Resenhas - Terapia

André Caracas 25/06/2020

O pior livro da vida.
Se você estiver lendo, pode abandonar ! Não vai melhorar! Desista!

Ju 08/09/2012

Terapia
Terminei a leitura deste livro ontem. Desde então estou tentando escrever alguma coisa. Nunca achei tão difícil escrever uma resenha.

Terapia faz parte da coleção "Plenos Pecados", da Editora Objetiva. É uma coleção de sete livros, em que cada um se baseia em um pecado capital.

Não posso deixar de elogiar a edição. Muito bem feita, a capa é limpa e muito bonita. Segue o padrão da coleção, todos os livros usam o vermelho e têm o nome do pecado capital que representam em alto relevo, sobreposto ao título. Não encontrei nenhum erro, o que por si só já facilita bastante a leitura. É um livro bem agradável, esteticamente falando.

Segundo a sinopse, o livro foi escrito especialmente para a coleção. Eu tive que recorrer ao dicionário para entender isso. Lá descobri que:

Avareza é o medo de perder algo que possui. Uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca, tem cuidado com seus pertences como uma pessoa egoísta. Prefere abrir mão do que tem menos valor e preservar o que é mais valioso. Acha que perder algo pode ser um desastre.
Fonte: http://dicionario.babylon.com/avareza/

No livro, Graham Blake tem uma vida aparentemente perfeita: ótimos filhos, uma carreira de sucesso, dinheiro, uma mulher linda e uma ex-mulher com quem tem um ótimo relacionamento. Mas não consegue se sentir feliz, tem problemas para dormir, está realmente à beira de um colapso nervoso. Até que um amigo indica a ele uma organização capaz de lhe oferecer um tratamento totalmente inusitado. Só após chegar à Clínica Empresarial de Terapia Vital Graham descobre que o "tratamento" nada mais é que brincar de Deus: observar através de câmeras a rotina de uma família e ter absoluto controle da vida daquelas pessoas pelo período de 30 dias.

O assunto do livro é bem interessante. Só após consultar o dicionário e ver que avareza é o medo de perder algo, pude entender porque o livro realmente atende ao tema. Eu realmente ignorava isso. Sempre acreditei que avarento era praticamente sinônimo de pão-duro, e só. Graham não quer abrir mão de absolutamente nada que considere valioso em sua vida, mesmo que seja a solução para salvar todo o resto. Passa o livro inteiro tentando provar a ele e às outras pessoas que é um ser humano bom.

Infelizmente, o livro não fez sentido pra mim, apesar de ter me prendido durante a leitura. Eu pensava sempre que ia melhorar, que eu ia gostar, que ia ter um final fantástico e surpreendente.

Na página 94, aparece a seguinte frase: "O único modo de realmente descobrir qualquer coisa é esperar por ela".

Pois bem, sr. autor. Estou esperando pelo final do livro até agora...

Karen145 16/11/2009

No estilo "obra aberta", Dorfman desenvolve um turbilhão frenético entre realidade e fantasia, onde, muitas vezes, não se sabe mais quem narra. O tratamento heterodoxo do livro é, no mínimo, interessante de se imaginar nele e perguntar: Como seria se fosse comigo?

César 06/08/2019

O autor desperdiça um pecado pouco explorado.
A impressão que tenho é de que a avareza é retratada em uma de suas vertentes menos prováveis. Isso, por si só já é algo genuíno e notável, tanto é que me perguntei de que forma a história que contemplava se relacionava com a estreita visão que possuia do pecado da avareza. No livro o protagonista é apresentado como não apenas um empresário bem-sucedido mas também como um benevolente benfeitor para com os seus empregados, atuando e investindo em setores que prometem o bem-estar e a promoção dos povos para além dos lucros. Ocorre q a avareza do protagonista se manifesta no seu desejo irrepreensível de controle. Pouco importa a sua cobiça, principal caracteristica do ávaro, isso ele sequer manifesta. Graham é descomedido em outro setor, na ausência total de temperamento para lidar com aquilo que está além da sua influência. A vida pessoal, a impressão que os outros possuem sobre ele e principqlmente a capacidade dele de intervir em algo para que a situação corra de acordo com suas expectativas. O protagonista não é avaro por dinheiro mas pelo poder de influir na vida alheia e de ter controle em órbitas pouco comuns a maioria dos homens. Apesar do grande trunfo que falar sobre a avareza em facetas menos conhecidas representa a execucão do livro é falha em construir um cenário e uma trama mais envolvente, a repetição de ideias e temas é fatigante. Enfim, trata-se de uma obra que traz algo original mas peca, se me permitem o trocadilho, ao desapontar em sua execução.

Rafael 31/01/2023

Esse ano decidi continuar com a coleção Plenos Pecados, e escolhi retomar com o pecado da Avareza.
Terapia conta a história de um empresário chamado Graham Blake que está passando por uma crise mental por conta dos negócios. Ela é narrada pela perspectiva dele e do seu terapeuta nada ortodoxo.
A mente de Blake é, para não falar problemática, interessante. E acho que essa palavra descreve bem o livro. Não sei se o recomendaria ou não.

Flavia.Machado 12/01/2017

Ricos e fúteis
Achei o livro regular. O argumento é até interessante mas ao final é só um homem rico fazendo ema terapia excêntrica. Um livro sobre ricos, futilidades e como usam a sociedade.

Nena 01/09/2016

Sexto livro da coleção Plenos Pecados, onde cada livro retrata os 7 pecados capitais. A avareza é retratada aqui de forma subjetiva, e não a avareza da mesquinharia q conhecemos de forma objetiva. Graham Blake é um empresário bem sucedido e com uma vida aparentemente perfeita. Porém sempre está em busca de algo q o complete, q o faça realmente feliz. Então submete-se a um tratamento experimental e inovador, onde ficará trinta dias recluso. Blake então entenderá o sentido da manipulação, das decisões e suas consequências. Não é um a leitura muito simples e por vezes enfadonha, mas vale a leitura para completar a coleção.

Maria Clara 11/11/2017

Graham Blake é um homem de sucesso, seja na vida profissional, sexual ou familiar. Mesmo assim, o empresário não consegue dormir há longo tempo. Tentando reencontrar a paz de espírito, ele se interna na Clínica de Terapia Vital, onde dará início a uma terapia pouco ortodoxa: durante um mês, terá total controle sobre a vida da família de Roxanna, uma funcionária de sua fábrica.

A história é narrada, alternadamente, por Blake e pelo Dr. Tolgate, seu guia durante a terapia. Tolgate é quem explica ao paciente a extensão de seus poderes. Blake decide se a família de Roxanna encontra tristeza ou felicidade ao longo do mês em que os controla. Ele escolhe se eles enfrentarão desemprego, violência, dificuldade para pagar contas - ele tem a vida de todas aquelas pessoas em suas mãos.

O livro "Terapia", de Ariel Dorfmann, é o representante da Avareza na coleção Plenos Pecados. À primeira vista, é difícil encontrar os sinais de sovinice em Graham Blake - afinal, ele não tem problemas em comprar presentes caros ou o melhor vinho do restaurante durante um jantar com amigos. Mesmo no trato com a família de Roxanna, ele não se preocupa com o valor a ser empregado em seus planos.

A forma como o avaro de Blake se manifesta é diferente: ele não se apega excessivamente ao dinheiro, mas à sua primeira fábrica, ao poder e à própria Roxanna. Essas três coisas se tornam o principal interesse do personagem, que demonstra, aos poucos, ser capaz de abrir mão de qualquer outro elemento de sua vida.

Depois de começar o tratamento, o protagonista entra numa espiral de obsessão pelo controle total daquilo que preza - de acordo com Tolgate, acompanhar a terapia de Blake pode levar o leitor a conhecer melhor seus próprios defeitos. O livro, de fato, é envolvente e leva ao questionamento "o que eu faria se estivesse nessa situação?", mas falta uma abordagem mais clara ao pecado capital que representa.

site: http://resgatedeideias.blogspot.com.br/2017/08/resenha-terapia.html

Digão Livros 31/12/2017

Nunca havia lido livros desse autor. Não posso julgá-lo, mas posso dizer que, se há sabedoria nas palavras dele, ele foi avaro com esse livro.
Dentro da série 7 Pecados, há deliciosos livros como CLUBE DOS ANJOS, de Verissimo, e XADREZ, TRUCO E OUTRAS GUERRAS, de José Roberto Torero, contudo, aqui me deparei com um livro confuso, sem objetivo aparente, deixando no ar sempre a expectativa de uma próxima página brilhante, que nunca chegou.
Após procurar no dicionário, o significado de ‘AVAREZA’, descobri que pode ser o apego excessivo a algo, que pode ser material ou não.
Aparentemente, o protagonista do livro possuía um apego excessivo a sua imagem, e á necessidade de ser amado e admirado pelas pessoas, seja no campo pessoal, ou profissional.
Tal característica fez com que o protagonista enfrentasse vários dilemas, onde havia a necessidade de tomar decisões que desagradassem o próximo.
Por sugestão de um amigo, o empresário de sucesso aceitou ser submetido a um tratamento considerado heterodoxo, que evidenciassem suas principais características, trazendo-lhe segurança da pessoa que realmente ele era.
Contudo, o decorrer do tratamento culminou em uma paranoia desse paciente, que o levou a vigiar todas as pessoas ao seu redor.
O desenrolar do enredo é confuso; deixa no ar a expectativa do surgimento de uma grande sacada que fizesse valer a pena a leitura do livro.
Para a grande frustração do leitor, essa grande sacada não acontece.
No primeiro momento, pensei que somente eu não havia entendido o livro, contudo, ao ler outras resenhas, verifiquei que não somente não padeci desse mal.
Não pretendo ser avaro com a coleção PLENOS PECADOS.
Desapeguei dessa frustração e irei aos livros restantes!
Boa leitura!

Laura 20/02/2021

Estória mal construída
Um dos livros com a pior construção narrativa que já li. Estória mal construída, personagens rasos, falta de profundidade à trama. Não há grandes acontecimentos que provoquem a excitação no leitor.
O final, que é no estilo aberto, não me incomodou.

Um livro confuso e sem profundidade.

Dara65 04/03/2024

Onde está a avareza?
Se você pretende ler, não espere algo bom.
Talvez o autor traduz a Avareza como Cobiça que JUSTIFICARIA porcamente o fascínio pelo inalcançável que é: Graham por Roxxana ou Rose.
O livro tem vários narradores, fim aberto e diferentemente dos outros livros... Esse nos decepciona exageradamente por não ter conexão alguma com o Pecado de avareza, Cobiça ou quaisquer coisas que sejam relacionadas a isso.
Nem mesmo REMOTAMENTE temos essa noção. Apenas a noção de um ser humano que se torna obcecado pela ideia de ser como Deus, de participar e manipular a realidade com gravações de seus dias. O personagem se torna dependente da noção de alterar a realidade, de um poder que ele procura ter.
A questão da realidade e gravações, do poder que ele procura ter e não consegue é a ÚNICA coisa que possa remeter ao sentido da Cobiça mas não discute o suficiente, se tornando uma leitura chata sobre seus problemas.
O livro faz sentido, é bem escrito. Mas não, não faz sentido nessa coleção e nesse espaço de discutir o pecado. Ou eu sou extremamente burra sobre as definições de Avareza e Cobiça.