O ladrão do tempo

O ladrão do tempo John Boyne




Resenhas - O Ladrão do Tempo


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Vanessa 18/01/2022

Perfeito
Sério, não tem como não gostar das histórias que o personagem principal conta, a ida e vinda no tempo tornou o livro ainda melhor. Algumas partes do livro eram arrastada, principalmente quando falava sofre as guerras, mas no geral foi uma ótima experiência, consegui me conectar com os personagens e com a história. Recomento muito o livro.
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Joyce Chies 03/09/2021

O ladrão do tempo
É uma história interessante, sobre a vida de um homem que atingiu a meia idade e parou misteriosamente de envelhecer. O narrador conta sua história alternando entre momentos temporais diferentes, então isso causa um pouco de confusão se acontecerem pausas muito longas durante a leitura.
A história ficou com várias coisas não explicadas ou pouco exploradas, mas ainda assim é um livro interessante.
Foi a primeira história que li desse autor, então acho que agora estou pronta para conhecer mais obras dele...
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Edna 30/09/2017

Virtudes
Incrível o primeiro livro escrito por John Boyne, O ladrão do tempo é uma ficção que se desenvolve tendo como base duzentos e cinquenta e seis anos vividos pelo personagem principal que vai narrando os episódios vividos ambientados entre o século XVIII, XIX e XX com fatos tão incríveis que já te prende desde o início.
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Ele muda o ambiente que tem inicio na Inglaterra, passa para a Europa, Estados Unidos e retorna novamente a Europa, sem nunca perder o poder de persuasão em cada história das muitas vividas, o que marcou muito em toda a narrativa foi o seu primeiro romance conturbado com Dominique mas cada romance vivido e tão intensamente detalhado tanto com os fatos da época, econômia do local, as inúmeras profissões exercidas pelo nosso querido Matthieu.
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Tantos fatos sobre cultura, você vai conhecer e visitar locais como O palácio de Cristal e sua inauguração em 1850. Grandes Obras e Escritores são citados como Nathaniel Hawthorne de A Letra Escarlate e muitos outros locais.
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Me prendi à amizade linda que o destino proporcionou entre Mattie e Jack.
citação do livro: "A história que você pode criar com um amigo, toda uma vida de momentos e experiências compartilhadas, é algo maravilhoso, que não deve ser sacrificado. Além disso, um amigo verdadeiro é algo raro; por vezes, aqueles que conside ramos amigos são apenas pessoas com quem passamos muito tempo juntos."
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É assim que vejo mesmo: você que lê minha resenha eu o considero um amigo e não faz ideia de tão precioso.

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Crítica - Quando o livro chegou lá pelas 550 páginas senti um desconforto de umas poucas 50 páginas por ter sido evidenciado muitos fatos políticos e confesso não me prende esse enredo, mas pouquíssimas em relação à brilhante narrativa de John Boyne. Amei todos os livros que já li dele. Querosão conhecer "O menino no alto da montanha"


Mas merecidamente 4,5/5?
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Marília 03/06/2016

Uma obra autêntica!
Todo mundo já ouviu falar do John Boyne devido ao seu grande sucesso: O menino do pijama listrado. Dentre as fantásticas obras do Boyne está O ladrão do tempo, obra que vou tentar retratar da melhor forma para vocês. Esse é o primeiro romance do autor e é tão bom quanto eu imaginava que fosse, eis o porquê...

Como vocês podem notar pela sinopse, Matthieu Zéla tem uma peculiaridade: ele não envelhece. Depois de ter vivido por mais de dois séculos sua aparência continua a mesma de quando parou de envelhecer – aproximadamente aos 50 anos. O livro basicamente vai retratar a história de Matthieu, os altos e baixos da sua vida.

“Eu não morro. Apenas fico mais e mais velho. [...] Acredito há muito tempo que a aparência é a mais enganosa das características humanas e fico feliz por ser a prova viva da minha teoria.” Pag 8.

Bem, antes de falar sobre a história, eu devo evidenciar alguns pontos em relação ao enredo, personagem e escrita do autor. Esse é um livro muito diferente do que você encontra por aí; primeiro porque o enredo não segue a linearidade a qual estamos acostumados. Somos bombardeados com as diversas histórias vivenciadas por Matthieu ao longo da sua vida, ora durante sua infância e adolescência, ora durante um passado distante ou mais próximo, ora no presente. A leitura pode parecer um pouco “quebrada” no início, mas depois o leitor pega o ritmo do autor. Já o personagem... ah, ele é maravilhoso! Posso até mesmo dizer com convicção que foi um dos melhores personagens que já encontrei na literatura; o Matthieu parece extremamente real, ele tem uma personalidade muito forte, é muito irônico – o que me fez rir bastante durante diversas partes do livro – e foi muito bem construído ao longo da narrativa. E por falar na narrativa... a escrita do autor é excelente! O Boyne conseguiu me surpreender com sua destreza e construção do personagem; a história remete a diversos fatos históricos em que o personagem teve algum papel importante. O livro é narrado em primeira pessoa, o protagonista parece ter uma relação íntima com o leitor e isso fica bastante evidente. Por se tratar de diversas histórias contadas ao longo do livro as personagens secundárias não são tão marcantes, com exceção daquelas que tiveram um impacto direto na vida do Matthieu, como podemos citar a Dominique e o Tommy.

Como foi dito, somos apresentados a diversas histórias. Matthieu conta da sua infância, fala sobre sua família e todos os eventos que resultaram na jornada “às cegas” com seu meio-irmão, Thomas e o inesperado encontro com Dominique, a qual foi o seu primeiro – e maior – amor. A vida do Matthieu mudou a partir do momento que ele conheceu Dominique, e as consequências desse amor perduraram durante toda a sua vida.

“ Eu precisava que ela me amasse ou que simplesmente não existisse, e eu a odiava por ela não conseguir fazer nem uma coisa nem outra. Ainda assim, eu não conseguia conceber um mundo no qual ela não fizesse parte. Eu mal me lembrava da minha vida antes de Dominique fazer parte dela.” Pag 167

Em relação ao Thomas, ele era um garotinho que, assim como o irmão teve de enfrentar muitas coisas na vida. A sua linhagem, os sobrinhos de Matthieu, foi sentenciada a uma vida curta e difícil, fato que o Matthieu teve que presenciar por toda a sua vida e sempre se sentia responsável, por mais que não pudesse mudar o destino dos mesmos. No presente do Matthieu nós acompanhamos a sua jornada como acionista de uma grande emissora e também o seu relacionamento com Tommy, o sobrinho viciado em drogas e astro da televisão.

O ladrão do tempo é um livro grandioso. As histórias se tornam extraordinárias contadas pelo ponto de vista do personagem e a leitura é tão fluida e viciante que é difícil para de ler. O autor mostrou ter realmente um talento nato para a escrita e essa é uma obra que vale muito a pena ler. A edição está linda, a capa segue bem o estilo John Boyne e a diagramação está perfeita.

“No fim, todas as histórias e todas as pessoas se fundem em uma só.” Pag 556


site: http://www.lostgirlygirl.com/2016/06/resenha-904-o-ladrao-do-tempo-john.html
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Luke 12/11/2022

Recomendo para quem quer apenas relaxar
O livro é incrível, acompanhar Mathieu , o protagonista q nunca envelhece foi muito legal .
Ver as várias vidas que um único homem já viveu e a maturidade que alcançou com isso foi um processos ótimo de acompanhar.
Ber o relacionamento dele com Dominique, qur foi ap
apresentado em partes ao decorrer do livro foi deveras interessante e trouxe uma curiosidade que me prendeu na história.
Ver Thomas e todas as suas decadentes linguagem ,foi o ponto q mais interessou principalmente por conta da reviravolta q acontece.
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Annalisa 15/06/2023

O Ladrão do Tempo

Eu já conhecia a escrita de John Boyne, obviamente, por conta do Menino do Pijama Listrados, que diga-se de passagem foi um dos livros mais inconsoláveis que já li na vida, devastador. E fui surpreendida por descobrir que ele também escreveu o Palácio de Inverno, este segundo eu li faz tanto tempo que não me lembrava do nome do escritor, porém é de longe um dos melhores romances da minha vida, é favoritado na minha lista há tempos e sempre recomendo a leitura para todos.

Então eu tinha altas expectativas para O Ladrão do Tempo pelas referências anteriores do autor, comecei a leitura um pouco insegura e tive dificuldade de engajar, li as primeiras 160 páginas feito um sopro e meio ainda sem saber para onde ir. O livro é bom, é bem escrito, porém é um eterno banho maria, nada realmente acontece, não há uma segredo, mistério, suspense ou drama, são 456 páginas nas quais Matthieu nos conta sua história e só.

O livro é dividido em três tempos: a infância de Matthieu, sua vida entre os anos 1800 e 1900, e a terceira parte em 1999 que é o momento presente da vida dele. Ele vai nos contando um pouco sobre o sofrimento infantil dele, a perda do pai, da mãe, a fuga da França para a Inglaterra e suas descobertas sobre a vida, o universo e tudo mais. O segundo momento no tempo é suas aventuras após estabilizar no tempo e parar de envelhecer, seus trabalhos, amigos, romances e casamentos. E em 1999 ainda sem envelhecer um dia, ele nos conta sobre seu trabalho atual e seu sobrinho atual (filho, do filho, do filho, do filho, do filho, do filho... de seu irmão que já morreu a eras), e reclama sobre querer parar de trabalhar e descansar um pouco..

E é isso rapaziada, fiquei bem decepcionada pela condução da história e seu desenrolar, não motiva e achei bem sem propósito. É como se eu estivesse passeando pela rua e ouvisse uma conversa alheia já começando na metade e seguisse a caminhada sem ouvir o final, apenas o eterno meio. Fim.
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eurodrigoalves 06/09/2015

Ótimo!
O livro viaja no tempo através dos principais fatos históricos mundiais! Uma aula de história! A leitura é interessante e prende o leitor!

Recomendo.
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Julia 02/11/2022

O ladrão que roubou meu tempo
Talvez até duas estrelas sejam de mais para esta estória.

Não me entenda mal, queria lê-lo desde quando eu estava no ensino fundamental (uns 10 anos atrás, quem sabe) e fiquei encantada com o calhamaço que parecia ser e com o título que me despertou uma imensa curiosidade. E, talvez, essa expectativa toda alinhada ao fato que eu AMO enredos sobre pessoas com muuuitos anos de vida, imortalidade e várias vidas em uma pessoa, fez com que O Ladrão do Tempo me decepcionasse em tantas formas...

Primeiro, Matthieu Zéla não me conquistou e, a cada comentário machista que soltava ou simplesmente cada conduta que tinha (achar traição ok), me fazia entortar ainda mais meu nariz (não há pano que se passe). Segundo, o vai e vem da estória, intercalando o passado com o presente não foi exatamente bem executado ou, talvez, só os acontecimentos que não me prendiam ou não me faziam ter empatia pelos inúmeros personagens que surgiam e desapareciam. E, por fim, consigo contar nos dedos quantas partes realmente me prenderam + quais os personagens que eu verdadeiramente gostei.

Senti várias vezes tédio durante a leitura, embora o final tenha sido um tanto interessante e com uma mensagem que realmente te faz pensar. Mas, só isso, e mais nada. Definitivamente não indico, o que, de qualquer forma, não tirou minha curiosidade sobre outras obras do autor!

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Resenhoteca 06/01/2015

Vocês devem conhecer John Boyne pelo famoso livro “O menino do Pijama Listrado”. Um livro infantil e bem bobinho, em minha opinião, embora tenha uma mensagem de extrema importância. Totalmente diferente do que o autor trás nesse livro. Um livro com personagens maduros que te trazem reflexão.
O livro conta a história de Matthieu Zéla, que num certo momento da vida fez cinquenta anos e nunca mais envelheceu. Simplesmente ficou da mesma forma sem um motivo em específico. Ele tem atualmente duzentos e cinquenta e seis anos e a história se intercana nos dias atuais e em alguns momentos de sua longa vida.
Uma das histórias principais é a de quando ele era criança até se tornar adolescente. Após ver a mãe se assassinada brutalmente pelo padrasto ele se vê sozinho com o irmão mais novo indo em direção a uma Inglaterra imunda. Nesse caminho ele encontra Dominique, um das poucas mulheres que ele se lembra com clareza.
Tenho que dizer que em alguns momentos eu tenho vontade de socar o Matthieu mais novo e mandar ele crescer, mas a história se desenrola e você acaba percebendo que após chegar aos mais de duzentos anos o personagem principal crescer e amadureceu bastante.
Entre histórias dos antigos casamentos ou passagens por algumas cidades, o autor mostra o amadurecimento e situações pela qual passou em todos esses anos. Não espere ápices ou situações importantes. John Bayne conta essa história como se ele tivesse contando para um filho a história de sua vida. Você deve simplesmente saber ouvir e adquirir alguma experiência dele.

site: http://www.resenhoteca.com/2015/01/resenha-o-ladrao-do-tempo.html
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Lorayne.Stinguel 29/11/2022

Amei a proposta do autor. O livro é grande, mas é tão interessante que não dá nem para se cansar... e haja texto para descrever duzentos e cinquenta e seis anos! Me identifiquei muito no "amor insuperável".
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Graciano 09/06/2014

Leitura fácil e fluida
O livro é de leitura fácil, os capítulos de (em média) 20 páginas passam rápido. Achei algumas das condutas e atitudes dos personagens de tempos passados um pouco incomerciáveis. Quero dizer, agindo em 1800 como se age hoje, com audácia e enfrentamento incomuns para uma sociedade de classes da época. A partir do meio para final do livro as diversas histórias começam a fechar e as tramas se resolvem. Embora algumas partes pareçam improvisadas, como se o livro tivesse terminado de forma abruta. Claro que a justificativa utilizada pelo autor é bem aceitável. Outro ponto que desgostei foi uma certa propensão a violência, vários personagens são assassinados ou tem mortes violentas.
Considerando que foi o primeiro romance de John está muito bom.
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PorEssasPáginas 03/04/2014

Resenha: O Ladrão do Tempo - Por Essas Páginas
Pois é, eu ainda não conhecia John Boyne. E então comecei justamente pelo primeiro livro de sua carreira, O Ladrão do Tempo, lançado recentemente pela Companhia das Letras, e devo dizer que… como assim eu ainda não tinha lido esse autor?! Bem, agora quero ler todos os outros livros dele. Com uma escrita envolvente, extremamente habilidosa e encantadora, John Boyne me arrebatou. Se o primeiro livro dele foi uma obra-prima como essa… imagina os demais? E lá vou eu respirar fundo porque vai ser difícil escrever essa resenha: sempre é difícil falar do que amamos.

O Ladrão do Tempo é um livro grande: 568 páginas. No entanto, você não sente o passar dessas páginas; o livro flui de maneira tão natural, tão deliciosa, que quando você se dá conta já leu 100, 150 páginas – e isso em em apenas um dia. Portanto, não se assustem pelo tamanho do livro; ele é tão bom que você não vai parar de ler e certamente vai terminá-lo bem depressa.

O livro narra a história de Matthieu Zéla, que começou sua vida na França do século XVIII, deixando o país em um navio com o meio-irmão Thomas, após o trágico assassinato da mãe pelo marido e padrasto de Matthieu. No navio, encontram uma moça misteriosa, Dominique, que se transforma no primeiro e maior amor de Matthieu – mesmo em seus mais de 250 anos de vida. Isso porque, mais ou menos quando alcança a idade de 250 anos, ele começa a perceber que simplesmente não envelhece mais. Isso não é um problema para Zéla, entretanto; ele se recusa a lamentar sua imortalidade, mesmo com a mórbida consciência de que deixa para trás, ao longo dos anos, todas as pessoas que um dia amou ou foram seus amigos. Ainda assim, aproveita sua oportunidade única para observar e ser, ao mesmo tempo, expectador e atuante em vários eventos históricos no passar dos anos.

“Eu não morro. Apenas fico mais e mais e mais velho. (…) Acredito há muito tempo que a aparência é a mais enganosa das características humanas e fico feliz por ser a prova viva da minha teoria.”

Da Revolução Francesa à virada do milênio, esse personagem riquíssimo e muito bem desenvolvido narra de maneira brilhante fatos históricos – ou não – como a Quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, seu encontro com Charles Chaplin, o nascimento da televisão, entre outros. O livro tem três narrativas que caminham lado a lado através das páginas: a história de Matthieu e Dominique, quando o primeiro ainda era um mero garoto, sem saber o longo futuro que o esperava; os anos atuais, nos quais Matthieu enfrenta problemas na emissora onde trabalha e, ao mesmo tempo, tem que lidar – e tentar salvar – seu mais recente sobrinho, Tommy, um ator decadente viciado em drogas; e, por último, os muitos capítulos que narram os acontecimentos entre essas duas épocas. É difícil escolher uma história preferida; é um livro com várias histórias dentro de uma mesma história, e a narração é tão envolvente que assim que você termina um capítulo, lamenta ter que esperar mais outros dois capítulos para continuar aquela narrativa. Essa sensação, no entanto, não se prolonga, pois quando inicia um novo capítulo, John Boyne logo envolve novamente o leitor em uma nova história, com uma habilidade impressionante.

Um fato curioso que permeia todo o livro: os sobrinhos de Matthieu, descendentes de seu meio-irmão, Thomas, geralmente morrem muito jovens, tragicamente, à beira de se tornarem pais. Todos esses sobrinhos têm como nome alguma variação de Thomas: Tom, Tommy, Tomás etc. E Matthieu se sente impelido a cuidar de todos eles de alguma maneira – mesmo que não consiga salvar nenhum (ou talvez ele simplesmente não tenha tentado o bastante).

“Estendi a mão na direção dela e, conforme o fiz, me senti maduro, um adulto, como se o ato de cumprimentá-la selasse minha independência.”

O Ladrão do Tempo é um livro na realidade muito simples, sem nenhuma trama excepcional, mas ainda assim não deixa de ser grandioso – e não apenas no tamanho. A narrativa do autor é habilidosa, envolvente e viciante; é difícil parar de ler o livro, principalmente no meio dos capítulos. Seus personagens são complexos e vibrantes, e o autor transita com maestria pelos fatos históricos, com tamanha confiança e personalidade que faz o leitor realmente acreditar que seu personagem título esteve no centro de todos esses acontecimentos de alguma maneira. A trama, rica e extremamente pessoal, é conduzida com a competência de um escritor que, logo em seu primeiro romance, já demonstra que tem muito a dizer. Obra de extrema qualidade e recomendadíssima. Certamente lerei mais livros de John Boyne.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-ladrao-do-tempo
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Lina DC 30/03/2014

O livro é narrado em primeira pessoa por Matthieu Zéla, um homem que por incrível que pareça tem mais de 250 anos de idade e não consegue explicar o motivo de sua imortalidade.

"Eu não morro. Apenas fico mais e mais e mais velho". (p. 07)

Atualmente, o ano é 1999 e Matthieu encontra-se em Piccadilly, Londres. O único parente vivo que Matthieu possui é um descendente de seu meio irmão, um jovem de 22 anos, ator de um programa conhecido de televisão e que tem sérios problemas com drogas:o Tommy.
A narração alterna entre momentos passados e o presente, onde Matthieu tenta ajudar Tommy e relembra sua vida, começando por Paris em 1743.
Seu pai Jean morreu quando ele tinha apenas quatro anos de idade e sua mãe Marie Zéla casa-se com Philippe Dumarqué, um homem extremamente violento. Após testemunhar o assassinato de sua mãe, Matthieu foge com seu pequeno meio-irmão Tomás, pegando um navio que sai de Calais para Dover, na Inglaterra. E é nesse navio que ele encontra a pessoa que mais o marcou em toda a sua existência: Dominique Sauvet, uma jovem de 19 anos que deixa uma forte impressão nesse rapaz de 15 anos de idade.
Entre idas e vindas do presente para o passado, o leitor acompanha a jornada de Matthieu e a sua tentativa de salvar a linhagem do seu meio-irmão, caracterizada por homens problemáticos que morrem precocemente.
O incrível do enredo desse livro é que o autor mesclou acontecimentos reais e personalidades conhecidas em meio a uma mirabolante trama. Através de Matthieu conhecemos um pouco mais Chaplin, presidentes, a caçada aos comunistas, a crise da bolsa de valores de 1929 e até mesmo Marlo Brando.
Uma trama muito bem escrita e delineada, com um enredo forte e arrebatador, que mostra que um homem pode ser imortal, participar e observar os eventos mais espetaculares da humanidade e ainda assim ter um núcleo pessoal tão solitário que é capaz de arrebatar o leitor.
Como sempre, a escrita do autor é viciante e ritmada e apesar dos diversos personagens que o livro contêm, o leitor não se sente saturado. Todos os personagens apresentados estão entrelaçados e existem por um motivo, nenhum deles é apresentado apenas para enfeitar a trama.
Acompanhamos também não só a vida do protagonista, mas também o crescimento e desenvolvimento da humanidade. Observamos a construção do caráter de diversos personagens e conhecemos o melhor e o pior de cada um deles.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é simples mas ao mesmo tempo chama a atenção.

"Alexandra pode ter sido uma ficcionista ou quem sabe uma mentirosa compulsiva, mas o fato é que ela conseguiu algo que nenhum homem nem mesmo Deus tinham sido capazes em cento e catorze anos antes daquele evento e cento e doze anos depois: ela me matou". (p. 412)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Marci 16/03/2014

John Boyne possui um talento incrível de misturar fatos históricos com ficção, e ele prova isso a cada livro que publica. O Ladrão do Tempo, mesmos sendo o primeiro livro dele, não fica atras disso.
O livro é narrado em primeira pessoa, e conta a historia de Matthieu Zéla, um homem com uma vida extremamente longa. A historia não possui uma linha de tempo fixa; Zéla fala sobre sua infancia e seu primeiro amor, sobre o presente, e no meio tempo conta a historia de seus sobrinhos. Entretanto, mais pra metade do livro a leitura se torna um pouco cansativa, e algumas das historias um tanto desnecessárias, o que me irritou um pouco, já que fazia parecer que ele queria aumentar mais do que deveria o suspense entre as historias realmente importantes. Mas o livro não deixa de ser muito bem escrito, com personagens envolventes e carismáticos. O final também não deixa a desejar, provando ser bem satisfatório.
É uma leitura que vale a pena ser feita, principalmente se você gosta do estilo do John Boyne.
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Rafael.Teodoro 16/11/2015

O ladrão do tempo
Este livro é do cara#%$. Uma viagem incrível pela história. Um dos melhores livros que já li. Mas já era de se esperar, afinal, trata-se de John Boyne.
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