O Mordomo da Casa Branca

O Mordomo da Casa Branca Wil Haygood




Resenhas - O Mordomo da Casa Branca


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Renatinha 05/07/2021

Desta vez o filme veio primeiro que o livro.
Eugene Allen, o mais longevo mordomo da Casa Branca até os dias de hoje (2021), contou sua história para o jornalista Wil Haygood e, por meio do que vivenciou em seus anos na casa mais poderosa do mundo e fora dela, fez um retrato da dura época da segregação racial norte americana e seus dias ao lado de oito presidentes. Por conta dessa história contada em um artigo de jornal sua vida virou filme.
O autor do livro aproveita as páginas para contar como foi a conturbada ascensão dos negros no cinema, desde os primórdios da sétima arte, até que conquistassem papéis de destaque. Também descreve a pesquisa, os detalhes do projeto e a dificuldade para conseguir dinheiro para a produção do filme. Conta ainda sobre a reação dos atores ao receberem o convite para participar do filme.
Por fim, passa por breves histórias dos oito presidentes que tiveram o privilégio de conviver com Eugene e desfrutar, como diz no livro, de seu sorriso largo.
Gostaria que o livro contasse mais sobre a vida de Eugene, ficou parecendo um convite para assistir ao filme e, somente então saber mais detalhes de sua relação e convivência com os presidentes.
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Ana Cis Gestal 21/04/2020

O mordomo da Casa Branca
Autor: Wil Haygood
Tradução: Caio Pereira
Editora: Novo século
Páginas: 140

O livro é dividido em três partes, sendo:
A primeira parte é destinada a parte da história de Eugene Allen, com sua experiência, trabalhando por mais de 30 anos, como mordomo. Um relato mais pessoal, passando pelo período de luto de Eugene, após morte de sua esposa.
A segunda parte é voltada para versão do filme, toda a dificuldade para que o mesmo fosse lançado apesar do baixo orçamento. Retrata ainda a falta de representatividade negra no cinema naquela época. O autor ainda cita exemplos de como os negros eram representados e todo o preconceito durante a segregação racial.
Já na terceira parte, temos um breve resumo dos cinco presidentes escolhidos para serem retratados no filme.
A obra ainda conta com imagens da vida de Eugene e sua família e algumas imagens do filme.

A escrita de Wil é bem simples, tornando a leitura ainda mais rápida e extremamente informativa, para leigos sobre a história americana e pra quem quer conhecer mais sobre a segregação, a luta de representantes políticos e algumas consequências. Não é um manual completo, mas é ótimo para iniciar ao assunto. Gostaria que a primeira parte fosse mais explorada, contando com mais detalhes a vida de Eugene, mas nada tira o valor dessa obra.
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Anna Gabby 14/04/2014

Um olhar sobre a histórias dos negros nos EUA
Faz menos de uma hora que terminei de ler O Mordomo da Casa Branca e decidi escrever a resenha assim que assimilei seu termino. Eu não sabia muito bem o que iria encontrar quando comecei, afinal não havia lido resenhas e ainda não vi o filme homônimo. Mas obviamente eu já tinha ideia do teria o enredo pela sinopse, afinal não o requisitei aleatoriamente, eu já estava curiosa desde as primeiras divulgações.
Temos o prefácio do diretor Lee Daniels nos introduzindo ao livro, mas mostrando que ele e o filme apesar de terem o mordomo como semelhança, possuem muitas diferenças, e que ambos são mais que dignos de atenção.
Wil Haygood, jornalista, que nos conta como surgiu a ideia de um artigo e como essa ideia o levou a conhecer Eugene Allen, um negro que sempre esteve à beira do poder, em épocas onde os negros sofriam horrores nas mãos de seus compatriotas, os brancos, em uma região (sul) dominada pelo preconceito. Vemos o que Gene viveu nos trinta anos de serviços na Casa Branca até seus sentimentos com a candidatura e eleição de Obama. Mas vamos além e conhecemos um pouco sobre Helene, sua companheira de longas décadas e a lealdade de um para com o outro.
Mais adiante há uma espécie de retrospectiva da história dos negros no cinema, até chegar a como foi produzido o filme e quais dificuldades os produtores, diretores, atores e demais participantes tiveram que enfrentar e o que os motivou a continuar com o projeto.
Finalizando, temos breves resumos sobre cinco dos presidentes com os quais Gene trabalhou e suas relações com os movimentos negros.
Quem me conhece e já leu outras resenhas minhas deve ter percebido que eu não sou fã e tenho várias aversões às narrativas muito extensas e sem muita interação entre os participantes das histórias. Mas O mordomo da Casa Branca fugiu a essa "regra". Porque ele é praticamente todo narrado em primeira pessoa pelo Wil (autor/jornalista) que vez ou outra acrescentava uma fala das pessoas ou ainda citava algo relacionado ao assunto; e mesmo assim foi uma leitura deliciosa e extremamente prazerosa, não foi urgente, mas fluiu muito bem. (Por surpresas assim que defendo que não devemos excluir um livro por não ser igual aos que já lemos). Os capítulos são bem grandinhos, mas não me atrapalhei com eles.
Não há cenas fortes, mas há passagens que são marcantes e inesquecíveis. Parece exagerado, só que foi exatamente assim que me senti ao ler sobre como foi difícil na época da guerra, ou durante os movimentos pelos direitos civis, ou ainda depois do assassinato de J. F. Kennedy.
Eugene foi um personagem (pessoa) encantador (a) e Helene foi aquele tipo que te cativa antes mesmo da primeira palavra ser dita. Charles filho do casal pouco é retratado. Os atores que se dedicaram ao projeto são retratados de forma bem humana, mesmo que não seja o foco. (Falerei mais deles depois de ver o filme em um post especial)
A capa segue os padrões do pôster do filme e é bem bonita. A diagramação simples possui divisórias que lembram os trajes dos mordomos, mas o destaque vai para as páginas em papel de foto (ou algo parecido) que contêm várias imagens de Eugene, Helene, Charles, cenas do filme e mais.
Eu poderia falar mais, mas prefiro convidar todos a lerem, pois é uma história tocante, mas não lhe levará as lágrimas, lhe levará a pensar.
No mais, estou bem contente por ter conhecido a história do Gene e quero muito poder em breve ver o filme. Assim que conseguir prometo (promessa é dívida!) que farei um post falando mais sobre ambos, mas já sei que o elenco é muito bom e que estava motivado e dedicado.

site: http://anna-gabby.blogspot.com.br/2014/04/o-mordomo-da-casa-branca-wil-haygood.html
Giliane.Sousa 17/08/2016minha estante
O mordomo da casa branca é um livro que transmite a realidade vivida por um negro nos tempos da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos,eugene morava em uma pequena cidade sulista onde com seus pais colhia algodão,eugene testemunhou a morte de seu pai e de sua mãe pelo senhor da fazenda onde ambos trabalhavam, seu desespero comoveu annabeth que o levou para dentro da casa para torna lo um criado com boas maneiras para lhes servir,depois eugene cresceu e deixou a fazenda para ir a procura de vida melhor na cidade grande,é onde ele vai trabalhar em um hotel da cidade em Washington.
Surge uma oportunidade na casa branca de mordomo, é onde ele presenciara 8 presidentes passar pela casa branca e seus principais acontecimentos de governo,com a entrada de eugene na casa branca eles não o chamam de eugene e sim cecil.
Durante a guerra civil pelos direitos dos negros nos Estados Unidos ,cecil fez um juramento de sigilo quando iniciou seu trabalho na casa branca,foi onde por esse voto de sigilo,seu filho luis e ele entraram em grande conflitos por diversas vezes,pois seu filho estava participando de manifestações idealizadas por Martin ativista politico. Cecil continua a cumprir com seu trabalho com profissionalismo até se aposentar,aposentado então vê a candidatura do primeiro homem negro e vê a sua eleição para presidente dos Estados Unidos isso para ele e para tantos outros foi a maior conquista contra o preconceito racial.




LAPLACE 07/03/2016

O Mordomo da Casa Branca - Wil Haygood
34 anos. 8 presidentes. 1 mordomo. Eugene Allen nasceu em uma grande fazenda, em Scottsville, Virgínia, nos Estados Unidos, e cresceu trabalhando como empregado doméstico para uma família branca, que lhe ensinou os serviços de cozinha. Aí se iniciava sua jornada para se tornar o mordomo mais famoso da casa mais poderosa do mundo.

Entretanto, o emprego no lugar que pode ser almejado por muitos não seria uma tarefa fácil. Os Estados Unidos enfrentava um grande problema de segregação racial, e ele, como afrodescendente, assistia do palco principal, sem poder pronunciar uma palavra, as medidas tomadas que beneficiariam, ou não, o seu povo. Incluindo a decisão de um presidente que mandou o seu filho para a guerra do Vietnã.

Contudo, Eugene não foi um simples mordomo. Embora fizesse parte do grupo de pessoas que não eram reconhecidas como tais, sua dedicação e profissionalismo o destacaram perante seus patrões, e ele chegou até a ser convidado, pela esposa do presidente Reagan, para um jantar de Estado na Casa Branca.

Mesmo com tanto reconhecimento, os feitos e conquistas do mordomo mais famoso dos Estados Unidos caíram no esquecimento, até que o jornalista Wil Haygood escreveu o artigo sobre sua história, que resultaria em uma corrida para tentativa da produção de um filme contando a história de Eugene que, nessa época, torcia pela vitória do primeiro presidente negro na disputa presidencial norte-americana.

Quer saber o que acontece? Então corre para ler o livro!

***

Conheci a história do Eugene através da fantástica adaptação cinematográfica de sua vida, estrelada pelos talentosos atores Forrest Whitaker e Oprah Winfrey nos papéis principais, além de um grande elenco que compunha a produção.

Wil Haygood nos conta nessa obra de não-ficção todo esse processo, desde quando ele conheceu o Eugene, à sua história e a confecção do longa, que, assim como a vida do protagonista, teve inúmeros altos e baixos. Quem só assiste ao filme não tem ideia das adversidades que uma equipe cinematográfica enfrenta para realizar seu trabalho. E os problemas que O Mordomo da Casa Branca teve pelo caminho não foram poucos.

É contagiante o empenho de todos os envolvidos na produção da película, a dedicação que tiveram em ver essa importante parte da história norte-americana contada para superarem dificuldades como falta de orçamento e até morte de pessoas essenciais para a realização desse sonho.

Como vemos no livro, há diferenças entre a adaptação e a história real, como o fato do Eugene e Helene só terem tido um filho, e este não participou da luta dos negros para terem seus direitos reconhecidos, como vemos na película, entretanto a participação de seu único filho na guerra do Vietnã foi verídica.

E ler esse relato do que o protagonista passou enquanto trabalhou como mordomo nos faz pensar como parecemos meras marionetes diante dos poderosos do mundo. Trabalhando diretamente com os presidentes dos Estados Unidos, Eugene ouvia e via diariamente as decisões que os líderes de seu país tomavam, e assim estava a par dos relatórios da guerra em que seu filho estava envolvido, e precisava absorver tudo calado, como um fantasma.

E a desconsideração dos presidentes para com ele e os demais funcionários da Casa Branca era assustadora. Alguns líderes foram muito bons, os reconheciam como pessoas e gostavam deles, mas outros os tratavam como se fossem parte da decoração da sala, e abordavam assuntos sobre os negros, desprezando-os e tudo mais, como se eles não estivessem em pé logo ao lado.

Mesmo assim, Eugene agia profissionalmente, dava o seu melhor, e a atenção e carinho que ele tinha para com a família dos presidentes — principalmente aqueles que o reconheciam como ser humano — é lindo, como quando ele organizou uma festa para os filhos do presidente Kennedy no dia posterior ao seu assassinato, para que as crianças e a viúva se sentissem melhores.

Fico muito feliz que o jornalista Wil Haygood e as produtoras Laura Ziskin e Lee Daniels tenham tido a brilhante ideia e lutaram com todas as suas forças para apresentarem Eugene Allen ao mundo, ele foi um homem sem igual, e a história norte-americana não seria a mesma sem a sua participação.
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Beto 29/07/2015

Para pensarmos
As marcas do racismo ainda estão presentes, para que nós jamais, esqueçamos, das grandes injustiças cometidas pelos homens.
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Leticia.Figueiredo 31/08/2020

O livro é realmente bem simples e não se aprofunda muito na história, porém a forma como o autor descreve os fatos consegue trazer bastante emoção para a narrativa.
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Vevemler 15/01/2022

Emocionante.
É um livro de não ficção e que vale a pena.!
Conta a historia de Eugene Allen, o mordomo que trabalhou na casa branca e que vivenciou muuuuuitas coisas.

Obs. Me fez chorar de emoção.! Recomendo.
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