Atlas Universal do Conto - Volume 1

Atlas Universal do Conto - Volume 1 Alberto Mussa




Resenhas - Atlas Universal do Conto - Volume 1


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Henrique Fendrich 03/06/2019

A seleção de contos desse livro tem méritos, seja por favorecer contistas ainda não celebrados como deveriam (Merimée, Schnitzler, Andreiev), seja por apresentar contos do Paquistão, do Iraque, de Angola e da África do Sul. Tirando os contos que eu já conhecia, os que mais me agradaram foram o do Jack London (“A malandragem de Porportuk”) e o do Henry James (“A humilhação dos Northmore”).

Mas o conceito de “atlas” por trás do livro é um tanto confuso e não se chega a entender exatamente qual foi o critério de seleção. Se fosse um conto de cada país, como no belíssimo “Maravilhas do Conto Universal”, seria alguma coisa, mas temos três contos da Itália, três da França, três do Brasil, dois da Inglaterra, e nenhum, por exemplo, dos países da Escandinávia. No fim o que parece é que se quis fazer uma seleção tão vasta quanto possível em relação aos países, mas nem por isso deixando de privilegiar alguns, em detrimento de outros.

Talvez se a coleção fosse para frente (e a intenção, pelo visto, era fazer mais de um volume), essa distorção fosse menor e o conceito de “atlas” ficasse um pouco mais claro, pois, como está, parece apenas um mote criado para se diferenciar de várias outras coletâneas de contos universais. Seja como for, essa classificação como atlas não é um grande problema para a leitura.

Problema mesmo são os comentários feitos após cada conto. Você mal termina de ler um conto e, antes que possa ruminar direito a respeito, vem alguém "explicar" o que a gente acabou de ler. É uma interpretação não pedida que acaba por roubar a do leitor, ainda mais que o crítico dá à sua visão um caráter de verdade absoluta. Em tudo ele enxerga simbolismos e metáforas mil, às vezes corrigindo o próprio narrador do conto por não ter percebido o que só ele, iluminado, foi capaz de desvendar. Nada espanta o crítico também: tudo é uma reconstrução de histórias antigas, tudo é uma reformulação de velhos mitos que apenas o crítico, em sua vasta erudição, é capaz de nos apresentar – por mais estapafúrdias que essas relações nos pareçam. O crítico busca, praticamente, as motivações psicanalíticas de cada conto. Honestamente, eu achei isso muito, muito chato.

Eu preferia ter informações sobre a biografia dos escritores, como fazem as outras antologias de contos universais. Nesse ponto a obra ficou realmente devendo, pois nada diz deles.
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Fa 18/07/2018

Fantástico
Uma conto melhor que o outro, até fiquei surpreso, são esperava ser tão bom assim.
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Everton Pereira 21/07/2014

Uma viagem pelo mundo através da literatura
É incrível como através desse livro podemos viajar pelo tempo e pelo mundo junto com as pequenas histórias de grandes escritores mundiais, descobrir cada característica de culturas diferentes, de pessoas diferentes, mas com sentimentos humanos, aliás o que faz a unidade nesse livro de contos é o sentimento humano, universal, seja em que tempo for e em que país se passa. Vale a pena ler. =)
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