Jogos do Prazer

Jogos do Prazer Madeline Hunter




Resenhas - Jogos do Prazer


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cris.leal 20/06/2020

À procura de um Kyle pra mim...
Por vingança, Roselyn Longworth foi assediada e seduzida por Lorde Norbury. O irmão da moça fugiu, depois de desviar dinheiro dos clientes de um banco, e o Lorde foi um dos lesados. Fingindo estar apaixonado, Norbury deliberadamente destruiu a reputação de Rose, pois a leiloou durante uma festa em sua propriedade. Por um acaso, Kyle Bradwell estava presente no momento e para acabar com o leilão humilhante e tirar Roselyn de lá, ofereceu um lance altíssimo e a arrematou. A princípio, Rose pensou que tinha escapado dos abusos de um homem para ser importunada por outro, mas, para sua surpresa, Kyle se comportou como um perfeito cavalheiro.

Kyle sempre admirou Rose, mas apenas de longe, porque tinha consciência de não estar à altura da posição social dela. Rose é prima de Alexia Welbourne, cunhada de Christian Rothwell, o marquês de Easterbrook. Já ele, é filho de um mineiro de carvão que, por sorte, teve um benfeitor que patrocinou seus estudos de engenharia e arquitetura. Normalmente a diferença social seria um empecilho, mas a possibilidade de um casamento, que salvaria a honra de Rose e elevaria Kyle socialmente, foi proposto por Christian Rothwell, o marquês.

O que mais gostei neste terceiro livro da série Os Rothwells, foi o protagonista que, por sinal, não é um Rothwell. Eu amei Kyle! Neste livro, em especial, senti falta de um epílogo. Queria saber mais! Como personagens dos outros livros participaram desta trama, espero encontrar Kyle e Roselyn no próximo livro (Segredos de um Pecador), que é o último da série.

site: https://www.newsdacris.com.br/2020/06/resenha-jogos-do-prazer-de-madeline.html
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Fernanda 14/04/2014

Resenha: Jogos do Prazer
Resenha: “Jogos do Prazer”, de Madeline Hunter, é o terceiro volume da série “Rothwell Brothers”. Nessa história, o romantismo se faz mais presente e é fácil descrever as emoções diante das ações dos personagens. O ritmo de leitura é leve e ao mesmo tempo intenso, há uma enorme valorização diante de cada pensamento e atitudes. Uma coisa é certa: esta obra se mostra menos clichê em comparação aos livros anteriores.

O enredo se mostra consistente e novamente há aspectos relacionados a personalidade de mulheres destemidas, corajosas e fortes. Roselyn Longworth é irmã de Timothy Longworth (já citado nos livros anteriores) e prima de Alexia Welbourne (a protagonista de As regras da Sedução) e se encontra num momento bem complicado e difícil de sua vida. Ela perdeu toda a sua dignidade e esperança por causa de algumas atitudes de sua família e de confiar em quem só quis desonrá-la.


CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/04/resenha-jogos-do-prazer-madeline-hunter.html
malu 12/12/2014minha estante
Fazia tempos que não pegava um livro tão bom,sentei só parei quando acabou e ficou aquela sensação de quero mais




Cris Paiva 22/09/2014

No geral eu estou gostando dessa série e dos livros da autora. Mas ela tem um jeito mais lento de escrever e de desenvolver a historia.

Algumas vezes, essa lentidão me irrita, mas também não chega a dar sono. E confesso que detesto historia onde o casal de apaixona à primeira vista e já caem nos braços um do outro. Principalmente nos romances de época! Não era assim que as coisas aconteciam lá em 1800, e querer apressar as coisas em um livro assim, é forçar a barra. Então acho que estilo da autora combina perfeitamente com o tipo de romances que ela escreve.

A pobre Roselyn já estava caída em desgraça desde o primeiro livro, onde o seu irmão havia fraudado a Petrobrás, digo, o banco onde era presidente, se escafedido e deixado a irmã para lidar com a bagunça. Agora, a pobre foi engabelada por um dos nobres que seu irmão roubou, e esta prestes a ser leiloada como prostituta em umas das festinhas do safado. Só que na ultima hora ela é salva por um arquiteto, um homem do povo, que estava lá a trabalho.

Kyle tem de raspar o tacho de suas economias, mas resolve agir contra aquela indignidade e salvar a pobre mocinha indefesa, não que ela seja muito cordata com o salvamento, e tenta fugir na primeira oportunidade que tem. Até que é convencida e despachada para a casa da prima.

Depois, uma manobra muito bem orquestrada pelo Lorde Easterbrook, transforma a história sórdida em praticamente um conto de fadas, com direito a mocinha indefesa e príncipe no cavalo branco, e o casal improvável acaba unido. Kyle, um filho de mineiro, orfão, que se tornou arquiteto pela caridade de um nobre; e Rosalyn, uma mulher bem-nascida que se viu com a reputação arrastada na lama pelas falcatruas do irmão.

Os dois não tem nada a ver, mas resolvem se apoiar mutuamente e fazer o melhor possível diante das possibilidades apresentadas.

Gostei bastante do casal. Kyle é um mocinho atípico, nós sempre estamos acostumadas com nobres ou que nadam em dinheiro ou endividados que procuram uma herdeira rica para resolver os problemas, mas um mocinho que se fez trabalhando é raro!! Rosalynd por outro lado é a tipica mocinha indefesa, mas soube lutar quando a situação exigiu e por isso também gostei bastante dela.

Agora, quem esta prometendo mesmo é o Lorde Easterbrook, espero que não arruínem o livro dele quando chegar a hora.
Silvana Barbosa 22/09/2014minha estante
Que legal ! Gosto quando o casal de protagonistas foge do lugar-comum !


Cristine 22/09/2014minha estante
"...seu irmão havia fraudado a Petrobrás, digo, o banco onde era presidente,"
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Lari 16/02/2015minha estante
Amei sua resenha, também estou esperando ansiosa pelo livro do Easterbrook. Espero não me decepcionar.


Fran 27/05/2015minha estante
Adorei sua resenha, Cris! A fraude na Petrobrás, kkkkk Estava em 50% do livro e nada de romance...mas foi extraordinário ver o desenrolar e a descoberta do amor deles, aos poucos. Em cada atitude deles. E e as noites quentes do casal...hummm, amei!


Erika Villarinho (@leitureca) 21/01/2016minha estante
Nossa, achei que só eu achava um saco essa maneira lenta.




Ohara 11/04/2021

Roselyn e Kyle
Até agora, esse foi o livro que mais gostei da autora.

A relação de Rose e Kyle foi bem trabalhada e bem desenvolvida ao longo de toda a história.

Amei esse casal.
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Yasmin | @pernambookanas 02/03/2021

Roselyn Longworth é enganada, o rapaz lhe prometeu flores, mas humilha ela publicamente. Kyle Bradwell a salva da humilhação e a leva para casa. Mas, o escândalo já estava feito. O que ela não imaginava que Kyle iria pedir em casamento. O que será que o destino aguarda para esses dois?

Eu finalmente gostei de um livro da Madeline Hunter. Eu estava começando a ficar triste, porque esperava muito dessa autora, estava disposta a amá-la. Esse livro foi tudo que um bom romance de época exige: um casamento de conveniência e mocinhos carismáticos.

Sobre os personagens: eu amei Roselyn. Diferentemente das mocinhas anteriores, eu conseguir me conectar com a personagem. Logo de início, eu tive empatia por ela devido toda a sua humilhação. Ela é uma personagem muito forte.

O Kyle é um ótimo mocinho. Eu tinha tudo para odiá-lo, por o plot ser de mentira. Mas, não consegui. Desde o início, eu gostei dele. Quando ele salva a Roselyn, ele me conquistou. Óbvio que como um bom mocinho, ele guarda seus mistérios. Isso são apenas detalhes.

Jogos do Prazer é um ótimo livro. O que personagens cativantes não faz na história, não é mesmo? Essa era a Madeline Hunter que eu queria conhecer. Fiquei animada para terminar a série e conhecer novos livros da autora. Recomendo!
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eskws 30/11/2021

Meu primeiro romance de época?
Esse foi o primeiro romance de época que eu li, eu já gostava de ler na época que ganhei e o gênero me fascinou, me deixou bobinha com o romance, mas ela não retrata só romance tem críticas sóciais aqui nesse livro, que ainda não encontrei em nenhuma outra autora que misturasse tão bem um romance com críticas sóciais. Bem eu amei de coração esse livro, ta favoritado e se você ler ele, tenho quase certeza que não vai se arrepender.?
(História boa com uns hots maravilhosos?)
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Francine.Kolachins 18/05/2021

Kyle eh tão fofo e correto. Rose sofre muito, mas acaba percebendo o carinho q ele tem por ela..
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Anny 27/05/2021

Maravilhoso, a forma como o casal resolve as coisas no diálogo... me tirou da ressaca do livro físico
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Rascunho com Café 08/04/2015

Um amor bruto e sedutor
Logo que vi a sinopse de Jogos do Prazer fiquei empolgada para iniciar a leitura. Apesar do tema “cônjuge comprado que posteriormente vira amor verdadeiro” já ser um tanto batido na literatura (e nas novelas da Globo), fiquei curiosa para saber a maneira com que isso seria trabalhado por Madeline Hunter. Esse é o único livro da série “Os Rothwells” que não tem um Rothwell como protagonista, apesar da família ter ligação com Roselyn e um papel importante na trama. Ao término da leitura senti que não fui decepcionada, e apesar da trama clichê, Hunter me arrancou uns bons suspiros.
Após sofrer as consequências de um golpe financeiro aplicado pelo irmão que fugiu e a deixou a mercê da própria sorte, Roselyn Longworth se vê em uma ladeira que desce rumo à ruína. Após ser enganada pelo lorde Norbury, que aproveitou de sua fragilidade para seduzi-la e levá-la para cama, Rose se vê na iminência do fim de sua reputação, e para piorar, Norbury, como parte de sua vingança por ter sido lesado pelo irmão de Rose, resolve leiloá-la por um preço ridiculamente baixo.
Mas quem arremata Rose é justamente a pessoa mais bem intencionada da festa, Kyle Bradwell, um jovem de origem pobre que se tornou um arquiteto de sucesso, que decide dar o lance na garota para evitar o pior. O que mais me agradou em Jogos do Prazer foi a personalidade de Roselyn, que me surpreendeu por ser muito desconfiada, impulsiva, sem nenhum momento deixar de condizer com a personalidade de uma mulher de seu tempo e temer por sua reputação. A relação de Roselyn e Kyle foi algo que se construiu de uma forma muito verdadeira para mim, sem aquela coisa de “amor à primeira vista”, apenas uma leve atração, que só foi se tornar amor bem à frente. Os dois construíram a confiança um no outro com o tempo, algo que me agradou bastante.
Apesar de se tratar de um romance de época, senti um pouco de falta de uma ambientação um pouco mais elaborada. Tudo bem que Roselyn era pobre e Kyle classe média, não tem como esperar descrições de objetos luxuosos ou ambiente ricos, mas senti falta de um pouco mais de detalhamento sobre a época e o local em que os personagens estavam inseridos.
Os personagens de Rose e Kyle tornam a trama deliciosa, seja pela inocência de Roselyn e de seu gradual amadurecimento sexual ou por Kyle (que homem é esse, minha gente?), que aos poucos se liberta de suas ambições que o tornam um marido frio, de ações calculadas e se transforma em um homem apaixonado e sincero. O amor dos dois é uma explosão, especialmente porque Kyle é um homem um tanto rude, devido a suas origens simples, então nas cenas de sexo é tudo muito intenso e romântico.
Outro ponto que achei bacana na história foi o fato de apesar de Roselyn estar falida, ela ainda era uma moça da sociedade que Kyle, um rapaz que trabalhava em uma mina, jamais poderia sonhar em um dia ter em seus braços, então há um certo deslumbramento em Kyle sobre ter aquela mulher muito superior a qualquer outra que ele pudesse sonhar em ter.
É um romance muito terno e ao mesmo tempo picante na medida certa, que aos poucos ganha intensidade e o coração do leitor, seja fã de romances de época ou não. Há sim muitos clichês e o desfecho principal é um tanto previsível, mas ainda assim surpreende no final com um pouco de humor.

site: www.rascunhocomcafe.com
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Thays 29/03/2020

Gostei muito
?- Você me emociona, Roselyn - sussurrou , com a voz rouca de emoção. - Sempre emocionou. Primeiro pela beleza, depois pela bondade e paixão, e agora por seu amor. Você faz meu coração arder, doer e se encher de orgulho. De toda a sorte que tive na vida, você foi o maior presente que o destino me deu.?

Como sempre Madeline Hunter me surpreendeu, mais um romance lindo e emocionante. Estou curiosa pra ler o último . Recomendo essa série ?Os Rothwells ? quem é apaixonada por romance de época como eu vai gostar.
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Thai Zavadzki (@meowbooksblog) 31/07/2020

Leve e envolvente.
NOTA: 4,5.
Roselyn Longworth estava sem saídas depois que seu irmão fugiu do país como um criminoso. Sem esperanças, ela se envolve com um Lorde bastante desagradável que destrói qualquer resquício de sua reputação, leiloando-a em uma festa como uma prostituta. Quem a acaba salvando disso é um homem misterioso chamado Kyle Bradwell, que venceu na vida na base do próprio esforço. Os dois continuam se encontrando depois do acontecido e descobrem um sentimento mútuo e arrebatador que os une.
Uma das coisas que mais gostei desse livro, foi que não tem enrolação nenhuma. Ele é curto e, por isso, o enredo é ligeiro, se apresenta de forma rápida, não tem frescura para os mocinhos se envolverem. É claro que com isso, um certo vazio sobre algumas questões pode surgir. Eu mesma queria que o vilão ? que, aliás, é um dos mais abomináveis que já vi em romance de época, se não o mais ? fosse melhor explorado. Talvez não exatamente ele, mas a relação deste com o mocinho.
De qualquer modo, acho que essa é uma indicação perfeita para quem quer uma leitura leve e rápida, de fim de tarde. É um livro com poucas reviravoltas e mistérios e mesmo assim você se envolve com tudo o que acontece e torce pelo casal, sendo que nem tem tanto sofrimento nesse sentido, hahaha. Eles até têm uns desentendimentos, mas são pouquíssimos e a dinâmica entre o par é muito legal desde o princípio.
Confesso que Rose me irritava em alguns momentos, mas compreendo o amor dela pela família, que era o que a mobilizava. Quanto a Kyle, sem defeitos. O respeito e carinho que ele tem por ela é tão lindo, aff. A gente fica desejando um desses pra gente, haha.
Depois de um segundo livro muito ruim, Jogos do Prazer vem pra mostrar que Madeline Hunter e seus Rothwells merecem uma segunda chance. Com uma escrita deliciosa e envolvente, a autora entrega uma obra super leve e cativante. Vale a leitura, especialmente para quem ama romances de época.

Mais resenhas: meowbookblog.com
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Alícia 13/11/2022

Tudo por um único amor...
E quando ela pensou que sua vida não poderia mais despencar, que sua imagem perante a sociedade poderia de alguma forma com o tempo se suceder... Veio o abalo da desilusão.

Desilusão essa pela salvação, pela atenção, pela falsa paixão...

Por mais que fosse formosa sua beleza, nem todos os anjos dos céus poderiam lhe livrar de tanta amargura e infelicidade que caia em sua vida.

Isso, até Kyle Brandwell aparecer.

Isso, até um casamento de conveniência ocorrer.

Isso, até o amor acontecer...


~ O homem simples de virtude honrosa, o casamento com um mundo desconhecido, e um amor revolucionário para um coração a tanto sofredor.



"Você faz meu coração arder, doer e se encher de orgulho. De toda sorte que eu tive na vida, você foi o maior presente que o destino me deu." - Jogos Do Prazer


**Amei e não foi pouco. História de um amor recheado de grande impacto amoroso e apaixonante, que vai engatinhando de forma sutil até ganhar todo o coração. Kyle? Honroso, apaixonante, bruto, cuidadoso, atencioso, um pacote completo dos sonhos... Junto a sua bela e inocente Rose, forma a fórmula perfeita de casal "guarda no meu potinho". Sem dúvidas, adorei a pegada super realista que a autora entregou a essa história e a esse casal, nada de "mar de rosas", queremos ''pés nos chão'', queremos amor com sinceridade, queremos enredo com honestidade. E como não é novidade que amo isso, o encerramento dessa história foi de uma preciosidade única para a confirmação da resiliência de amor...**
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Daiane386 07/08/2021

O melhor da série até agora. O livro é muito bom, o enredo é cativante e você não sente vontade de largar o livro até que termine. Os personagens são bem construídos! Recomendo para quem quer uma leitura leve.
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Tania 23/05/2014

Jogos do Prazer
Olá, Envenenados!

Aqui e de volta, outra vez!
Até onde estamos dispostos a ir, movidos pelo orgulho?
Quantas vezes nossa cabeça dura nos coloca em determinadas situações muito complicadas. Tão difíceis que nem percebemos que há alguém que deseja mesmo nos ajudar.
A bela Roselyn Longworth já aceitou seu destino. Depois que o irmão fraudou o banco em que era sócio e fugiu do país levando o dinheiro dos clientes, suas finanças ficaram arruinadas, assim como suas chances de conseguir um bom casamento. Por isso foi fácil acreditar nas falsas promessas de amor de um visconde. Mas a desilusão não demorou a chegar: quando Rose não se sujeitou a seus caprichos na cama, o nobre se vingou leiloando-a durante uma festa em sua mansão. Ela acredita que o destino lhe reserva um fim trágico. Ainda mais ao ser arrematada por Kyle Bradwell, um homem que venceu na vida pelo próprio esforço, mas não é bem-vindo nos círculos mais exclusivos. Mas a jovem é surpreendida pela atitude dele, que a trata com um respeito e uma gentileza que ela não recebia desde antes do escândalo envolvendo o irmão. Quando Rose finalmente descobre o que está por trás do comportamento de Kyle, é tarde demais: já foi fisgada pelo homem que conhece seus segredos mais íntimos.
Quando conheci Rose que pretensão a minha, parece mesmo que eu conheci a moça pessoalmente em Regras da Sedução, não fazia a mínima ideia do destino bizarro que lhe estava reservado.
Inicialmente, ela fica indignada com o fato da prima casar-se com o homem que supostamente arruinou sua família, rejeitando todo e qualquer auxílio que pudesse vir do casal. Posteriormente, ciente de toda (ou pelo menos de boa parte) da situação, envergonhada pela atitude do irmão e pela sua postura, ela acaba aceitando o apoio de Alexia e seu marido Lorde Hayden Rothwell, mas apenas para que consigam salvar o futuro de sua irmã caçula.
Desde então, Rose passa a viver na mansão de sua família, sozinha, amargando a solidão e a desolação da ruína financeira, emocional e social na qual o irmão a abandonou.


E é quando começa a história de Jogos do Prazer da minha querida Madeline Hunter, publicado pela Editora Arqueiro há algumas semanas.
Aqui Roselyn Longworth se redime para mim e, ao lado do batalhador Kyle Bradwell, entra para a calçada envenenada da fama como absinto da vez.
Digo que ela se redime, pois sua postura orgulhosa chega a passar certa antipatia no primeiro livro dessa série, mas agora ela tem a oportunidade de nos mostrar que não é tão indefesa como até mesmo ela se considera.
Claro que para cair na lábia do Visconde de Norbury, com a promessa de um futuro de redenção, ela era de fato bastante inexperiente e inocente, como deveriam ser as moças de boa família do século XIX.
Roselyn Longworth refletiu sobre sua desgraça.
O inferno não era feito de fogo e enxofre, concluiu. Era feito de um cruel autoconhecimento. No inferno, você aprende a verdade sobre si mesmo. Enfrenta as mentiras que disse à própria alma para justificar um erro.
O inferno era também a humilhação infinita, exatamente o que ela sentia naquela festa numa casa de campo.
Ao redor, os outros convidados de lorde Norbury riam e brincavam enquanto aguardavam o chamado para o jantar. No dia anterior, ao chegar na carruagem de lorde Norbury, descobrira que a lista de convidados não era o que ela esperava. Os homens faziam parte da sociedade culta, mas as mulheres...
Um grito interrompeu seus pensamentos. Uma mulher que usava um espalhafatoso vestido de noite azul-safira fingia afastar o homem que a agarrava. Os outros incentivavam o companheiro. Até Norbury fazia isso. Após a falsa resistência, a cativa se rendeu a um abraço e um beijo que não deveriam ser dados em público.
Roselyn avaliou os rostos maquiados e as roupas exageradas das mulheres. Os homens não tinham trazido suas esposas. Não tinham sequer levado suas amantes refinadas. Aquelas mulheres eram prostitutas dos bordéis de Londres. Ela desconfiava que algumas nem ao menos teriam esse status.
E ela estava no meio.
Não podia negar a dura conclusão a que isso levava. Os homens trouxeram suas prostitutas e lorde Norbury trouxera a dele.
Da noite para o dia, ela é lançada num mundo vil, onde a vingança é a palavra de ordem, pois tanto Norbury quanto a maioria dos homens presentes em sua festa têm contas a acertar com o irmão de Rose.
Durante toda sua exposição e humilhação, ela é arrematada por um total desconhecido, e para aumentar seu desespero, ele desafia os demais a superar sua oferta. É quando Rose passa a prestar mais atenção ao homem que irá levá-la como prêmio afinal.
Quando o silêncio ficou demasiado, ele se levantou e caminhou pela sala. Rose reparou em seu porte e suas maneiras. Seu instinto a alertou de que estaria melhor com o corpulento e alegre George, ou até com o perigoso Sir Maurice. E melhor ainda com lorde Norbury, que, como a jovem acabara de descobrir, havia levado a sério sua ameaça de se tornar violenta.
Não encontrou nada visivelmente ruim no Sr. Bradwell. Os trajes eram apresentáveis e elegantes, os cabelos negros e ondulados eram ainda mais eficientes que o lance que ele dera em indicar que se tratava de um homem rico. O rosto parecia grosseiro à luz das velas. Se alguém dissesse que era bonito, como de fato era, acabaria acrescentando a seu modo.
A pele tinha mais cor que a dos outros homens presentes, como se ele passasse muito tempo ao ar livre; o desenho da roupa mostrava que ele gostava de esportes. Tanto seu corpo alto como seus movimentos suaves e seguros demonstravam força.
Não havia nada especialmente ameaçador nele; mesmo assim, ela se assustou. Parecia que o ar se movimentava para abrir espaço para ele. As ondas formadas por esse movimento a atingiram e ela teve vontade de se esgueirar por elas. Sua preocupação era similar à que se sente ao encontrar cães desconhecidos na estrada. O instinto lhe dizia que seria sensato evitar aquele animal.
Ele ficou ao lado de Norbury e seu rosto foi iluminado pelos castiçais. Ela notou os olhos mais azuis que já vira. Aquelas duas piscinas profundas não olharam para Rose. Fixaram-se no homem que continuava a segurar o braço dela como por vício.
Terminamos? perguntou em voz baixa o Sr. Bradwell. Ou ainda quer buscar um martelo?
Ainda que Bradwell pudesse estar se referindo a encerrar o leilão batendo o martelo, lorde Norbury achou que o homem aludisse à forma agressiva como ele mantinha Roselyn. Ruborizou.
Você perdeu a cabeça ao oferecer tanto dinheiro.
Sem dúvida, mas se um homem não pode perder a cabeça por uma linda mulher, para que serve o dinheiro?
Você só fez isso para... Norbury se conteve antes de terminar a acusação petulante e raios gélidos iluminaram seus olhos. Veja aonde seu orgulho a levou, Rosie. Passou de um visconde para um homem vindo das minas de Durham. Sua decadência pode ser a mais rápida da história da prostituição.
O Sr. Bradwell não reagiu à agressão.
Pode soltá-la agora. Ela vem comigo. O dinheiro será entregue em sua residência de Londres em dois dias.
Lorde Norbury a soltou. Rose viu as marcas dos dedos dele no braço. O Sr. Bradwell também as percebeu. Uma leve irritação se fez notar em sua expressão calma, uma energia animal até então contida deixando-se transparecer. Não era um homem que apreciasse danos à sua propriedade.
Está ansioso, não? perguntou Norbury, em tom alto, para que os demais apreciassem o desfecho.
De maneira alguma respondeu o Sr. Bradwell. Venha comigo, Srta. Longworth.
Ela não queria ir. Achava que, uma vez que estivessem a sós, ele não continuaria a se comportar como um cavalheiro. Sentiu o estômago revirar quando imaginou o que a aguardava.
Ele se inclinou sobre ela. Céus, ia beijá-la! Bem ali, na frente de todos.
O beijo não passou de um hálito quente, mas a sala de jantar explodiu em aplausos e assobios. Enquanto os rostos estavam próximos, ele lhe recomendou, falando em seu ouvido:
Não resista. Eles já se divertiram demais à sua custa. Tenho certeza de que não quer que continuem.
Realmente, ela não queria. Assim, partiu com Bradwell.
Mesmo com toda a resistência que Rose demonstra, Kyle consegue convencê-la a seguir com ele para longe da mansão de Norbury.
Durante o período em que ficaram juntos na carruagem dele, tiveram a oportunidade de conversarem e acalmarem os ânimos. Só então foi que Rose pode perceber que o alto lance que seu salvador deu lhe causaria um sério rombo nas finanças. Surpresa pela forma gentil como ele a tratava, ela começa a sentir-se culpada por seu comportamento.
Mais surpresa ainda ela fica quando Kyle revela que não se aproveitará dela e, ainda por cima, a levará para a casa de sua prima Alexia.
Não, ele não iria se aproveitar de uma jovem indefesa. Não Kyle. E não seria a primeira vez que ele vivera este tipo de situação.
Jogos do Prazer é uma história muito forte sob muitos pontos de vista, sobretudo sobre a violência contra a mulher e a impunidade de poderosos. Ela nos envolve pela força e poesia dos personagens, pelo heroísmo e amizade, pela sedução e paixão.
Como todos os Romances de Época que a Arqueiro tem publicado, este não é uma historinha água com açúcar, que visa apenas o encontro romântico de um casal.
Só há uma coisa que me incomoda na obra, que é a escolha do título. Não procurei saber as razões, mas acho que o original Segredos da Rendição, na minha humilde opinião, é mais o perfil do livro.
Não se trata de uma rendição pela força física, mas uma rendição de alma, daquele tipo em que deixamos nossas defesas caírem e permitimo-nos a oportunidade de sermos felizes.
São duas personagens totalmente opostas.
Kyle vem de uma família de mineiros e pela sua personalidade, raciocínio e hombridade, e por razões que somente com a leitura vocês conhecerão, teve a oportunidade de estudar em bons colégios e inclusive fazer faculdade, apadrinhado pelo Conde de Cottington, pai de Norbury.
Fez engenharia, é admirador das artes e da arquitetura e vem trabalhando duro e honestamente para fazer jus ao investimento do Conde. Mas, por sua origem humilde, só é aceito nas altas rodas da sociedade por conta de seu ofício.
Já Roselyn vem de uma família abastada e vai assistindo a sua ruína desde antes do falecimento de seu pai.
Ela foi vendo seus sonhos e esperanças seres derrubados um a um e o golpe final foi a perda de sua inocência e a degradação a que foi exposta tão cruelmente por Norbury. Obviamente toda Londres ficaria sabendo que Roselyn Longworth fora leiloada numa das famosas festas do visconde libertino.
Depois que a deixa aos cuidados da prima e de lorde (salve-salve) Hayden, Kyle segue para sua casa, onde terá que lidar com a cratera que abrira em suas finanças. Dias depois ele recebe um convite do marquês de Easterbrook para quem não sabe, ele é o irmão mais velho de lorde Hayden.
Grato pelo tratamento que Kyle deu à prima de sua amada cunhada, Christian Rothwell lhe faz uma proposta indecente e louca, porém tentadora.
Case-se com ela.
Kyle olhou bem para Easterbrook. Diabos, o sujeito estava falando sério.
? Você está maluco.
? É a solução perfeita.
? Então, case-se você com ela.
? O cavaleiro não era eu. Nem ela é esposa para mim. É tão bela que cheguei a pensar em tê-la como amante, mas, como é prima da minha cunhada, bem...
Maldição, ele não era melhor do que Norbury.
? Tem razão. Às vezes desprezo homens como você.
? Eu disse que a ideia passou pela minha cabeça. Não disse que a realizei.
O marquês não parecia nem um pouco ofendido.
? Mas entendo porque isso pode ofender a sua noção de honestidade. Coitada da Srta. Longworth, ficou tão vulnerável com a falência da família, o empobrecimento, que agora atrai abutres aristocratas...
? Sim, me ofende, dane-se.
O xingamento permaneceu no ar. Kyle trincou os dentes e conteve o inesperado surto de raiva que causara a explosão.
? Assim sendo, o futuro dela talvez seja a cama desses abutres, mas se ela se casar, terá a chance de uma vida decente previu Easterbrook. Esta manhã, pensei quanto me custaria conseguir que você fizesse isso. Considerando-se como ficou irritado, poderia não custar tanto.
? Compre um homem da sua espécie. Um homem mais à altura da posição social dela. Certamente, há um filho desgarrado de algum barão à venda por aí.
? Não cabe no meu enredo. Se você se casar com ela, aquele leilão se transformará num começo romântico, não num final sórdido.
Easterbrook continuava olhando daquele maldito jeito arrogante. Kyle queria dar um soco naquela cara convencida. Em vez disso, levantou-se e foi em direção à porta.
A voz de Easterbrook o acompanhou.
? Vai ascender socialmente, se casar com ela. Você tem dinheiro e educação. Aprendeu a se vestir e a conversar, mas sozinho jamais conseguirá entrar na sociedade. Por outro lado, eu e toda a família o receberemos, se for casado com Roselyn Longworth. E se nós o recebermos, outros farão o mesmo.
Já irado, Kyle seguiu seu caminho.
? Não faço questão de passar por essas malditas portas.
? Acredito, agora que o vi. Mas os seus filhos...
Isso chamou sua atenção: ele poderia viver uma vida inteira sem se envolver, a não ser profissionalmente, com gente como Norbury ou como Easterbrook. Isso não mudaria nada em sua vida. Mas, e se algum dia viesse a ter filhos? Não quereria que fossem recebidos de maneira mais honrada do que ele jamais fora?
Enfim, muita coisa ainda para acontecer, muita emoção a vivenciar.
Só digo que a relação de Kyle e Rose é muito clara para ambos, apesar de ele ser um mistério para ela. Sei mesmo é que sua relação vai crescendo aos poucos, ao mesmo tempo em que vamos conhecendo-os de verdade.
Kyle e Rose me alertaram para algo que já vinha acontecendo há alguns anos, algo que eu mesma não via em mim: havia uma fera romântica adormecida em mim, não daquelas que acreditam em contos de fadas, mas daquelas que acreditam que uma relação feliz se faz a cada dia, a cada gesto, e que podemos nos apaixonar todos os dias pela mesma pessoa, mas não existe receita, fórmula. É por isso que amo esses livros, essas autoras.
Gosto daquilo que posso realizar, conquistar. Essas histórias são possíveis, não são inalcançáveis. Gosto da maneira como os personagens vão aprendendo a se amarem. A honestidade de cada um. Nossa! Como a honestidade é importante.
É muito difícil ter que lidar com pessoas que não passam esse valor em suas atitudes e palavras.
Quando Kyle diz algo sobre sua beleza, sobre sua relação, podemos ter certeza de que é real.
? Você é muito bonita, Roselyn.
A beleza não tinha sido de muita utilidade sem eu erro. Ainda assim, o elogio a agradava. Ele a olhava com tanta intensidade que Rose teve medo de que ele se desapontasse com o que visse.
? Você já ouviu isso muitas vezes. Desde criança, imagino.
? Se você me achar linda esta noite, estarei feliz.
? Sempre achei. Eu a vi uma vez, há anos. Num teatro. Não sabia quem era, só que nunca tinha visto uma mulher tão encantadora [...]
? Entregue-se. Vai entender o que quero dizer. Deixe acontecer. Solte-se.
Em outras palavras: renda-se aos seus anseios e aproveite os momentos de prazer e felicidade.
Mais uma vez, apaixonada por um personagem e ainda mais pelos irmãos Rothwell que, felizmente, não ficaram de fora dessa história. Só espero que a Arqueiro não tarde a publicar o último livro dessa série, onde quero me deliciar com a história do Marquês de Easterbrook.
Fico por aqui, desejando a todos uma sexta divina, cheia de rendições e prazeres.

site: http://asenvenenadaspelamaca.blogspot.com.br/2014/03/sexta-envenenada-jogos-do-prazer.html
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