Inferno

Inferno Patrícia Melo




Resenhas - Inferno


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Ingrid 30/03/2020

O livro vai narrar a história de José Luís Reis, o Reizinho, que vive no morro do Berimbau, no Rio de Janeiro; e que aos 11 anos já trabalha para o tráfico, como olheiro. É sob o olhar de Reizinho que a autora vai mostrar a rotina da favela, e do tráfico. Aos poucos vamos vendo um menino que se encanta com a vida no tráfico, e começa a sonhar com o poder e o dinheiro que vem com o comando do tráfico de drogas, Reizinho nos mostra como funciona a organização de uma favela, e como funciona a guerra entre os próprios companheiros para ganhar respeito e poder entre os seus e a comunidade. Em paralelo, é possível conhecer a vida dos moradores, que mesmo não estando envolvidos com o tráfico, são obrigados a conviver com ele , e muitas vezes seguir as ordens que vêm do chefe. Vamos conhecer, também, a família de Reizinho, e como é sofrido para a mãe dele ver seu filho numa vida que ela sabe não ter muito futuro, e a tentativa de tirá-lo. É possível acompanhar a vida de Reizinho de menino olheiro, passando pelo seu ápice no tráfico, chegando até a sua maioridade. Junto com isso, vamos conhecendo e vivendo junto com ele a rotina de um morro e do tráfico. Em alguns momentos, é possível sentir que Reizinho mantém um pouco da pureza da criança, que quer uma vida melhor, e que viu no tráfico a maneira de sair da vida que ele acredita ser medíocre. No início a leitura foi difícil de fluir, mas aos poucos a estória vai ficando mais fluída, e traz a curiosidade de saber qual o destino de Reizinho.
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Tina Melo 09/03/2020

O inferno, do ponto de vista de algumas religiões ou até de linhas de pensamento filosófico, é um lugar distante de nós e para onde se vai após a morte a depender do seu comportamento na vida terrena. No imaginário de grande parte das pessoas, é um lugar nas profundezas da terra, cheio de fogo e habitado por demônios e pessoas más.
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O “Inferno” (ganhador do Jabuti/2001), de Patrícia Melo, está muito próximo, principalmente, para a população preta e pobre, moradora de favelas e aglomerados, os excluídos.
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Reizinho é o personagem que nos guia pela favela do Berimbau, no Rio de Janeiro, vivenciando diversos tipos de violência e tendo no tráfico de drogas uma forma de “vencer na vida”, já que para ele só sendo dono do morro é que obterá o tal “sucesso”.
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Cito aqui um autor homem, Ítalo Calvino, porque me lembrei dessa frase ao finalizar o livro e traduz bastante o meu sentimento sobre a obra:
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“O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: procurar e reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço"
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No caso de Reizinho e seus próximos, mesmo quando um pedaço de paraíso é vislumbrado, a realidade logo vem mostrar a eles que talvez só exista mesmo o inferno para os marginalizados.

site: https://www.instagram.com/24por6/
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Adriano 06/02/2020

Retrato da face caótica do mundo.
José Luiz Reis - Reizinho -, passa a trabalhar para o tráfico aos onze anos.

Do simples desejo de consumir iorgunte à receptação de armas contrabandeadas.
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Stefânea 30/05/2019

Perfeito
"Desconfiem de todo mundo, dizia Miltão, até de turista que vem em bando, em jipes fretados, pagando para ver esgoto e pobreza."
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Ganhador do Prêmio Jabuti de 2001, 'Inferno' é uma obra da escritora paulista Patrícia Melo. Seu livro trata de um assunto, hoje em dia, muito falado, mas pouco abordado na literatura: a favela e o tráfico. Uma trama extremamente rica, com personagens muito bem construídos e crítica social pesadíssima.
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O enredo gira em torno de José Luís Reis, o Reizinho. Um garoto de 11 anos, que após crescer sem pai e sofrendo fisicamente na mão da mãe, decide largar a escola e se envolver com os líderes do morro do Berimbau. Seu primeiro trabalho é ser olheiro dos traficantes, mas sua mãe faz de tudo para que ele saia do 'emprego', assim que descobre.
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"Via o morro todo, uma imensa massa cinzenta, sempre em expansão, inacabada, cortada de todas as formas possíveis por pequenos caminhos, ruelas, com poucas entradas e saídas."
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Após perder o emprego, Reizinho então com 12 anos, se joga nas drogas. Crack, cocaína e maconha. Passa a vender as coisas dentro de casa para manter o vício. Alzira, sua mãe, se vê completamente sem saída, até que o filho lhe joga o ultimato: só vai largar o vício se puder trabalhar de novo para o líder do morro.
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A obra, na minha opinião, é simplesmente fantástica. A autora descreve tudo com extrema intensidade, até tira o folego. As reviravoltas são impressionantes, depois que você começa a ler, é difícil parar.
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"Você vê na TV imagens do Irã, Israel, bomas explodindo, crianças correndo pelas ruas, chorando desesperadas, garotos de dez anos armados até os dentes. Aqui é a mesma coisa. Temos nosso próprio Iraque."
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Contudo, a trama vai muito além de Reizinho. Outros personagens são expostos, e muitas temáticas abordadas. Como gravidez na adolescência, violência no morro, o papel da polícia, relações de poder, adultério, racismo, , a miséria e muito mais. Patrícia Melo construiu uma obra perfeita, que indico demais!
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Eddie 27/01/2018

Muito bom
Te surpreende do início ao fim, mostrando uma realidade brasileira
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Larissa 27/08/2017

...
História interessante, parece bem realístico o cenário descrito pela história. No entanto, quando lemos 3/4 da história, já estamos cansados...
A forma de narrar acontecimentos entremeados com os pensamentos ou falas das personagens foi uma inovação que me agradou no livro.
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Cláudia 09/02/2017

Inferno?
Então, né... "Inferno", da Patrícia Melo, foi o meu maior desafio.Tinha lido anteriormente "Acqua Toffana" da mesma autora e minha experiência, digamos, não foi a das melhores, na verdade, odiei o livro. Mas quem acompanha o Blog sabe que nunca desisto de um autor baseado numa única leitura. E lá fui eu para a próxima!
"Inferno" fazia parte do meu desafio do mês de Outubro e fui para o tudo ou nada...
Vamos lá... Já tinha lido que esse é seu melhor livro, então me desarmei "um pouco" para não chegar com os dois pés no peito - a minha cara! - e peguei leve. Acho que deu certo.
O livro é melhor que o não digestivo "Acqua Toffana"? Com certeza, SIM! Mas é um livro ok. No começo pensei que seria, literalmente, MEU Inferno - mero trocadilho, rsrs - mas até que não.
Novamente, fica aqui o meu protesto em relação a alguns escritores que ficam enchendo linguiça desnecessariamente. Tem muitas histórias boas no mercado que se tornam chatas, massantes, porque o autor resolve ficar enrolando com situações, detalhes sem importância, só pelo prazer de tornar o livro gigante. NÃO precisa! O livro pode ser bom mesmo com 100 páginas. Acreditem em nós, que somos leitores compulsivos. Sabemos do que falamos!!
"Inferno" conta a história de José Luís Reis - o Reizinho -, um menino que passa a trabalhar para o tráfico de drogas aos onze anos no Morro do Berimbau, no Rio de Janeiro.
A história desencadeia toda em torno da vida do menino, de suas paixões, sua família, seu trabalho, competição, poder e crime durante vários anos de sua vida.
É mais uma história clichê? - Sim! É. Como tantas outras que lemos em livros, revistas, jornais e assistimos na TV o tempo todo. Tem algo de diferente? Não!
De novo, fica a reclamação aqui: muitas coisas desnecessárias. A história fluiria bem melhor sem alguns capítulos que só fazem encher o saco.
Uma história normal, com alguns "poréns" que já disse.
Foi melhor que o livro anterior da autora. Agora já vi uma escrita "normal", sem as invenções que ela "tentou", frustadamente, criar em "Acqua Toffana". Graças a Deus! Não suportaria ler duas coisas ruins num espaço de tempo tão próximo.
Livro ok para uma leitora que vem com um controle de qualidade alto demais! - Acho que preciso dar alguns passos para trás...

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/11/inferno-resenha-atrasadadesafio.html
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João 19/10/2016

Inicie a leitura desse livro no escuro,sem saber nada sobre ele,apenas pelo interesse de conhecer a autora que é muito elogiada.E que surpresa tive com ele.
Inferno é um dos melhores livros que já li esse ano.

Acompanhar a trajetória de José Luis dos Reis,o Reizinho,desde a sua infância até seu apogeu como líder do tráfico na favela do Berimbau foi fantástico.Os personagens,a linguagem do livro,me encantaram.Fazia muito tempo que não lia um livro nacional tão interessante.Foi muito bom reencontrar a linguagem do Brasil nesse livro.
O livro é perfeito do começo ao fim.
Algumas partes tristes,outras cômicas,outras chocantes.E os personagens;desde os protagonistas até os que apareceram somente em uma página,todos marcantes,bem brasileiro mesmo e foi isso que me agradou e muito.
Quero ler todos os livros dessa autora espetacular!
Merecia dez estrelas!!
Excelente leitura!
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Mari 15/05/2016

Inferno
A linguagem empregada no livro não é muito habitual e além das onomatopeias e a narrativa o que me surpreendeu foi que, um livro escrito em tal época, hoje apesar do assunto tratado no livro já ter sido saturado, ele ainda é bem atual. Utilizando do code-switching e das gírias que até eu uso hoje em dia. O final que não me agradou nem um pouco mas analisando a vida do personagem principal e aplicando isso em nossas vidas - um dia você esta lá reinando e o outro está por baixo.
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Pablo 08/10/2015

In... fer... no
Quando ganhei o “Inferno” (Planeta DeAgostini, 2003), da Patrícia Melo, achei que fosse mais um dos que querem ser SKings na vida. Engano completo. Lê-la foi surpreendente, um soco no estômago em uma experiência que seduz pela velocidade que as coisas acontecem. São flashs que se imbricam e fazem da leitura uma grande viagem pelo sinestésico discurso de uma minoria que seduz e que redimensiona o que pensamos como espaço urbano.

“O garoto que sobe o morro é José Luís Reis, o Reizinho. Excluindo Reizinho, ninguém ali é José, Luís, Pedro, Antônio, Joaquim, Maria, Sebastiana. São Giseles, Alexis, Karinas, Washingtons, Christians, Vans, Daianas, Klebers e Eltons, nomes retirados de novelas, programas de televisão, do Jet set internacional, das revistas de cabeleireiras e de produtos importados que invadem a favela” (p.9).

Em vários momentos, há referências, ainda que indiretas ou pouco evidentes, a mecanismos e estratégias que remetem ao grande construto de nossa literatura. Adoro quando o literário vira um hipertexto, pois ratifica que o novo só pode ser criado se souber do velho. E não existe problema nisso. Lança-se, pelo contrário, um desafio, uma proposta de reposicionamento que pulsa e que fatalmente nos faz reconsiderar. Leitura violenta, pulsante, que tem de ser acompanhada com atenção e necessária fé.

“não há nada pior na guerra do que o silêncio” (p.14).

Não sei por que – na verdade, até agora quero entender – não consegui continuar esta leitura. Em determinado momento, a história do Reizinho, menino de uns dez anos que vai trabalhar no tráfico de drogas, vai ficando tão angustiante, chega de um modo tão avassalador que você fica como em um rodamoinho. Talvez não tenha sido o momento de eu ler – também há isso, temos de aceitar. Mas fica essa primeira resenha, com a certeza de que voltarei ao livro. O máximo que posso chegar é permanecer em silêncio. De corpo e de alma.

site: http://pablodepao.wix.com/blogeis#!Eu-Li-Inferno/cmbz/56171f900cf2c6c6436ba149
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Debyh 01/07/2015

Pra variar, peguei esse livro sem saber muita coisa, sabia que era nacional e que eu tinha gostado da capa ahahaha percebam meus altos critérios de escolha pra ler!
Quando eu comecei foi estranho.

Estranho porque ela escreve de um jeito que nunca tinha lido. Não há primeira ou terceira pessoa, (acho que é terceira variando ahahah explicação horrível), não há travessão de dialogo (pra que, né? rs), de vez em quando no meio do nada temos citações de outras coisas.
Enfim ela apenas escreve como se alguém estivesse apressado em contar uma história, e no meio fosse se lembrando de algo que aconteceu e acaba, atropelando as palavras, dizendo. Então se você tem TOC por gramática passará um pouco mal lendo esse livro ahahaha.
Deixando a gramática pra lá, vamos a história… não há nada inovador nela, no geral temos o cenário em que Reizinho vive, sendo este bem pobre, perigoso (cercado pelo tráfico de drogas do RJ), sua vida cotidiana, e como ele cresce no meio de tudo isso se tornando parte do mundo criminoso.
No passar do tempo, já que acompanhamos o personagem desde os seus 11 anos, temos algumas situações chocantes, mas bem realistas para quem vive neste meio (conhecido como favela/comunidade). Mas para mim o melhor do livro, não é a pobreza já que de certo modo, como eu disse, não é nada inovador, e sim como ela escreve. Depois de algumas páginas você se acostuma e entende que o modo em que ela escreve é para coincidir com a velocidade de leitura para te deixar na história, por exemplo, cenas de ação estão com com palavras em que você lê mais rápido, aumenta a emoção, pelo menos eu me senti assim.

(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/inferno-patricia-melo/
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Literatura Policial 02/06/2015

Em estilo hardboiled, Patrícia conta a história de Máiquel
Há uma escola não oficial na Literatura Brasileira contemporânea cujos alunos são seguidores do método narrativo conciso de Rubem Fonseca. Nomes como Marçal Aquino, Jô Soares, Tony Belloto e Marcelo Rubens Paiva são exemplos. Porém, a escritora e roteirista Patrícia Melo talvez seja sua mais fiel seguidora, como se pode ver no romance O Matador, lançado em 1995. No ano de 2003 ele foi roteirizado pelo próprio Rubem para o cinema e dirigido por João Henrique, filho do escritor, com o título “O Homem do Ano”.

Em estilo hardboiled, Patrícia conta a história de Máiquel, vendedor de carros usados e morador do subúrbio paulistano que passou a vida sendo bombardeado por propagandas de lojas de departamento. Notícias sobre uma economia desorganizada chegam aos seus ouvidos sem que saiba como aquilo poderia lhe afetar.

Ele vê sua vida mudar quando perde uma aposta envolvendo futebol. Para pagar a dívida, tem a obrigação de tingir os cabelos de amarelo. A partir daí, olha-se no espelho e vê um novo homem. Ao sentir-se insultado por Suel, um colega de boteco, propõe um duelo que resolve levar a sério ao decidir apertar o gatilho.

Depois do primeiro assassinato, torna-se procurado, mas não pela lei. São os poderosos que vão ao seu encontro, milionários que veem a oportunidade de ter seu assassino de aluguel particular, um tipo de vigilante permanente que elimine qualquer problema.

Máiquel passa a caçar indivíduos que praticam pequenos delitos para sobreviver a um sistema que os menospreza. Embalado por doses cavalares de uísque e cocaína, torna-se um homem venerado, protetor da comunidade.

Em meio a tudo isso, há duas mulheres em sua vida, formando um conturbado triângulo amoroso. Érica e Cledir, pessoas completamente diferentes que não salvarão seu amado do destino que o aguarda. Ou será que, na verdade, elas é que não conseguirão se safar dele?

Não há tiras comandando uma investigação policial a ser desvendada. A narrativa apenas acompanha a mente de um criminoso em formação. A ultraviolência urbana representada possui o mesmo peso psicológico de “Laranja Mecânica”, de Anthony Burgess, ou da série televisiva “Breaking Bad”, de Vince Gilligan.

O mais atento e fiel leitor de Rubem Fonseca notará que a escritora se utiliza de um personagem do conto “O cobrador”, de 1979. Trata-se do dentista que leva um tiro na perna do enlouquecido justiceiro que protagoniza aquela história. Nas mãos de Patrícia Melo, tem-se certeza de que a verdadeira ameaça à sociedade não era o assassino impiedoso de Fonseca, mas sim o profissional encarregado de arrancar os dentes podres dos miseráveis.

* TUDO sobre literatura policial. Acesse: www.literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2015/03/25/resenha-o-matador-de-patricia-melo-2/
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Fabio Shiva 20/03/2013

Rubem de saias

Há muito tempo eu não sentia tanta expectativa e vontade de ler um livro! A expectativa foi causada principalmente pelo ótimo filme “O Homem do Ano” , baseado no livro “Matador” de Patrícia Melo. E também por uma ótima resenha desse mesmo “Inferno”, que li tempos atrás.

Creio que ninguém considerará ofensivo (nem a própria autora, espero) se eu disser que Patrícia Melo é a versão feminina de Rubem Fonseca. Até porque já deve ter sido dito antes. As semelhanças são fortes, desde a temática do crime ao texto enxuto, seco de adjetivações, passando pela maneira de descrever os personagens mais através de suas ações etc. Para mim é um grande elogio considerar alguém o Rubem Fonseca de saia! A feminilidade vem talvez na contenção temática, fazendo Patrícia abordar mais o “realismo” que obsessões oníricas bizarras, como acontece muitas vezes com o Rubão...

Resumindo, o livro é muito bem escrito, e gruda o leitor nas páginas. A história gira em torno de José Luís Reis, o Reizinho, cria dos morros cariocas que mergulha no mundo do tráfico. O suspense da narrativa é excelente do início ao fim, aliviado por momentos de ironia que trazem também profunda crítica social. Diversão e arte! Não é à toa que “Inferno” tenha papado o prêmio Jabuti de Literatura!

Ler esse livro me propiciou também algumas viagens paralelas, tais como perceber a vastidão do gênero policial (como é possível que esse “Inferno” e um livro de Agatha Christie estejam enquadrados na mesma categoria?) e avançar um pouco mais na tese de que o romance policial e a literatura de terror são substitutos imperfeitos para uma espiritualidade decadente na sociedade tecnológica...



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Aproveito para convidar você a conhecer o livro O SINCRONICÍDIO:

Booktrailler:
http://youtu.be/Umq25bFP1HI

Blog:
http://sincronicidio.blogspot.com/

LEIA AGORA (porque não existe outro momento):

http://www.mensageirosdovento.com.br/Manifesto.html

Venha conhecer também a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/
*
http://www.facebook.com/groups/210356992365271/
*
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
*
JM.Lobao 14/11/2014minha estante
Concordo quando diz que é Rubem Fonseca de saia, mas resguardando as devidas proporções pois Rubem Fonseca é rock and roll demais! Muito bom! Ótima resenha!




Krebs 23/10/2012

A história de José Luís Reis, um morador da favela do Berimbau no Rio. O livro conta a ascensão de Reis, desde moleque quando começou como 'avião', depois foi promovido a mula e assim foi crescendo e aniquilando seus inimigos, chefes, PMs corruptos e etc. até se tornar chefe de 2 morros inteiros, totalmente responsável pelo controle das tropas, biqueiras, negociatas com poderosos e outros serviços sujos. Zé Luís se envolve com várias mulheres e vê vários de seus colegas de infância perderem a vida nos morros cariocas.
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