A Amante de Freud

A Amante de Freud Karen Mack...




Resenhas - A Amante de Freud


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Ana Lyra 04/04/2023

Romance proibido
O livro é baseado em fatos reais, Freud teve um relacionamento com sua cunhada Minna. O texto é romanceado, as autoras usaram algumas referências de biografias e cartas pessoais do psicanalista para embasar alguns acontecimentos, falam da linha de pesquisa dele e como foi sendo desenvolvida.
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Gabi 03/10/2020

Um livro que faz com os sentimentos a respeito dos personagens variem durante toda a história. Saber que parte da história é real faz com a narrativa de torne ainda mais interessante
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Jamila 09/08/2020

Gosto muito de Freud, gostei da mistura de realidade e ficção.
Muitos dizem que sim, que a história é verdadeira, e que realmente essa amante era real.
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Marjorie 25/05/2020

Sou suspeita pq tudo que se refere a Freud me deixa curiosa
Martha é descrita como uma mulher fútil e passiva, que apenas cuida da casa e dia filhos. É muito triste ver o papel das mulheres na vida de Freud. Minna é apenas a amante de FREUD. Martha é apenas a esposa de FREUD. Um trecho do livro que me marcou muito, foi quando ele disse pra Minna "Você tem a inteligência de um homem'.
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Dri Ornellas 23/12/2019

A amante de Freud, da dupla Karen Mack e Jennifer Kaufman ((que escreveram o ótimo Ler, viver e amar em Los Angeles que me espera na estante para uma releitura) conta o polêmico caso que Freud teve com sua cunhada. O caso permaneceu durante anos no terreno da especulação desde que Jung contou em uma entrevista que a própria Minna, irmã da esposa de Freud, havia lhe dito que estava sofrendo muito por estar tendo um caso com o marido de sua irmã. Só em 2006, um pesquisador achou o registro do hotel em que os dois ficaram durante uma viagem. O fato conseguiu se manter em segredo durante tanto tempo basicamente por causa da esposa de Freud, Martha, que guardou as cartas que sua irmã enviou para ele, mesmo depois da morte dele e, após sua própria morte, sua filha Ana - a única que seguiu a profissão do pai - também guardou as cartas. Elas só foram liberadas pelo curador do Museu Freud após a morte de Ana. O livro é ficcional, mas baseado nessas inúmeras cartas e nas biografias de Freud.

Foi um pouco estranho no começo da leitura ler a respeito de Freud sem ele ser o centro da narrativa e sobre sua vida cotidiana, principalmente sendo dentro de um assunto tão delicado. Ao final da leitura, a imagem que eu tinha, e acredito que seja o imaginário da maioria, sobre a grandeza que pode rodear um homem que tem a alcunha de ser o pai da psicanálise, foi totalmente alterada. Obviamente, o trabalho científico não tem a ver com a história do livro e isso nem está sendo colocado em questão, mas parece que nunca esperamos um comportamento tão padrão - e até mesquinho - de um personagem histórico do tamanho de Sigmund Freud. Tô aqui me segurando para não chamar o Freud de boy lixo, mas ele pagou o aborto da amante, sem nem ao menos perguntar se ela queria ou não o filho. Ele nem considerou a possibilidade dela querer ficar com a criança - que é o que ela queria!!! Como isso tudo aconteceu em segredo? Por causa de sua esposa Martha que fazia vista grossa para todos os seus casos - sim, no plural - para não sujar a reputação do marido. Ela também não demonstrava nenhum sinal de paixão por Freud (o que ele usava como justificativa para seus casos, além de suas próprias teorias sobre a sexualidade, bem conveniente, por sinal) e essa conduta dá a impressão de ser mais um senso de preservação de si e da família, do o resultado de qualquer passionalidade.

A leitura do livro é bem fluida, segue aquele padrão de narrativas dos livros norte-americanos contemporâneos: linear, com apresentação e desenvolvimento dos personagens conforme os acontecimentos avançam e com um aprofundamento superficial da personagem principal. A descrição do contexto histórico, apesar de escasso, é realizada nos momentos certos sem pesar a leitura. Um livro interessante para quem quer uma leitura rápida, mas com um conteúdo além de si próprio.
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Simone de Cássia 17/09/2019

É bom, mas não é ótimo... Tem tudo que eu gosto ( cenário de época, passagens e personagens históricos, trama interessante) e não tem o que eu não gosto (foco em romance), mas, mesmo assim não me empolgou. Gostei de saber um pouco mais da vida de Freud porque conhecimento nunca é demais, mas faltou alguma coisa... tipo quando a gente faz uma receita nova na cozinha, o trem não fica ruim, mas você não acha que vale a pena repetir...
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Celia.Celinha 02/01/2019

Para passar a tarde toda lendo
De uma leitura muito gostosa, que envolve, comprei o livro pelo título que me chamou a atenção e atendeu minhas expectativas. Baseado em um provável romance entre Freud e sua cunhada, Minna, o livro é repleto de nuances que prendem a leitura. Minna, apesar de intelectual, dona de si, se vê presa em uma paixao e, mesmo lutando contra mas, ciente de suas fraquezas, se deixa envolver e até se iludir em uma paixão por Freud, seu cunhado , que lhe corresponde as expectativas até determinado ponto da relação e, a partir daí, o sofrimento raciocinando de Minna a leva por caminhos que percorre de maneira súbita, para fugir daquilo que não consegue escapar. O romance também traça alguns pequenos paralelos com o livro "Quando Nietzsche chorou" em alguns momentos quando aparece "Dr. Josef Breuer" personagem principal deste livro em questão. Para quem gosta de entender os conflitos de uma mente que tem o discernimento mas não consegue controlar as próprias emoções, a leitura será bastante proveitosa e agradável
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Marcel 26/03/2016

Deixe-se envolver com os personagens deste livro
Baseado em boatos - que mais tarde vieram a comprovar-se - do romance extraconjugal de Freud com sua cunhada, o livro é narrado de uma maneira envolvente, sobretudo pela genialidade que as autoras constroem a personalidade de cada um dos personagens.

Eu comprei o livro sem nunca tê-lo visto, simplesmente pela junção de dois motivos. O preço (vários títulos a R$ 9,90 em uma grande livraria) e a sinopse que me pareceu interessante. Se o livro não fosse tão bom, eu não ficaria triste pelo valor pago. Após quase um ano na prateleira, eu iniciei a leitura e já nos capítulos iniciais senti-me envolvido pela história.

Não é o meu estilo de leitura preferido e mesmo assim me agradou. Para quem curte romances históricos, certamente é uma ótima indicação.
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Lu 20/08/2014

As autoras conseguem desnudar as relações amorosas dentro (se é que elas existem e/ou sobrevivem a partir da visão do próprio Freud - personagem)e fora do casamento (onde Freud - personagem vive seu mais intenso amor).
Minna é uma mulher a frente do seu tempo. Assume as rédeas da sua vida. Não permite que façam escolhas por ela. Não se submete à moral vigente. E, em assim sendo, paga o preço por sua escolha. A meu ver, Minna põe por terra o subtítulo do livro "suas teorias iriam mudar o mundo - e arruinar o dela". Martha é a irmã que assume perfeitamente o papel da mulher-mãe-esposa. Não há espaço para questionamentos sobre a felicidade. E Freud um homem de pensamento livre, assim como Minna, embora preso às convenções do casamento. Parece-me que reconhece ter escolhido a irmã errada embora paire a dúvida sobre a sobrevivência do amor ao casamento e mais ainda sobre a exclusividade do amor a uma única pessoa. Esse é um livro para ler despido de preconceitos. É preciso se permitir enxergar a beleza do amor para além das convenções que nos aprisionam.
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Betina 11/07/2014

Leia sem pressa
Este é um livro que requer interação. Portanto, sugiro que leiam devagar, sem pressa.

O Livro traz uma série de pontos, de forma bastante simplificada, obviamente, relativos às teorias freudianas, o que considerei muito esclarecedor, se levarmos em conta o que um leigo sabe sobre um assunto tão intenso e profundo quanto a psicanálise.

As personagens são intrigantes e seus comportamentos são indulgentes. É difícil imaginar que uma mulher tão inteligente quanto Minna tenha se deixado levar completamente por um amor que lhe trazia tantos conflitos emocionais. Sem querer explicar o amor, mas a resposta mais plausível seria o fascínio que Freud poderia exercer sobre ela, assim como em seus pacientes e seguidores.

Recomendo o livro, apesar de suscitar muitas dúvidas sobre como de fato tudo se deu.

Não há como lê-lo e desvinculá-lo da realidade, pois envolve uma personagem histórica muito relevante.
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Sarah 04/05/2014

Resenha no blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
“Depois de tantos anos de convivência, ali estava o que ela acabara de descobrir naquela única noite. Ele era um homem infeliz. E homens infelizes são perigosos.”

Minna é uma mulher que não se casou. E como não se casou, lhe restou a opção de ser dama de companhia de mulheres ricas ou governanta. Entretanto, ela perde o emprego e acaba precisando se refugiar na casa de sua irmã, Martha, a mulher de Sigmund Freud. Minna é uma mulher com gostos e atitudes considerados excêntricos na época: gosta de ler e dizer o que pensa em uma conversa.

Acaba parando na casa de sua irmã, ajudando a cuidar de seus seis filhos. Acaba se surpreendendo com a frieza do relacionamento dos dois e se vê muitas vezes numa atitude conciliadora. Freud, que se comunicava através de cartas com ela durantes os anos, começa a comentar seu trabalho, seus avanços e debater com ela sobre isso, pedindo sua opinião. E Minna se vê numa situação perigosa: estaria Freud lhe dando uma atenção maior do que somente voltada ao seu intelectual?

O livro foi montado através de uma teoria de que Freud e sua cunhada teriam tido um caso durante o período em que Minna foi morar com eles, em 1895, em Viena. Ela morou com eles por mais de 40 anos, nunca se casando ou tendo seus próprios filhos. Um boato circulava entre estudiosos sobre o que teria acontecido entre os dois. Em 1957, Carl Jung teria declarado que Minna Bernays confidenciou a ele que estava tendo um caso com Freud. (informações contidas no final do livro).

Nada foi confirmado, mas o livro foi bem escrito. Me vi envolvida com a história dessa família. Não conheço o trabalho de Freud (só ouvi algumas teorias por cima, nunca li nada, nem me aprofundei) mas algumas coisas são citadas no livro. Fiquei sensibilizada com o drama e com a situação das duas irmãs.

O livro não é focado no romance. Existem cenas românticas e algumas de sexo sim, mas o livro se centra muito mais na situação que está ocorrendo e em suas repercussões. Trata muito do lado psicológico dos personagens, e isso me atraiu. Foi uma leitura razoavelmente rápida, pois apesar de querer logo saber o final, a trama é densa. Recomendo para aqueles que tem curiosidade de saber sobre a história e para aqueles que gostam de um romance mais psicológico, com algum embasamento histórico.

site: http://www.sincerando.com/2014/01/a-amante-de-freud.html
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Ananda Sampaio 22/11/2013

Uma leitura agradável
A amante de Freud é um romance muito bom de ser lido. A leitura flui com facilidade pela maneira como foi escrito e também pelo interesse gerado em torno de dois bons personagens. Freud e Minna, que terminam tendo um caso extraconjugal. Questões éticas, comportamentais e sociais são questões interessantes existentes na narrativa de maneira não direta, mas implícita nas condutas dos personagens e nos valores sociais vigentes à época. Um livro atraente, especialmente para as pessoas que se interessam por temas relativos à psicologia e à construção dos pensamento freudiano. As autoras foram muito responsáveis na construção e argumentação dos personagens - que são fascinantes e humanos aos olhos do leitor. Leitura super indicada pra quem desejar saber mais sobre a biografia do pai da Psicanálise de uma maneira mais leve e interessante.
ANA 03/01/2014minha estante
Adorei seu comentario. Gostoso de ler, muito sensato


ANA 18/02/2014minha estante
É UM LIVRO QUE A GENTE LER SEM PARAR, COM UMA DINÂMICA MARAVILHOSA! E AINDA ESCLARECE ASPECTOS BÁSICOS DA TEORIA DE FREUD... IMPERDÍVEL!




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