Resenhas - Rose na Tempestade

Val 31/10/2013

Livro "Rose na tempestade"
Sam tem uma cachorra chamada Rose, que é como sua administradora da fazenda. A vida na fazendo não foi a mesma depois da partida de Katie, companheira de Sam.
A vida na fazenda era complicada, principalmente com a chegada da tempestade. Os animais enfrentam uma nevasca longa e rigorosa, mas mesmo assim a dupla continuou a cuidar dos animais.
A nevasca levou muitos problemas, incluindo comida escassa e neve se acumulando no telhado. Para piorar, quando Sam vai tirar a neve, ele cai do telhado e ele e Rose são soterrados pela neve. Rose e Flash -cachorro da mesma raça de Rose que apareceu suplicando por abrigo- cavaram até achar Sam, mas ele estava muito ferido.
Sam ia ser levado para a cidade para que seus ferimentos fossem cuidados, e queria levar Rose. Mas a cachorra não aceitava e dava sinais de que ficaria pois precisava cuidar da fazenda.
Rose é extremamente e completamente leal a Sam, e vemos isso em cada atitude que ela toma.
Esse é um livro que mostra o amor e a fidelidade do animal e seu dono. O companheirismo que pode existir entre esses dois seres.. Iniciei a leitura sem saber o que esperar do livro, e me surpreendi. Sofri e me emocionei várias vezes com o laço dos dois.


Alguém já leu? O que achou?

site: http://galaxyrevista.blogspot.com.br/2013/10/resenha-rose-na-tempestade.html

Ju 02/11/2013

Rose na Tempestade
Rose é uma mistura de cão pastor com border collie. Ainda filhote, foi levada para a fazenda de Sam, e descobriu instintivamente como deveria desempenhar seu trabalho como pastora. Ela só tinha dois meses, mas parecia ansiosa para mostrar seu valor.

Agora, com seis anos, tornou-se uma cadela incrível. Os vizinhos a admiram, e ela é chamada eventualmente para realizar algum trabalho para eles. Cuida principalmente das ovelhas, que são os animais da fazenda que mais se submetem à sua vontade. Mas, na verdade, acabou se transformando numa espécie de "administradora" do lugar. E se ligou de forma irreversível a ele e a todos os seus habitantes, principalmente ao seu humano, Sam.

"Sabia que algumas partes da vida dela eram só suas, e ele jamais saberia a respeito. E também que jamais veria ou captaria coisas que se passavam no mundo de Rose o tempo todo."

Em Rose na Tempestade, os animais têm que enfrentar uma nevasca longa e rigorosa, e até que conseguem conviver bem. Claro que às vezes passam dos limites, como quando aparece uma oportunidade de matar sua fome, mas isso é completamente compreensível. Afinal, têm seus instintos. E não, eles não saem matando uns aos outros (com exceção dos animais selvagens que vivem na mata). Conseguem conviver em um espaço bem menor do que estão acostumados por dias. É impressionante tudo o que eles suportam durante esse tempo.

"Talvez pela primeira vez na vida, Rose sentia uma medida de verdadeiro descanso e tranquilidade. Jamais imaginara nada além de trabalho ou responsabilidade, jamais pensara em paz."

A narrativa do livro é em terceira pessoa, mas o narrador dá destaque aos pensamentos da Rose. Os animais, nesse livro, não falam, e não entendem o que os humanos dizem, mas Rose reage a tons de voz, como todo cachorro. Tem um raciocínio fantástico, cria planos e os executa muito bem. E é leal, completamente leal. Está sempre pronta para arriscar sua vida se alguém precisar dela.

O relacionamento entre ela e Sam é mágico. Eles se entendem com muita facilidade, e se amam mais do que imaginam. Se tornaram essenciais na vida um do outro. Terão que demonstrar toda a sua força e coragem para conseguir superar o maior obstáculo que já enfrentaram. Mas os limites dos dois são diferentes...

"Rose jamais o vira daquele jeito, tão derrotado, destituído de comandos e direção. Isso criava um vazio, um espaço escuro. Quanto menos ele fazia, mais ela sentia que tinha de fazer. (...) A cachorra tinha, quase pela primeira vez, uma ideia de si mesma separada de Sam."

É emocionante ver a dedicação de Rose. Ela é a heroína da história. Temi muitas vezes por ela, mas ela me surpreendeu. Esperava mais drama, mas gostei do livro mesmo assim. Só não deu para me apaixonar, para isso seria necessária uma lágrima... rs...

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/10/resenha-novo-conceito-rose-na-tempestade.html

Cris Paiva 06/02/2018

Rose é uma border collie que vive em uma fazenda de criação de animais e toda a história é contada do ponto de vista dela.
Seu dono, Sam está preparando a fazenda para o inverno, pois vem uma nevasca bem forte por aí. Ela consegue sentir o cheiro da neve no ar, e sabe que os dias serão difíceis, e ela tem muito trabalho a fazer.
Para a Rose, a vida é o trabalho e a lida na fazenda. Ela acorda quando o Sam acorda, e fica atenta a tudo o que acontece na fazenda. Se uma ovelha está em dificuldades ela sabe, se está faltando algum animal, ela também sabe. Rose tem um mapa mental de toda a fazenda dentro da cabeça e consegue saber exatamente tudo o que se passa ao seu redor. Ela só não consegue achar Katie no mapa. Um dia ela estava lá, junto com o Sam, e depois ela não estava mais. Por mais que Rose procure e vá até os lugares que Katie gostava de ir, ela não consegue encontrá-la.

No meio da tempestade, o Sam sofre um acidente enquanto cuidava dos animais, e precisa ser socorrido, o que deixa para Rose a responsabilidade de cuidar da fazenda e dos animais durante esses dias difíceis. A cachorrinha precisa, sozinha, manter os animais protegidos, aquecidos e alimentados. E ainda tem de manter os coiotes, desesperados de fome, à distância.

Foi a primeira vez que eu li um livro sobre o ponto de vista de um cachorro. O autor, que é um criador de border collies, e vive em uma fazenda bem parecida com a do livro, realmente nos faz entrar na cabeça de Rosie e entender o que um cachorro pensa. Para quem gosta de cachorros, o livro é uma pedida certa. E até se você não é um fã tão grande assim, a história da cachorrinha vai te emocionar.
O único defeito que eu vi, é que a narrativa do ponto de vista do animal torna a história um pouco devagar.

E sim, pode ler tranquila, que o livro tem final feliz.

RUDY 03/11/2013

FEITA POR ELIS
Rose trabalha na fazendo com o Sam. Ela ajuda a cuidar dos animais. Seu sentido aguçado e o mapa decorado de cada canto que percorre ajuda a avisá-la quando algum animal estranho se aproxima ou quando algum dos da fazendo está em risco. Após a partida de Katie ela passa a esperar todos os dias por seu retorno, o que nos mostra quanto sentimento ela tem por quem marcou sua vida. Conforme vamos avançando na leitura tentamos entender o ponto de vista que o autor quer nos apresentar, mas mesmo gostando e apreciando a leitura, houve partes em que não conseguia ligar as ações e pensamentos de Rose a um cão.

No entanto quem já teve um cão de qualquer raça sabe do que eles são capazes, como memorizar aromas, momentos, pessoas e lugares. Eles parecem sentir nossos sentimentos e ler nossos pensamentos. Além de serem totalmente leais se tratados com dignidade e afeto. Um dos pontos que não concordo com o autor é que cães de trabalho não devem ser mimados. Eu amo paparicar qualquer animalzinho que vejo, e pra mim eles me entendem, se eu pudesse queria ter todos pra mim. Com o avançar dos capítulos vemos que ele começa a ter um pensamento diferente em relação a afeto com animais de trabalho e isso me animou.


A confiança que Rose passa as ovelhas e aos outros animais me encantou, acredito que ela possa ter pensado assim e até agido como agiu, mas daí há atos heroicos, foi algo que minha mente não aceitou totalmente. Porém admito que me emocionei em certos momentos. No início o leitura pode parecer um pouco densa para alguns, mas para mim que tinha curiosidade em conhecer como era a vida dela na fazenda foi bem elaborada e fundamental para o compreendimento do enredo.

Como notaram os personagens são bons e nos passam uma boa carga de emoção. A história nos mostra o quão um cão é importante para o ser humano, o quanto eles nos tornam humanizados. E que a fé, a fidelidade e o amor que eles nos dão não tem preço. Recomendo a leitura, pois passei boas horas mergulhada nessas páginas.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/11/resenha-47-rose-tempestade-jon-katz.html

Claudia Cordeiro 23/11/2017

Gostei muito. Tem bobagem escrita na capa, mas parece regra em livros com histórias sobre animais, rssss! Ainda mais que este livro tb me surpreendeu, (assim como o Uma Segunda Chance e Pax), está longe de ser sentimental, bobo...
Nunca imaginei o que poderia acontecer numa fazenda quando acontece uma tempestade de neve brava como essa. Quanta desgraça!... No quarto final do livro não consegui largar... recomendo!

Mari 19/11/2013

ROSE NA TEMPESTADE - JON KATZ
Já comentei aqui no blog que AMO livros com animais. Todos eles nos tocam de maneira profunda e de alguma forma faz com que nossos corações fiquem apertadinhos. Esse tipo de livro nos faz rir, chorar e sentir um envolvimento emocional que muitos livros não conseguem, afinal, quem nunca teve um bichinho de estimação e vê ele na história narrada?

Nunca havia ouvido falar de ROSE NA TEMPESTADE, mas depois que a NOVO CONCEITO lançou UM GATO DE RUA CHAMADO BOB, não podia deixar ROSE passar. Solicitei, li, e... *_*

A princípio achei a narrativa bem estranha. Estou acostumada com livros sobre animais contado por humanos e a relação que eles desenvolveram com seus bichos, sua devoção e amor a eles, mas ROSE NA TEMPESTADE tem uma singularidade muito grande nessa parte, o livro é narrado pela perspectiva da cachorra da raça boder collie. Demorei algumas páginas para me acostumar com isso, e por diversas vezes me vi implicando com o autor, fazendo perguntas do tipo: como você sabe que ela farejou isso? Como você sabe que ela está pensando isso? A verdade é que estava numa tremenda birra com JON KATZ, pois parecia que sua palavra era a lei para dar voz a ROSE, e convenhamos, nenhum humano, por mais especial que seja, tem o poder de saber o que se passa realmente dentro da cabeça dos animais.

Claro que como uma adoradora desse tipo de livro, em momento algum pensei em abandonar a leitura, mas demorou até que eu aceitasse que KATZ estava dando voz a ROSE. Quando enfim me acostumei ao fato, passei a ter mais uma linda experiência com a leitura.

ROSE é uma cadelinha linda e destemida. Sua função é proteger a fazenda e os animais, e é exatamente isso o que ela faz. Ela não é dada a afagos, não é dependente de humanos, apesar de conviver com eles, e tem uma energia contagiante.

A relação dela com Sam, seu dono, é linda e ao mesmo tempo triste, pois, em uma tempestade ela permanece na fazenda para cuidar dos animais, enquanto Sam some de cena, e aí, a leitura fica tensa. É possível sentirmos o aperto no peito que ROSE sentiu, seu desespero ao procurar o dono... Como disse, sempre vemos a relação com animais narrada do ponto de vista dos humanos, mas, quando deixamos nos envolver pela narrativa de ROSE, o resultado é exatamente o mesmo. Suas atitudes, pensamentos e sentimentos, conseguem entrar dentro de nós e penetrar em nossas almas, fazendo com que tenhamos empatia pela cachorrinha e passemos a lutar a luta dela, fazer a busca dela. Foi lindo!

Um ponto que chama bastante atenção é o fato de Katie não estar mais presente na fazenda. O leitor sabe o que aconteceu a ela, mas ROSE não, e é bastante belo acompanhá-la nessa busca.

ROSE NA TEMPESTADE ainda conta com dois animais que tornam a história ainda mais especial: uma mula e um cão selvagem. Personagens que pedem aquele lencinho básico na hora de ler. Mas, para mim, o ponto mais alto da leitura foi uma “luta” de ROSE. Meu coração ficou em frangalhos e meus nevos a flor da pele. Senti um total desespero e demorei muito até aquietar o coração.


ROSE NA TEMPESTADE foi lindo, exatamente como pensei que iria ser *_*



FICHA DO LIVRO

ROSE NA TEMPESTADE
JON KATZ
Editora: NOVO CONCEITO
Ano: 2013
Nº págs: 240
Gênero: Drama

site: http://s2ler.blogspot.com.br/2013/11/resenha-rose-na-tempestade-jon-katz-ed.html

Jung Angel 20/10/2013

Resenha Rose na tempestade
Eu já falei que os últimos livros que a NC, lançou tem me agrado e me causado boas surpresas??? Bom esse faz parte do ciclo!!!

A Narrativa de Jon Katz é prazerosa, e fácil de ser lida, o autor consegue falar com uma simplicidade que alcança nossos corações, nos deixando atentos a sua escrita do começo ao fim.

"Ela entendia melhor as ovelhas do que as pessoas, mesmo Sam. Este a confundia com frequência, mas as ovelhas jamais.

Então se você como eu adora essa mistura entre animal e homem, e uma linda estória conheça Rose na Tempestade.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/

Fernanda 21/10/2013

Resenha:Rose na tempestade
Resenha: “Rose na tempestade” de Jon Katz revela uma obra impressiona sobre o companheirismo, amor e lealdade. É intrigante como a narração segue de modo envolvente e ainda motiva o leitor a querer continuar a leitura e consequentemente acompanhar a trajetória e o desenvolvimento de cada um dos personagens.

Rose veio de uma ninhada de filhotes resultantes do cruzamento de um cão pastor com border collie. Sam, o fazendeiro, sabia que era um risco ficar com um cachorro para pastoreio, porém Rose a surpreendeu desde o início, como se já estivesse preparada para esta função e soubesse exatamente o que fazia. Instinto ou não, os dois se juntaram e assim fazem uma ótima equipe, trabalhando com todos os outros animais da fazenda.

Sam nem consegue explicar o quanto Rose significa para ele, e sua esposa Katie – que veio a falecer há pouco tempo – percebia com clareza este sentimento. Muitas coisas mudaram e tiveram de ser repensadas por causa deste fato. O mais interessante é que Rosie sentia a sua falta e não entendia como Katie desaparecera, sendo que ele conseguia farejar seu cheiro e sentir a sua presença. No começo, Rose tinha certo ciúmes de Katie, porém com o tempo aprendeu a entendê-la e habituar-se com sua presença..

Rose é uma cachorra muito especial, e entende perfeitamente todos os sinais que estão ao seu redor. Ela é decidida, inteligente, ágil, alerta, desconfiada e muito perspectiva. Sob seus ângulos, é possível analisar as cenas como se estivéssemos vivenciando cada ação ou simplesmente tentando entender seus atos.

Com a aproximação de um tempestade, Rose não podia estar mais preocupada, porque independente do que viesse a acontecer, ela sabia que a fazenda e todos os seus integrantes dependiam de sua proteção, sendo que ela era como um, líder para eles. A neve só aumentava e caia cada vez mais espessa. A cachorra tinha consciência dos próximos acontecimentos, e ela só queria estar preparada, com seu poderoso e aguçado instinto protetor, já que os animais não estavam acostumados com a situação e poderiam estar assustados e alarmados.

Outro cão também entra em cena e merece seu destaque: Flash era conhecido por Sam e Rose como um cachorro selvagem, mas acabou encontro um improvável – e verdadeiro – amigo. Os próximos capítulos seguem Rose e sua desorientação, insegurança e medo à procura de seu dono, em um ambiente cercado por perigos diante de uma nevasca violenta.

Esta é uma história que reflete toda a coragem de um cão ao enfrentar os perigos da natureza, em busca da verdade e compreensão para com seu dono. Persistente e reveladora garante ainda boas reflexões sobre sentimentos vividos de união, afeto e dedicação.

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/10/resenha-rose-na-tempestade-jon-katz.html

Vivi Sioli 22/10/2013

Rose na Tempestade.
Um livro emocionante... do inicio ao fim. Quem gosta de animais vai se emocionar, com os medos e os perigos que Rose enfrenta... Vai desejar ter amor assim tao puro e sincero... Adoreiii!!!! Super recomendo!!!!

Fabiane Ribeiro 24/10/2013

Resenha - Rose na tempestade
“Examinou-o com atenção, o focinho virado para ele, farejando a tristeza e o sofrimento, o pesar que brotara de dentro do dono havia algum tempo e fazia agora parte cotidiana dele”.

Rose na tempestade é um livro lindo, que mexe com nossas emoções e passa lindas mensagens de amor aos animais e respeito à natureza.
Entretanto, antes que essas lindas mensagens fossem transmitidas e que a história realmente começasse a prender... 100 páginas já haviam se passado.
O começo morno e extremamente detalhado a respeito do cotidiano de Rose e do funcionamento da fazenda em que ela vive, além das mudanças repentinas no tempo e ritmo da narrativa, fizeram com que eu quase abandonasse a leitura. Seria uma pena, e ainda bem que persisti, pois a segunda metade do livro me entregou uma leitura envolvente e apaixonante.
Rose é uma Border Collie que vive numa fazenda junto de seu dono Sam, ajudando-o diariamente a cuidar do funcionamento do lugar e de todos os animais. Ovelhas, cabras, galinhas, vacas, gatos e até uma mula. Aliás, adorei o nome de vários dos personagens, como Winston, o galo; Carol, a mula; Brownie, o touro.
Como já dito, o dia a dia, as funções e o amor que Rose tem por seu trabalho na fazenda são muito bem detalhados e explorados pela narrativa, assim como a interação entre as diferentes espécies que lá vivem. No decorrer das páginas, passei a amar não apenas a Rose, mas muitos de seus companheiros. Há cenas emocionantes, com verdadeiras lições de vida, que a cadelinha divide com seus amigos, seja a mula, o galo, o cão selvagem.
Falando em cão selvagem, ele se tornou um dos meus personagens favoritos. Sua vida é descrita em poucas linhas, mas é o suficiente para que nos apeguemos ao velho cão, amigo de Rose, que vai à fazenda em busca de abrigo e alimentação durante a tempestade que se aproxima.
A tempestade em si é a grande vilã do livro, trazendo a tragédia para aquele lugar de que Sam e Rose tomam conta com tanto amor.
A grande nevasca provoca grandes estragos, mas também grandes mudanças, levando os personagens a situações extremas.
Rose é extremamente leal. Isso fica evidente em cada atitude que ela toma, assim como em seus pensamentos – que são divididos com os leitores durante a narrativa (mesmo que ela aconteça em terceira pessoa).
Apesar de o começo ter sido um pouco lento, uma vez que me apeguei aos personagens e que a história decolou, não há como negar a beleza dessa narrativa, a suavidade de suas mensagens e o bem que sentimentos ao acompanhar um animalzinho tão cheio de amor, bondade e determinação cuidar de si mesmo em meio a adversidades, mas também se preocupar com os companheiros e com a fazenda, que é seu lar.
Recomendo a leitura a todos, e, caso alguém se sinta um pouco entediado no começo, como aconteceu comigo, dê uma chance à história, ela se torna absolutamente emocionante conforme a trama avança.
Não há como não se render ao charme e à coragem de Rose e de seus amigos da fazenda. Até mesmo seu dono, Sam, que passara recentemente por uma difícil perda, e é bastante introspectivo e concentrado, tem bons momentos na história, com cenas e sentimentos valiosos que nos são passados. E meu elogio final nesta resenha fica à capa maravilhosa do livro, bem mais bonita que a versão original, com a carinha da Rose em destaque; impossível não se apaixonar.

Amanda Almeida 24/10/2013

Cativante!
Rosie é uma Border Collie, raça essa que tem por especialidade o pastoreio. Há quem diga que esses cães são os mais inteligentes, e preciso dizer que também concordo com tal afirmação. Rosie está com Sam desde filhote, e a fazenda onde vivem é o seu mudo, seu território. Contudo, muitas coisas aconteceram desde sua chegada; animais nasceram e morreram; uma nova humana, Katie, foi incluída em seu mapa, e ao mesmo tempo, depois de um tempo, de forma inexplicável, ela simplesmente sumiu. Muitos fatos e acontecimentos, até o dia que uma tempestade fortíssima se abateu sobre toda a região. E os fatos que se seguiram colocaram a prova todo o conhecimento dessa cachorrinha fiel e também, podemos dizer, lhe ensinaram coisas incríveis.

A leitura desse livro foi extremamente prazerosa. Como já disse, adoro cães, e a narrativa de Jon Katz me lembrou um bocado da narrativa de Jack London, em Caninos Brancos. Na perspectiva de Rose o autor soube captar a essência animal e transportá-la para a narrativa. Foi possível perceber os sentimentos dela, mas sem personifica-la, afinal, Rose não é uma pessoa, e concordo com Katz, por mais inteligente que seja um animal, ele ainda é um animal e precisamos tratá-los com respeito, mas sem esquecer-se de sua natureza.

Contudo, o único ponto que fugiu um pouco do que citei no parágrafo anterior, foram os sonhos de Rose. Em minha opinião tal característica não foi ruim nem boa, apenas fugiu um pouco, mesmo tendo um propósito dentro da estória.

Outro aspecto positivo em minha opinião foi à estrutura. Mesmo não sendo separada por capítulos, era possível perceber quando a narrativa era feita na perspectiva de Rose ou de Sam, e mesmo havendo uma mistura entre presente e passado na narrativa, essa característica não foi ruim, muito pelo contrário, foi extremamente necessária para o entendimento do enredo.

Com relação aos personagens eles possuem características bem marcantes e funções bem delimitadas. Seja a própria Rose e seu senso de responsabilidade e trabalho; Sam, um típico fazendeiro, mas que sente muita falta de sua esposa Kate e que tenta a cada dia suportar sua ausência; as ovelhas e Blackface; o Touro Brownie e as Vacas; o cachorro selvagem; o Coiote; Winston e as galinhas; todos os animais. Cada personagem tinha um papel, assim como todos os outros seres catalogados no mapa de Rose.

Enfim, Rose na Tempestade é um livro belo e que cumpre de forma maravilhosa seu propósito e com certeza merece ser degustado. Digo isso, pois a leitura desse livro pode ensinar coisas maravilhosas a quem lê, entretanto, creio eu, pelo menos para mim, não é um livro pra se ler correndo. A Editora mais uma vez está de parabéns com relação a diagramação e recomendo com toda certeza a leitura, em especial aos amantes de cães.

site: http://amanda-almeida.com.br/2013/10/24/rose-na-tempestade-jon-katz/

Tony 04/05/2023

Verossímil
Definitivamente o objetivo do autor foi criar uma obra sobre o poder do instinto animal, sem humanizar os bichinhos, resultando numa história verossímil e fascinante, porém um tanto monótona de vez em quando. Receio não ter me identificado tanto com a escrita justamente por não se tratar de uma obra voltada para o sentimental, embora Sam e Rose às vezes se surpreendessem ao notar sentirem um pelo outro algo que ia além de lealdade e admiração. Também vale destacar que alguns mistérios em relação ao funcionamento do reino animal (como a aparição e ajuda repentina do lobo) foram um toque gracioso à narrativa, e olha que não costumo gostar de pontas soltas, porém, aqui elas encantam.
Ainda que não tenha funcionado 100% para mim, Rose na Tempestade foi uma leitura agradável, com uma protagonista carismática e trabalhadora. Mudaria uma coisinha do final, mesmo assim foi um livro bem satisfatório.

Ademar Jr 01/11/2013

Rose na tempestade
Rose na Tempestade, do escritor norte-americano Jon Katz, é um romance de ficção que narra a história de uma cachorrinha de pastoreio, uma border collie, de personalidade segura e tenaz, cuja lealdade ao dono e responsabilidade de manter os animais da fazenda em ordem são postas à prova durante uma forte nevasca na região. Apesar de todos os perigos provocados por essa tempestade, a corajosa cachorra permanece inabalável em sua função de protetora de cada habitante daquele lugar e luta contra todos os infortúnios, mesmo que implique arriscar a própria vida.

A escrita eficiente de Jon Katz, que não entrega o enredo de forma óbvia para o leitor, tanto consegue captar a atenção do mesmo quanto incitar a curiosidade deste sobre o desenrolar da história, além de promover um ar de mistério sobre o desfecho da trama. O próprio autor tem um border collie, mesma raça da protagonista do romance, e já escreveu diversos livros sobre animais, vida campestre e cultura geek.

Continue lendo a resenha em:

site: http://coolturalblog.wordpress.com/2013/10/27/rose-na-tempestade-de-jon-katz/

Lelê 04/11/2013

Resenha:
"Katie costumava esperá-la ali. Sentava-se
no velho tronco de carvalho e sempre
tinha um pedaço de pão para Rose.
Mas hoje, nada de pão e nada de Katie."
Pag. 47


Em tempos de tantas manifestações e lutas contra os maus tratos aos animais, ler um livro narrado por uma border collie é bem tocante.



"Ela entendia melhor as ovelhas do que
as pessoas, mesmo Sam. Este a confundia
com frequência, mas as ovelhas jamais."
Pag. 99


Rose, a border collie, uma cadelinha que cresceu na fazenda de Sam, era uma grande trabalhadora. Ela era feita para a lida, uma pastora de primeira, atendia a todas as ordens de seu dono.
Ela entendia pouca coisa do que Sam dizia, mas quando ouvia a palavra "trabalho", ela sabia muito bem o que fazer.

Um belo dia Sam trouxe Katie para a fazenda. A primeira reação de Rose é atacar a convidada. Rose não está acostumada com carinho, muito menos com visitas. Porém Katie não se sente intimidada pela cadela, e decide então conquistá-la.
O mundo de Rose é mudado aos poucos. As visitas de Katie se tornam constantes. Todo o mapa da cabeça de Rose começa a ser alterado, e apesar de não gostar, ela decide que não tem o que fazer, e acaba deixando Katie ficar por perto.
Ela estranha muito a presença de Katie na sala ao lado de Sam, e não entende por que os dois ficam no quarto e ela não pode mais circular pela casa como antes.
Até que em um dia de trabalho na fazenda, um acontecimento inesperado muda totalmente a opinião de Rose, e ela se rende ao carinho de Katie.


" - Ora, ora - disse Katie. - Então Sam
acertou. Assim que alguém trabalha com
você passa a ter um propósito neste
mundo, heim?"
Pag. 52


Passado algum tempo de certa tranquilidade, Katie não fará mais parte da vida de Rose, e ela não consegue entender isso. Passa muito tempo à procura dela. É de cortar o coração.


" "Acho que você ama mais essa cachorra que
a mim", Katie às vezes brincava. Sam enrubescia
e gaguejava. "Ela não passa de uma cachorra",
ele retrucava, porque não sabia dizer o que
Rose realmente significava para ele."
Pag. 11


Em pleno inverno, uma grande tempestade de neve chega e transforma o cenário da fazenda. Os animais sofrem com o frio, a água congela, os canos que levavam água se quebram com o frio, o desespero toma conta.

Sam fica preso nessa nevasca, e sua única chance de sobrevivência é a inteligência de Rose.


"Ouvira dizer que a morte por congelamento
era uma das formas mais agradáveis de morrer,
na qual você ironicamente se sentia
aquecido e apenas adormecia."
Pag. 118


Rose então precisa salvar seu dono, os animais, a fazenda toda, e tudo isso numa área totalmente devastada.


"Rose sentia-se confusa. Sam era essencial
para o trabalho dela, mas nesse
momento estava sozinha."
Pag. 106


É narrado em terceira pessoa. A maior parte do tempo acompanhamos o ponto de vista de Rose, porém, como ela não entende tudo que se passa na vida de seu dono, o ponto de vista de Sam se torna imprescindível. Acompanhar Sam nesta jornada foi emocionante.


"Afinal chegou o dia, embora não o
sol. A tempestade golpeava mais
forte que nunca, a casa da fazenda
gemia no vento, e espessa
neve nova caía."
Pag. 82


Rose é doce, forte e corajosa. Eu acredito sim que os animais não são tão irracionais quanto dizem. Sofri muito com o sofrimento dela.

A capa é bonita e a diagramação é simples, com páginas amareladas e fonte bem agradável.

É um drama leve e gostoso de ler!!

Recomendo principalmente para quem gosta de animais, mais precisamente de cachorros e de suas histórias!!

Blog PL 04/11/2013

Assim que terminei a leitura, percebi o quanto gostei dessa obra.
A vida na fazendo não foi a mesma depois da partida de Katie, companheira de Sam e da cadelinha Rose. E a existência solitária em uma propriedade grande e longe da cidade não era segura, muito menos quando a tempestade vinha.
Até mesmo Sam se assustou com a proporção e a intensidade do temporal que estava por vi. Logo, instruiu Rose a cuidar dos rebanhos e colocá-los em lugares seguros e mais aquecidos. No entanto, mesmo com o trabalho terminado, Rose ainda insistia em se aproximar da floresta, onde os coiotes aguardavam o vendaval, onde procuravam por comida.
A boder Collie precisava ter a certeza de que seu território estava seguro, e, mesmo quando a tempestade perigosa veio, continuou a cuidar dos animais.
Um cachorro selvagem – também de mesma raça – aparecera e praticamente suplicara abrigo à cadelinha, que concordou em deixá-lo entrar na estalagem. O cão, anteriormente chamado Flash, vivera por anos na floresta, pois seus donos haviam morrido e ele ficara abandonado. Agora se encontrava doente e frágil. Jamais sobreviveria àquela borrasca.
Mas nessa nevasca muitos imprevistos estavam prestes a acontecer. Várias ovelhas deram a luz aos filhotes, porém, poucas delas sobreviveram, ou, seus filhotes foram roubados pela matilha observadora. A comida estava ficando escassa, a água congelada e a neve pesava sobre o teto das edificações. Sam finalmente saíra para retirá-la, e quando menos esperava, despencara do telhado e caíra no chão, soterrado por uma montanha de neve. Rose também fora enterrada, mas logo se livrara do sufoco. Confusa, só descobriu mais tarde que seu dono estava em apuros.
Depois de escavar com a ajuda de Flash, por quase uma hora, Sam foi salvo, contudo, seus machucados eram preocupantes. O fazendeiro teve que se arrastar até a sede, e então cuidou de si. Dias vieram depois, e Sam notou que seus ferimentos infeccionaram. Estava na hora de pedir ajuda.
Sam soltou um sinalizador, e o helicóptero veio com rapidez. Ele foi resgatado, mas queria levar Rose consigo para cidade. A cadela não aceitou, mostrando que precisava cuidar da fazenda e esperar a Katie, já falecida. Agora Rose teria que alimentar todos os animais, e pior, defendê-los dos caçadores famintos da floresta. Será que ela conseguiria sobreviver nesse meio hostil? Todos só rezavam para que esse tormento passasse.

Sabe quando você termina um livro e fica encarando-o, refletindo sobre tudo que leu? Rose na Tempestade tem esse poder.
Iniciei a leitura hesitante, sem saber o que esperar de um livro onda a narração focava em um cachorro, mas fui surpreendida em todos os quesitos. Primeiramente por sua narração distinta e completa. O narrador era em terceira pessoa, bem conectado a nossa protagonista canina, que apresentava sua lógica e seus entendimentos inteiramente diferentes do que estamos acostumados. Sem dúvidas, o autor parecia entender muito sobre como funcionava o pensamento de cachorros para apresentar com tanta firmeza e êxito esse desafio.
A própria descrição de cenários e acontecimentos se mostrou muito mais do que o esperado. Sendo a protagonista um animal com sentidos muito mais desenvolvidos que os nossos, os barulhos, os cheiros e os movimentos precisavam ser trabalhados com mais minuciosidade e cuidado. E, logo de inicio, a obra se mostrou de um nível alto.
Entretanto, por mais que a apresentação da história fosse um ponto forte nesse livro, a complicação do enredo parecia ser insuficiente e questionável. Eu não conseguia imaginar como poderia haver um clímax sendo que a história se mostrava fácil demais.
Mais uma vez fui surpreendida. A complicação não só fora suficiente, como me deixara intrigada e indignada com tantos perigos que uma tempestade poderia arquitetar. A trama fora construída com muito sucesso e equilíbrio.
Talvez todos os livros que envolvem animais são extremamente sentimentais; esse não foi diferente. Inúmeras vezes sofri com Sam e Rose a morte de Katie. A própria Rose me comovia com sua esperança inesgotável de encontrar sua companheira de caminhada. Nossa boder Collie vivia sonhando com a presença de Katie e isso parecia quebrar meu coração, até porque essa dor de saudade nunca acabou para Rose.
Flash, o cachorro abandonado também me comoveu bastante. Ao saber que estava doente e velho na neve, e que ficara por anos, sozinho na floresta porque seus donos haviam morrido, fiquei com grande compaixão. Esse personagem importante teve bastante espaço na história, até seu término.
Rose era uma cadelinha inteiramente inteligente. Claro que não raciocinava como um humano, mas com associação de imagem, sons e cheiros. A partir do que já se fora aprendido, conseguia se virar com grande sucesso. Foi uma experiência ótima e inteiramente inovadora ter como protagonista uma cachorra.
Só creio que o livro não foi perfeito, porque o inicio foi trabalho com certa lentidão, e, por muitas vezes, isso faz o leitor desistir de uma leitura que, na realidade, é extremamente boa. Foi por esse inicio que o livro pareceu prometer muito pouco.
O final foi tocante e agridoce. Quando terminei a leitura percebi o quanto gostei dessa obra. Com certeza, Rose na Tempestade significou muito para mim porque minha primeira cadela havia morrido alguns dias antes de começar a lê-la. O autor também comentou sobre o que há além da morte de um cachorro e, de alguma forma, isso acalmou meu coração.
A estética do livro é linda e perfeita. A capa foi bem construída e é muito melhor que a norte-americana. A fonte da letra é bem satisfatória e o livro é bem decorado. A Editora Novo Conceito caprichou muito no design.
Indico a leitura a todos que gostam de livros tocantes, gostam de animais e não têm receio de apostar em leituras diferentes. Rose na Tempestade se tornou minha paixão.

Primeiro Parágrafo:
“Dentro da casa da fazenda, Rose ergueu a cabeça e inclinou as orelhas. Ouviu a respiração ruidosa de uma ovelha.”
Melhor Quote:
“Também sentiu paz, ao aceitar que talvez houvesse, afinal, concluído seu trabalho, que encontraria descanso na terra das luzes azuis com a qual sonhara.”

Resenha por Letícia Lançanova
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