Gabi Guerra 23/02/2022
Leia leia leia leia
O que você faria se fosse sequestrado por um grupo fundamentalista na África?
E se eu te dissesse que você ficaria mais de um ano em cativeiro?
Pois bem.
Aguentaria tortura? Fome? Maus tratos? Estupro?
Eu já respondo que prefiro a morte.
Amanda Lindhout, todavia, diariamente, a cada hora, cada minuto e cada segundo, escolheu a vida.
Ela nos conta nesse livro autobiográfico como sobreviveu ao inferno na terra.
Amanda é canadense, vivia de bicos apenas para juntar dinheiro e viajar. Em determinado momento, conheceu jornalistas freelancers que cobriam histórias em locais de guerra (tipo no Irã- Iraque- síria- Afeganistão)e resolveu comprar uma câmera e começar a se lançar também.
Em determinado dia ela e seu ex-namorado resolveram viajar até a Somália, o país considerado o mais perigoso do mundo, para fazer algumas reportagens (quanto mais perigoso, menos jornalistas e mais dinheiro, consequentemente).
Não quero dar spoiler então basicamente vou dizer o óbvio: a viagem sofre um contratempo (eu usando de eufemismo).
É uma história que parece ficção, ou filme de Hollywood, mas é real.
Te inspira, te prende, te faz valorizar sua vida pacata e também abrir seu coração para a piedade, a compaixão e retirar forças da paciência e resiliência e força de Amanda.
Peço apenas uma coisa: leiam. De verdade. Não precisa ser hoje nem amanhã. Mas, você deveria ler esse livro em algum momento.
Se estiver precisando de força, leia. Se estiver precisando de inspiração, leia.
Se estiver apenas querendo ler um puta livro, leia.
Foi um dos top 10 do ano passado e eu SEI que vai te emocionar.
Uma história de luta, paciência, inteligência, coragem e, pasmem, abnegação.
Nota: 10/10