O ladrão do tempo

O ladrão do tempo John Boyne




Resenhas - O Ladrão do Tempo


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Anna 08/06/2020

256 anos pelo mundo
Matthieu é um personagem impressionante, dos fins de 1700 até o 1999 contamos com sua experiência de ser um "ladrão do tempo" um homem que estagnou em uma idade madura e não envelheceu por mais de 250 anos, o qual você espera que seja um espertinho e rico, na verdade encontra um personagem extremamente honesto e precavido. O livro "O ladrão do tempo" de John Boyne corre através dos anos, em que o personagem principal não muda sua personalidade pacífica, mas sim o mundo entra em uma evolução frequente, é bem interessante todas as vivências de Matthieu e suas descobertas, decepções e pessoas que se envolve em todos esses anos.
De modo geral o livro é legal e tem alguns personagens da história mundial que enfeitam todo o enredo, contudo alguns momentos é preciso paciência porque algumas de suas vivências são carregadas de detalhes históricos que são um pouco cansativos.
Na minha opinião não é o melhor livro do autor, mas sim é um livro muito bom e vale a pena ser lido, principalmente os interessados em jornalismo, já que Matthieu tem forte inclinação a participar dessa área
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gabils 03/06/2020

eu devia ter 13, 14 anos quando li esse livro. não lembro como escolhi ele, não lembro o que me atraiu e me levou a tira-lo de uma prateleira em uma livraria qualquer. meu pai sempre gostou de me dar livros, então suponho que ele me deixou escolher este numa tarde que passamos juntos.
eu lembro de algumas cenas que imaginei a partir das descrições do autor e lembro bastante de ler a última página e tudo o que eu senti quando li, como me tocou muito. gostei tanto que fiz questão de dar de presente um exemplar a uma amiga próxima da época, mas não sei se releria.
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Emi 13/05/2020

Um dos meus favoritos.
Acho esse livro um dos mais incríveis por toda a viagem que ele te faz criar na sua mente, passando por séculos, vidas e milhares de emoções.
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Nivia.Oliveira 25/05/2019

Se eu te perguntar: Quem ou o que é o ladrão do tempo pra você, tenho certeza que dirá que o facebook, o w-up e similares.
Mas o livro "O ladrão do tempo" de John Boyne não é sobre isso. Ele aborda o famoso tema "eternamente jovem". Será que você realmente faria muitas coisas diferentes se vivesse por 256 anos? Vale a escatologia: Por que temos tanto medo da morte se é o paraíso que nos espera?
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Lucas.Ferreira 05/04/2019

Muito Bom!
O ladrão do tempo
A história é contada por Matthieu Zéla desde o século XVIII quando deixou sua cidade natal Paris acompanhado de seu irmão Tomas DuMarqué, até o século XX onde se encontra jantando com seu sobrinho Tommy, mais um dos descendentes do DuMarqué.
Para quem gosta de acontecimentos históricos e personagens que conseguem te levar do amor ao ódio em questão de capítulos, eu indico.

Ao decorrer da história, você poderá viajar por toda a Europa, conhecer grandes guerras, ver figuras históricas como Pierre de Frédy, o fundador dos Jogos Olímpicos que só ganhou esse título graças a ajuda de Matthieu, de acordo com o livro, e claro, ficar entre os séculos, pois em cada capítulo o protagonista viaja do século XX onde está atualmente para as suas lembranças dos séculos passados, de suas esposas, guerras, jornadas e do convívio com todos os "Tomas" que sempre acabaram com um final trágico diante de seus olhos.

Defino o livro com apenas histórico mais ao mesmo tempo intrigante, cansativo mais ao mesmo tempo fascinante e algumas partes engraçadas.

#recomendo
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Bano 31/01/2019

Bom passatempo para leitores não exigentes
A ideia central é interessante e pode servir para uma futura adaptação cinematográfica. O problema é que a história possui algumas páginas banais, supérfluas, que não fariam a menor falta se tivessem sido eliminadas; há, também, alguns "furos", e o autor John Boyne, se notou isso, não se preocupou em dar boas soluções / explicações. Isso faz o livro perder em qualidade. Por exemplo: o protagonista, Matthieu, nunca mudou de identidade ao longo dos séculos, assim fica a dúvida: uma pessoa conseguiria passar incógnito durante tantos anos sem explicar como pode fazer tal coisa há mais de 100 anos? As esposas e amigos de Mattieu nunca notaram que ele não envelhecia? Mattieu, ao longo de 200 anos, teve várias esposas e amantes, manteve relações sexuais com elas, então como é possível ele nunca ter tido filhos? Confesso que deixei de ler algumas páginas, refiro-me especificamente às páginas em que Mattieu narra os diálogos de uma novela de TV estrelada por seu sobrinho. Sabia que aquilo era supérfluo, por isso não hesitei: pulei as páginas e fui ler o que interessava. O livro é leitura agradável, conseguiu prender minha atenção da primeira a última página. Porém, devo alertar: não recomendo que o leitor faça pausas longas, de vários dias, visto que a narrativa não é linear, o narrador recua e avança no tempo sempre. Assim, se o leitor fizer pausas longas, poderá, quando retornar à leitura, ter alguma dificuldade em se lembrar o que aconteceu antes e o que determinado personagem fez antes. Este foi o primeiro romance escrito (lançado no ano 2000) por John Boyne. Se você não é leitor exigente, leia o livro, garanto que irá passar horas de bom entretenimento.
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MM 05/01/2019

Gostei muito deste romance!
A maestria com que John Boyne narra os 256 anos de vida, contados através do personagem Matthieu Zéla, é fluida e interessante; e realmente me fez "viajar" junto com o protagonista. Permeada de personagens e fatos históricos, o que poderia tornar a história confusa e enfadonha (o que, confesso, senti em alguns poucos momentos, por conta do excesso de detalhes); a escrita simples, porém, não simplória, e o desenho dos demais personagens e situações que vão surgindo, é crível o suficiente, ao ponto de me pegar, em alguns momentos, em dúvida do que seria ficção ou realidade. Só não dei 5 estrelas porque permaneci com algumas dúvidas ao final, o que, de modo algum tira o seu mérito; pois, como leitor e alguém que também se arrisca no universo da escrita ficcional, acho válido deixar alguns fios soltos para estimular ainda mais a imaginação do leitor. Vale muito a leitura!
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Mila F. @delivroemlivro_ 09/08/2018

sempre uma boa surpresa...
O Ladrão do Tempo (The Thief of Time, 2000) é, cronologicamente, o romance de estreia do escritor irlandês John Boyne, mas foi publicado no Brasil apenas em 2014, após a publicação de outros livros que se tornaram bastante populares em nosso país.

Aqui vamos acompanhar a vida de Matthieu Zéla que tem mais de 250 anos e é o ladrão do tempo, a narrativa é contada por este próprio personagem que vai relatar fatos de sua infância, adolescência e alguns anos de vida adulta, além de contar também sobre seu tempo atual em 1999 quase beirando a terceira virada do século de sua vida.

Todas as suas histórias narradas por Matthieu tem uma ligação importantíssima para os fatos relatados no ano "atual" de 1999. E vamos ligando cada ponto e viajando no tempo com o próprio Matthieu por dois séculos, em vários momentos ficaremos cheios de curiosidade, pois Matthieu viveu grandes coisas e já fez muita coisa nessa vida.

Mas o fato é que em O Ladrão do Tempo o escritor utiliza-se do personagem para nos fazer refletir sobre a importância das amizades, da família e o peso de cada uma das nossas escolhas, que sempre irão repercutir no futuro e, às vezes, de forma irremediável.

Aqui vemos que Matthieu Zéla está disposto a ajudar o atual sobrinho Tommy (tatatatatatara-sobrinho), pois vê que ao longo dos anos está negligenciando a vida de todos os antepassados que sempre vem cometendo os mesmos erros e morrendo muito jovem. Matthieu vai passar por uma empreitada para tentar salvar o sobrinho e na medida que isso acontece vamos conhecendo seu passado.

A cada capítulo vamos acompanhando cada vez mais o desenrolar dessa história e nos chocando com várias revelações, além de, claro, ficarmos ansiosos para saber os motivos "sobrenaturais" de Matthieu Zéla não envelhecer e não morrer nunca. Mas aqui jaz o mistério que você só irá descobrir quando ler o livro.

Sem sombra de dúvida, meu coração está feliz após a leitura de O Ladrão do Tempo eu estava um pouco receosa por ser algo diferente do que o escritor é acostumado a escrever, mas sua essência consegue ser a mesma, acreditam? Pois ao longo da narrativa e da vida do personagem, Boyne relata fatos da história mundial: guerras, quebra da bolsa de valores, etc.... No fundo, vemos que a veia pesquisadora e de alta qualidade da narrativa do escritor está presente em todas as suas obras inclusive na sua obra de estréia, que já é de alta qualidade.

Nada mais natural do que o autor ter se tornado conhecido e aclamado em todo o mundo.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Thalita Branco 14/12/2017

Resenha ~ O Ladrão do Tempo - John Boyne
Matthieu Zela parou de envelhecer, e mesmo com mais de duzentos anos ainda conserva o rosto e o físico de um homem de cinquenta. Eis que ele resolve contar sua história, de como saiu da França junto do meio irmão Thomas após o assassinato brutal da mãe, conheceu e se apaixonou por Dominique no navio até a Inglaterra e viveu ao longo do tempo. O curioso de tudo isso é que os descendentes do seu meio irmão nunca viveram mais que 25 anos de idade, e Matthieu também nos envolve na trágica história dos Thomas ao longo dos séculos.

O livro é dividido em três núcleos que vão se intercalando. O primeiro foca na fuga de Matthieu e Thomas da França, a reconstrução de suas vidas na Inglaterra e o romance com Dominique. No meio termo temos a vida de Matthieu em diversos momentos históricos, como a Revolução Francesa ou a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, e por fim nos dias de hoje (1999 para ser mais precisa, o livro foi lançado em 2000) quando Matthieu trabalha em uma emissora de TV e decide de uma vez por todas que irá salvar o Thomas atual.

John Boyne é um autor que eu não perco um lançamento, mas sofro um caso de amor e ódio com suas obras. Enquanto algumas estão entre meus livros favoritos e devorei em questão de horas, vide O Palácio de Inverno ou Uma História de Solidão, outras foram sofríveis de terminar e eu realmente detestei como A Casa Assombrada ou Noah Foge de Casa. O Ladrão do Tempo é sua primeira obra publicada e fica no meio termo.

Gosto muito de livros que vão e vem no tempo e achei brilhante a ideia do autor, mas ela poderia ter sido melhor executada. O livro é excessivamente longo e as vezes se torna cansativo e repetitivo. Matthieu sempre nos lembra da sua idade e condição abastada, que aliás é mal explicada. Até sabemos sobre a fonte de renda do Matthieu bicentenário, mas não como ele chegou a sua fortuna inicial. Com exceção do núcleo Matthieu/Dominique, a parte histórica poderia ser mais interessante se fosse mais focada na história, não nos casos amorosos do protagonista.

O Ladrão do Tempo tem seus momentos interessantes, mas o excesso pesou o livro e o deixou desnecessariamente grande. Nele já é possível perceber as características da escrita de Boyne, o que o transformaria num excelente autor no futuro, e o que também faria alguns de seus livros menos agradáveis de se ler.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Edna 30/09/2017

Virtudes
Incrível o primeiro livro escrito por John Boyne, O ladrão do tempo é uma ficção que se desenvolve tendo como base duzentos e cinquenta e seis anos vividos pelo personagem principal que vai narrando os episódios vividos ambientados entre o século XVIII, XIX e XX com fatos tão incríveis que já te prende desde o início.
.
Ele muda o ambiente que tem inicio na Inglaterra, passa para a Europa, Estados Unidos e retorna novamente a Europa, sem nunca perder o poder de persuasão em cada história das muitas vividas, o que marcou muito em toda a narrativa foi o seu primeiro romance conturbado com Dominique mas cada romance vivido e tão intensamente detalhado tanto com os fatos da época, econômia do local, as inúmeras profissões exercidas pelo nosso querido Matthieu.
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Tantos fatos sobre cultura, você vai conhecer e visitar locais como O palácio de Cristal e sua inauguração em 1850. Grandes Obras e Escritores são citados como Nathaniel Hawthorne de A Letra Escarlate e muitos outros locais.
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Me prendi à amizade linda que o destino proporcionou entre Mattie e Jack.
citação do livro: "A história que você pode criar com um amigo, toda uma vida de momentos e experiências compartilhadas, é algo maravilhoso, que não deve ser sacrificado. Além disso, um amigo verdadeiro é algo raro; por vezes, aqueles que conside ramos amigos são apenas pessoas com quem passamos muito tempo juntos."
.

??????????

É assim que vejo mesmo: você que lê minha resenha eu o considero um amigo e não faz ideia de tão precioso.

?????????

Crítica - Quando o livro chegou lá pelas 550 páginas senti um desconforto de umas poucas 50 páginas por ter sido evidenciado muitos fatos políticos e confesso não me prende esse enredo, mas pouquíssimas em relação à brilhante narrativa de John Boyne. Amei todos os livros que já li dele. Querosão conhecer "O menino no alto da montanha"


Mas merecidamente 4,5/5?
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21/07/2017

Não é explicado em nenhum momento o motivo, mas o personagem principal, Matthieu Zela, é imortal. Apesar de aparentar um senhor bem conservado de 50 anos, ele nasceu no século XVIII e contará momentos específicos – sempre pendendo para o lado amoroso – de seus 256 anos de vida. Tem uma pegada meio Forrest Gump, no sentido de que o personagem principal está sempre presente em acontecimentos históricos marcantes.

O livro é costurado por basicamente três partes principais: a dos 17 primeiros anos de vida de Matthieu com a sua musa Dominique, as histórias específicas de uma determinada época – Revolução Francesa, os Jogos Olímpicos da era moderna, a crise de 1929, a era de ouro de Hollywood, e assim por diante - e a história atual que no caso é 1999, já que o livro é de 2000.

Essas histórias específicas que citei acima são interessantes, mas acabam parecendo mais contos isolados. Da mesma forma que surge do nada, ela desaparece do nada e partimos para a próxima “aventura” de Matthieu. Isso não é ruim necessariamente, mas acaba passando a sensação de que elas foram pensadas em paralelo com o restante da história.

Por sinal, uma delas me divertiu muito. Era uma sobre a filha de um cara envolvido na Grande Exposição de Londres em 1851. A louca era uma espécie de mentirosa compulsiva – o autor prefere chama-la de ficcionista – e dizia um absurdo por dia. Um deles era que estava envolvida amorosamente com o príncipe, que na época tinha somente dez anos. No dia seguinte inventava uma história nova e acaba colocando o próprio Matthieu numa enrascada. Achei hilário, mas percebi que no fim do capítulo ele menciona uma coisa que achei que tivesse relação com a sua imortalidade, mas que não foi nem sequer mencionada mais adiante. Spoiler Alert: Matthieu diz que ela foi a única que conseguiu fazer o que nem Deus tinha conseguido: matá-lo. Seria uma espécie de metáfora? Fiquei sem entender.

No finzinho mesmo, na última página, fica a dica do que o prendeu por tantos e tantos anos aqui na Terra.

É um livro agradável de ler, principalmente pela habilidade do autor em contar histórias.
Thalita Branco 13/08/2017minha estante
Sobre o "spoiler alert", o personagem cita isso por conta de ser mais uma invenção da Alexandra. O artigo diz que ela era viúva de um Mattthieu, e dado o seu histórico, ela inventou que foi casada com ele e depois o matou em sua imaginação.


16/08/2017minha estante
Ahhh Thalita!!
Entendi agora!!!
Obrigada! ;)




Carla 06/06/2017

Para leitores exigentes!
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Danilo.Claudino 02/03/2017

Livro ótimo para passar o tempo
Livro gostoso. Daqueles de pegar e ler com prazer. Não dei 5 estrelas por causa dos furos da história, mas os conteúdos delas são memoráveis. O encontro com Charles Chaplin, com o Barão de Coubertin, a mistura do velho mundo e do novo mundo, são todas deliciosas. Apenas aos fatos, não sejamos assim tão rigorosos, ok?!
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Prof. Angélica Zanin 13/11/2016

Pode me chamar de Matthieu
Matthieu Zéla conta sua história de aproximadamente 200 anos, ele não morre. No século XVIII, na meia idade, ele percebeu que parara de envelhecer e que era imortal. O narrador descreve suas aventuras, na França, Inglaterra e Estados Unidos, sempre tendo como pano de fundo fatos marcantes da história da humanidade. Ele apresenta um comportamento ético e maduro, age com sabedoria e paciência. Este foi o primeiro livro de John Boyne que se celebrizou com "O menino do Pijama Listrado". Gostei, com muitos flash backs ele consegue envolver o leitor em uma saga interessante embora inverossímil.
"Paixões súbitas, sejam elas quais forem, quase sempre são transitórias". Por John Boyne em O Ladrão do Tempo.
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