Os cem melhores contos brasileiros do século

Os cem melhores contos brasileiros do século Caio Fernando Abreu...




Resenhas - Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século


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Rosangela Max 08/07/2022

Contos bons e diversificados.
Gostei a seleção de contos efetuada por Italo Moriconi e a forma como eles foram organizados.
Foi possível perceber a diferença na escrita de uma década para outra e também quais eram os temas mais usados pelos autores em cada época.
Alguns contos me tocaram profundamente.
Recomendo a leitura.
CLARA 08/07/2022minha estante
Qual foi os seus contos que mais gostou ?


Rosangela Max 08/07/2022minha estante
Gostei de vários. São muitos contos bons. Para citar alguns: A caolha, Negrinha, o Peru de Natal, Tangerina-girl, I love my husband, A confraria das espadas, Viver outra vez, Cenas de descobrimento de Brasis.


CLARA 08/07/2022minha estante
Vou ler depois esse livro :)


Rosangela Max 08/07/2022minha estante
Torcendo para que goste. ?




Lista de Livros 22/12/2013

Seleção lamentável
A seleção dos contos deixou muito a desejar.
Contos fantásticos ficaram de fora, enquanto muito lixo entrou.
Há um ou outro conto interessante no meio de muita coisa tediosa, lenta e sem graça.
Apenas para que se tenha noção, o livro 64 contos de Rubem Fonseca é um muito, mas muito melhor do que esse aqui.
Não recomendo e posso afirmar peremptoriamente que o título é absolutamente enganoso: não são os cem melhores contos brasileiros do século, muito ao contrário.

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2009/05/os-cem-melhores-contos-brasileiros-do.html
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Tarcísio 20/07/2010

No livro, o organizador Ítalo Moriconi selecionou os 100 melhores contos (na opinião dele, é claro) do século passado, que vêm ordenados pelas décadas em que foram escritos.

São mais de 600 páginas de contos dos mais variados assuntos e dos mais variados estilos. Na minha opinião, o ideal seria manter o livro na cabeceira, lendo um conto por dia. Mas eu, particularmente, não consigo iniciar um livro e terminá-lo de forma tão lenta. De uma forma ou de outra, a verdade é que encontramos contos muito bons e ... contos horríveis. Eu, como leitor amador, sinceramente não consegui entender a inclusão de textos tão ruins na selação dos cem melhores. Mas, de maneira geral, os contos são realmente de boa qualidade.

Por fim gostaria de fazer uma observação: creio que não seja todo leitor que goste ou vá gostar de ler contos. Alguns com certeza não gostarão, mesmo que eles sejam excelentes. O conto, por ser natureza intrínseca, geralmente exige uma leitura mais atenta aos nuances, às palavras, às frases, ao que está escrito nas entrelinhas, ao que o autor quis escrever mas não escreveu. Sendo assim, sugiro àqueles que nunca se dedicaram a leitura desse tipo de literatura que comecem com livros menores (e mais baratos), antes de investir tempo e dinheiro em um desse tamanho.
Daiane 22/12/2020minha estante
Concordo com sua opinião. Senti falta de contos muito bons e outros poderia ter sido deixados de fora, pois são bem ruins.


laly 27/06/2021minha estante
concordo tbbb, tem uns bem ruins mesmo. Mas vários tem a pegada cômica e crítica e eu acho isso massa




LAo9 15/04/2024

Não gostei da seleção de contos. A maior parte deles é chatíssimo e ironicamente (ou não), os chatos são os mais extensos.
É um livro para você ler aos poucos, com bastante tempo, talvez até intercalando com outras leituras.
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Mauricio186 31/08/2022

Antologia Niilista
O livro poderia se chamar Bíblia do Niilismo Brasileiro. Essa antologia parece partir do princípio de que "analisar" é "dissecar até extirpar qualquer ilusão de valor". Do primeiro ao último conto, o leitor progride numa denúncia cada vez mais implacável da hipocrisia, crueldade e cinismo humanos. Creio que os únicos exemplos de amor em toda coletânea foi entre dois rapazes homossexuais (e essa história se limita aos primeiros encontros) e entre um casal de irmãos (lembro também de uma união entre uma militante social e um antigo herói da luta antirracista, mas essa fica na conta da mera propaganda ideológica). Até mesmo o hedonismo mais cru é, no fundo, sem esperança e sem paixão - o sexo é sempre uma alívio momentâneo para o vazio da existência.
Não falta, sem dúvida, talento literário: temos ótimas tiradas, originalidade, textos bem estruturados... tudo a serviço de um triste niilismo, com poucas e parciais exceções. Fica, no fim, a esperança (esse sentimento tolo) de que tal antologia NÃO represente a arte do conto brasileiro, sendo apenas uma seleção muito pessoal de algum velho niilista, um membro ilustre da nossa admirável inteligência militante.
O ponto alto, sem dúvida, é o conto Feliz Ano Novo, onde vemos um autor simpatizando-se com criminosos que barbarizam crueldades abjetas contra pessoas semelhantes ao próprio autor e aos seus familiares - num cinismo hiperbólico que escancara o ridículo desse tipo de literatura pretensamente "consciente".
Leitura não recomendável aos que, ingenuamente, ainda acreditem nalgum valor do ser humano.
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Michele 14/10/2021

Contos podem dizer muito, sim
Se são os melhores contos brasileiros do século eu não sei, mas gostei muito de ter contato com essa variação de épocas e estilos narrativos, e de conhecer um pouquinho de alguns autores que, em geral, têm pouco espaço em nossa cabeceira. Adoro essa identificação com certos cenários e contextos que só textos nacionais podem nos proporcionar, o que tive na maior parte dessa seleção.

"15 Cenas de descobrimento de Brasis - Canção do exílio: Minha terra tem campos de futebol onde cadáveres amanhecem emborcados para atrapalhar os jogos. Tem uma pedrinha cor de bile que faz "tuim" na cabeça da gente. Minha terra tem HK, AR15, M21, 45 e 38 (na minha terra, 32 é uma piada). As sirenes que aqui apitam, apitam de repente e sem hora marcada. Elas não são mais das fábricas, que fecharam. São mesmo é dos camburões, que vêm fazer aleijados, trazer tranquilidade e aflição."
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Ãnimo Total 09/06/2021

Cem melhores contos brasileiros
As pessoas que gostam do gênero , precisam ler esse livro.
Alguns bons contistas ficaram de fora, tudo bem .
Um trabalhando muito bem feito.
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Carol 06/08/2009

É claro que não são os cem melhores contos brasileiros do século, mas entre esses cem contos é possível encontrar grandes sugestões de leitura. Nunca consegui ler essa antologia de forma corrente até o fim, mas sempre escolhendo aqueles contos cujos títulos me chamavam a atenção. Dessa forma foi possível gostar mais de Machado, que me pareceu ainda mais genial depois de ter lido Hilda Hilst, que me soou mais louca e lúcida depois de ler Luis Fernando Veríssimo, e por aí vai. Foi assim que, terminado o livro, descobri que havia me tornado fã do gênero e de muitos autores nacionais.


Abel 04/09/2010

Devemos voltar ao lugar de nossas primeiras ilusões?
Acabo de comprar o livro pela segunda vez. A primeira edição, extraviou-se numa das mudanças de cidade. Comprei-o pelo conjunto da obra, mas principalmente por um conto em específico: "Viagem aos seios de Duília". O conto, de Aníbal Machado, conta a história de ex-servidor público, daqueles que passam a vida atrás de um birô, recém aposentado no Rio de Janeiro. Buscando um sentido pra sua vida, ela parte numa viagem rumo ao interior de Minas Gerais, em busca de suas origens que deixou pra trás há mais de 40 anos e de seu amor adolescente - na verdade seu único amor. A propósito, a mais nítida imagem que guarda de sua amada foi uma travessura praticada na infância, quando Duília lhe mostrou os seios. Ele parte então em uma "viagem aos seios de Duília", sem saber da surpresa que o aguarda. No fim, me veio a pergunta: devemos ou não voltar ao lugar de nossas primeiras ilusões?
Letícia 21/10/2013minha estante
Eu adoro esse conto! eu comprei o livro também e estou adorando.


Le 23/10/2017minha estante
"Viagem aos seios de Duília" é um dos contos mais lindos deste livro. Quem nunca pensou reencontrar um amor antigo, ou até mesmo o viu depois de anos, mas percebeu que a chama já não ardia tanto como em outrora... Um conto em que ao mesmo tempo que você vivencia o passado do narrador, vivencia também o seu.


Le 23/10/2017minha estante
A propósito, respondendo sua pergunta, nem sempre é uma boa sugestão retornar às primeiras ilusões... O coração até quer, mas não há como...


Elomar 08/06/2019minha estante
O filme feito pelo Carlos Hugo Christensen, é igualmente belo.




Canteli Marcio 16/06/2022

Excelente seleção
Excelente seleção de Contos Nacionais
A subdivisão por décadas ajudou muito na percepção da progressão da qualidade e estilos literários.
Uma pausa entre os Contos se faz necessaria, pois ajuda na reflexão.
Valeu a pena a leitura.
DANILÃO1505 16/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Canteli Marcio 16/06/2022minha estante
#TamoJunto Danilão?




Edna 12/04/2019

Gratificante
Uma leitura gratificante e uma ótima experiência para conhecer a narrativa de muitos autores Brasileiros, alguns foram o meu primeiro contato com suas escritas.

Machado de Assis com o Conto Pai contra Mãe ; O bebê de Tartalana rosa' - João Rio;
Baleia de Graciliano Ramos; O afogado de Rubem Braga; As mãos de meu filho de Érico Verissimo; O homem nu de Fernando Sabino; O moço do saxofone de Lygia Fagundes Telles e Obscenidades para uma dona de casa de Ignácio de Loyola Brandão foram os mais marcantes.

????????
Relendo alguns:
?VIAGEM AOS SEIOS DE DUÍLIA ?
             ANIBAL MACHADO?


Conto que virou filme em 1964( e eu nem vi) relata a história de José Maria que por bons 36 anos trabalhou em uma Reparticão Pública e só percebe que a vida passou por ele quando se aposenta, não se encaixa na casa filha com quem mora, não conhece aquelas pessoas com quem raramente via e não as estende

No passado um acontecimento embaixo de uma árvore em uma cidadezinha "Pouso Triste" no interior de MG próximo ao Rio São Frsncisco faz com que ele retorne em busca dessa sombra do passado.

O Conto é triste reflexivo, e retrata a vida do idoso no país  que quando se aposenta se tem muito pouco ou nada, sem família, sem passado, sem chão para retornar e com muitos recomeços frustrantes e acontece  com mais  frequência do que imaginamos.
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Thássya 08/01/2021

"Feliz Ano Novo", Rubem Fonseca.
O conto “Feliz Ano Novo” que está no livro “Os cem melhores contos brasileiros do século” e na própria coletânea de contos “Feliz Ano Novo”, foi publicado em 1975 em meio da ditadura militar, e traz consigo acontecimentos que mostram a realidade do país de uma forma bastante direta, uma obra que dá testemunho da atrocidade humana, tal testemunho fez com que a obra fosse censurada e liberada apenas depois, a verdade dói não é mesmo?!
Rubem Fonseca trata de forma realista a violência, a desigualdade social, o estupro, e muito mais, é a verdade nua e crua das coisas mais cruéis que acontecem no país, expondo que o sistema é falho e o ser humano por muitas vezes é bastante cruel.
No conto que dá nome à coletânea de Fonseca, o narrador observa junto com seus amigos, os preparativos para as festas de ano novo na televisão em meio a sua miséria, imaginando como será a comemoração nas casas das pessoas ricas, então decide invadir uma dessas festas. Armados até o talo, ele e os outros protagonizam as cenas mais cruéis imagináveis, dando um passeio pela violência, morte e estupro, o que deixa claro que para ler Rubem Fonseca precisa ter estômago forte, pois para ele os arrudeios são desnecessários, a verdade está ali, tal qual como acontece.
Rubem Fonseca nasceu em 1925 e morreu no ano passado(2020), foi um dos maiores escritores brasileiros, não é atoa que seu conto está na obra “Os cem melhores contos do século”. Esse primeiro contato com Fonseca apenas confirmou que obras pesadas me agradam mais do que as outras, essa forma direta de mostrar o que ele quer que as pessoas vejam, e de mostrar as coisas brutais que passamos a vista por cima, são de uma destreza apreciável.
Eveline 08/01/2021minha estante
Perfeitos: a resenha e você!


Wendy 08/01/2021minha estante
Digna de ???????? Parabéns Maravilhosa!??


Wendy 08/01/2021minha estante
Parabéns pelo trabalho, Maravilhosa! ???


Rebeca 08/01/2021minha estante
Parabéns, Thássya!


Rebeca 08/01/2021minha estante
Parabéns, Thássya! Resenha maravilhosa!!


saramabela 05/02/2021minha estante
Excelente texto, Thassya!




jonathanmelo 23/04/2020

Um século de literatura
Este livro traz consigo uma seleção bastante interessante de contos, a exemplo de 'Amor', 'Pai contra mãe', bem como de escritores, como Lima Barreto, Clarice Lispector, para citar alguns nomes conhecidos. Por outro lado, um dos pontos que mais me agradaram na leitura foi ter-me posto em contato com boas histórias e contistas que eu não conhecia. Nesse sentido vale demais a pena a experiência de imergir nesse século de literatura nacional.
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O Garrancho 04/03/2023

De Machado de Assis a Fernando Bonassi, aí está uma seleção primorosa.
Finalizei a leitura de todos “Os cem melhores contos brasileiros do século”. Publicada pela Objetiva, a seleção primorosa do professor e crítico literário Italo Moriconi inicia-se com “Pai contra mãe”, de Machado de Assis, e é encerrada com “15 Cenas de descobrimento de Brasis”, de Fernando Bonassi.

Levei mais de um ano nesse meu projetinho pessoal de leitura, iniciado dia 4 de dezembro de 2021 e terminado dia 10 de janeiro de 2023. Para que eu tivesse êxito na empreitada, defini que não havia pressa para concluí-la, que eu deveria apreciar os textos fazendo o máximo possível de anotações, sobretudo com minhas impressões, e que eu poderia ler os contos de modo aleatório.

De certo modo, tudo isso contribuiu, me parece, para enriquecer ainda mais a experiência.
Muitos contos da coletânea foram releituras para mim, como, por exemplo, o engraçadíssimo “O homem que sabia javanês”, de Lima Barreto, e o inesquecível “Zap”, de Moacyr Scliar. Sobre outros tantos eu sequer havia ouvido falar – é o caso do aterrorizante “Nhola dos Anjos e a cheia de Corumbá”, de Bernardo Élis, e do inquietante “A maior ponte do mundo”, de Domingos Pellegrini.

Agora, preciso destacar aqui quais foram as duas narrativas – das cem! – que mais me emocionaram e por motivos distintos.

Dos textos desconhecidos até então para mim, o melhor conto foi...

... “Guri”, da talentosa Cíntia Moscovich! Trata-se simplesmente de uma pequena joia da contística contemporânea brasileira.

Dos consagrados, elegi...

... “A força humana”, do fantástico Rubem Fonseca.

No conjunto, há um conto aqui e outro acolá que destoam da qualidade dos demais, mas isso não chega a ser um problema, até porque gosto é gosto. Tomara que numa nova edição as folhas sejam amareladas e a diagramação menos apertada – minhas sugestões.

Enfim, me sinto feliz pela tarefa cumprida e agora devo partir para um novo projeto de leitura: “Os cem melhores poemas brasileiros do século”. Na sequência, eu conto.

site: https://www.youtube.com/@OGarrancho
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Pedróviz 12/09/2020

Síndromes literárias
O volume é dividido por períodos de tempo ao longo dos quais se percebe a evolução (ou muito antes pelo contrário) da arte do conto no Brasil no século XX. Essa coletânea deixou a desejar. É irritante sair de um ótimo conto para depois ler um texto enfadonho. É de pular o texto. Há material valioso de Machado de Assis, Moacyr Scliar, João Ubaldo Ribeiro, João Simões Lopes Neto, Luiz Vilela, Caio Fernando Abreu, Marina Colasanti etc. Creio que se poderia pôr mais contos de autores honestos. Não leio com bons olhos um conto de uma escritora que cria uma personagem sendo estuprada por um bandido e sentindo prazerzinho nisso. Síndrome de Estocolmo sexual?
A decadência está numa literatura feita por maníacos pelo grotesco, de um lado, e pela revolta, de outro. Na primeira categoria, temos o Sr. Rubem Fonseca como atual marco nacional. Em que contribui ele para o 'crescimento' dos espíritos dos leitores? Ah, o lazer, o lazer. Na segunda categoria, há uma miríade. Mas cito um que me causou um gostoso farfalhar de risos até o momento em que eu disse basta! Isto passou dos limites. Parei de rir, mas assim mesmo continuei a ler o conto "O importado vermelho de Noé" de André SantAnna. Lendo o conto, percebe se a raivinha contra a 'burguesia' em geral, projetada num megaempresário em seu carrão importado às margens do Tietê. Outra coisa que não me levaria a comprar o livro, é a presença de DOIS contos de João do Rio sobre carnaval. Ninguém mereço.
Três estrelas e meia.
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