A Cortesã e o Samurai

A Cortesã e o Samurai Lesley Downer




Resenhas - A Cortesã e o Samurai


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Mila Gomes 18/05/2021

Tudo um pouco forçado demais
É um enredo ambientado no séc XIX no Japão, onde os sulistas estavam em guerra contra os nortistas. Hana era casada com um oficial do norte, mas foi deixada em casa para o marido ir a guerra. Com os sulistas vindo e atacando sua casa, ela teve que fugir e acabou sendo vendida como prostituta em Yoshiwara. E é nesse lugar que ela conhece Yozo, um fugitivo nortista.
Vamos começar falando sobre os protagonistas. Hana mudou radicalmente sua vida, de esposa ingênua e boba para uma cortesã profissional e mais bem requisitada. De verdade não entendi essa mudança dela. As pessoas não mudam de uma hora pra outra. Tem todo um processo, as vezes traumático, pra acontecer essa mudança. Achei que foi rápida demais.
Quanto a Yozo, passou por muitos perrengues, mas sempre manteve firme o seu propósito de salvar a causa do norte. Penso que foi um personagem até bem construído.
O que achei bem superficial, foi esse amor a primeira vista de Hana e Yozo. Foi algo muito rápido e arrisco dizer que foi um casalzinho um pouco forçado e mal estruturado. Parece que a autora tava com pressa de eles se apaixonarem logo, me deu essa impressão.
O enredo tem descrições bem ricas tanto dos lugares, como na caracterização dos personagens. Deixou-nos a par de como eram os costumes das pessoas naquela época no Japão.
Concluindo, eu esperava mais desse romance.

PS: Não vi nenhuma característica em Yozo que fale que ele é um samurai. Logo, mudaria o nome da história.
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lisa ð¤ 13/12/2021

Cortesã e o Samurai
Bem no estilinho que eu amo, um livro antigo com bastante conteúdo - e imersão ao estilo de vida dos Japoneses Feudais.
Obrigada Lesley, você fez um livro perfeito. A única coisinha chata foi a velocidade em que a Hana e o Yozo se relacionam, do nada se apaixonando. Mas tenho que entender, em 1868 eles não tinham ?tempo? para ficar conversando, haha.
Nota dez!
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Giuliana 26/06/2014

Fui com muita sede ao pote...
Pois bem! Como falar sobre o livro A Cortesã e o Samurai? Bom, devo dizer que quando o vi na livraria fiquei louca para comprá-lo e lê-lo, já que se trata de um livro sobre o Japão, com fatos históricos e romance. Poderia dizer que seria a combinação perfeita, mas algo no meio da trama deu errado.

Com clichês do começo ao fim e uma personagem - como diria minha linda mamãe - sem sal e sem açúcar, a parte do romance deixou a desejar. Devo dizer que não me surpreendi nem um pouco as tramas dentro da história, todas muito previsíveis, e o final foi o mais óbvio possível. A tentativa de deixar o misterioso futuro no ar foi a cereja no bolo de clichês.

Mas, mesmo com as críticas que fiz, tenho que admitir que a leitura possui pontos positivos. A pesquisa histórica realizada para o livro foi muito boa e fatos reais do passado japonês se encaixam muito bem durante o desenvolver da trama, a inserção de personagens reais também foi um ponto alto durante a leitura.

Então,se você curte aqueles romances sem surpresas, acredito que vá gostar do livro, mas não recomendo a leitura para quem tem como base de romance oriental o livro Memórias de uma Gueixa, você realmente vai se decepcionar se for ler A Cortesã e o Samurai.
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Marianne 16/04/2014

"A cortesã e o Samurai" (Lesley Downer)
Olá amigos amantes de livros! A resenha de hoje é maravilhosa pra quem ama a cultura e história japonesa, e pra quem não conhece, mas se interessa por esse mundo tão diferente.
A cortesã e o Samurai foi escrito por Lesley Downer, a própria escritora viveu por quinze anos no Japão e é apaixonada pela história do país. O livro nos conta a história do Japão de 1868, onde nortistas e sulistas lutem entre si. Hana é casada com um oficial do norte, mas seu casamento não dos mais carinhosos e felizes. Ela mal conhece o marido que passa a maior parte do tempo em batalhas, e nas poucas vezes que está em casa se mostra um homem arrogante e violento.
Enquanto o marido está fora defendendo o norte, a moça precisa fugir de casa pra se salvar da invasão dos sulistas. Perdida, sem dinheiro e sem alguém que possa ajudar, Hana confia na única chance que tem de ser salva e acaba sendo vendida em Yoshiwara, o bairro dos prazeres, e é ai que começa sua história como cortesã, em outras palavras, uma prostituta.
Em paralelo conhecemos Yozo, um rapaz que passou um bom tempo no ocidente estudando e acompanhando a construção do Kaiyru Maru, o primeiro navio de guerra comprado pelo Japão. Um fiel defensor do norte e do xogum, Yozo também esta na batalha, no que pode ser a última chance de derrotar os sulistas no Japão.

“Exposto com destaque num muro, estava afixado o “Código de Comportamento” em letras enormes, com uma lista de proibições: “Trair código dos samurais. Desertar. Emprestar dinheiro. Brigar por motivos pessoais. Atacar pelas costas. Poupar a vida do inimigo.
Cada uma dessas proibições tinha por castigo o seppuku, execução por suicídio ritual. O sangue de Yozo gelou nas veias ao ler uma das leis. “Se um capitão morrer em combate, todos os seus homens deviam morrer com ele.” Nunca havia se deparado antes com um código tão centrado na morte como aquele.”

O livro é surpreendente a todo o momento, até quando ameaça cair nos clichês de histórias de amor. Me enganei muito ao pensar que logo o casal ia se encontrar e íamos ver aquele romance sofrido. Demora muito pra Hana e Yozo terem algum contato e antes disso temos uma construção muito bem feita de ambos os personagens, e uma descrição impecável de como era a vida diante de tempos difíceis no Japão.
Hana é muito interessante, apesar de ser vendida contra sua vontade ela acaba se adaptando bem a vida de cortesã. Pra muita gente pode ser um choque, afinal, como pode uma moça casada que se torna cortesã conta vontade em tempos tão difíceis aceitar a ideia? Simples, Hana vivia com um marido violento que a maltratava. Na Esquina Tamaya, lugar onde trabalha como cortesã Hana era idolatrada e os homens queriam a todo custo estar com ela.

“Um mês havia passado desde a iniciação de Hana. Esperava-se que ela aceitasse clientes para mais do que apenas tomar saquê e conversar, mas havia outras mudanças mais sutis. As pessoas a tratavam de maneira diferente e ela também se sentia diferente. Mais segura. Era uma espécie de prisioneira com uma dívida a pagar e havia clientes com os quais ela preferia não dormir, mas essa era a sina de uma mulher. Hana também não tinha prazer em dormir com o marido. E, ao pensar na vida de antes, sentia que fora mais prisioneira naquela época do que então.”

Acredito que Yozo existiu no livro só pra nos mostrar o que acontecia durante as batalhas e pra dar uma romanceada na história, pra mim ele foi totalmente sem graça. O romance dos dois acaba sendo segundo plano, pra mim soou quase como uma desculpa pra dar algum desfecho pro livro. Mas nem por isso o livro deixa de ser bom, pelo contrário: é ótimo. Eu acho que teria que dividir essa resenha em umas quatro partes pra escrever tudo o que eu queria.
Um dos diálogos do livro me fez pensar um pouco sobre todas as dificuldades de um lugar em guerra, e em todas as vidas que são afetadas diante dessa situação, moças e rapazes fazendo tudo o que pode pra sobreviver no meio do caos.

“- Vi sulistas nas ruas aqui, ouvi-os conversando. Vocês vendem o corpo ao inimigo.
Hana se encolheu como se tivesse levado um tapa.
- Todos tivemos de encontrar maneiras de sobreviver – declarou ela, por fim, com a voz tremula. – Estou viva e você também. É melhor não perguntar como.”

Nas últimas páginas, no posfácio, a autora deixa claro que muitos dos fatos contados e até alguns personagens do livro existiram e fizeram parte da história do Japão. Depois de ler e saber o que realmente aconteceu tudo fica mais interessante.
Fica a dica pra quem quer se aventurar pela história do Japão, vale a pena pesquisar sobre cada fato e cada lugar contado no livro. Beijos pra vocês, até a próxima! =)


site: http://www.dear-book.net/
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Mary 01/03/2019

Livro sem surpresas. Mas tem de interessante a apresentação de dados históricos em perfeita conexão com os personagens fictícios.
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Kotowari 29/06/2022

Divertido
As partes do Yozo foram meio entediantes para mim, mas toda a trajetória da Hana era incrível.
O livro é bem rápido de ler e te faz ter vontade de acabar logo pra saber o final. É uma boa leitura.
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Mandytsu 27/07/2022

O livro é lento no começo, chega a ser cansativo e dá vontade de abandonar... Melhora no 1/3 final, mas sinto que para um romance, faltou trabalhar melhor no relacionamento; a impressão que tive é que a autora não soube bem como finalizar a história e a fez correndo, deixando muitas pontas soltas
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Anna.Silvia 25/09/2023

Uma imersão na cultura japonesa
Eu ameeeei esse livro! Esperava apenas um romance, mas ganhei muito mais!
O interessante aqui é que os personagens principais só vão se conhecer no final do livro (e bem, ai está o único ponto negativo - o romance deles não é tão bem desenvolvido mas todo o resto compensa!) e a jornada dos dois apresenta a cultura japonesa do final do último xogunato de uma forma incrível!
Eu, que nunca fui fã do tema, me encontrei imersa nas informações, jogando termos no google e louca para ler mais histórias sobre o assunto!
Super indico, mas tenham isso em mente: muito mais do que um romance entre a cortesã e o samurai, esse livro é sobre a queda do último xogum.
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