Resenhas - Angelic Layer #02

Davi.Paiva 07/03/2024

Vale a nostalgia
Continuando a minha leitura de despedida deste mangá cujos exemplares irei vender, tenho que reconhecer que as cenas de luta são muito bem coreografadas e retratadas no mangá. Ainda que em algumas cenas ocorra o que chamo de "chute da Chun Li", que é quando o personagem dá vários golpes múltiplos e tem a imagem simbolizada como se tivesse três pernas direitas (ou múltiplos braços, quando dá socos), em outros temos claramente uma visão de como um personagem aproveita que se agachou para se esquivar de um chute alto para desferir um gancho no oponente, por exemplo.

Três coisas tiram um pouco a graça da narrativa: a primeira é que a protagonista memoriza golpes com uma facilidade tão grande que nem o melhor Sharingan poderia superar. Na primeira edição ela vê uma batalha de anjos onde o menor supera o maior e isso nem era importante para ela. Mas como já li o mangá, sei que ela vai utilizar o mesmo golpe mais para frente. E neste volume ela imita o golpe que a derrotou sendo que o viu somente uma vez. E olha que nem há uma explicação como um "Makunouchi Ippo é um boxeador forte porque trabalhou a vida toda ajudando a sua mãe com um barco de pesca". A protagonista simplesmente morava no interior e se mudou para uma cidade grande para estudar. Jamais precisou desenvolver um olho bom para lutas.

A segunda é como os personagens plantam um mistério de uma pessoa misteriosa ligada com a protagonista sem mencionar o seu nome mesmo quando estão longe dela. Se eu não quero falar o nome de uma pessoa perto de alguém, jamais direi o seu nome ou seu cargo para ela. Todavia, falando com terceiros sobre tal pessoa, é natural que eu a chame por um nome ou mesmo seu cargo.

E por último, entra mais um personagem masculino que interage com a protagonista. E adivinhem só? Ele também tem o lado ecchi!

"Angelic Layer" vale a nostalgia que está me gerando. Só me sinto cada vez mais apto a vender os exemplares.

Sem mais.