Os meninos do Brasil

Os meninos do Brasil Ira Levin




Resenhas - Os Meninos do Brasil


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Aline221 05/11/2021

Livrão
Quase não escrevo resenha, mas esse merece tudo. Reli esse livro agora, após uns 11 anos ( já tinha deletado a história da mente, confesso, foi como um livro inédito). E nossa!! Ira Levin sabe construir o suspense como ninguém. Me senti aos poucos desvendando a loucura do plano diabólico de Mengele. Na cena em que percebi o que era q ele pretendia, até senti um embrulho no estômago, um certo terror. Nomes reais com uma história sinistra ficcional. Recomendo demais!! Agora quero rever o filme kkkkk
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Biaa 14/01/2010

No começo não tinha a mínima idéia do porque de tantos criminosos nazistas juntos, qual era o plano deles e porque matar homens de 67 anos inofensivos?! Um livro escrito de uma forma muito inteligente e envolvente..
Os meninos do Brasil é um livro velho, mas que aborda um tema atual, a clonagem, graças a Deus que isso realmente só aconteceu no livro um ditador nazista já causou problemas demais imagina atualmente onde a população é facilmente influenciada e manipulada....
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Carlos Nunes 22/02/2024

E se....
Nesses quase 80 anos após o fim da II Guerra, muito se especulou sobre o regime nazista, sobre as mentes perversas que criaram e implantaram as suas ideias absurdas, e se algo semelhante poderia surgir novamente. Não faltaram teorias a respeito, algumas aproveitadas pelo cinema e pela literatura, com resultados bem variáveis, e uma das melhores obras sobre esse assunto é esse OS MENINOS DO BRASIL. Um dos grandes figurões do regime nazista que sobreviveu e passou a ser caçado por todo o mundo foi o médico-chefe do campo de extermínio de Auschwitz, Josef Mengele, conhecido como o “Anjo da Morte”, responsável por centenas de mortes cruéis no campo, decorrentes de experiências “médicas”, principalmente com gêmeos. Sabia-se que ele vivia em algum lugar da América do Sul, circulando entre Paraguai, Argentina e Brasil, mas nunca foi pego, e acabou morrendo afogado em uma praia do litoral paulista, em 1979. Mas durante todo esse tempo, o que será que ele ficou fazendo aqui no Brasil? E é especulando em cima desse tema que Ira Levin escreveu esse livro.
E esse é um daqueles livros que merece ser lido sem que se saiba nada a respeito, não que saber sobre a história chegue a prejudicar, mas com certeza não saber nada faz com que a experiência de leitura seja ainda melhor, porque os segredos vão sendo revelados aos poucos, vamos sabendo de tudo junto com os personagens, e esse suspense é um grande atrativo do livro. Em 1974, o caçador de nazistas Yakov Liebermann recebe um telefonema do Brasil, de um jovem repórter que afirma ter acabado de gravar uma reunião secreta de uma célula nazista organizada pelo Dr. Mengele em um restaurante paulista, e que essa reunião aconteceu com o intuito de enviar seis ex-oficiais da SS para vários países do mundo, com a missão de matar 94 homens. Mas essas vítimas têm algumas características em comum: todos são funcionários públicos, têm 65 anos de idade e devem ser mortos em datas específicas, ao longo de vários anos. Mas a conversa é terminada abruptamente, antes que o Liebermann possa ouvir quem são essas vítimas. Então ele nem se anima muito com essa ligação, achando que pode ser uma pegadinha, até que acaba descobrindo que os assassinatos estão realmente ocorrendo. Mas como a morte de todos esses funcionários públicos idosos poderia levar ao surgimento do Quarto Reich e aos ideais de supremacia da raça ariana? E o livro vai criando um suspense aos pouquinhos, a gente vai descobrindo tudo passo-a-passo, juntamente com o Liebermann. Então, até a metade, a ação é meio picotada, com cenas avulsas aqui e ali, aparentemente sem conexão, até meio parado, mas quando o Liebermann finalmente descobre qual é o plano do Mengele, aí não dá mais para largar o livro até chegar ao final, que é excelente!
E da mesma forma que fez em O BEBÊ DE ROSEMARY, o Levin deixou um final especulativo, em que fica a sugestão de que a situação se resolveu, o incêndio foi apagado, mas pode ter restado alguma centelha que, com as condições certas, pode reavivar o fogo. Mas, no final das contas, fica a lição de que, seja a que pretexto for, em nenhuma hipótese há desculpa ou motivo para fazer o que os nazistas fizeram no Holocausto. O livro fez um grande sucesso e pouco depois, em 1978, foi levado para o cinema, numa adaptação estrelada por Laurence Olivier e Gregory Peck, que fez um grande sucesso, concorreu a três Oscars, inclusive para o Laurence Olivier como melhor ator, é um filme que prende a atenção, mas é um filme dos anos 70, então para os padrões de hoje tem alguns problemas. De qualquer forma, vale bastante a pena ser assistido.
E uma curiosidade que tive depois dessa leitura foi como o próprio Mengele recebeu essa obra… Tanto o livro quanto o filme foram grandes sucessos mundiais, e o Mengele, mesmo vivendo escondido e com identidade falsa, não era recluso, participava de eventos sociais e levava uma vida normal, então é quase impossível que ele não tenha tomado conhecimento dessa obra ou até mesmo assistido o filme no cinema…
Essa é uma obra que ainda hoje traz questões importantes, é um suspense de primeira, e que merece ser resgatada do limbo.
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Ana SPV 25/07/2021

A história de ficção científica é bem escrita que se passa no Brasil da década de 70, um médico nazista reúne um grupo de ex-oficiais de Hitler para cumprirem a missão de matar 94 homens de 65 anos em vários países da Europa.
A história foi transformada em filme, em 1978. Ele explorou bastante o suspense. Os Meninos do Brasil não é boa literatura.
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Dante 29/06/2020

Os Meninos do Brasil - Digno e se tornou um filme. Obra de 1976
Bom, a história já começa com um mistério clássico. Um plano de proporções globais. Mais um livro de ficção que retrata a turma nazista atuando no Brasil, Argentina e Paraguai. A história é um jogo de gato e rato. De um lado o Anjo da morte (Mengele) do outro o caçador de nazistas (Liebermann). Apreciei está magnífica obra, um livro antigo com excelente enredo. Com tantos mistérios e o Anjo da morte fazendo suas experiências desumanas dentro do Brasil, com um plano mirabolante. Acompanhados onde vai chega. (história de ficção). Menciona várias cidades brasileiras, restaurantes, hotéis e tudo muito bem articulado. O autor é excelente para narrar cenários, ações e articulação de falas, gestos e expressões. Elementos que bem aprecio.
Nossa! Que narrativa incrível. Quando cheguei na metade do livro, com maestria nosso caçador de nazistas descobre parte do plano do anjo da morte. Ao estilo Sherlock, Lierbermann fareja pista por pista, caso por caso e finalmente, descobrimos algo que vai além da imaginação. A organização secreta que atua em segredo na América do Sul, pretende criar um novo império, o quarto Reich, através desse plano que infelizmente não posso comentar, caso contrário entregaria metade da trama. A narrativa vai nos entregando como pretendem realizar tal ato. Amei este livro, ficção genuína, com um bom mistério e investigação detetive.
Chegando perto dos momentos finais. A trama foi toda revelada. Parte-se para o jogo de pega, pega, quem vai ser o melhor articulador. Eu, particularmente fiquei pasmo, um plano com genética, ui. Contemplando o desfecho final. Não fiquei desapontado, tudo está perfeito, esse tipo de ficção baseado em fatos reais é esplêndido.
Que livro, suspense ininterrupto, leitura eletrizante, uma obra extraordinária. Confesso, no primeiro capítulo, fiquei confuso, homens estranhos, atitudes estranhas reunidos em um restaurante, planejando a morte de 94 pessoas. No entanto, com o desenrolar da trama, os fatos vão encaixando e nos prende em uma investigação alucinante. Baseados em fatos reais, personagens reais. Está incrível história cumpre tudo que promete. Nos proporciona uma série de emoções, nos capítulos finais fiquei com o coração doendo. Quando vi esse livro antigo, com essa capa chamativa, me inclinei a ler após algumas pesquisas pertinente ao seu respeito na internet. De fato, vale a pena, recomendo a todos está obra antiga, porém altamente atual. Ainda mais nos tempos que vivemos, será que ainda existe nazistas no Brasil?
Sobre o autor:
Ira Levin foi um escritor, dramaturgo e autor de letras de canções dos Estados Unidos. A sua obra mais conhecida é o romance Rosemary's Baby, que foi adaptado ao cinema por Roman Polanski. Também escreveu Os Meninos do Brasil, depois também levado ao cinema, dirigido por Franklin J.
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Pim 10/04/2009

Maquiavélico
Este livro conta parte da história de um dos maiores criminosos do século XX e seu comparsa. Se não fosse tão sórdida, a idéia do médico louco até que seria bastante interessante.Contudo, um Hitler já foi catastrófico demais para a história da humanidade, não é???
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Lia Gabriele 14/03/2016

Um suspense muito bem amarrado
Sempre via esse livro dando sopa nos sebos. Se eu soubesse que era tão bom, tinha comprado vários para distribuir aos amigos.

Para quem não sabe, Ira Levin ficou famoso por escrever "O bebê de Rosemary", mas escrevia há bem mais tempo. Com um domínio pleno da narrativa, ele sabe controlar o texto de forma a oferecer cenas visuais e no tempo certo, como em um filme.

Na década de 1970, entre eles o temível Doutor Mengele, os nazistas querem 94 homens de várias nacionalidades mortos. Alguns são antissemitas, outros até nazistas, e há aqueles que simplesmente não se importam com a grande questão da segunda guerra. Em comum, as vítimas têm apenas a profissão de funcionário público e a idade aproximada de 65 anos. Ou será que há mais coisas?

À medida que a investigação de Yakov Liebermann avança, o leitor descobre, estarrecido, que algumas feridas de guerra não fecham. E que o mistério da trama envolve muito mais do que se pode suspeitar.

Com diálogos ótimos e cenas de alta tensão, "Os meninos do Brasil" é um livro daqueles que merecem ser colocados na fila de leitura. E oferece uma garantia: você não vai parar de pensar nele tão cedo.
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Debora.Mezzavilla 15/04/2022

Leitura gostosa de fazer
Vale a pena pra quem gosta do tema de segunda guerra mundial, perseguição nazista, etc. Tem o bônus da engenharia genética que, particularmente, eu gosto bastante também, além de ter o Brasil como pano de fundo. Ele demora um pouco a engatar bem a história, mas quando engata, é rapidinho de acabar e bem leve. No fundo, vale a pena.
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@fabio_entre.livros 20/04/2018

O Bebê de Rose-Hitler
Depois de terminar a leitura de "Os meninos do Brasil", fiquei pensando em quanto tempo ainda vai levar para que alguma editora brasileira tome vergonha na cara e relance as obras de Ira Levin. O autor é célebre por ter escrito "O bebê de Rosemary", que veio a se tornar um dos livros mais notáveis do gênero terror, dando origem a um filme de sucesso e reconhecimento equivalentes. Contudo, como todo escritor que se preze, seu talento e criatividade não ficam restritos a uma obra única e isolada. Prova disso é este livro, no qual Levin deixa de lado o terror sobrenatural e constrói uma brilhante trama envolvendo conspiração política de proporções globais entremeada com argumentos de ficção científica surpreendentemente convincentes para a época em que o livro foi publicado (década de 70).
Acompanhando a jornada de Yakov Liebermann, um professor judeu sobrevivente do Holocausto (baseado na figura e história de Simon Wiesenthal) numa corrida para evitar que um plano nazista macabro se concretize, o livro é uma obra pioneira na abordagem da clonagem humana na ficção. De fato, as descrições, explicações e as circunstâncias envolvendo o tratamento dessa temática são tão bem articuladas que colocam Levin à altura de Michael Crichton, autor de "Jurassic Park", outra obra referencial sobre clonagem na ficção (embora neste caso refira-se apenas a experiências com dinossauros).
O aspecto mais curioso do livro é a presença de um vilão historicamente real: Josef Mengele, o infame "Anjo da Morte", o médico nazista que realizava experiências biológicas bizarras e cruéis nos prisioneiros de Auschwitz. Quando o livro foi publicado, o verdadeiro Mengele ainda vivia clandestinamente no Brasil, em algum ponto próximo à fronteira com o Paraguai, tal como é sugerido na obra. Vivendo escondido das autoridades alemãs e da perseguição por grupos judeus em busca de vingança, Mengele mantém contato com antigos representantes da SS, obtendo financiamento para a execução de seu plano diabólico (concebido ainda durante a vida do Führer).
É interessante o fato de que a história se passa em várias partes do planeta, da Europa à América, e grande parte dela ocorre no Brasil, de modo que há muitas referências a cidades como São Paulo, Rio, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Talvez por isso a trama soe ainda mais real e assustadora: por ser ambientada tão próxima de nós, em lugares que nos são familiares.
Com uma escrita ágil e vigorosa, o autor constrói uma história surpreendente e imprevisível, conduzindo o suspense com a inteligência dos grandes thrillers. Assim, não me surpreende ter descoberto agora que este livro faz parte do "Top 100 Killer Thrillers", ao lado de grandes nomes como Stieg Larsson, Thomas Harris, Dennis Lehane e Stephen King. Realmente, "Os meninos do Brasil" é um desses livros que não apenas se lê: devora-se.
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Cake.Schmidt 10/02/2023

Superou expectativas (mesmo que já fossem altíssimas)
Uma das obras mais incríveis que tive o prazer de ler. Ira Levin conduziu a história de forma dinâmica e leve, persuadindo e segurando o leitor para que mantivesse sua curiosidade no enredo. Os diálogos excepcionais, trouxeram a humanidade perfeita para Yakov Liebermann, e a face lunática, obsessiva e narcisista de Josef Mengele.
A dualidade dos pontos de vista, instiga quem lê a continuar descobrindo a trajetória de cada personagem.
A história se concluiu de forma perfeita. A única coisa que senti falta, foi um encerramento para o arco da história de Farnbach. Alguns elementos do livro foram deixados de lado conforme outros acontecimentos importantes aconteciam, e minha curiosidade clama para saber o desfecho de Farnbach.
Apesar disso, o entretenimento entregue durante a leitura não fora comprometido, já que as aventuras e investigações de Yakov Liebermann entretém, do começo ao fim, o leitor.
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Harry.Kitzinger 28/03/2020

Puff!
Não consegui levar a leitura adiante. Não me prendeu.
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Julio.Roncato 13/05/2023

Uma ficção que parece fato verídico
O autor, conhecido como o discípulo de Alfred Hitchcock deu um show nesse livro. Ele combina a história nazista no Brasil, com genética e um enredo sensacional.

Uma lição para aqueles que acreditam cegamente em governos. Fiquei arrepiado com o final.
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Cassia.Andrade 15/05/2021

Envolvente
No início do livro, confesso que estava um pouco confusa, mas durante a leitura fui percebendo as intenções do autor e, definitivamente, me surpreendeu o final.
Recomendo.
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