Resenhas - Making Faces

Andrea 16/04/2021

Li esse livro porque é favoritinho de uma amiga e ela sempre comentava dele, já que é super fã (e eu também!) de mocinhos estrupiados. Eu já imaginava que fosse reclamar mais do que qualquer outra coisa, mas o que a gente não faz pelas amizades, não é mesmo? (Lembre-se disso, migs Bruna!!! XD)

Pois bem, até me surpreendi porque eu não odiei de todo, mas que livro arrastado, minha gente!! E olha que eu gosto de slow burn. Mas aqui, o casal não me convenceu e, como tem muitas, demais, excessivas partes com eles, pareceu que eu lia, lia, lia e nunca terminava!

Confesso que eu, normalmente, não gosto de histórias com soldados. Eu não entendo quem vai pra guerra por pura e espontânea vontade; então, já não caí de amores pelo Ambrose aí. O pior é que, se você tirasse o relacionamento dele com a Fern (outra mocinha patética da literatura) e focasse na amizade dos personagens, a história poderia ter sido muito melhor.

[Um off-topic aqui: isso me lembra Crepúsculo; não tenho nada contra a história, só contra o casal insuportável e que virou minha referência pra todo parzinho ruim na literatura.]

Assim como a migs, também achei o Bailey a estrela do livro. Ele poderia ter ganhado mais páginas, assim como a Rita e os amigos do Ambrose. Até os pais poderiam ter aparecido mais!! O tempo servindo no Iraque, mesmo que essa parte eu ache extremamente triste...

Ou seja, um livro com uma ideia boa, mas que teria sido melhor aproveitada se não fosse o casal de circo Bella e Edward.

[Período de leitura: 07 a 13/04/2021]


HISTÓRICOS DE LEITURA

07/04/2021 - 18% (61 de 336)
"Leitura conjunta com a migs Bruna, mas não estou vendo muito futuro, hahaha. Li ontem os primeiros cinco capítulos que combinamos e, fora um senso de dèja vu de já ter lido o começo dessa história, achei tudo meio entediante. (Menos a parte da Fren ouvindo a própria mãe dizer que ela era feia; aquilo bateu fundo.) Mas a migs disse que melhora na parte 2. Vamos ver..."

09/04/2021 - 49% (165 de 336)
"Na metade e, sinceramente, não tou achando nada de mais. Na verdade, continuo achando meio chato (dsclp, amiga!). Mas me comprometi a terminar a história - a não ser que algo muito ruim aconteça, claro (o que eu duvido)."

13/04/2021 - 70% (236 de 336)
"Tanta coisa que eu não gostei nesse livro que nem sei por onde começar a reclamar, hahaha. Primeiro, que eu não consigo ter muita simpatia por quem vai pra guerra por vontade própria (dsclp, sociedade). Depois, achei os personagens clichês: Ambrose, perfeitinho demais e vira um "monstro"; e Fern, patinho-feio-que-virou-um-cisne (OK, eu sei que é releitura de A Bela e a Fera). Esse plot me lembrou aquele livro Feios: "vamos combater a ditadura da beleza, mas depois que eu fizer a cirurgia e ficar bonita!!". Afinal, é muito fácil manter a mocinha linda enquanto o mocinho perdeu metade do rosto, né. O Bailey é o personagem que se salva do livro e, mesmo assim, meio que por dó. Vou relevar algumas coisas na história porque esse livro foi escrito há muitos anos, mas que chatinho que é..."

13/04/2021 - 100% (336 de 336)
"Não posso nem dizer que terminei esse livro na base do ódio porque não odieeeei assim, mas putamerda que livro que não terminava nunca!!! Depois do último histórico, a história até melhorou um pouco, mas isso porque fugiu do relacionamento da Fern com o Ambrose. Aliás, se tirasse o romance entre os dois e focasse na amizade de todos os personagens, o livro seria muito melhor. Podia detalhar mais dos garotos no Iraque, do Bailey, da vida da Fern, do sofrimento da Rita... Mas do jeito que foi construído, é só mais um casal patético da literatura (sim Bella e Edward, estou falando de vocês!). Mas também teve partes bacanas (o Bailey, claro; o Paulie, as conversas dos adultos...), o problema é que elas foram eclipsadas pelas ruins, que estavam em maior quantidade. Alias, precisava mesmo daquele epílogo cafona??? Quando comecei a ler, já sabia no que ia dar. Ah, e eu até esqueci de comentar do casal de circo!!"

Vivi.Montarde 24/11/2019

Que história mais linda! Muito bonita mesmo. E que nos faz pensar bastante sobre as mudanças e os obstáculos que aparecem em nossa vida e como escolhemos lidar com eles.

Apesar de alguns acontecimentos tristes que ocorrem, o livro em si não é triste. Achei leve e tranquilo.
O início é meio devagar e não achei nada de mais. Porém depois o livro dá uma guinada e ficamos presos a história, em como tudo vai se desenrolar.

A narrativa é em terceira pessoa e vai mostrando o ponto de vista tanto da Fern quanto do Ambrose. Gostei da escrita da autora, principalmente em como ela constrói os personagens. Parecia que eu estava sentindo o mesmo que eles de tão envolvida que fiquei na história. Recomendadíssimo.

Vitoria_Vick 17/04/2024

Maravilhoso!
Esse livro é uma obra prima, juro. Li a primeira vez já tem mais de 5 anos, lembro q na época me apaixonei perdidamente, esse ano resolvi ler novamente, e gente, não mudei minha opinião, mesmo depois de anos, meu sentimento é o mesmo, que livro apaixonante, maravilhoso, lindo e tão profundo. Eu chorei tanto, tanto, mas também rir muito com Bailey e a Fern, tão piticos, tão lindos, meus protegidos. O Ambrose não fica atrás, ele é tão precioso, estou escrevendo essa resenha e com uma vontade gigantesca de chorar.
O ensinamento que esse livro passa é muito bonito, ele fala de amor em todas as formas possíveis, fala do luto, como cada um lida com ele, isso me pega muito. Esse livro é uma montanha russa de sentimentos, é surreal. Só leiam!

Jéssica 28/03/2016

"Obrigada por tornar bonitas até as coisas feias."
Fern Taylor é uma adolescente comum, vista pela maioria como sendo feia por conta de sua aparência: usa óculos fundo de garrafa, é baixa, tem sardas, um cabelo rebelde e dentes que necessitam de correção. Pelo fato de todos a enxergarem assim, até mesmo sua mãe, ela cresceu pensando que nem de longe era tão bonita quanto algumas garotas da escola. Já Ambrose Young é extremamente lindo. Alto, musculoso e com um rosto de capa de revista, ele é um jovem lutar que chama a atenção de todas as garotas, inclusive da Fern.

"Se Deus faz todos os rosto, Ele riu quando me fez?
Ele faz pernas que não podem andar e olhos que não podem ver?
Ondula os cabelos na minha cabeça numa rebelde insensatez?
Fecha os ouvidos do surdo para que ele precise depender?
Minha aparência é coincidência ou ironia do destino?
Se Ele me fez assim, posso culpá-Lo pelo que odeio?
Pelos defeitos que parecem piorar a cada vez que olho no espelho,
Pela feiura que vejo em mim, pelo ódio e pelo medo.
Ele nos esculpe para o Seu prazer, por uma razão que não posso ver?
Se Deus faz todos os rostos, Ele riu quado me fez?"

Fern é apaixonada por Ambrose desde que eles eram crianças. Fern sabe que as chances de um cara como Ambrose olhar para ela são mínimas, afinal, ela nunca é vista por ninguém, quanto mais pelo garoto mais bonito da escola. Até que um dia, com a chancela de sua amiga Rita, Fern passa a escrever cartas de amor - ela é uma aspirante a escritora -, assinando como se fosse Rita, para Ambrose. Quando ele descobre a verdadeira autoria das cartas ele fica extremamente bravo, mas a chama de um grande amor já foi acesa.

Ambrose, como não poderia deixar de ser, não percebe logo de cara que sente algo pela Fern e, mesmo que houvesse percebido antes, não seria possível desenvolver um relacionamento entre eles, uma vez que Ambrose e seus 4 melhores amigos vão para a guerra do Iraque. Uma das coisas mais interessantes na história é que tal guerra é posterior ao 11 de setembro e, portanto, em virtude de tal atentado, o que nos permite visualizar a história de uma forma mais real.

Quase 2 anos depois, Ambrose volta da guerra, mas volta com profundas mudanças tanto dentro de sua alma, quanto exteriormente: metade de seu rosto foi completamente desfigurada e ele perdeu os amigos.

Mesmo já tendo lido o livro a alguns dias e, portanto, ter tido um tempo para ''digerir" a história, ainda não sou capaz de falar de tantas belezas presentas em cada linha desse livro. Essa história é extremamente profunda, bela e sensível. Senti tantas emoções lendo esse livro: dor, raiva, alegria. Sofri à medida que os personagens sofreram. Chorei à medida que toda dor era expurgada de suas almas. Aprendi lições que vou levar comigo para o resto da vida, e acredito que é aí que reside a mágica da leitura: viver um livro. Eu vivi esse livro de uma forma que poucas vezes acontecem.

O livro fala da beleza que enxergamos não com os olhos que estão em nossa face, mas sim com os olhos do coração, com os olhos da alma. A beleza não está presente apenas em um rosto bonito, em um corpo escultural. A beleza está onde muitas não olham, onde muitos não percebem, onde muitos não enxergam, porque muitos são superficiais, e a verdadeira beleza não é para pessoas superficiais.

"Eu acho que as pessoas são assim. Quando você realmente olhar para elas, você para de ver um nariz perfeito ou dentes retos. Você para de ver a cicatriz da acne ou a covinha no queixo. Essas coisas começam a se confundir, e de repente você os vê, as cores, a vida dentro da casca, e a beleza assume um significado totalmente novo."

Não poderia deixar de citar o Bailey. Ele é primo e melhor amigo da Fern. Ainda quando criança, ele descobre que sofre de uma doença que o faz, aos poucos, perder as forças musculares. Ele é um cadeirante e tem uma expectativa de vida muito curta, mas não deixa esse fato colocá-lo para baixo. Ele vive a vida e está sempre sorrindo, e acho que esse personagem traz uma beleza ainda mais rica para a história. Desde criança ele se imagina sendo um herói, e acho que é exatamente isso que ele é. Sabe aquele ditado de você vencer a vida e não deixar que a vida lhe vença? É exatamente isso que o Bailey faz. Mesmo diante de todas as dificuldades, de todas as limitações, ele não se deixa intimidar e tem mais vida dentro de si do que as pessoas mais saudáveis têm.

"Boa parte da razão pela qual ele é tão especial é porque a vida o esculpiu dessa forma incrível... talvez não por fora, mas por dentro. No interior, o Bailey parece o Davi de Michelangelo. E quando eu olho para ele, e quando você olha para ele, é isso que a gente vê."

É isso. É um livro profundo, que fala de perda, de superação, de autoaceitação. Acredito que esse livro torne a alma de quem o lê um pouco mais bonita, pois ele transforma os olhos do nosso coração de uma forma inimaginável.

Fabi129 27/06/2017

SUPERAÇÃO E AMIZADE
''— A verdadeira beleza, aquela que não se desvanece ou se esvai, precisa de tempo, de pressão, precisa de uma resistência incrível. É o gotejamento lento que faz a estalactite, o tremor da Terra que cria as montanhas, o constante bater das ondas que quebra as rochas e suaviza as arestas. E da violência, do furor, da ira dos ventos, do rugido das águas emerge algo melhor, algo que de outra forma nunca existiria.
—E assim suportamos. Temos fé na existência de um propósito. Temos esperança em coisas que não podemos ver. Acreditamos que há lições na perda e poder no amor, e que temos dentro de nós o potencial para uma beleza tão magnífica que o nosso corpo não pode contê-la.''

Beleza perdida nos conta a história de Fern Taylor, uma garota fanática por romances e que é apaixonada por Ambrose Young, desde pequena. Ambrose é lutador e possui uma corpo musculoso, um rosto e cabelo lindo também para completar o pacote.
Fern é ruiva, usa aparelho nos dentes e óculos também. O que não faz dela uma pessoa atraente. Ambrose nem repara na menina.
Rita amiga de Fern propõe a ela, escrever cartas para Ambrose se passando por ela. Fern aceita e assim começa a troca de cartas com ele, aos poucos elavai conhecendo o garoto que ela ama.Um tempo depois, ele descobre e acabam se as cartas.
Ambrose decide ir para a guerra junto com seus quatro amigos. Ele é o único que sobrevive a uma explosão. Porém metade do seu rosto fica deformado. Toda a beleza que ele tinha se foi e com isso vive escondido das outras pessoas.
Até que um dia, Fern o vê e como ela o ama de verdade, a garota demonstra não se importar com sua aparência. Afinal, para quem ama, o amor vai além das aparências.
O livro tem um pouco de A bela e a fera, só que ele vai além disso. Ele trata sobre superação e amizade também. Bailey amigo de Fern, é aquele personagem que nos ensina que mesmo com as dificuldades em que nos encontrarmos, devemos seguir em frente, enfrentar um dia após o outro. Ele se locomove em uma cadeira de rodas e sua doença não lhe garante muitos anos de vida, contudo, o garoto não deixa isso o afetar totalmente. Ele com seu bom humor, motiva as pessoas a superar as dificuldades em que se encontram. Com certeza, o melhor personagem do livro para mim.
Beleza perdida nos comove no decorrer da história. Ouso dizer, que ele é o livro em que Amy Harmon abordou mais assuntos, no qual se torna o livro mais bem escrito da autora.
Recomendo sim, principalmente para os que amam livros em que se tem releitura de A bela e a fera. Você simpatizara com este aqui. ;)

''Livros permitem que você seja quem você quer ser, para escapar de você mesmo por um tempo.''

''Há muitas coisas que eu não entendo... Mas não entender é melhor do que não acreditar.''

''É difícil aceitar que você nunca vai ser amado do jeito que quer ser amado.''

''Sempre me espanta como as pessoas são colocadas em nossa vida exatamente no momento certo. É assim que Deus trabalha, é como ELE cuida de seus filhos.''

''Você age como se a beleza fosse a única coisa que faz as pessoas serem dignas de amor.''

''Às vezes a beleza, ou a falta dela, se torna um obstáculo para realmente se conhecer uma pessoa.''

''[...] não entendemos tudo, nem vamos entender. Talvez os porquês não são respondidos aqui. Não por não existirem respostas, mas porque a gente não ia entender se elas fossem ditas.''

Zana 02/01/2016

Procurando Nemo!
Ambrose Young é o arquétipo do ‘Belo’, o destaque no esporte que reina na escola. Ele é o orgulho da cidade onde vive juntamente com os inseparáveis amigos Jesse, Grant, Paul e Beans, eles representam a cidade Hannah Lake nas competições de luta livre. Fern Taylor é a menina doce e sonhadora, ela representa aquele velho clichê da feia garota comum que desabrocha quando cresce, portanto podemos dizer que seja a ‘Fera’. É lógico que o ‘Belo’ não terá olhos para a sem graça ‘Fera’, o que não impedirá que ela siga apaixonada, até que no desenrolar da trama os papéis se invertem ...

O livro é um gênero teen carregado de clichês e de algumas importantes e já batidas mensagens de fé e sobre o tema beleza, daí o título “Beleza Perdida”. É envolvente e bem narrado. Você pode então estar se perguntando se é clichê e as mensagens são batidas, como pode ser bom? É bom porque a autora conseguiu criar personagens e relações de amizades encantadoras. De amizades não me refiro a de Ambrose e seus amigos, porque o relacionamento entre eles não cativou tanto assim, mas as relações de amizades que envolveram o personagem Bailey, que literalmente roubou toda cena do livro para si.

Bailey é um garoto portador de distrofia muscular, filho do professor de luta livre da escola, primo e melhor amigo de Fern. Ele provocou ternura, emocionou e fez rir. O personagem conseguiu dar consolidação as fraquezas do enredo. Dentre elas, podemos citar a decisão de Ambrose ir para a guerra e arrastar seus amigos para se livrar das pressões e expectativas em torno dele. Não colou, a guerra na história terminou apenas como um pano de fundo leviano.

Agora porque comecei fazendo analogia com ‘A Bela e a Fera’ e intitulei a resenha como ‘Procurando Nemo? Porque comecei o livro procurando, procurando entusiasmo ou decepção devido duas opiniões opostas (né Érica, Jaizy? : P), mas confesso que ainda estou procurando Nemo! O livro não é excepcional e também não decepciona. Bom. Avaliação 3.

Thalita - @voandopelaestante 26/06/2023

Eu amei esse livro!
O que vale mais, a beleza exterior ou a beleza interior? A beleza exterior pode acabar em qualquer momento e pode ser difícil de conservá-la, mas a beleza que vem de dentro a beleza interior ela sim pode durar e não pode ser comprada.

Demorei anos para ler esse livro e me arrependo disso, pois nele encontrei uma história linda de amor, amizade e companheirismo. Amor não apenas carnal, mas um amor fraternal, amizade entre jovens corajosos e um companheirismo entre primos que podemos considerá-los irmãos. Não se engane achando que vai ler um romance bobo, aqui você vai encontrar uma história inspiradora e cheia de reflexões sobre a vida que são necessárias para nos fazer enxergar o quanto a vida precisa ser vivida e o quanto precisamos fazer ela valer a pena.

Fern Taylor é apaixonada por Ambrose Young, porém ela sabe que ele nunca a notaria por muitas razões e por isso nem insiste numa aproximação. Ela e seu primo Bailey são inseparáveis ainda mais agora que ele precisa usar uma cadeira de rodas por conta de sua saúde. O último ano do ensino médio chegou e com ele os jovens precisam tomar grandes decisões e Ambrose decidiu se alistar para o exército e seus 4 amigos foram junto com ele e após um tempo lá apenas ele retorna para a cidade, mas agora ele tem muitas cicatrizes e já não é o mesmo que era antes de sair da cidade. Fern nunca se importou apenas com a beleza dele e agora eles vão descobrir que o amor fala muito mais alto que qualquer beleza.

Eu só digo que vocês PRECISAM conhecer essa história e se apaixonar com ela e por esses personagens também, prepare seu coração pois ele vai bater forte enquanto você estiver lendo. Sou completamente apaixonada por esse livro e irei recomendar sempre que possível pois ele merece ser lido.

Caro 02/05/2016

Eu li Beleza Perdida!

Comprei logo que foi lançado e estava lacrado até o dia que o tirei no #livrosnopote. Eu tinha medo dele, de sofrer e morrer de tanto chorar. E algumas amigas me avisaram: não leia agora! Porque não estou em uma fase muito boa. Mas não quis ouvir. Algo me puxava para ler.

Não sei se existe alguma alma viva que ainda não saiba sobre o que se trata o livro, mas vou falar alguma coisa aqui.

Logo no início, me surpreendi porque ri muito em várias passagens. Conhecemos o pequeno círculo de amigos de Fern, que é basicamente Bailey e Rita. Eles se conhecem desde pequenos, e cada um tem um jeito peculiar. Bailey sofre de distrofia muscular, Rita é a menina bonita e dada, já Fern é a feinha da escola. Com seus cabelos vermelhos, baixinha, magrinha, usando aparelho nos dentes e óculos de aro grosso, ela não faz sucesso com os meninos, ao menos não os reais, porque o negócio dela é livros e romances. E é apaixonada pelo mesmo garoto há anos!

" A Bíblia me conforta, e os romances me dão esperança."

E aí conhecemos Ambrose. O garoto que todo pai teria orgulho. O menino mais popular da escola, o atleta, o queridinho da cidade, o mais bonito, inteligente e bonzinho! Ambrose é o garoto perfeito e o amor da vida de Fern. Ela é apaixonada por ele desde menina, e sabe que é impossível ele a ver, por isso quando Rita quer ficar com Ambrose, Fern a ajuda. Isso faz com que Ambrose veja Fern e nem é da maneira como ela gostaria!

" Eu sou apaixonada por você desde que você me ajudou a enterrar aquela aranha no meu jardim e cantou comigo como se estivéssemos cantando Amazing Grace em vez de Dona Aranha. Eu te amo desde que você citou Hamlet como se o entendesse, desde que você disse que gostava mais de roda-gigante do que de montanha-russa, porque a vida não devia ser vivida a toda velocidade, mas ser apreciada com expectativa.(...)"

Ele recebeu várias bolsas de estudos para faculdades, mas depois do atentado de 11 setembro, Ambrose e seus amigos se alistam no exército. Essa parte que o Ambrose vai para guerra não é detalhado no livro. E enquanto os meninos estão na guerra, Fern está na cidade e trabalha como gerente noturna em um supermercado!

Somente Ambrose volta da guerra e todo desfigurado física e psicologicamente. É certo que uma pessoa que volta de um lugar como aquele, fica com cicatrizes no coração. E somente muito amor, uma pessoa pode superar as feridas e dores que um lugar como aquele provoca.

E aí que eu acho que o livro realmente começa. O aprendizado, enxergar a real situação da sua vida, a aceitação de ajuda dos amigos. E Bailey e Fern foram fundamentais para o Ambrose voltar a viver!

Bailey me ensinou tantas coisas boas, na verdade ele dizia ao Ambrose, mas peguei para mim suas palavras! Me tocava de uma forma incrível! Me fez enxergar que meus grandes problemas, são pequenos pertos de tantos outros, e assim como Ambrose posso fazer o que quiser da vida!

Leia mais no blog!

site: http://www.cantinhodacaro.com.br/2016/05/beleza-perdida-amy-harmon-verus-editora.html

Lily.Lyli 17/08/2022

Pelos poderes do Tik Tok! Vire Hype logoooo
Eu li bastante no ensino médio kkkkkkkk. Esse livro é muito bom mesmo, o começo eu não entendi nada, só fui entender quando o Ambrose passou pela merda toda. O resto da história foi bem fluido. Eu amei a experiência de ler esse livro e espero que ele vire um queridinho no booktok porque ele é tão bom. Não entendo porque ainda não veio o hype.

Gente! Esse livro é per.fei.to. misericórdia! Eu já sabia que era bom mas não sabia que era tão bom assim, amei amei. Nota 10/10.

Ianara Caleffi 01/07/2017

Sentimentos perdidos.
Eu ainda não sei como transformar em palavras o que eu li nesse livro. Esse é mais um daqueles livros que a capa não condiz com o que de fato ele vai passar. Tinha outra ideia sobre o que de fato esse livro iria dizer. Por isso ainda bem quê temos amigos que não nos deixam passar por essa vida sem ler livros tão bons assim. Primeiro quero dizer que nesse exato momento meus olhos quase não abrem de tanto que chorei a noite, então ai vai uma dica: não leiam ou não concluam essa leitura antes de dormir. Poucos livros me fizeram ter esse apego aos personagens, apego esse que me fez chorar como se eu realmente estivesse presente ali. Os 80% desse livro me matou, me dominou, me fez refém.
Não é uma historinha linda pra dormir, mas é tão comovente é tão real. Eu tive que parar algumas vezes pra colocar em ordem onde estava acontecendo na minha cabeça, aquele momento que você fecha o livro, respira e quer urgentemente que alguém te escute. Foi exatamente isso que eu senti.
Se eu for ficar resenhando sobre ele não vou parar mais, então concluindo: sentirei saudades.

Cris Paiva 02/09/2015

Quando esse livro foi lançado todo mundo falou bem, disse que era lindo, maravilhoso e que era o tal. A autora não quis escrever algo excepcional, mas uma história de amor despretensiosa entre o herói do colégio e uma garota comum, até meio feiosinha. E cumpriu com o que se propôs. Acho que até por isso, conseguiu tantos seguidores apaixonados.
Fern é ruivinha, cheia de sardas, baixinha, usa óculos, aparelho e é filha do pastor da comunidade. Ela tem um melhor amigo, seu primo Bailey, que tem distrofia muscular e usa uma cadeira de rodas. Os dois são inseparáveis. Desde que criança ela tem uma quedinha pelo Ambrose, o herói local, campeão do time de luta livre do colégio. O Ambrose é aquele rapaz atlético que todos os alunos aspiram ser, e causa inveja na concorrência.
Fern é uma boa amiga, esse é o grande problema dela. Ela ajuda a sua amiga, Rita, a escrever umas cartas para conquistar o Ambrose, no melhor estilo Cyrano de Bergerac. Ambrose se apaixona pela garota das cartas, que não tem nada a ver com a Rita, e quando descobre quem é a verdadeira autora ele fica realmente magoado e se sentindo traído.
Ao final do colégio, movido pelo impacto do 11 de setembro, decide se alistar no exército e leva junto com ele, seus quatro melhores amigos, e companheiros do time de luta livre. Os cinco partem para Iraque para lutar contra o ditador Saddam Husseim e Fern fica na cidade se sentindo culpada por ter magoado o Ambrose, mas segue com a própria vida.
Se passam dois anos e seu pai, o pastor recebe uma noticia inesperada em uma madrugada. Uma bomba atingiu um comboio no Iraque e matou quatro dos cinco jovens que partiram para a guerra. Ambrose foi atingido por estilhaços da bomba e foi internado em estado grave.
Depois de uma longa e demorada recuperação, Ambrose volta para a cidade, mas não consegue encarar as pessoas do local. Primeiro, porque se sente culpado, afinal foi ele quem convenceu os amigos a partirem para a guerra com ele. Em segundo porque seu rosto foi destruído pela explosão. Ele não tem mais rosto normal, sua orelha agora é de plástico, não tem mais cabelo, e ficou com um olho cego. Não lembra nem de longe o modelo de cuecas que costumava ser.
Ele começa a trabalhar no turno da noite na padaria do pai, assim ele consegue evitar praticamente todo mundo e não fica trombando com pessoas por ai. O problema é que a Fern é caixa do mercado onde fica a padaria, e ela passa algumas boas horas trabalhando junto com ele e infernizando a vida do pobre coitado com recadinhos no quadro de avisos. As vezes ele responde, outras ele dá um gelo nela, mas a insistência da Fern, com a uma ajudinha providencial do Bailey e um karaoke, vão tirando o Ambrose da concha. Os dois amigos parecem achar o máximo que ele tenha uma orelha removível e parecem não se importar com sua cara remendada à la Frankenstein, e ele começa a ver que existe uma vida após a sua "morte".
O romance, ou quase-romance do casal é fofo, mas o Bailey foi de longe quem roubou todas as cenas. Eu ficava esperando o menino com sua cadeira de rodas e capacete de mineiro aparecer para me deliciar com seu bom humor e seu jeito único de encarar a vida.
Como eu disse no começo, não é um romance excepcional, mas é muito bonito e merece se lido, quer seja pelos personagens principais ou pelos secundários. A autora soube contar uma boa história em um livro filho-único. Nada de séries por aqui, graças a Deus!

Cássia 24/04/2017

Há um romance lindo e puro por toda a história. Mas esse livro vai muito além do amor de Fern por Ambrose.
É uma história de amizade, de lealdade, de superação, de humildade, de amor puro...
A amizade de Fern e Bailey não é algo que se vê todos os dias. Não mesmo!
Chorei muito, muito, muito! A autora escreveu esse romance esplendorosamente.
Recomendo!

Celina 21/08/2018

Tocante.
"A Corrente do Bem" e "A Culpa é das Estrelas" são histórias que comovem e ensinam.
Este livro está nessa categoria.
Ele nos leva a refletir sobre a vida, e só por isso já vale à pena ser lido.
É uma história sobre perdas, amizades profundas, superação e esperança.
O livro não é excepcional, porém a narrativa flui com uma simplicidade tocante. Horas você ri, horas você se entristece, e em outras tantas horas você pausa a leitura para acomodar as palavras e as lições dentro de você...
A autora manteve ao longo do livro uma escrita suave, emotiva e profunda.
Bem bonito!

Jessica A 05/08/2015

Tão belo, maravilhoso, perfeito, magnífico, ...
♥ ♥ ♥ ♥ ♥

Ambrose ou Bailey? AMBOOOSSSS!!! ♥

Aii cristo, irei tentar não fazer uma resenha tão longa (será beeeem complicado).

Com toda a absoluta certeza que este é aquele livro que você necessita ler, que é essencial, que você quer dar a nota máxima e mesmo assim não é o suficiente. É do um dos melhores livros que eu li esse ano, se não for da vida. ♥

Depois da leitura desse livro, é difícil colocar em palavras de como eu me sinto, estou totalmente surpreendida. Essa é uma história sobre amor e amizade, porém, além disso, temos perda, dor, auto aceitação e superação. Com certeza é um livro inesquecível e impagável, a beleza dessa história me permitiu ir ao riso ao choro (e olha que não foi pouco, aja chocolate...).

Esse livro evoca todas as inseguranças que temos sobre a questão de ser “perfeito”, da sociedade que enxerga e valoriza na maioria das vezes a beleza exterior do que a interior, menosprezando todo o resto. E fazendo com que as pessoas percebam claramente que a sociedade está errada, que não devemos julgar por aparências e que devemos dar sempre uma oportunidade para conhecer as pessoas, afinal de contas é muito bom ter uma cara bonita, mas o mais importante é ter uma boa alma e um bom coração.

Conhecemos Fern, que é apaixonada por Ambrose desde os seus 10 anos de idade, de uma forma inesperada eles começam a se conhecer, por meios de cartas, porém o que Ambrose não sabe é que Fern se passa por outra pessoa. Ela se sente invisível, e tem certeza de que ele nunca irá nota-la, mas ele se abre para ela de uma forma que nunca se abriu com ninguém. Ambrose se sente sobrecarregado, com a pressão de ser o melhor em tudo, o garoto prodígio da cidade, ele decide dar um tempo e se vai se alistar no exército, convidando seus quatro amigos, os cincos vão para a guerra. Ele volta da guerra mudado, está diferente tanto por fora quanto por dentro, Fern se torna um escape para ele, ajudando-o a aceitar o passado e fazendo sair da sua concha e trazendo-o a alegria de antes.

Nessa história Amy Harmon apresenta três personagens principais que são brilhantemente bem escritos e cada um sendo igualmente importantes. Primeiramente, Fern, aquela garota estranha, com cabelo vermelho, sardas, óculos e aparelho, que sim, tem suas inseguranças e sem nenhuma autoestima, mas tem um coração puro e forte, ah como eu gostei dessa mocinha, ela é uma das poucas que me identifiquei quase 100%, a forma que ela ama incondicionalmente, o cuidado e o carinho com as pessoas próximas, ela é uma mocinha em que em nenhum momento me irritava (o que em muitos livros acontece...), a autora soube trabalhar muito bem com ela, sem deixar a mocinha chata e mesquinha. O segundo protagonista é Bailey, primo e melhor amigo de Fern, nossa, ele me tocou, ele está na minha lista dos melhores personagens que eu já li, por mais que eu amei Fern e Ambrose, Bailey com toda a certeza foi a melhor parte dessa história, com a sua habilidade de nos fazer rir e chorar, de aceitação e positividade, da sua força e coragem ele se tornou único e tão decidido, vivendo a vida no máximo. Ele era tão engraçado e doce, que foi exatamente a pessoa indispensável na vida de Fern. E o terceiro e último, Ambrose Young, popular, o mais gato do colégio e lutador, uau, confesso que no comecinho do livro tinha uma imagem bem diferente dele, a autora me surpreendeu, com toda a sua força e perspicácia, tornou-se um personagem muito bem elaborado.

Esse livro fez perceber o grande é o valor da amizade, em que sem os amigos não somos nada. Identifiquei-me com cada um deles, parecia que eu estava ali junto com eles, na mesma rodinha, rindo, brincando, dando gargalhadas, cantando no supermercado... Totalmente magnífico.

Foi totalmente diferente do que eu imaginava, não era nada sobre o que eu esperava, sendo comovente e reconfortante, apesar de ter perdas e tristeza, havia também muito amor e beleza. Não imaginava da forma que esse livro me afetou e me comoveu, totalmente inspirador, com uma mensagem belíssima de que nem sempre o exterior é o mais importante. Fez-me ter esperanças, pensar e sentir. Com uma escrita fenomenal, um livro que nunca irei esquecer. Este não é daqueles livros em que a morte ou a doença é usada como gatilho para chamar a atenção do leitor, a autora apenas faz uma percepção da forma que o leitor irá sentir todas as emoções de cada personagem, se tornando uma parte deles. ♥

Se recomendo?! Leia e depois me diga se precisa ou não ser recomendado.
Nota: 5 ♡♡♡♡♡