A Carta Roubada

A Carta Roubada Edgar Allan Poe




Resenhas - A Carta Roubada


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Hellen.Zanetti 01/02/2024

Não sei qual conto gostei mais...
Pela 1 vez? Sim
Te surpreendeu? Sim
Indicaria? Sim (mas ninguém que eu conheço gosta de ler, pelo menos, não como eu) por mera curiosidade... pra fugir da minha realidade, que seja!
Já me salvou de uma queda e continua me mantendo firme, obrigada por serem tão maravilhosos!
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Caroline 19/11/2023

Apesar de não ter gostado tanto do conto "a carta roubada" achei todos os outros muito bons, realmente o autor é um mestre do horror.
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Duda 02/08/2023

Os contos de Edgar Allan Poe são cheios de mistério e incríveis,Edgar Allan Poe é um dos meus escritores preferido.
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Natalie.Padilha 03/01/2023

Eu adoro romances policiais e fiquei intrigada com eles do Edgar Allan Poe, tem umas características parecidas com a da Agatha Christie e Sherlock Holmes e isso foi muito bom para mim por já ter conhecido,o problema é que ele coloca muita questão da física nos crimes e eu uma pessoa de humanas NÃO ENTENDO NADA
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helenaslodk 14/12/2022

Adoro as histórias do Edgar Allan Poe, possui um olhar bem introspectivo, mas todos de protagonistas masculinos. Não contei quantos, mas gostei da maioria dos contos, embora alguns nem dialogo tivessem. Lembro que dois contos eu já tinha lido, então pulei. Os que mais gostei foi o primeiro e último.
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Procyon 22/09/2022

A carta roubada e outras histórias ? Resenha
Um dos primeiros escritores norte-americanos de contos ? geralmente também considerado o inventor do gênero ficção policial, bem como recebendo crédito pela contribuição ao emergente gênero de ficção científica ?, Edgar Allan Poe é o retrato de um rosto esculpido pela genialidade, mas também vincado pelo desequilíbrio. Autor, poeta, editor e crítico literário estadunidense, integrante do movimento romântico em seu país, foi ainda o primeiro escritor americano a tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente complicadas.

Marcado pela presença da tuberculose que afligiu sua esposa e a levou a falecer, suas histórias são repletas pela presença da morte, conferindo a si o gênero do romantismo sombrio, no qual capta os efeitos da decomposição, o interesse por pessoas enterradas vivas, a reanimação dos mortos e o luto, adquirindo um tom bastante soturno e mórbido a suas narrativas. Poe também escrevera sátiras, contos de humor e embustes ? usando da ironia e da extravagância tanto para efeito cômico, como para liberar o leitor da conformidade cultural.

Esta antologia de contos de reúne algumas de suas histórias góticas, sintetizando o estilo do mestre da narrativa curta, da sensibilidade privilegiada e perturbada, o precursor do romance policial, o exímio explorador das profundezas psicológicas do homem. ?A carta roubada? (1844), a última das histórias protagonizadas por Auguste Dupin ? iniciada com ?Os Assassinatos da Rua Morgue? (1841), não contida nesta coletânea ?, a personagem modelo de todos os detetives da literatura demostra como utilizar a força do intelecto, ao desvendar um caso de roubo e extorsão (e que acabaria por influenciar autores como Arthur Conan Doyle). Poe quebra a regra da complexidade do crime no conto, que ele mesmo tinha criado alguns anos antes, por meio de uma solução extremamente para um crime idem.

?Metzengerstein? (1832) é a primeira história que Poe publicou em uma revista e sua primeira incursão em terror, originalmente concebida como uma paródia satirizando o gênero popular. Poe projeta, através de um ritmo lento, uma personagem volúvel que gradativamente vai perdendo a própria sanidade devido a sentimento obsessivo (por cavalos).

Em ?Berenice? (1835) o autor faz uma descrição cercada de suspense e terror de um sujeito que se torna obcecado pela única parte do corpo que sua noiva cadavérica ainda mantinha intacta: os dentes. O autor constante ilustra o caráter fantástico utilizando palavras sombrias (?cinzentas?, ?melancólicas?, ?estranho?, etc.), aguçando a atenção do leitor e o envolvendo com a história.

?E a vontade aí dentro reside, e não morre.Quem haverá de conhecer os mistérios da vontade, com seu vigor?Pois Deus nada é senão uma grande vontade permeando todas as coisas pela natureza de sua intencionalidade.O homem não se entrega aos anjos,tampouco à morte incondicionalmente, salvo apenas pela debilidade de sua frágil vontade.?
? Joseph Glanvill

Em ?Ligéia? um narrador não definido parece sofrer de uma alucinação induzida pelo ópio de que a esposa ressucitara. Esse narrador não confiável descreve a beleza de Ligéia como ?o brilho de um sonho de ópio?, admitindo certa confiabilidade infantil nela. Pode ser lida como uma sátira da ficção gótica, uma vez que o narrador confere a Ligéia um senso de misticismo, o que pode configurar como uma crítica aos transcendentalistas ao figurar a personagem de uma mortalidade inevitável. Nesse sentido, Ligéia, essa mulher misteriosa, lembra um pouco à Rebecca, personagem do livro de Daphne Du Maurier ? bem como do formidável filme de Alfred Hitchcock.

?Durante todo um dia pesado, escuro e mudo de outono, em que nuvens baixas amontoavam-se opressivamente no céu, eu percorri a cavalo um trecho de campo de tristeza singular, e finalmente me encontrei, quando as sombras da noite se avizinhavam, à vista da melancólica Casa de Usher. Não sei como foi ? mas, ao primeiro olhar que lancei à construção, uma sensação de insuportável angústia invadiu meu espírito.?

?A queda da Casa de Usher? (1839), a história de um estranho casal de irmãos cuja corrupção moral e psíquica refletida na falência física da mansão gótica onde moram, é síntese de seu estilo, onde cada elemento e detalhe é relacionado e relevante. Numa atmosfera opressiva, o autor mostra sua capacidade do ponto em criar um tom emocional em sua obra, especificamente sentimentos de medo, desgraça e culpa. Há uma explícita dimensão psicológica, em que a casa tem uma rachadura central que representa uma personalidade dividida. Sua desintegração simboliza a destruição do corpo, um elemento essencial nas últimas obras de Poe. É uma das mais famosas obras em prosa do autor, marcada por uma ironia dramática e um simbolismo estrutural que me fazem preferir a esta em detrimento doutras. Muito se especula de que, com este conto, Poe influenciara Herman Melville para criar o capitão Ahab, do estrambótico romance Moby Dick, no qual sua força evocativa da falhabilidade humana é altamente perceptível na ambiguidade criada por Poe.

?William Wilson? é outro conto que explora a dualidade, desta vez através do tema do duplo. Nele, um homem que esquizofrenicamente sente-se perseguido por um sujeito de mesmo nome que tenta usurpar-lhe a vida e a identidade. O cenário é quase autobiográfico, se relacionando com a residência de Poe na Inglaterra quando menino. Ele capta uma sutileza ? composta por frases equilibradas e poucas adjetivações ? que é bastante pertinente na construção da ambiguidade.

Curto, mas visceral, ?O retrato ovalado? (1842) volta-se novamente à temática da obsessão, basicamente pela busca da perfeição artística. Nele, um cavalheiro, ao passar a noite em um castelo abandonado, descobre a pintura de uma jovem que por causa de seu amor pelo marido, permitiu-se ser pintada por ele, dando assim, início a uma sucessão de fatos que cerca de tragédia desta obra formidável.

?A máscara da Morte Rubra? (1842) é um dos mais arrebatadores, representando um clima de confinamento e uma sensação de loucura bastante pertinentes para os tempos atuais. Aqui, um príncipe encastela-se em uma de suas propriedades, onde a peste jamais poderia adentrar. Blindando sua fortaleza das emanações da temível epidemia, promove festas, bailes e todo o tipo de farra. Num desses bailes, no entanto, a (oni)presença da Morte chama a atenção de todos que antes julgam-se invulneráveis. É um conto que tem muito a dizer nós mesmos, na medida em que dialoga com os pesadelos mais íntimos do ser humano, causando, assim, um assombro enorme.

Ironia e ambiguidade caracterizam o conto ?O barril de Amontillado? (1843) uma das narrativas mais intrigantes de Poe. O enredo gira em torno de duas personagens: um narrador ressentido e um amigo seu. Este narrador explora o ponto fraco de seu amigo: a vaidade e o orgulho, conduzindo-o a uma armadilha fatal ao levar a cabo uma vingança maturada há anos, anunciada ao leitor já no início.

Sobre vingança silenciosa e dissimulação, o conto narra a história sob o ponto de vista do vingador, dando enfoque ao fatos em si bem como os condicionamentos psicológicos das personagens. Há várias simbologias no texto, em Poe demonstra um desejo incessante da personagem, o que a faz estar em uma situação e emparedamento consigo mesma.

?A lâmina descia ? em um ritmo constante, aproximando-se. Eu experimentava um prazer perverso em contrastar sua velocidade descendente com a lateral. Para a direita, para a esquerda em um amplo movimento ? e o som que produzia parecia o grito lancinante de uma alma condenada ao inferno? (p. 46)

Por fim, em ?O poço e o pêndulo? (1842), onde um indivíduo que se vê aprisionado ? novamente a situação de emparedamento ? por forças da Inquisição e, sozinho, é submetido à mais horripilante tortura psicológica, Poe invoca o tema do ódio e da tortura em meio a metáforas e alegorias. É onde o soturno autor mais demonstra seu pessimismo frente à obscuridade da ignorância humana.
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Pedro 05/08/2022

O último da trilogia du Monsieur le détective Dupin. O Frances mais analítico que já conheci.
Esse é o último livro da trilogia do detetive Dupin, é uma história muito mais elaborada que as outras duas, não é minha preferida porque todo o jogo de poder que envolve a carta, pra eu conseguir entender bem tive que voltar algumas vezes, mas depois que você entende, vc fica tipo; CARACA MEU!
E sério, da pra ver claramente uma evolução na escrita do personagem, neste último eu quase não consigo colocar defeito, a história é bem amarrada ele explica certinho tudo que envolve a carta e no final você fica, eita, que detetive esperto, eu gostei de conhecer a trilogia, sentirei saudades do Dupin, e seguirei lendo tudo do Poe.
A frase do final é tudo, faz todo sentido com a história e fecha com chave de ouro!
Não vou repetir ela aqui porque o francês é difícil e eu não teria entendido todo o contexto da frase na história, se não fosse a nota de rodapé final.
Ao final, eu digo que foi muito bom conhecer a forma analítica do personagem, a forma com que ele analisa os detalhes, os fatos, os acidentes, é impressionante!
A leitura apesar de não ser das mais fáceis para o dia de hoje é de certa forma envolvente, da pra ver uma evolução da escrita do Autor em cada conto e eu fiquei apaixonado. Na sequencia eu já li o corvo que é curtinho e eu to em choque até agora!
PS: conheço e sei quem são, a história de vida os livros mais famosos, mas nunca li, Agatha Christie e nem as histórias do detetive Mr. Holmes, estou preparando o terreno, em breve lerei.
Obrigado se você leu até aqui!
VC JÁ LEU ESSE OU A TRILOGIA? O QUE ACHOU? ME CONTA AI!
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Ghost King 01/07/2022

7/10
Dei 7 de 10 pq dos dez contos q o livro tem, gostei de 7.
No geralzão, os melhores contos são os curtos, simplesmente incríveis.
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elly68 02/03/2022

Previsível, foi uma leitura difícil pra mim, com muito rodeio, eu sinto que a narrativa poderia ser mais simples, mas Dupin fez valer a pena, é um personagem incrível, por mais que a história tenha tido umas partes entediantes. Não acho que leria de novo pra uma análise melhor.
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livs 02/12/2021

previsível, como sempre
poe é aquele cara que os adolescentes adoram por causa do terrorzinho médio, o papai contista do tim burton... e assim como este, ele sempre cai nas mesmas resoluções formulaicas, você smp sabe oq vai acontecer nas histórias e, depois de um tempo, dá uma preguicinha de ler

(vou nem comentar aquele projeto de poética que ele tentou fazer)
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Gil.lanshaft 28/11/2021

Razoável
Leitura difícil que alterna entre contos bons e outros medianos. Vale a pena para entrar em contato com a obra de Edgar Allan Poe, mas não leria de novo.
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purestxheroine 25/04/2021

indubitavelmente genial
os contos do poe são tão imprevisíveis e únicos que não existe jeito de ler e não sentir pelo menos certa admiração pela forma que ele escreve as história de maneira tão genuína. um rei dos contos de horror, de fato!
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Ias 10/03/2021

Genial...
Sei que Sherlock Holmes é tranquilamente o detetive mais admirado da história, mas Dupin é sem dúvidas meu protegido. Cada uma dessas histórias aqui contadas me fascinou e me manteve completamente focada para acompanhar o raciocínio de Dupin.
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Felpz 05/03/2021

O mestre do horror e suspense
A edição de bolso não quer dizer que é minúscula e fraca, muito pelo contrário. Os vários contos como de Lady Ligeia, Berenice e O barril de amontillado, vão te fazer ler o livro tão rápido que nem vai perceber que acabou. Fiquei querendo mais e mais do autor e sua coleção.
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Hilton Neves 02/02/2021

Amo as soluções que o autor nos traz e como ele descreve os acontecimentos! 4½ de cinco, fácil!
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