrina", em que morreram mais de mil americanos. Muitas das mortes decorreram da falta de organização e rapidez no resgate aos sobreviventes. Era fato público e notório, lá nos EUA, que os culpados foram os governantes locais, que impediram obstinadamente a ajuda do presidente (que era do partido adversário). Tal birra política atrasou em muito as buscas e ocasionou muitas mortes facilmente evitáveis. Como foi noticiado no Brasil? "Centenas de americanos morrem por demora do presidente no auxílio às vítimas".

O mais trágico de tudo é que o exemplo se repetiu incansavelmente, conforme demonstrado pelo autor. As análises sobre o jornalismo e a cultura do Brasil foram feitos de maneira assustadoramente exatas. Talvez seja ainda mais verdadeiro para os dias atuais. A sensação nítida do leitor é a de que o Brasil se desprendeu da terra e está em outro lugar, outra atmosfera. Nossa política foi tomada por estelionatários; nosso jornalismo está coberto de meros repetidores de chavões; nossas faculdades se tornaram centros de panfletagem ideológica. E tudo isto ficou mais e mais claro a cada artigo.

É evidente que a fraude e o mau-caratismo ideológico existe em qualquer lugar do mundo. Porém, a tragédia parece ser mais cômica e bizarra neste nosso pobre país, em que o senso comum e o politicamente correto se afastaram, cada vez mais, da realidade da vida. Por essas e por outras, foi importante que alguém lá da terra (a terra real) nos dissesse o que estava de fato ocorrendo no mundo.
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