Piteco: Ingá

Piteco: Ingá Shiko




Resenhas - Piteco: Ingá


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DAN LIMA 31/10/2020

Uma obra instigante, desbravadora, bem desenvolvida e inteligente. Simplesmente demais.
Recomendo a aquisição.
;-)

*Frases que me chamaram atenção:

"A beleza é o melhor disfarce da morte".
"Eu tenho uma coisa para falar sobre plantar, aguardar e colher".
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Sayuri 09/10/2023

Piteco Inga
As HQ's MSP renovam o universo e dão outra cara aos personagens que já conhecemos. Eu particularmente não lia muito as histórias do Piteco mas essa me prendeu bastante, juntando a cultura do nordeste e aos traços maravilhosos do Shiko.
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Barbara.Luiza 24/06/2021

Pela primeira vez em uma Graphic MSP (e essa foi uma das histórias da primeira leva) vi uma história sendo contada por um protagonista que nã fosse o que dá nome a história.

Piteco é quem senta na roda para aprender a esperar que as sementes cresçam.

Quem conta a história é Thuga, que sai do espaço cômico da feiticeira que tenta laçar o protagonista para o de uma mulher respeitada, desejada e amada.

São as mulheres que, assim como o rio, traçam ciclos de vida e morte. Movimentam as tribos e fazem o organismo funcionar.

Shiko não faz apenas uma releitura das personagens de Maurício de Souza, mas também de lendas e folclores nacionais. Tudo com uma pitadinha paraibana.
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clebs_santos 22/11/2023

A Pré-História com um quê de Paraíba
Mais uma fascinante Graphic MSP, pra mim o que há de melhor em quadrinhos produzido no Brasil, vida longa à esse projeto.

Em Ingá, o quadrinista Shiko leva ao pé da letra a proposta do Mauricio de Sousa de criar um homem da caverna brasileiro. Mas ao invés de Flinstones, pense nessa HQ como uma aventura mais puxada pro Estrada da Fúria mesmo.

Shiko incorpora diversos elementos do nosso folclore e nos relembra que sim, houveram homens das cavernas aqui, que há registros arqueológicos valiossíssimos no Brasil.

Nesse resgate aos nossos povos originários, próximos e pré-historicos, Ingá oferece uma aventura intensa. Não emociona tanto quanto outras graphics da coleção, mas mostra que é possível produzir aventuras épicas não só com os personagens do Maurício, mas também com a nossa "mitologia brasileira".
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Ga 02/04/2021

Que viagem
Uma das graphics que me faltavam que mais me empolgavam, (infelizmente) ainda não conheço tanto os artistas nacionais quanto deveria, já cansei de ouvir o quanto o Shiko é fantástico e então fiquei curioso como seria conhecer o artista.
Logo no começo já causa um impacto, a primeira página começa com uma narrativa mostrando gravuras muito semelhantes a pedra do Ingá que existe e leva a uma página dupla linda que eu senti meu olho arregalar.
A história é uma aventura muito simples de resgate, mas o caminho é muito único, eu não sei quanto é criação do Shiko e quanto são mitologias que existem, mas é muito divertido o jeito que tudo acontece, os seres místicos, uma levada que parece uma aventura épica medieval só que na idade da pedra, os diálogos do piteco com a thuga são muito bons, apesar de poucos diálogos entre os personagens eles tem uma sintonia muito boa
Mas a construção de mundo é maravilhosa, os seres místicos que são colocados na trama dão um ritmo muito gostoso e trazem um sabor muito único
E claro, que arte maravilhosa, meu pai amado, o tom de vermelho dele é uma coisa linda o desenho já é fantástico mas as cores são um absurdo.
Se tiver que encontrar algum pelo no ovo eu diria que é o final que parece abrupto, o Sidney Gusman editor do projeto, já contou que tiveram que cortar algumas coisas do quadrinho "originnal" pois na época ele não tinha 80 páginas de quadrinhos, o que foi que o Shiko originalmente fez, e parece que a sequência de ação final tem uma quebra abrupta, mas definitivamente não incomoda
Adorei a leitura
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Jota Silvestre 11/12/2013

Piteco – Ingá: Bob Marley e Mad Max em perfeita harmonia
O último volume da primeira fase da série Graphic MSP foi lançado no mês passado durante o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ) e está chegando às bancas de todo o Brasil.

Um dos grandes trunfos desta coleção é permitir aos autores imprimir sua visão pessoal sobre o enorme manancial de personagens criados por Mauricio de Sousa.

Em Piteco – Ingá não é diferente. O paraibano Shiko insere elementos da cultura nordestina numa aventura do tempo das cavernas. O próprio título faz referência à Pedra do Ingá, no agreste paraibano, em que constam inscrições datadas de cinco mil anos.

Mas a obra é muito mais que isso. Assim como os outros autores das Graphic MSP (Danilo Beyruth, Vitor e Lu Cafaggi, e Gustavo Duarte), Shiko resgata a mitologia dos personagens para criar um universo novo, adulto.

Na trama, a tribo de Lem, da qual fazem parte os protagonistas Piteco, Thuga, Beleléu e Ogra, precisa mover a aldeia em busca de uma nova área fértil, já que o rio próximo secou. Na véspera da partida, Thuga é sequestrada pelos Homens-Tigre, e seus amigos partem para o resgate. No caminho, enfrentam perigos e encontram divindades do folclore brasileiro.

Por tomar como ponto de partida as inscrições da Pedra do Ingá, a palavra e os símbolos têm grande relevância na história criada por Shiko: escrituras grafadas no leito seco preveem a partida da tribo; cânticos evocam espíritos da floresta; amuletos têm poder.

A própria trama carrega seus simbolismos: o êxodo de Lem remete aos retirantes da seca nordestina; tanto quanto a necessidade, é a fé – materializada em antigas escrituras – que move aquela gente; é o desprendimento de Thuga, convertida numa xamã, que promove a reunião de povos apartados há gerações; a mesma personagem fala a Piteco sobre o amor carnal por meio de belas metáforas.

Shiko arrasa na caracterização dos personagens (veja aqui o preview). Piteco é viril sem ser musculoso; Thuga é sensual, mesmo fugindo do padrão anoréxico de beleza; Ogra é a própria visão da mulher-guerreira na melhor tradição de Edgar Rice Burroughs.

Os drealocks usados pelo povo de Lem e o estilo de suas roupas conferem um visual que mistura cultura rastafári com futuro pós-apocalíptico. É Bob Marley e Mad Max em perfeita harmonia.

Assim como os volumes anteriores de Graphic MSP, Piteco – Ingá é uma obra-prima, leitura obrigatória e uma das melhores HQs do ano. O livro tem 80 páginas, capa e miolo coloridos, e duas opções de preço: R$ 19,90 (capa cartonada) e R$ 29,90 (capa dura). Vale muito o investimento.

site: http://revistaogrito.ne10.uol.com.br/papodequadrinho/2013/12/09/critica-piteco-inga-bob-marley-e-mad-max-em-perfeita-harmonia/
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Ricardo.Barroso 07/05/2022

Uma grande aventura da idade da pedra
Em mais uma grande obra da coleção graphic MSP, essa edição traz uma releitura do Piteco, num clima de aventura, remetendo a mitologia indígena e uma jornada heroica do personagem. As mulheres ganham um papel de destaque, não sendo apenas damas em apuros ou coadjuvantes. Thuga mostra um lado xamanico e Ogra é mais forte e corajosa que qualquer guerreiro. Temos também Beleleu, que além de grande parceiro do Piteco é um grande inventor. Ainda assim é possível notar, de forma sutil, o desejo da Thuga em "domar" o Piteco para casar com ele, marcante na frase do último quadro.
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Monica 05/12/2013

Obra de arte em quadrinhos
Até agora todas as revistas do selo Graphic MSP valeram cada centavo pago, foi uma saga para adquiri-las(não achava em nenhuma banca ou revistaria e eu procurei bastante) .
Astronauta Magnetar abriu o selo com chave de ouro, Laços consegui manter o padrão com maestria, Pavor Espaciar é uma delicia recheada de pequenas surpresas.
Mas Ingá do Piteco é simplesmente uma obra de arte!
Perfeito! O enredo, os traços, as cores( tudo pitado em aquarela) de ShiKo deram um gostinho de quero mais, muito mais de Graphic MSP.
Rafael 23/04/2014minha estante
procure na comix.com.br




oariellucas 01/07/2023

Foi um rio que passou na vida do Piteco...
História muito interessante, os desenhos nem preciso comentar que são os melhores até então. Amei de verdade essa aqui.
Hono 01/07/2023minha estante
Um dos meus favoritos dessa coleção do Maurício de Souza.




romancejunkie 18/02/2024

Inga
Uma adaptação bem diferente das outras histórias do Piteco, mas de uma forma cativante, romantica e divertida.
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Henry 23/02/2022

Shiko é um gênio!
Começo essa resenha já adiantando que Shiko é um mestre absoluto do traço. Essa precisava ser minha primeira crítica, os desenhos são surreais.

Passando rapidamente sobre a história: Na aldeia de Lem, Thuga é a xamã e acaba por ser sequestrada por homens-tigre (componentes de uma tribo vizinha). Cabe a Piteco, Ogra e Beleléu resgata-la. Parece um clichê de filme de aventura, né? Pois é, SERIA, se não fosse sob o incrível roteiro de Shiko.

Misturando desenhos vívidos, estilizados, sensuais (sem vulgaridade), grotescos (pois há um pé no terror leve) e realistas com um roteiro que busca representar a importância em construir laços, explora de forma magistral o folclore brasileiro e construiu os personagens na mesma essência dos gibis, porém dando um ar adulto à obra.

Piteco: Ingá foi uma grata surpresa, pois apresentou temáticas que eu não esperava ver numa MSP. O clima que varia entre aventura, ação, terror e suspense me agradaram bastante, contribuíram na minha imersão.

Super recomendo!!
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Rai 15/03/2020

Eu nem lembrava do Piteco
Confesso que esse sempre foi um dos personagens mais esquecíveis do Mauricio, pra mim. Só cheguei a lembrar quem realmente era o Piteco já na última página, quando apareceu o desenho original.

Contudo, isso não fez do quadrinho uma experiência ruim. Muito pelo contrário: é uma GN muito bonita, que retoma o folclore e os deuses/criaturas místicas da floresta de uma forma incrível. E também foi ótimo ver o Piteco e a Thuga finalmente juntos.

A única coisa que eu não gostei foi a hipersexualização de Ogra. Em todas as cenas de luta ela é desenhada em uma posição estranha, destacando as partes íntimas quase descobertas (a visão debaixo para cima, as pernas abertas, etc). Foi extremamente desconfortável, ainda mais em um quadrinho-releitura de um personagem de livros infantis.
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Fabi 02/01/2014

Muito chato
Pra começar, não tem nada de cômico. Até aí tudo bem, se não fosse incrivelmente chato.
Thuga é a xamã da tribo, e está comandando uma migração por causa da falta de comida. Mas ela é raptada por outra tribo.
A linguagem é bem adulta, e cheia de simbolismos e correlações com o nordeste, e o desenho até que é bonito, mas é tudo dramático demais, chato demais. Não sei nem porque li inteiro.
Sharon 16/04/2014minha estante
Nossa, que estanho Fabi, você é a primeira pessoa que eu vejo achar chato... =) Meu filho de 4 anos é apaixonado pela história, ela pode ter vários defeitos, claro, mas de "entediante" acho bem difícil de rotular...

Que coisa, como as pessoas ter percepções diferentes mesmo das coisas.


Fabi 17/04/2014minha estante
Ah com certeza, Sharon, as pessoas têm opiniões e impressões distintas, por isso que é legal ler várias resenhas diferentes. Eu realmente detestei essa revista, e "chato" é pegar leve, para tentar não ofender ninguém. Pra mim é muito chato, porque é cheio de clichês mal utilizados, e não dá nenhuma vontade de ler até o final. Só li tudo por teimosia rsrs

Mas o que me chamou a atenção no seu comentário foi: vc deixa seu filho de 4 anos ler essa revista? O.o Nossa, é bem adulto, com mortes violentas, assassinato, mulheres semi-nuas, deuses que mais parecem demônios, sacrifícios humanos, e muito sangue... Fico impressionada com o que as crianças lêem hoje em dia!! Quando eu tinha essa idade eu só lia Turma da Mônica, mas o gibizinho mesmo, do Maurício de Souza, bem inocente rsrs Tô me sentindo velha agora huahuahua


Nalí 04/10/2015minha estante
Ainda não li, estava apenas passeando pelas resenhas. Acho que não tinha como Piteco ter uma história de humor, a coisa dramática parece casar bem. Espero que eu não ache chata, pois gosto muito de Shiko!




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Andressa 16/11/2014

Piteco aos olhos de Shiko
Desde criança amo os gibis da turma da Mônica e todos os trabalhos do Maurício de Sousa. Sou fã dele, queria muito conhecê-lo e agradecer por alegrar boa parte da minha infância (adolescência e, hoje, inclusive). É por isso mesmo que achei essa homenagem fantástica. Maurício merece que sua obra seja prestigiada! Eu não conhecia o Shiko, artista que desenhou e escreveu esse HQ, mas através de Piteco: Ingá pude conhecer seu trabalho e um pouquinho da suas raízes. Achei seus traços fantásticos, tudo belíssimo e em um aquarela vivo, o que me chamou a atenção. Tão lindo que faz bem aos olhos! Gostei muito da estória também, que mencionou a problemática da água - desde os primórdios - e também nos trouxe um pouquinho de romance e realismo fantástico. Piteco não é meu favorito, mas consegui me emocionar e fazer comparações com a essência original dos personagens. Gostei demais e achei digno de coleção!
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