Rose 16/01/2015Uau! Isso mesmo, foi isso que pensei quando terminei este livro. Ele está na minha estante já tem um tempinho. Eu amo este gênero e sou fã da autora, mas uma resenha que li dele me deixou encucada.
Achei bem estranho ela ser tão negativa, pois eu acreditava que mesmo que a Lisa tivesse errado a mão, ainda assim valeria a leitura, então aqui vai...
A sargento D.D. Warren estava diante de uma cena de crime que seria prioridade máxima de seu departamento.
Uma força tarefa foi montada e no meio da madrugada ela exigiu a presença do agora detetive Bobby Dodge.
Na área de um antigo e agora desativado Hospital Psiquiátrico foi encontrado uma câmara com seis corpos de meninas mumificadas. Isso lembrava muito um antigo caso que D.D. e Bobby conheciam bem.
A única pista da polícia era um pingente com o nome: Annabelle Granger, uma menina de sete anos. Ela estava entre os corpos achados.
Acontece que Annabelle estava viva e não muito distante dali. Vinte e cinco anos depois de seu pai fazer a família iniciar uma fuga sem fim de uma ameaça que ela nem tinha ideia qual seria, ela foi dada como morta...
Ela poderia deixar tudo como estava, seria mais seguro, ainda mais agora que seus pais estavam mortos e ela sozinha... Mas ela estava cansada de fugir, então resolveu ir até a delegacia e contar toda sua história para D.D..
"-Pensei que estivesse aqui para dar um depoimento.
-Sem gravação.
-Por quê?
-Porque você acabou de me declarar morta, e eu pretendo continuar assim." (pág. 42)
Annabelle tinha 7 anos quando seus pais e ela começaram a fugir. Viviam mudando de tempos em tempos. Largavam tudo e começavam do zero. Cidade nova, emprego novo, novos vizinhos, novas vidas, nomes novos... Hoje ela era Tanya Nelson, mas já foi Sophia, Siena, Sally, Andy... Já morou na Flórida, Phoenix, Kansas City, St. Louis, Seatle...
Por que eles fugiam? Ela não tinha ideia, só podia dizer que tudo começou com o pingente que ganhou.
Quem deu o pingente? Ela também não sabia. Ela só sabia que não poderia confiar em ninguém, só em seus pais. Não podia aceitar nada de estranhos. Tinha que ser ágil e forte. Aprendeu autodefesa e noções de fuga e disfarce. Vivia atenta, com medo e em fuga...
Uma história maluca, mas verdadeira. Agora D.D. precisava descobrir o que levou o pai de Annabelle a pegar a família e fugir. Qual era a relação disso com os corpos encontrados? Qual era a relação destes corpos com o "Caso Umbrio"? Qual a relação de Annabelle com Catherine? A semelhança entre elas tinha algum motivo especial? Por que elas eram tão parecidas, inclusive com as meninas encontradas? Quem era Roger Grayson, o pai de Annabelle?
"O que era que meu pai sempre dizia? Eu era forte, eu era rápida e tinha um instinto lutador." (pág. 195)
Eram tantas perguntas que mesmo o empenho de toda Força Tarefa no caso, não estava dando conta.
Se uma dúvida era resolvida, outras tantas apareciam. Annabelle estava novamente no centro da atenção do homem que fez seu pai fugir.
Será que as fugas eram só fachada para o pai de Annabelle matar as crianças? Será que ele realmente morreu?
Se quiserem saber todas estas respostas, vão ter que ler o livro. A autora explicou tudo direitinho. Só não gostei muito do fim do livro. Vejam bem, não foi do final dele, que veio depois de um belo climax e foi bem descrito. É que depois que o caso foi resolvido, aparecem alguns pensamentos e um desfecho. É este desfecho, que nada tem haver com o caso, e que ocorre entre duas pessoas que eu não gostei. A dupla em questão, na minha opinião, não tinha "liga", apenas isso.
Um ótimo livro, principalmente para os fãs do gênero. Leia e desvende os mistérios criados pela autora.
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