Deslumbrante

Deslumbrante Madeline Hunter




Resenhas - Deslumbrante


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Sassenach 12/01/2022

"? Perdi-me naquele beijo ? admitiu ela. ? Foi muito difícil detestar você depois disso.
? Por mais que tentasse?
Ela riu.
? Sim.
? Bom, pelo menos nunca me achou entediante.
Ela enrolou seus braços em volta de seu pescoço.
? Isso nunca. E agora o amo tanto que não me contenho. Beija-me, para eu dar vazão a algum amor antes de rebentar.
Ele a beijou, e foi um beijo digno das vozes dos poetas, um beijo que ela recordaria a vida inteira."
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Rafa 05/05/2020

Deslumbrante
Gostei da história, mas esperava um pouco mais do final. Acho bonitinho os dois juntos, mas não sei. Acho que em alguns momentos faltou conversa, química. Gostei da leitura, mas nada além disso.
Tem o livro 2, Provocante, que é de um dos amigos do Sebastian, mocinho deste livro, e de uma das amigas da Audrianna. Então, pode ser que eles apareçam no segundo livro, mostrando assim como ficaram.
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Anali 24/09/2022

Um tédio
Um tédio
Só não abandonei a leitura.
Pois estava sem livro para ler!
O livro decorre muito devagar, e são páginas e mais páginas que não acrescentam em nada . Terminei o livro sem realmente conhecer nem a Audriana como o Sebastian.
O livro é descrito na 3ª pessoa, mas de uma forma superficial.
Fora a tradução que foi horrível ?
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Janise Martins 24/03/2020

Deslumbrante
Audrianna a fim de limpar o nome de seu pai, que foi acusado de negligência e ter causado a morte de muito soldados na guerra, foi ao encontro de um desconhecido por intermédio de um anúncio no jornal, que queria ter um encontro com seu pai. Da mesma forma o Lord Sebastian. Ao chegarem lá, cada um pensava ser o outro a pessoa do anúncio. Só que ela sabia que podia ser perigoso, por isso foi armada. Quando Lord Sebastian estava no quarto tentando descobrir quem era Audrianna, ele viu arma que ela apontava para ele. Com a intenção de desarmá-la ele a seduziu, e depois de jogar uma conversa em cima dela, ele a beijou e justo nesse momento a pessoa do anúncio entrou no quarto e acabou atirando em Lord Sebastian e fugindo. O que causou uma confusão na estalagem, o local marcado pelo anúncio.
Houve inclusive a necessidade de chamar um juiz de paz, porque o estalajadeiro estava afirmando que Audrianna é quem atirou em Lord Sebastian, o que ele negou veementemente diante do juiz, que conhecia Audrianna. (complicado né? Não é não hehehehehe eu que senti dificuldade em explicar).
E essa história se espalhou e se modificou como toda boa fofoca. Chegou a ponto de Lord Sebastian e Audrianna terem de se casar. Mas não tem mimimi, nem enrolação, não muita. A história vai caminhando para um suspense, uma expectativa que mantém o leitor na leitura (dããã), a gente vai tentando imaginar os acontecimentos e culpados.
Audrianna é uma mulher inteligente e determinada, ao mesmo tempo em que é doce. Não há rebeldia dentro dela. Lord Sebastian é um libertino recuperado, mas continua sedutor. O envolvimento deles é gradual, sem aquela atração fatal, mas o amor entre eles vai crescendo e eles combinam muito bem, é um casal bonito, fácil da gente gostar.
A história é bem contada, a leitura flui muito bem, os personagens são cativantes e a gente se envolve na história.
“Taí”, gostei!
E foi assim.
Bjoo



site: http://janiselendo.blogspot.com.br/2016/10/deslumbrante.html
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Alineprates 17/02/2014

Esse é um daqueles romances que a gente termina com um sorriso nos lábios. Com um história incrivelmente encantadora e personagens muito carismáticos é impossível não se apaixonar pelo livro.

Deslumbrante é o primeiro livro da saga "As Flores Mais Raras", a saga contará com quatro livros, onde cada livros irá abordar a vida de uma das moças (Audrianna, Célia, Lizze e Daphne) que vivem, de forma independente, em uma casa onde cultivam e comercializam flores. A história de vida de cada uma delas é um mistério e vou adiantar que todas são muito interessantes, fiquei principalmente, muito curiosa com a história de Daphne, a dona da casa, e mal posso esperar pelo volume que vai contar a história dela.

Não é o meu primeiro contato com a autora eu já havia lido As Regras da Sedução, dela e gostado muito do livro e quando comecei Deslumbrante encontrei algumas semelhança entre os dois. Em ambos os livros, as mocinhas culpam os mocinhos pela ruína de suas famílias, mas fora isso a trama e o desenrolar da história é completamente diferente e devo dizer que adorei os dois livros, mas Deslumbrante foi ainda melhor.

Em Deslumbrante temos muitos personagens formidáveis Audrianna é uma mocinha determida e muito inteligente, mas sem aquela teimosia típica das mocinhas de romance de época, que me irrita, ela é articulada e sabe controlar suas emoções, diria que sua grande qualidade é ser politica, uma verdadeira dama, ela consegue ser uma personagem realmente admirável.

Em relação ao mocinho eu simplesmente me encantei por Sebastian Sommerhayes, não pude deixar de compará-lo ao Rhett Butler de E O Vento Levou, com fama de conquistador e cheio de sorrisos que desmancha o coração das mulheres, ele é apaixonante.
Os personagens secundários também são ótimos, temos Morgan, o irmão de Sebastian, as meninas dos As Flores mais Raras, entre outros. Cada um muito bem elaborado pela autora e com um papel relevante para a trama.

Uma grande vantagem que Deslumbrante teve sobre mim, em relação a maioria dos romances de época, é fato de que a história possui um leve mistério acerca de uma conspiração e é permitido ao leitor acompanhar as investigações dos mocinhos e ir tirando suas próprias conclusões, isso foi um ponto positivo, e fui surpreendida no final.

Deslumbrante é um livro romântico muito original e bem escrito, onde a autora não se preocupou apenas com cenas românticas e hots, mas teve todo o cuidado de elaborar os personagens e criar uma história como pano de fundo muito interessante, temos excelentes diálogos e sim muito romantismo, talvez algumas pessoas ache que ela devia ter focado mais no romance e menos nos personagens e suas histórias, mas na minha opinião ficou tudo na medida certa e foi para mim uma leitura incrivelmente agradável, um dos melhores romances de época que li em anos e super recomendo. Contudo devo ressaltar que houve alguns erros de revisão, mas não chega a atrapalhar a leitura.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br
Natiele Soares 28/12/2017minha estante
Humm, deu vontade de ler.




Emanuele Silva 27/02/2020

Devagar...
A história toda acaba no fim sendo interessante, mas, corre bem devagar. Admiro a protagonista pela determinação e pelos desafios as regras da sociedade na época. O desenvolvimento do relacionamento de Audrianna e Sebastian parece até forçado em alguns momentos, mas surpreende por não acontecer logo de cara. Não foi um livro que me prendeu com um desejo absurdo de chegar ao fim, mas foi uma leitura agradável.
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Nicioli 30/07/2022

Deslumbrante
Primeiro livro que leio da Madeline, e adorei. O casal principal demora a perceber os sentimentos, mas tem motivos para isso. Não é como costumam ser os livros desse gênero, que os motivos são fúteis. Só senti falta de um epílogo. Adoro saber o que aconteceu depois do felizes para sempre.
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Mafi 03/10/2013

Deslumbrante
Já não lia nada de Madeline Hunter desde 2009. Na altura não tinha achado muita piada aos livros que tinha lido e desde então nunca mais voltei a esta autora. Contudo a sinopse desta nova série pareceu-me interessante e decidi dar uma nova oportunidade. Estou arrependida.

Simplesmente não gosto do estilo desta autora. Estou bastante habituada a ler romance de época e embora haja algumas autoras mais fracas, com enredos mais previsíveis, Hunter apresenta um estilo muito leve e subtil que não me prende. A história desenrola-se rapidamente mas sem qualquer efluência. Os protagonistas não tem força para um enredo que a princípio pareceu-me um dos mais interessantes dos vários romances históricos que já li.

Audrianna deseja vingar a memória do pai. Na tentativa de limpar para sempre o bom nome do seu progenitor e esquecer a raiva que sentia por desconhecer as verdadeiras razões pela morte do pai, Audrianna irá entrar numa investigação que trará não só a verdade ao de cima como um casamento arranjado.

Não gostei muito das razões do casamento apressado que juntou Audrianna e Sebastian e mesmo depois do matrimónio consumado a química entre o casal continuou bastante fraca na minha opinião. Como personagens avulsas, até gostei dos dois. Sebastian apresentou-se como um homem de respeito e principalmente um irmão carinhoso que apesar da sua invalidez, faz de tudo para o ajudar, nunca sentindo inveja por ele ser o marquês. Falando já de Morgan, irmão de Sebastian, gostei imenso deste mas acabei por adivinhar grande de parte do que acontece à personagem em si. Já Audrianna, pareceu-me bastante precipitada em algumas situações mas acabou por se redimir quando percebeu que Sebastian gostava mesmo dela.

Opinião completa no link abaixo

site: http://algodaodoceparaocerebro.blogspot.pt/2013/07/opiniao-historia-deslumbrante-de.html
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Cris Paiva 11/02/2014

Eu estou decididamente feliz e animada com os novos lançamentos de históricos românticos que andam aparecendo pelo mercado. As autoras são ótimas, estão caprichando nas capas e escolhendo bem os títulos, mas as editoras ainda estão pecando na revisão e na gramática. Neste livro mesmo, ficou nítido que a edição em portugues era a mesmíssima de Portugal (inclusive a capa, não que eu esteja reclamando) e que só deram uma “ajeitada” nas expressões, mas mesmo assim, muitas palavras que não são comuns para nós, apareceram no texto. E claro, houveram vários erros de português. Acho um desrespeito isso, ainda mais quando nós sabemos o quanto os livros são caros no Brasil. Era de se esperar mais capricho e profissionalismo por parte das editoras.

Agora que eu já desabafei e critiquei o que estava me incomodando, vamos a história:

Audriana está em uma missão: restaurar a reputação de seu pai. Ele foi acusado de traição e cometeu suicídio, mas ela nunca se conformou e sempre desconfiou de que havia mais por trás desta história. Então, quando ela recebe uma mensagem anonima de um informante, querendo se encontrar com o seu pai, ela vai atras dessa pista, e dá de cara com o mocinho, Lorde Sebastian, que tambem está atrás do caso. Os dois se confundem, achando que o outro é o informante misterioso e são surpreendidos pelo próprio, o que acaba deixando o casal em uma situação dificil e comprometendo a reputação da mocinha.

A reputação de mulher era tudo para a sociedade, e a dela já não estava muito boa desde o escândalo com o seu pai e a mudança para a casa da prima, que administrava uma floricultura e dividia a casa com outras duas moças. Agora então, tudo está piorando rapidamente, a aventura dos dois e o escândalo alcançou os jornais e seu rosto esta estampado em tudo quanto é folhetim em poses indecentes.

Sebastian decide que o melhor é cortejá-la e se casar para acabar com os boatos, mas ela não está muito convencida de que seja o melhor. Ele se sente culpado pelo incidente e também com o peso dos encargos que assumiu com a enfermidade de seu irmão mais velho e herdeiro do titulo, e se esforça para cumprir os desejos do irmão de investigar o caso do pai de Audriana.

O casal então entra em um acordo estipulando um total de horas de convivência semanal que seja adequado. É ridículo, mas fazer o que se eles acham isso normal? Audriana fica praticamente contando o total de minutos que os dois passam juntos para não ultrapassar o acordo. Afff!!!

A autora já apresenta os outros personagens dos proximos livros, e eu ja me interessei pelo último da série: o do mocinho escandaloso e meio maluco, que só fica sóbrio as terças-feiras, que parece fazer par com a prima séria da mocinha e dona da floricultura. O casal promete!!

Agora, esse casal deixou um pouco a desejar. A autora segurou muito as emoções, todo mundo é comportadinho, e até nas cenas mais quentes faltou um pouco de ação. Eu até entendo que a mocinha seja meio reprimida, mas sei lá... faltou aquele “tchã” que faz com que você se apaixone pelo casal e torça por eles. Fiquei mais interessada pelos demais personagens e tentando adivinhar o que ia acontecer nos outros livros da série do que envolvida pelos dramas dos personagens principais, mas no geral até que foi uma boa diversão e matou a minha vontade por bons livros românticos.
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Clã 05/02/2014

Clã dos Livros - Deslumbrante
Audrianna é uma moça surpreendente. Em uma época onde as mulheres devem se preservar e se manter discretas, ela desafia as regras sociais ao lutar pela inocência do pai.

Querendo provar a todo custo que as acusações feitas a seu querido pai foram injustas e assim, quem sabe, libertar a família da vergonha social sofrida com o escândalo, Audrianna vai sozinha ao encontro de um homem desconhecido, que pode ter informações importantes que inocentem seu pai.

"A expedição começava a parecer um sonho bizarro. Obrigou-se a acalmar e exigiu que a sua mente recuperasse alguma determinação.
Estava ali por que mais ninguém estaria. O mundo havia enterrado o bom nome do pai juntamente com seu corpo."

Mas nessa aventura, ela não esperava se deparar com Lord Sebastian Summerhays, homem sedutor e muito poderoso que foi um dos algozes do pai.

No encontro dos dois vemos muito mais do que apenas algumas farpas trocadas, ou melhor dizendo, mais do que beijos trocados.

"Ele observava-a como se ouvisse os seus cálculos mentais.
-Quer mesmo essa informação? Você é tão bonita que eu lhe dava em troca de um beijo.
- Um beijo? Começo a pensar que é um charlatão, se aceita pagamento tão simples.
-Dá tão pouco valor aos seus beijos?"

Com um novo escândalo envolvendo a moça e Sebastian, que é um membro do parlamento e irmão de um marquês, os dois se veem presos a um compromisso que não pode ser evitado, mas que fere o coração de Audrianna.

Apesar da proximidade que agora ambos se impõem, nem Audrianna, nem Sebastian desistem de descobrir mais sobre os fatos envolvendo o pai dela.

A paixão existente entre os dois nos rende cenas interessantes, românticas e quentes.

"- Não vai me devolver o beijo? – perguntou ela.
- Esperava para ver se esperar a faria me beijar mais algumas vezes.
Ela achou graça no comentário, achando-o de uma leveza adequada à disposição e à proximidade deles. Então percebeu que não era realmente uma brincadeira."

Neste primeiro livro da Série As Flores mais Raras, conhecemos 3 moças como Audrianna, que estão um pouco a frente de seu tempo. Ao que parece, elas serão as protagonistas dos próximos livros da série. Todas vivem juntas, cultivam e vendem flores, sendo que Audrianna além de ajudar com as flores, dá aulas de música e também compõe e vende suas músicas. Porém todas elas guardam segredos, um combinado com a dona da casa de que só revelariam sobre suas vidas e sobre seu passado, o que quisessem.

Todo o mistério que cerca as acusações ao pai dela e sua obstinação em salvar a memoria dele, o envolvimento de Sebastian nas investigações, a relação da família dele com ela e as amigas com seus mistérios, fazem da história muito mais do que apenas um romance de época.

Com um enredo muito bem desenvolvido, personagens fortes, cenas românticas lindas e um pouco de suspense, Deslumbrante é encantador.

"-Você é boa demais e eu fico grato. Mas deixei de saber como quero que a minha vida seja. Já não sei o que quero.
Exceto ela. Ele sabia que a queria. À sua paixão como ao seu coração.
Ali estava.
Tão inesperado."


Amei e recomendo.


site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2014/02/resenha-deslumbrante-livro-1-da-serie.html
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Beatriz.Ribeiro 20/06/2020

Achei meio enfadonho,mas dá pra ler até o final. Não é o melhor livro dela.
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Sam 28/03/2014

Simplesmente amo tudo o que a Madeline escreve e este livro não foi exceção a minha regrinha particular, um livro maduro, com sentimentos tão conflituosos como os da vida real e que ao contrário de tudo que é dito na ficção trata o nosso casal principal dentro das limitações e cultura impostas pelo período em que é retratado, como dormir em quartos separados e o distanciamento comum aos casais daquela época onde as uniões não costumavam ser por amor; O sentimento entre eles se desenvolve gradualmente a partir da intimidade que eles vão criando entre si, o senso de amor familiar também é de uma sensibilidade muito bonita de se contemplar, e as intrigas só atiçam o leitor a continuar lendo e lendo....
Minha única crítica é quanto á personagem Daphne...poxa eu realmente espera que ela pudesse conhecer o marques cadeirante e que no fim eles pudessem formar u casalzinho bastante interessante ou que pelo menos a continuação fosse sobre as demais integrantes daquela casa tão pitoresca só de mulheres....
Silvana Barbosa 01/05/2014minha estante
Vou ler !!!




LEILA 02/11/2021

Pensei que ia ficar bom, porém não ficou
Esse é o primeiro livro da série e vou parar por aí mesmo. A história não me convenceu a gostar da trama. É um romance sensual e descobri que não gosto desse tipo de romance. Sensualidade demais para o meu gosto. Mas valeu pela experiência, afinal, o leitor deve testar, para saber que ele gosta ou não. De fato gosto muito mais dos romances de Jane Austen. Também tem uma investigação acontecendo e achei fraco.

Ps: levei mais de 7 meses pra concluir a leitura pois realmente não gostei, mas também não queria abandonar a leitura Hehehe.
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Aline Araujo 31/03/2021

4 estrelas porque eu adoro romance de época
Deslumbrante é uma leitura muito gostosa, com vários elementos clichês que caracterizam um romance de época: a mocinha inocente, o rapaz libertino, situações constrangedoras para ela, uma época em que mulheres que têm liberdade não têm reputação. Eu fiquei imersa nos elementos da história, tais como: carruagens, as características dos vestidos, os penteados, chapéus, bailes, as casas de pedra.
Para quem gosta de romance de época, é um livro que me lembrou muito Os Bridgertons.
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Tania 23/05/2014

Deslumbrante
Olá, Envenenados!

Como estão? Apesar desse mês de calor intenso e tempestades assustadoras, “rolezinhos” e a contínua sacanagem política, espero que estejam todos bem.
Hoje gostaria de falar sobre expectativa.

Ex.pec.ta.ti.va s.f. – espera fundada em probabilidade ou promessa. (Houaiss – Dicionário da língua portuguesa...).

Não é isso que todo leitor sente em relação aos livros, sobretudo daqueles autores que tanto admiram?
É exatamente o que sentimos quando acompanhamos uma trilogia, ou uma série com vários livros, ou mesmo quando sabemos que aquele autor que nos conquistou vai lançar outro livro.
Acho que, pelo menos, os apaixonados por leitura concordarão comigo.
Em tempos de redes sociais então, a coisa se agrava!
Os mais informados vão postando as capas, as datas de lançamento e a aflição só vai aumentando.
Isso acontece direto comigo!
Um dos casos de aflição foi o livro Deslumbrante – Uma mulher sem limites, da Madeline Hunter. Este é o primeiro livro da série As Flores mais Raras, editado pela Quinta Essência (Leya).


Pois bem, Deslumbrante, que conta a história de Audrianna Kelmsleigh e Sebastian Summerhays, é um romance de época que mostra a busca pela verdade e confiança.

Sinopse:

“Numa época em que a reputação de uma mulher é o seu bem mais precioso, Audrianna desafia todas as convenções.
Ela é uma jovem determinada, independente... e disposta a tudo para aniquilar seu adversário, o convencido Lord Sebastian Summerhays. Entre os dois está um homem: o pai de Audrianna, que morreu envolto em malhas de uma conspiração.
Para ela essa tragédia significou o fim da sua inocência. Para Sebastian, que liderou a investigação, foi apenas uma morte merecida.
Audrianna jurou limpar o nome do pai, mas nunca esperou sentir um desejo tão avassalador pelo homem que o arrasou. A busca pela verdade vai levá-la longe demais numa sociedade que é implacável perante a ousadia feminina. Ao ver-se mergulhada num escândalo que pode ser fatal, Audrianna tem apenas uma opção inconcebível...”

Virei fã de Madeline Hunter através dos romances de época da Arqueiro e não poderia deixar de conferir essa história.
Depois de ser acusado como responsável pela morte de vários soldados, seu pai, que ocupava um cargo no Gabinete do Material de Guerra, que superintendia a produção de munições durante a guerra, comete suicídio devido ao desprezo que passou a sofrer, deixando a mulher e duas filhas sujeitas à mesma situação. Até mesmo seus familiares e amigos se afastaram das Kelmsleigh.
Audrianna viu-se obrigada, inclusive a romper o compromisso que tinha com Roger, liberando-o para que não sofresse as consequências da situação que vivia.
Ainda assim, e mesmo com todas as restrições que as mulheres sofriam na sociedade do século XIX, Audrianna decide afastar-se de sua mãe e irmã, vai morar com a prima e começa a buscar meios para provar a inocência do pai.
Em uma dessas tentativas ela dirige-se a uma estalagem para encontrar Dominó, que através de um anúncio de jornal solicita um encontro do Mr. Kelmsleigh, para discutir um assunto de interesse mútuo. Ela está certa de que Dominó tem respostas que podem salvar a reputação de seu pai.
Acontece que Sebastian, absinto do dia e encarregado de investigar o caso da pólvora adulterada e que fora aprovada pelo pai de Audrianna, também lê o anúncio e vai encontrar-se com Dominó, só que ele está buscando a confirmação da culpa de Kelmsleigh e possíveis cúmplices.
E aí começam seus problemas. Ambos se encontram antes da chegada de Dominó e o que poderia passar despercebido de todos, acaba tornando-se um prato cheio para especulações em torno das virtudes e honra de Audrianna.
Para Sebastian, claro, não seria nada absurdo estar em um quarto com uma mulher, pois, além de ser homem, sua reputação de libertino ainda pairava sobre sua cabeça, mesmo tendo assumido o posto de seu irmão no parlamento inglês.
A confusão começa quando Dominó entra e os encontra, neste momento Sebastian, que está com a arma que tirou de Audrianna, luta com o ele e a arma dispara acertando seu braço, o que facilita a fuga de seu oponente.
Obviamente uma multidão corre para o quarto e entendem o que querem da situação: "Dois amantes, o homem ferido com a mulher que obviamente o atingira".
Daí para frente os boatos a respeito de ambos se espalham como rastilho de pólvora, vão parar nos pasquins, nas festas e encontros da alta sociedade inglesa... até chegar ao conhecimento de sua mãe e irmã, que exigem uma explicação e reparação.
Ah! Não mencionei que, assim que se encontram na estalagem, há um clima de mistério e excitação de ambas as partes (claro).
Se gostei da história? É óbvio. Há uma trama muito bem elaborada que faz com que o leitor também tente solucionar o mistério. Há momentos em que duvidamos da integridade do pai de Audrianna, assim como há outros em que temos certeza de sua inocência.
O romance é fascinante, porque a solução para salvar a reputação de Audrianna vem de onde ela menos espera. Sua mãe deseja que ele repare financeiramente, mas a proposta que Sebastian faz é de casamento.

“− Estamos ambos comprometidos, Miss Kelmsleigh. Pagaremos ambos. A prestação de contas será muito menor, porém, se casarmos.
...
− Está me gozando, como é evidente.
− De jeito nenhum. É a única solução que vejo. É muito melhor do que pagar-lhe como a uma criada que eu engravidei. Sendo você filha de um cavalheiro, é o que lhe é devido. Não fosse a nossa desafortunada história, seria o que esperaria, assim como sua mãe e sua prima.
− A nossa desafortunada história... Tem o jeito de um político para as palavras, caro senhor. Essa história faria dessa união um caso de comédia. As tipografias passarão anos ocupadíssimas.
− O casamento tornará a nossa associação tão banal que o escândalo se acalmará antes do início da temporada. Dará continuidade à ficção iniciada com Sir Edwin no Duas Espadas. A nossa indiscrição será considerada amorosa, e não cínica e sórdida.
− Tudo muito bonito para você. Será absolvido por ter me seduzido, mas eu continuarei a ser uma mulher que concedeu seus favores a um homem antes do casamento. Pior, a um homem que perseguiu o pai dela até a sepultura. Não obrigada, prefiro ir para o Brasil. (eu ri muito)
A mão dele cortou o ar com impaciência.
− Por favor, seja razoável. Não vai nada para o Brasil. Acabará por ficar aqui vivendo o resto da sua vida, com medo de mostrar a cara na cidade, mal suportando o desdém da gente daqui. Não conseguirá dar aulas de música por causa da sua fama e ficará completamente dependente da sua prima. Esta propriedade se converterá numa prisão na qual envelhecerá e morrerá.
...
− Provavelmente está certo, Lord Sebastian, e eu não tenho coragem de deixar para trás tudo o que conheço para buscar uma vida nova numa terra distante. Tenho ainda outra escolha, porém.
− Claro que tem. – Ele não acreditava nisso. Ela conseguia ver que ele se convencera de que a história só poderia ter um desfecho.
− Por favor, não me trate como uma menina, senhor. Eu tenho escolha. Uma escolha mais importante do que aquelas que me apresenta. Posso viver a existência triste que descreve, mas assim consigo me assegurar de que você perca sua influência no governo e na sociedade. Ou posso viver luxuosamente com um homem que usou a posição dele para prejudicar enormemente o meu pai e a minha família. Eu diria que a decisão honrada é clara, não acha?”

Esse é apenas um trecho dos vários em que eles se confrontam. Mas também há muitos momentos de sedução, beijos inesperados e mãos ousadas. Afinal, Sebastian sabe bem como agradar uma mulher.
Muitas coisas ainda estão para acontecer e entre eles, pois, tanto Audrianna quando Sebastian, continuam incansavelmente buscando pistas para o enigma que envolve o pai dela, a pólvora ruim e muitos soldados ingleses mortos por causa dela.
Há também diálogos divertidos que amenizam um pouco o drama que vivem. Outro fato gostoso na história é como Sebastian vai apresentando sutis mudanças em relação ao acordo que fizeram antes do casamento, quando prometera que não tomaria muito do tempo da esposa. Vamos observando seu desejo, a descoberta do ciúme e a necessidade que ela retribua o que sente.

“− Não tenho nenhuma carta dirigida a você. Não roubo as suas cartas dos criados. Que sugestão tão imprópria.
...
− Não estava dirigida exatamente a mim. Não como seria esperado. Só figuravam as minhas iniciais.
− Ah! – acenou a um amigo que o cumprimentou – Essa carta.
− Sabia a que carta me referia, acredito.
− Sabia. Tem certeza de que quer falar sobre isso aqui e agora?
...
− Está muito ruim? Muito indiscreta?
− Ruim o bastante para desafiá-lo e acertar contas, se...
− Um duelo! Não pense nisso!
− Ia terminar dizendo se pensasse que ele era um cavalheiro rival. Havia dito que não é. Escolhi acreditar em você.
− Obrigada. Estou grata pela sua confiança. Receei perguntar, mas é evidente que é um homem razoável que não se dá a reações precipitadas.
Ele recebeu o elogio dela com um sorriso pouco pronunciado.
− Audrianna, se tivesse concluído que era um rival, não teria sido tão razoável. Só para que saiba.
− Não é minha intenção nos desviar do assunto, mas lembro que você havia concordado que aceitaria rivais e seria razoável. Muito especificamente, quando nascesse uma criança. Foi parte do acordo, se assim pode-se dizer.
Ele parou de caminhar e virou-se para ela. Fez aquele sorriso deslumbrante.
− Disse realmente que podia ter amantes. Mas nunca prometi que não os mataria.”
Eu achei essa colocação dele muito divertida, apesar de ameaçadora.
Mas Sebastian também nos proporciona momentos muito quentes.
“Fosse qual fosse o debate dele, terminou ali. Fitou-a por mais algum tempo, o bastante para deixá-la corada e palpitante. A seguir, foi até a cama. Não se deitou. Ficou de pé ao lado dela, a seda negra do robe em frente ao seu rosto. A mão dele esticou-se e afagou levemente o mamilo.
Foi o suficiente para reunir todas as sensações torturantes numa fome concentrada. Era impudica, realmente, a facilidade com que ela sucumbia agora.
− Olhe para mim.
Ela ergueu os olhos enquanto aquela leve carícia a provocava sem misericórdia. O seu corpo saboreava o prazer que alastrava.
− Me toque. (hummmmmmmmm)
Ela esticou as mãos para a seda negra. Deslizou nela as palmas, delineando o peito, dos ombros à cintura, sentindo os ângulos e as elevações do seu tronco. Ele continuava a enlouquecê-la. Tocava-a com ambas as mãos agora. Dedos maliciosos fizeram o seu pior até o próprio toque dela precisar de mais. Transferiu aos mãos para debaixo da seda e acariciou-o com mais firmeza, comprazendo-se com a sensação da pele nos seus dedos.
− Me beije.
Não eram pedidos nem instruções. Proferia ordens, que esperava serem obedecidas.
O rosto e a boca dele estavam altos demais. Ele não se inclinou. Ela compreendeu que não se referia à boca. [...]" – Ooii!
Li e reli esse trecho e o que vem a seguir re-pe-ti-das vezes. Gente... muito ex-ci-tan-te.
Vamos lá, tenho que admitir, sou volúvel mesmo, me apaixono por esses mocinhos, e não só porque são bons de cama, quem dera eu pudesse comprovar, mas também por seu caráter, por seus gestos e inclinações, sempre querendo fazer o melhor por suas amadas e família. Isso é muito legal. E peço desculpas à companheira (se houver) de Aitor Ocio, jogador de futebol espanhol, mas foi ele quem habitou minha mente "perva" enquanto lia Deslumbrante.
Madeline Hunter, Sebastian e Audrianna, entram no rol dos meus queridinhos.
Mas, infelizmente nem tudo são flores. E não estou me referindo à história.
Há uma grande quantidade de equívocos na edição do livro. Coisas do tipo trocar nomes de personagens ou escrevê-los de maneiras diferentes (uma hora é Mrs. Jones outra Mrs. Joyes), parágrafos repetidos, falta de concordância em alguns trechos e a sensação de que não está escrito no nosso português. Há muitas expressões que não usamos no Brasil, às vezes, frases inteiras, pelo menos para mim, deixaram de fazer sentido, ainda que as lesse várias vezes.
Enfim, fiquei frustrada quanto à edição de Deslumbrante, pois minha expectativa (como disse no início) era grande.
Obviamente não deixarei de ler os próximos livros, que desejo ardentemente, mas espero que atentem para uma edição mais cuidadosa, ainda que a publicação demore mais um pouco.
Fico por aqui, desejando a todos uma sexta maravilhosa.

site: http://asenvenenadaspelamaca.blogspot.com.br/2014/01/sexta-envenenada-deslumbrante.html
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