Fabio Shiva 02/12/2011
Li esse livro com meu sobrinho Luan na base de um capítulo por noite, antes de dormir.
Ele adorou, e isso é o mais importante!
De minha parte, tive alguns bons aprendizados. Tive a impressão de ter achado o livro mais interessante quando li pela primeira vez, quando eu mesmo tinha a idade de Luan...
Pois sinto que o livro envelheceu bastante de lá para cá (e eu não hem rararara), principalmente pelas grandes e rápidas mudanças na língua falada e escrita. Creio que a intenção da autora foi estimular o interesse por nosso idioma, escrevendo de forma rebuscada para contar uma aventura infanto-juvenil. Lendo o livro hoje, senti que esse rebuscamento se distanciou muito do idioma falado e escrito pelas crianças, a ponto de ficar pouco compreensível... e daí veio a reflexão: nossa língua portuguesa ficou empobrecida? Ou mais ágil e simples?
Outro aprendizado interessante foi captar algo do universo imagético da autora, pois percebi vários pontos em comum com o queridíssimo “Caso da Borboleta Atíria”. Escrever, sobre o que quer que seja, é também se revelar...
E por fim, não gostei tanto dessa releitura por notar uma falha na parte “policial” da trama, que acabou gerando um interessante paradoxo... será que notei isso quando li aos dez anos?
23.11.11
Comunidade Resenhas Literárias
Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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