Queer

Queer William Burroughs




Resenhas - Queer


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Carolina Del Puppo 29/01/2024

Leitura difícil, desagradável, como tem que ser
?Ninguém nunca está realmente sozinho. A gente faz parte de tudo que é vivo.? A dificuldade é convencer o outro de que ele é parte de você, portanto e aí? Nós, parte uns dos outros, precisamos trabalhar juntos. Certo??

De acordo com o próprio autor em Junky, o protagonista, ?Lee?, passa por um sujeito integrado e bem resolvido, seguro de si e de seu rumo na vida. Em Queer, aparece desmantelado, desesperadamente necessitado de contato, inseguro de si e de seus propósitos. Essa impressão realmente ficou muito evidente para mim, estranhei, mas entendi.
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selfdoomed 12/06/2023

Obra repugnante
Podem queimar essa desgraça de obra nojenta. O autor é incapaz de ficar 1 página só sem despejar uma atrocidade racista/preconceituosa. Sinceramente, esse livro merece apodrecer no poço do esquecimento. E as pessoas que deram mais de 1 estrela pra essa bomba: com certeza leram com o 🤬 #$%!& , pq qualquer pessoa que ligar 2 neurônios enquanto ler esse livro percebe o quão problemático ele é.
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Jackie! 25/05/2023

Uma Bomba!
Pra mim foi impossível gostar do protagonista, o William Lee é um dos personagens mais preconceituosos que eu já vi! E saber que ele era um alter ego do autor, me deixou espantada, para dizer o mínimo. Até tentei entender o contexto histórico e levar em consideração a época em que o livro foi escrito, mas simplesmente não dá.

São incontáveis as "cenas" onde os personagens são abusivos, racistas, misóginos e homofóbicos, sem contar uma cena super esquisita onde o protagonista sexualiza crianças. E tudo isso junto deixa o livro INTRAGÁVEL! Até porque nada disso tem qualquer consequência ou reflexão. Por mim esse livro continuava sem ter sido publicado!
Juliana 25/05/2023minha estante
Tinha marcado pra ler já até exclui da estante kkkk


Jackie! 25/05/2023minha estante
KKKKK Eu peguei porque vai ser adaptado, mas mds, que livro ruim.




Marcos Mateus 31/12/2022

Realístico, objetivo e cru
De uma forma simples e objetiva, o autor escreve sobre uma realidade homossexual muito presente na nossa sociedade, num panorama mexicano, acompanhamos Lee na sua obsessão pelo Allerton ( que muita das vezes o despreza e acaba usando-o), além disso vemos a abstinência de Lee em relação as drogas e como ele tenta suprir isso com o excesso de alcool enquanto busca por uma droga chamada yage que tem o poder de controlar os pensamentos, é um livro que traz atona alguns assuntos de reflexoes como a exploração existente no Mexico, prostituição, liberação das drogas, pobreza etc, mas não foi uma leitura que me agradou tanto, não me prendeu, mas isso é um gosto pessoal, não estou dizendo que é ruim, porém para mim não serviu, apesar de ter seguido com a leitura até o fim, caso for ler espero que para você seja uma leitura mais agradável do que foi para mim.
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dionisocastro 05/08/2022

Cru
Mais um das imensas referências que eu peguei lendo o livro sobre o Lou Reed, Queer foi minha primeira experiência lendo Burroughs e espero muito ler suas obras no futuro. É o segundo livro escrito por ele (que não foi publicado na época justamente por sua temática abertamente LGBT) e acompanha o mesmo pseudônimo escolhido pelo autor em Junkie, seu primeiro livro. Ainda não possui o famoso método de cortes do autor, que tenho muito interesse em evidenciar.

Queer é um livro curto e frenético, quase autobiográfico, contando o dia a dia de um homem drogado apaixonado por outro homem. Imerso completamente em sua realidade. Um dos elementos que mais me atrai é a sua ambientação no submundo junkie e LGBT nos Estados Unidos, que inspirou obras teóricas essenciais, como os livros de Paul Preciado e, por outro lado, toda uma geração de artistas em diversas áreas, como o próprio Lou Reed.

A segunda parte do livro acompanha o protagonista e seu interesse amoroso se embrenhando em florestas da América do Sul à procura da planta ayahuasca. Outra ambientação muito interessante, mesmo que vista pelo lado dos estadunidenses. Não é um livro de romance comum, é um livro sobre o dia a dia e que não leva a lugar nenhum. Acho interessantíssimo seu método narrativo que foge justamente dos modelos clássicos de se contar uma história.

As melhores palavras para definir o livro são: cru e frenético. Frenético também é o uso da palavra queer (traduzida por aproximação como a palavra "bicha", que não tem o mesmo efeito), que por si só resume a importância dessa história escrita no início da década de 1950 e que não se tornou fácil nem nos dias de hoje.

Para finalizar, gostaria de expressar minha felicidade de poder andar por aí lendo um livro extremamente rosa com a palavra QUEER escrita de forma enorme na capa.

Deixo a frase que mais me marcou do livro:

"'Ninguém nunca está realmente sozinho. A gente faz parte de tudo o que é vivo.' A dificuldade é convencer o outro que ele é parte de você, (...)"
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Julia 09/07/2022

Da vida de William Burroughs
Queer é uma leitura rápida, simples e muito atrativa aqueles que não esperam finais felizes ou normalidade. O livro contém enormes doses de maldade e incômodo aqueles que são mais sensíveis, logo, não é uma leitura qualquer. O mais interessante é a descoberta de que Queer é a vida do seu escritor, que faz com que o leitor se choque e reflita a respeito do que acabou de ler.
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Camila Faria 27/01/2021

Cidade do México, início dos anos 50. Lee (o alter ego de Burroughs) já é praticamente um local no submundo da marginalidade mexicana, onde perambula de bar em bar à procura de companhia ~ e onde tenta superar uma abstinência de drogas à base de muito álcool. Depois de rejeitar uma série de candidatos que considera inadequados, Lee volta a sua atenção para Allerton, um jovem de traços simples e infantis, de comportamento evasivo e quase sempre desinteressado, por quem ele acaba se apaixonando. O esforço de Lee para se fazer querido e admirado por Allerton é desolador. Chega a doer quando a gente percebe que as suas performances chocantes, seus monólogos absurdos e bem humorados não surtem nenhum efeito ~ ou surtem o efeito contrário: Allerton parece cada vez mais indiferente a ele, irritadiço e frio. A viagem dos dois para o Equador em busca da ayahuasca, ao invés de ajudar, só aumenta a necessidade de Lee por contato e exacerba suas inseguranças. Definitivamente um triste relato sobre um amor não correspondido. O livro, que faz parte da trilogia que começa com Junky e termina com Almoço Nu, foi escrito em 1952, mas só foi publicado em 1985 devido, em parte, à sua temática homossexual e, em parte, à recusa do autor em revisitar lembranças extremamente dolorosas, desagradáveis e dilacerantes. Burroughs revelou (na introdução à primeira edição) que o livro foi motivado pelo tiro acidental que causou a morte de sua esposa em 1951.

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-28/
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Yuri Rebouças 15/08/2018

Por onde andou essa obra prima???
É difícil encontrar romances gays que fujam daquele estereótipo tão disseminado por aí, ou até que não sejam histórias surreais do lindo amor entre dois homens que se conhecem/se apaixonam/e são felizes para sempre. Eu gosto de livros que mostram a realidade sem passar o pano, que contam a nossa história sem mascará-la, e Burroughs fez isso de um jeito tão fod* que eu me apaixonei por ele!

Acabei de assistir Pose (uma série que todo mundo PRECISA assistir!!!) e comecei Queer, o que me deu a impressão de que estava imerso na mesma história, porque de fato É a mesma história. A cidade fervendo com festas e personagens impactantes, embora vivam no "submundo" da sociedade. Drogas e relações líquidas também permeiam todo o romance, e o "ser gay" se torna apenas um detalhe que compõe a vida daquelas pessoas.

Foi uma leitura rápida porque os fatos são narrados de um jeito direto e cru, sem enrolações, o que parece ser típico do autor (ainda não li os seus outros livros, mas já estão na lista). É uma obra sincera para quem não teme o lado mais brutal do mundo.

site: www.yurireboucas.com
Pedrinho 15/08/2018minha estante
Preciso desse livro!!


Diego Piu 15/08/2018minha estante
A-DO-REI a dica!


Yuri Rebouças 15/08/2018minha estante
Pedrinho, todos precisamos hahaha você já assistiu Pose?


Yuri Rebouças 15/08/2018minha estante
Diego me fala depois o que achou! (;




Jaime.Azevedo 15/06/2018

Injeção de ironia
Queer, de William Burroughs, não é experimental como Almoço Nu, mas mantém a escrita de alto impacto do autor.

Neste livro Burroughs narra a viagem de Lee, seu alter ego, pela América Latina. Ele busca o yage, a droga ancestral dos nativos - que nós conhecemos como santo daime no Brasil. Mas o grande tema é, na verdade, a paixão homossexual correspondida mas nem tanto dele por Allerton, que o acompanha na jornada. O rapaz, bem mais jovem, se aproveita da situação com a anuência de Lee.

Os retratos humanos são crus, impiedosos, a começar pelo próprio protagonista. Se a forma é mais leve, o conteúdo continua provocador: o livro foi escrito em 1952 mas só veio a público em 1985! Apesar de uma certa sensualidade, o texto não é erótico ou explícito: o foco maior reside na frustração do protagonista em relação à sua rejeição amorosa. Um livro brutalmente honesto para quem não teme a ironia causticante de um eterno outsider.
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Delirium Nerd 29/01/2018

A escrita como subversão, terapia e experimentalismo
Finalmente temos a chance de ler mais uma obra de William Burroughs em português. Queer faz parte de uma espécie de trilogia inicial do autor, ao lado de Junkie e Almoço Nu (esses já existem há anos em português). Queer é o livro do meio e, apesar de ter sido escrito entre 1951 e 1953, só foi publicado pela primeira vez em 1985.

Alguns alegam que este atraso na publicação se deu por motivos de censura, já que o livro aborda temas como sexo gay e uso de drogas (Isso lá nos anos 50…). Mas há quem diga que demorou tanto porque, na época, nenhum editor viu muita qualidade literária na obra, incluindo o próprio Burroughs, que diz ter ficado décadas sem reler o manuscrito. No entanto, ele tinha seus motivos.

O livro pode ser considerado uma sequência de Junkie. Neste, acompanhamos o dia a dia de um viciado. Já em Queer, o vício em drogas pesadas (opiáceos, morfina, heroína, etc) não é tão presente e dá lugar à maconha e ao álcool.

Na história, acompanhamos o alter ego de Burroughs, Lee, por ruas periféricas do interior do México. Ele vaga entre bares e hotéis baratos e procura preencher seu vazio com bebida e sexo casual e vive cada dia de uma vez. Até que conhece Allerton. Então, Lee desenvolve uma verdadeira obsessão pelo rapaz. Procura por ele em todos os lugares, tenta estar sempre junto a ele, mesmo que seja humilhante ou degradante e busca conquistá-lo a qualquer custo.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://deliriumnerd.com/2017/11/06/queer-william-burroughs-resenha/
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Gustavo.Campello 08/06/2017

A Obra Perdida
Amo Burroughs, então sou suspeito pra falar, adoro a narrativa crua e muitas vezes surreais dele. Arrisco a dizer que este é o primeiro romance assumidamente gay da história da literatura, sem rodeios, sem subjetividade... e isto por si só já mostra a importância dele.

Há muito do Burroughs neste livro, do seu peso pessoal de vida e tantas outras coisas sentimentais, a solidão em sua mais crua forma.
Gromo 04/06/2020minha estante
Com certeza é uma leitura intrigante. Entra na lista de livros que acredito ser necessário ler três vezes para confirmar se compreendo tudo o que acabou de acontecer.




Our Brave New Blog 03/03/2017

RESENHA QUEER - OUR BRAVE NEW BLOG
Uma das minhas leituras para o Desafio Livrada! desse ano foi o livro de correspondências “Cartas do Yage”, do autor resenhado de hoje e seu amigo Allen Ginsberg. O livro é uma troca de cartas dos dois, ambos contando os relatos de quando foram na América do Sul procurar uma droga chamada Yage, feita por índios e, de acordo com eles, capaz de dar poderes sensoriais e anestésicos. Logo depois, peguei o livro que parece ser o prelúdio dessa viagem, porém fictício, porque realidade e ficção se misturam muito quando nós estamos falando de Burroughs.

William Burroughs foi um escritor da famosa geração Beat, que todo mundo conhece (e, agora que eu falei isso, vai aparecer um monte de gente dizendo que nunca ouviu falar apenas para me desmoralizar, estou de olho) como os malandros que escreviam poesia e usavam muita droga, não necessariamente nessa ordem. Esse povo era tudo amigo, e os três grandes pilares, Kerouac, Burroughs e Ginsberg (o único poeta beat de verdade) estão por aí sendo publicados com louvor até hoje, porque o negócio é fazer de tudo para escrever uns bagulhos doidos mesmo.

Deixa eu contar a sinopse então: William Lee, alter ego de Burroughs, anda por aí pela cidade do México sem grandes objetivos, bebendo muito e se encontrando com amigos ou conhecidos, até que se apaixona por um rapaz alemão que acabou de chegar na cidade e faz de tudo para segurar o garoto junto a ele.

Simples né? Parece até roteiro de filme romântico. Se não fosse pelo cenário desolador e os personagens duros e nada caricatos que rodeiam o livro. Lee vive rodeado por amigos gays, mas nenhum deles representa o estereótipo que vive aparecendo nas novelas da Globo. Todos eles são muito humanos por parecerem pessoas bem erradas, seja por serem grossas, mesquinhas, ou por parecerem filhas da puta mesmo, tudo isso divergindo muito do gay que pula e saltita e é super engraçadinho.

​ A trama consiste nessa perseguição meio doentia de Lee ao rapaz, rola uma sondagem para ver se o alemão gosta de homens e uma preocupação sobre o que o garoto acha dele, e tudo isso para conseguir a primeira noite juntos. Depois a parte doentia trata-se de manter o garoto ao seu lado, um moleque nada burro aliás, que se aproveita dessa paixão maluca de Lee para conseguir uns favores escusos também. Então não espere nada parecido com “o amor é lindo” por aqui não, só gente querendo prazer e se aproveitando disso.

RESENHA COMPLETA NO BLOG: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/resenha-queer-william-s-burroughs

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/resenha-queer-william-s-burroughs
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Na Literatura Selvagem 19/02/2017

A obra incômoda e honesta de Burroughs - Queer
Escrito em 1952, Queer só pôde ser publicado na década de 1980, devido à temática homossexual que o livro aborda. Escrito por um dos integrantes da tríade beat, William S. Burroughs, o romance fala sobre William Lee e sua paixão mal correspondida por Eugene Allerton. Juntos, eles viajam para a América latina em busca da ayahuasca, substância que - supostamente - pode trazer efeitos como controle do cérebro e de pensamentos...

William Lee é o alter ego do autor, e além de lidar com sua abstinência com as drogas, o protagonista de Junky e Almoço nu ainda precisa lidar com a indiferença de Eugene, e isso o magoa bastante... O protagonista carrega a trama com seus monólogos doloridos numa escrita visceral já conhecida pelos fãs de Burroughs.

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2017/02/a-obra-incomoda-e-honesta-de-burroughs.html
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