O alegre canto da perdiz

O alegre canto da perdiz Paulina Chiziane




Resenhas - O Alegre Canto da Perdiz


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Klelber 16/04/2024

O livro mais lindo de 2024
História muito triste, mas muito linda, de resistência, de erros e de perdão. A escrita é bem poética, tô de ressaca com esse livro!
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J^! 25/02/2024

Sensacional!
Incrível a narrativa. A história. Os personagens. O contexto. A forma. Sobre colonizados e colonizadores com o matriarcado no plano central.
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andrealog 07/02/2024

Uma África muito diferente da romantização
A autora nos mostra o fenômeno da colonização em Moçambique a partir de um ponto de vista muito diferente da tradicional. Fugindo da óbvia dicotomia entre bandidos e mocinhos, salvadores e salvados, a autora nos mostra uma realidade cheia de nuances, onde parte da população é explorada por outra, onde brancos e pretos podem ser cruéis e exploradores, onde a cor da pele também coloca uma estratificação e, acima de tudo, nos mostra que as desigualdades não nasceram nem foram embora com o marinheiro branco
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Milena 26/01/2024

Poético e sensível
Ainda não sei o que pensar sobre esse livro. Eu gostei do livro, mas não posso dizer que amei. É diferente demais de tudo o que eu estou acostumada a ler, e só por isso já foi uma experiência incrível.
Achei a linha do tempo muito confusa. Se você não recordar o nome de todos os personagens, lugares e passagens, você facilmente se perderá durante a leitura.
A escrita da autora é muito poética, e é assim o livro inteiro. Não foi exatamente um problema pra mim, tanto que marquei diversas passagens que eu amei no livro. Mas, não dá para negar que isso dificulta um pouco a compreensão da história, do que a autora quer nos contar.
É uma história triste, muito real, sensível e poética. Incrível a forma como a autora consegue trazer poesia para uma realidade tão dura.
Na minha opinião, é mais um livro daqueles que não é para todos.
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Laris 23/12/2023

Uma das melhores livros que já li, demonstra o processo de colonização e como traz prejuízos psicológicos para as pessoas negras na tentativa de se assimilar. além de falar sobre questões de gênero e a maternidade.
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Maria 23/12/2023

A poesia em prosa da tradição oral
Gostei mais desse livro do que de Niketche (que eu também tinha amado). Acredito que essa história me envolveu mais, trazendo à tona discussões que envolvem a raça e a profundidade do discurso racista que faz o negro enxergar a si mesmo como inferior. Também são interessantes as discussões sobre os conflitos de gênero. Mas, mais do que tudo, você se cativa pela história, pelos personagens e se prende ao que o ser humano é capaz de fazer para encontrar sua dignidade.
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Dayse.Carla 06/08/2023

Este livro foi a indicação de colega, eu sabia mais ou menos sobre o assunto, porém a abordagem traz muita reflexão sobre o preconceito, o sofrimento e o racismo .
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MahCordeiro*.* 26/04/2023

Des-construção da Identidade
E até onde se vai para 'branquear' a família? Até que ponto é possível abrir mão da família para buscar um status arraigado a cor?

A minha tristeza e não ter onde repousar o meu cansaço. Se eu fosse um pássaro nada me faltaria
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Gustavo.Borba 10/02/2023

A alegre leitura
#LivrosQueLi
 
O alegre canto da perdiz, de Paulina Chiziane. Ed. Caminho. 2008, 266 pgs. Que livro, meus amigos! Que livro! Uma escrita lírica, com expressões quase místicas, um narrador filósofo, que expressa os sentimentos e formas de ver o mundo com o olhar da Zambézia, território de Moçambique, onde a história se passa. Por meio da história da família de Delfina e sua filha Maria das Dores, a autora perpassa todo o sentido da colonização portuguesa em seu país e os sentidos que se constroem em torno a esse processo de diferenciação social entre brancos e negros, e de que forma a mestiçagem era vista como fator de mobilidade social. Chiziane, vencedora do Prêmio Camões, de valorização da cultura entre Portugal e Brasil, demonstra maestria literária ao escrever um romance magnífico que perpassa a história de uma nação vítima da violência da colonização. Uma experiência literária magnífica, cuja peculiaridade na construção do texto pode amedrontar alguns, até causar certo estranhamento, mas vale a pena viver essa experiência de leitura. Leiam!
 
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Tainá 23/01/2023

Livro pesado, que trata de forma dura, crua, visceral, as relações de dominação, escravidão e aculturamento.
Leitura ao mesmo tempo linda!
Leiam! Necessária!
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Luny 30/12/2022

Visceral e Sincero
Acho que talvez eu tenha demorado tanto para concluir essa história porque não me sentia preparado para conhecê-la tao a fundo. Essa é daquelas histórias que navegam até o mais profundo âmago da terra e expõe toda a maldade, dor e tristeza que existe nesse mundo.
É com histórias assim que percebemos o quão doente nos tornamos. Nos machucamos muito uns aos outros e tratamos nossos iguais como demônios, quando na verdade o demônio vivia dentro de nós.
Foi excruciante conhecer profundamente e de maneira tão visceral as mazelas das invasões e do colonialismo, que não só roubou os bens materiais de um povo, não usurpou apenas suas terras e seus corpos, mas envenenou suas almas e trouxe o caos para seus lares. Roubou suas identidades.
Esse livro é um retrato do quão mau um ser humano pode ser, e da dívida enorme que o mundo tem com os povos escravizados, que jamais será paga, porque não há maneira de apagar o mal que foi feito. Não foi algo superficial, foi um corte tão profundo que nem mesmo se consegue ver o fim, e é desolador pensar que sempre lutaremos contra esse demônio que se instalou em nosso mundo, e jamais conseguiremos detê-lo, porque para detê-lo precisaremos admitir que ele vive dentro de nós mesmos, e para derrotá-lo precisaremos matá-lo por dentro, aos pouquinhos, até enfim chegarmos a um lugar que será como antes, ou talvez melhor do que antes, com uma dose de sorte.
É cruel pensar que tudo o que Paulina retrata nesse livro é nada mais do que a pura verdade, nua e crua. É incrível a maneira como ela conseguiu pôr em palavras toda a dor de um povo, toda a tristeza e desespero. Definitivamente uma grande mestra da escrita, porquê o que ela descreveu nesse livro vai além de uma ficção que retrate um período da história de um povo, ela retratou aqui todo o sofrimento e maldade que existem nesse mundo, e o quanto as pessoas são capazes de ferir umas as outras em busca de um poder que não existe de verdade.
O que aprendi nessa leitura é que tudo o que fazemos, todo o mal que plantamos é em vão, porque esta terra não se lembra do que é ruim, quando a chuva vem, ela se renova, se torna outra e portanto tudo o que ruim é limpo e se abre espaço para uma nova vida, boa e limpa. Não adianta morrer, matar ou ferir aqueles que se ama em busca do poder, porque não existe poder de verdade neste mundo, no fim nada importa. Poder traz solidão e guerras, e elas não são boas companhias quando se chega ao fim. Todos precisamos de amor e afeto, de carinho e de um lugar seguro para repousar a cabeça e dormir em berço esplêndido. No fim, tudo o que importa é quem a gente amou e quem nos amou, e o quanto de amor nós pudemos juntar ao longo da vida. Porque o amor é a única coisa que fica para sempre.
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Paula A. C. 29/12/2022

Ótimo livro sobre as consequências da colonização na África. Nele, acompanhamos diferentes personagens cujas vidas são diretamente afetadas pela violência física e psicológica do invasor branco.
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carolmureb 15/06/2022

Que livro....Durante toda a leitura eu sentia como se a Paulina Chiziane estive do meu lado contando a história. A narrativa escrita me pareceu guardar as características da oralidade. A poesia das comparações, a força e potência da mitologia africana, o amor pela terra e o reconhecimento da beleza africana. É lindo e doído. Doído porque é ver a expoliação da África marcada na vida e nos corpos das mulheres, na vida perdida em todos os sentidos dos homens. Doído.
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