Amanda 24/06/2020
Lembrei desse livro e resolvi resenhar hahahaha
Tem dias que eu fico tentando me recordar de algum livro ou personagem que me marcou (bom ou ruim!) e costumo dar uma ?zapeada? no meu Kindle (principalmente quando quero muito ler um livro e não terei tempo hábil no dia por causa do trabalho). Quando faço isso, invariavelmente me deparo com algum livro de série que já li antes e não me lembrava. Alguns se destacam a história pipoca na minha mente ou então eu dou uma breve revisada nas minhas resenhas, caso eu não tenha uma, acabo escrevendo. Foi o que aconteceu com esse livro!
Eu li essa série há uns bons 5 anos atrás quando romances de passados complicados estavam na moda (vide 50 tons, Crossfire, peça me o que quiser, etc) e lembro que eu gostei do livro, mas achei uma cópia baseada (beeeeem baseada) em Crossfire. Isso é ruim?! Um pouco porque você acaba sabendo o que vai acontecer (mesmo que implicitamente você já saiba). Mas vamos na história:
Brynne Bennet é uma americana que ama botas coloridas. Ela passou por alguns mau bocados na adolescência, pois estava com dificuldades de aceitar o divórcio dos pais e a frieza da mãe. Com isso ela acabou se envolvendo com pessoas que a traíram e abusaram dela da pior forma possível. Cansada e destruída, o pai dela arruma uma bolsa de especialização em Oxford pra ela sair do ambiente tóxico em que vivia.
Daí ela parte pra Londres e recomeça sua vida morando com uma amiga super espevitada, Gabby. Para se sustentar (mesmo tendo a ajuda do pai), ela resolve posar como modelo para seu melhor amigo Benny que fotografa nus artísticos. É em uma exposição que ela nota um cara espetacular encantado com seu quadro.
Ethan Blackstone tem um passado pesado. Ex integrante das forças especiais britânicas, ele sofreu muito no Afeganistão, mas pouco fala sobre isso. Quando voltou, encontrou consolo nas cartas, virou um exímio jogador de pôquer, fez fortuna e resolveu abrir uma empresa de segurança que hoje atende o mais alto escalão inglês (inclusive vai cobrir as olimpíadas).
Ele está em serviço em uma galeria de arte quando se depara com um quadro que rouba seu fôlego e decide que precisa conhecer a modelo. Quando a vê, faíscas rolam soltas. Ele oferece uma carona e depois pede um encontro que é aceito. Ele sabe que a americana tem algum problema do passado, mas não consegue se afastar. Já ela tem problemas de autoestima, mas não consegue dizer adeus a Ethan. Tudo corria bem até uma bomba estourar e Brynne colocar em cheque tudo o que mais apreciava em Ethan.
O livro é bom, não tem nada demais. É aquele mais do mesmo tão comum na época. Mas eu vi potencial e por isso segui a leitura. O passado dos dois é horrível e te deixa com o estômago revirado, mas você continua torcendo pelo casal.