Amnésia

Amnésia Jennifer Rush




Resenhas - Amnésia


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Anna 10/01/2023

Subestimado
Eu realmente gostaria que esse livro tivesse mais reconhecimento, pq ele é muito bom!!

Li qnd tinha entre 14/15 anos na biblioteca da escola, uma única edição disponível lá e por muito tempo foi meu favorito. Ele é bem desenvolvido, tem um suspense na quantidade certa, sem muito drama. Literalmente é o que propõe ser. Enfim, queria que mais pessoas o conhecesse pra não ver mais caras de interrogação sempre q comento sobre ele...
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gabriela 07/10/2022

Amnésia
Eu não esperava NADA desse livro,mas ao decorrer da história eu fui me interessando cada vez mais.A historia é bem criativa e é bem fluida,gostei mto mto
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petersouza22 30/08/2022

Ambiente empolgante!
A estória é muito dinâmica, o narrador consegue te envolver com todos os personagens e passa com clareza a personalidade de cada um. É como se pudesse quase ouvir a entonação na fala de cada um.

Sempre envolta de plot twist e todos eles se encaixam de uma forma imperceptível.

Os erros ficam na editora que manteve erros ortográficos grotescos que deixa a leitura com um teor de qualidade duvidosa. E também soma o fato de que a continuação da estória não ter sido traduzido para o português, tendo que recorrer ao livro escrito em inglês.

Mas por ser um livro curto, vale demais a leitura. Recomendado! ?
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Mabel ~ 27/02/2022

MEU DEUS QUE LIVRO INCRÍVEL!!!N Sem dúvidas um dos melhores que já li, a narrativa é ótima e não cansa, os personagens são incríveis e os plots também, não vejo a hora de ler os próximos.
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Siqueira 04/03/2021

Boa história
Gostei da história, início um pouco lento mas a aventura vai avançando com bons cenários e algumas surpresas, valeu.
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Daniel Nunes 27/09/2020

um livro que prende o leitor a cada capítulo e as reviravoltas que a estória vai apresentando e acontecimentos descobertos por Anna.
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Caverna 12/11/2018

Anna é uma garota de 16 anos que mora com o pai e, curiosamente, quatro rapazes trancafiados em seus respectivos quartos de estudo. Arthur, pai de Anna, trabalha para a Agência, um grupo de cientistas responsáveis por experimentos. Anna ganhou autorização apenas recentemente para ir ao laboratório no subsolo de sua casa e participar da pesquisa, retirando sangue dos garotos e ajudando nos formulários, mas desde os 13 anos ela se esgueirava pelos cômodos e descia em plena madrugada para visitar Sam.

De todos, Sam era o que fazia seu coração palpitar. Ele olhava e conversava com ela com maturidade, agindo como se ela fosse muito mais velha do que realmente era. Além disso, ele possuía uma personalidade de líder nato que a surpreendia.

Cas sem dúvida alguma seria popular e pegador no colégio. Ele tinha um jeito despojado e divertido, vivia com fome e parecia sempre focar no lado bom das coisas.

Trev era o mais intelectual. Adorava citar frases que lera em livros e ter conversas profundas com Anna, o que o fez se tornar seu melhor amigo.

Nick era o mais arredio e distante. Fazia questão de mostrar a Anna como a desprezava, e era o mau humor em pessoa.

Todos eles carregavam na pele tatuagens e marcas que se assemelhavam com letras. Anna jamais questionara, mas ficava intrigada com aqueles detalhes e com a real explicação acerca dos experimentos. Sabia que estavam sendo alterados geneticamente e que recebiam tratamentos diferentes, mas Arthur nunca contara exatamente o propósito do estudo.

Os garotos apareceram lá sem memória. Teria a amnésia sido forçada através da pesquisa ou eles já chegaram assim? Anna podia estranhar o fato de eles não tentarem fugir, e até cogitou ajudá-los a escapar, mas a verdade é que ela era egoísta e gostava da sua rotina, da garantia no ato de descer todos os dias, tomar o café da manhã com o pai e ver os garotos que aprendeu a amar. Sem eles, Anna se encontraria sem rumo.

Num certo dia, eles recebem a visita de Connor e Riley, chefes da Agência. Pretendem transferir os rapazes para outro lugar, mas os quatro enfim revelam o que Anna suspeitava: Eles tinham um plano, e conseguem fugir de Arthur e dos homens da organização. Não somente escapam, como levam Anna junto.

No meio de tiros, gritos e sangue, Anna percebe como os garotos sofreram por todo aquele tempo e como havia algo absurdamente errado na experiência. O que estariam introduzindo neles durante o tratamento, afinal? Quais seriam os efeitos colaterais?

Sem ter mais para onde ir e sem saber em quem confiar, Anna embarca numa jornada perigosa com Sam, Cas, Trev e Nick em busca de respostas e lutando pela sobrevivência.

Amnésia estava marcado na minha lista de desejados há tanto tempo que eu já tinha até me esquecido do livro. Meus olhos chegaram a brilhar quando o encontrei na estande da Gutenberg na Bienal por um valor baixo e com uma premissa que me recordou como eu tinha interesse na história.

O início é extremamente instigante. Somos apresentados à quatro garotos através da protagonista e narradora, Anna, e pela forma como a tratam, eles não parecem vítimas implorando para serem libertadas. Eles realmente criam um vinculo com Anna e também com Arthur, que jamais ousou machucá-los. Eles aceitavam seus destinos, e é uma surpresa vê-los lutando com bravura contra os homens da Agência.

Enquanto eles alegam serem as mesmas pessoas que Anna conhecia antes, ela tem uma visão completamente nova deles. Agora, não mais separados por um vidro, ela pode tocá-los e sentir a presença de um jeito que chega a assustá-la.

Qualquer informação que eu soltar a mais da história e das revelações descobertas pelos meninos e por Anna seria spoiler, então vou me focar nos personagens.

Anna é egoísta, sim, mas principalmente ingênua e insegura. Não é normal ter adolescentes vivendo trancafiados debaixo do seu teto, isso é fato. Não importa se é um teste, um sacrifício para um bem maior, é errado e no fundo ela reconhece tudo isso, mas a solidão por morar apenas com seu pai e estudar dentro de casa é esmagadora e ela nem considera a possibilidade de perde-los, ajudando-os a escapar. Quando enfim estão parcialmente livre, ela permanece na dúvida, crente de que a qualquer momento eles a largarão num beco qualquer.

Dos quatro garotos, Sam, o principal, consegue ser o mais sem sal. Ele é quase um robô, sem deixar emoções transparecer, já que seu papel é liderar o grupo e mantê-los a salvo, e essa máscara tira toda e qualquer graça do personagem, uma vez que ele se esconde em si mesmo e se recusa a compartilhar sentimentos. Por isso, foi difícil enxergar o que Anna via nele.

Cas é engraçado, divertido, espontâneo e tem uma lábia que nos deixa com vontade de conhecê-lo melhor, o que infelizmente não acontece. Eu torceria fácil para a Anna ficar com ele.

Trev é calmo e exala bondade. Não é a toa que Anna simpatizou tanto com ele logo de cara. Evita entrar em discussões, e sua importância ao final chega a passar despercebida.

Mesmo Nick, carrancudo e negativo, é cativante. Seu passado e história de vida são coerentes com a forma como age e lida com as coisas.

A obra conta com bastante ação e mistérios que tornam a leitura frenética. Não há descanso para o grupo, e eles são incansáveis. Estão sempre atrás de conexões e de respostas. As pistas os levam a casas, cemitérios, registros, pessoas, e no fim, tudo está interligado com eles, com seus respectivos passados e com suas participações como cobaias.

A escrita de Jennifer é incrível e claramente sua mente foi fundo na história para conectar tantos detalhes e levar os personagens a tamanhas questões. A notícia triste, infelizmente, é que Amnésia é o primeiro volume da série Alterados, e apenas esse livro foi publicado no Brasil, e isso lá em 2014. Não há previsão alguma de os demais volumes serem publicados.

Amnésia, no entanto, tem um desfecho que não decepciona, e as pontas abertas são poucas. Apesar de algumas ressalvas, me senti tão envolvida e dentro da história que não podia dar menos que nota máxima para o livro.

site: http://caverna-literaria.blogspot.com/2018/11/amnesia.html
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Livros e Citações 24/01/2016

Tem como não gostar?
Autora: Jennifer Rush
Editora: Gutenberg
Páginas: 240
Classificação: 4/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/?p=130118

Não acredito que esse livro finalmente chegou no Brasil! Eu adorei, e confesso que minha resenha continua a mesma de quando o li em inglês. A Gutenberg mais uma vez arrasou na tradução e revisão e trouxe ao Brasil uma edição digna. Então, o que mais posso dizer? Leia, leia, leia.

Em Amnésia, a vida de Anna é cheia de segredos. Seu pai trabalha para a Agência em seu mais recente projeto: monitorar o tratamento de quatro garotos geneticamente alterados em laboratório. Eles são Nick, Cas, Trev… e Sam, o garoto que roubou seu coração. Quando a Agência decide que é hora de levar os garotos, Sam escapa, assassinando os agentes enviados para capturá-los. Já Anna está dividida entre seguir Sam ou continuar sua vida segura. Mas seu pai pede para que ela vá, fazendo Sam prometer mantê-la longe da Agência, não importa o custo.

Para Sam, eu não era nada mais do que um fardo.
Há apenas um problema. Sam e os garotos não se lembram sobre a vida antes do laboratório, nem suas verdadeiras identidades. Agora em fuga, Anna logo descobre que ela e Sam estão ligados de um jeito que nenhum deles esperava. E se os dois querem sobreviver, eles devem descobrir sobre o passado antes que a Agência capture-os e acabe com tudo.


É difícil um sci-fi jovem adulto surpreender, e com Amnésia também não foi diferente, mas com uma aventura de tirar o fôlego e um romance gostoso, ficou difícil não viciar, junte isso a capítulos curtos e quatro horas são suficientes para acabar esse livro. Porque mesmo que não haja nada de surpreendente nessa história, a escrita da autora é divina e cada reviravolta é de parar o coração.

E essa não é a história da mocinha que ajuda o mocinho bonito porque quer que ele a ame, mas sim que ajuda porque confia e não quer que seus amigos, as poucas pessoas que conheceu e amou por toda a vida, se machuquem, para logo depois perceber que foi usada. Eu não sei vocês mas só de imaginar uma história como essa já me dói, ler então é de fazer partir o coração.

Nesse novo jovem adulto de Jennifer Rush, Anna me surpreendeu com seu jeito “seja fraca, seja vulnerável, então revide“. Junte isso a cinco pessoas que não sabem nada sobre seu passado e nem em quem confiar, mas dão o seu máximo um pelo outro, e está aí um livro imperdível. Tem como não gostar?

Resenha por: Gabrielle

site: http://www.livrosecitacoes.com/
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Matheus Alexandre 18/01/2016

Excelente!!!!!!
Simplesmente amei esse livros......
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Yasmin 24/09/2014

Diferente, instigante e que mistura o ritmo de um thriller com ficção-científica de primeira.

Já comentei diversas vezes aqui no blog que não me canso de distopias, mesmo depois de tantos livros ainda consigo encontrar obras que se sobressaem e a trilogia da autora Jennifer Rush foi uma das que me chamou atenção desde que a vi no Goodreads. Não exatamente uma distopia e tão pouco apenas um thriller com ficção-científica, a história apresentada por Rush surpreenderá pelo tom e envolverá pelos mistérios.

Tudo o que Anna conhece de sua vida é o laboratório no subterrâneo de sua casa afastada de uma pequena cidade. Sua mãe morreu quando ela era pequena e seu pai trabalhou durante toda sua vida para a Agência. Anna ainda se lembra da primeira vez que desobedeceu o pai, entrou no laboratório e descobriu os quatro garotos, Nick, Cas, Trev e Sam. E com o passar dos anos Anna estabeleceu uma rotina de visitas durante a noite e de uns anos para cá trabalho durante o dia junto ao seu pai. Pequenas coisas que nunca tirou a dúvida sobre sua cabeça, porque os garotos estavam ali. Porém Anna aprendeu que nunca deve se questionar sobre os propósitos da Agência para os garotos. A paixão platônica por Sam e a amizade com Trev fazem a vida de Anna mais tolerável, assim como o diário da mãe, mas as perguntas que Sam fez sobre seu acesso a arquivos pessoais a deixa intrigada, assim como as letras que viu em seu corpo. Quando o pai recebe um telefonema de Connor, o contato do projeto na Agência, Anna fica tensa. E se ele levá-los embora? Quando Connor chega com uma equipe grande de homens armados Anna tem certeza de que há algo errado, mas não tem tempo de pensar em que. Quando menos espera Sam, Cas, Trev e Nick subjugam os guardas. Eles não estavam apagados com o gás. Sam enganou Anna por meses para conseguir canudos e uma forma de fugir. A fuga é um banho de sangue e com a ajuda do pai de Anna eles conseguem escapar. O único pedido dele é que levem Anna com o grupo. Sem memória, com poucas pistas do passado, fugindo da Agência que os prendeu e apagou suas vidas os rapazes tem pouco tempo para descobrir que eles são apenas a ponta de um iceberg e que Anna está mais ligada a todos do que imaginava.

É a partir dessa premissa que a autora desenvolve a apresentação de uma trama que mistura magnificamente elementos da ficção-científica com o ritmo ágil dos thrillers e o tom sombrio de tramas distópicas. Rush à medida que desenrola a fuga dos garotos constrói uma trama nas entrelinhas de forma perspicaz e inovadora, que instiga o leitor a seguir em frente. Mistérios, traições e segredos correm pela narrativa intricada da autora e só não soa mais rica do que já é porque ficamos um tanto limitados pela voz narrativa de Anna. Seria perfeito ter o lado de Sam e seu processo de recuperação da memória. A ambientação é tão vívida e ágil quanto a narração, com descrições precisas a autora leva o momento e as mudanças de cenário de forma clara ao leitor.

Ao desenrolar a trama com cinco personagens envolvidos na trama central Rush arriscou, mas conseguiu conduzir a história de forma harmoniosa, mantendo o ritmo ágil sem perder o fio nem por um segundo. É válido inclusive dizer que a trama ganhou mais profundidade e desenvolvimento justamente por ter cinco personagens no centro. A autora conseguiu construir de forma definida todos os personagens, cada um com suas nuances e personalidades que se aliaram numa trama que pouco a pouco reconstruiu o passado e definia o futuro. Sam é um ótimo personagem, e como disse anteriormente a história teria ganho com sua voz narrativa. Nick também é muito interessante, talvez o mais e com uma personalidade mais densa e rica do que os outros. Cas e Trev não ficam atrás com sua amizade com Anna, que por sua vez surpreende amadurecendo e se tornando uma forte personagem. O fim foi tenso, com reviravoltas imprevisíveis e uma promessa para o próximo livro.

Leitura rápida, com trama instigante e ágil, marcada por ótimos personagens e um conceito muito interessante. Jennifer Rush construiu uma trama que passeia pela ficção-científica com ritmo de thriller, surpreendendo o leitor com uma história criativa e perspicaz. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2014/01/resenha-amnesia.html
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Nainha 13/07/2014

Anna descobriu que no porão de sua casa tinha um laboratório no qual viviam quatro rapazes alterados geneticamente.
"... do outro lado da entrada do corredor ficavam os quartos dos rapazes: quatro deles alinhados em uma fileira, cada um separado por uma parede de tijolos e exposto por uma folha de vidro acrílico espessa na frente." Pág. 10
Ela fica se perguntando o porquê dos quatro rapazes estarem trancafiados em seu porão. Anna com o tempo e a convivência com os rapazes vai se afeiçoando a eles, ela tem um carinho especial por um dos rapazes.
"O que quatro meninos estavam fazendo no meu porão? Onde estavam seus pais? Há quanto tempo eles estavam lá embaixo? Meu pai sabia exatamente quanta informação me dar para saciar minha curiosidade e me manter quieta." Pág. 20
A Agência decide que é a hora de levar os rapazes embora. Anna não gosta muito dessa ideia, mas não há muita coisa que Anna possa fazer para ajudar a salvar os garotos, mas o que Anna não sabe é que Sam já organizou uma fuga. Os rapazes estão preparados para a fuga e o pai de Anna a faz ir com os rapazes. Anna não entende o porque de ter que ir embora, mas aceita que essa é a melhor decisão.
"Papai me empurrou. 'Você precisa ir com eles.'
'O quê?' A frase saiu em um guincho.
Papai chamou Sam sobre meu ombro. 'Leve-a com você, por favor. Não pedirei nada além disso." Pág. 49

Amnésia é o primeiro livro da série Alterados. A sinopse de Amnésia me conquistou. Fiquei imaginando como Anna deve ter se sentido ao descobrir que no porão de sua casa tinha quatro rapazes vivendo em um labotário que ela não tinha consciência. E eles não são simples rapazes, eles são geneticamente modificados. Por que eles foram alterados, qual foi a razão para eles perderem a memória e não lembrar de nada fundamental de suas vidas.
A história do livro é bem envolvente, te prende e você não consegue largar até a última página. Quem gosta de livro com um toque de ficção-científica Amnésia é uma ótima opção.
Gostei que a personalidade de cada personagem é bem exemplificada, principalmente de cada um dos quatro rapazes e de Anna. É fácil perceber os pequenos detalhes de cada um.
Cada rapaz possui um segredo que ao decorrer da história vão sendo desvendados, até a Anna vai perceber que o passado dela não está tão claro como parece. Os mistérios contidos na história são maravilhosos, os leitores vão ficar presos na história tentando desvendá-los.
Além do toque de ficção-científica também tem um pouco de romance e de mistério que dá a história uma emoção bem envolvente.
O final da história me deixou ansiosa para ter o próximo livro da série logo em mãos.
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Flavs Machado 31/03/2014

Bom, mas ainda podia melhorar bastante.
Amnésia é uma leitura que intriga e prende muito. Jennifer Rush construiu uma história com uma narrativa cativante com passagens de ação empolgantes e descrições perfeitas, de fato ela soube dosar as informações na medida certa que faz com que o leitor não consiga abandonar o livro por um longo tempo.
Os personagens também são cativantes, Anna a narradora é uma típica heroína de livros YA que envolvem ação, que tem sua vida colocada à prova por algum motivo e se mostra extremamente forte e capaz de lidar com situações extremas físicas e emocionais. O “meninos”, apesar de se complementarem e completarem a Anna, acredito que tenha faltado um tanto de aprofundamento, até mesmo Sam, que apesar de ser o foco da atenção da personagem principal e aquele que ganhou maior destaque, foi o menos interessante e com uma personalidade que não me cativou. Preferia muito mais ter visto mais de Cas (responsável pelo lado cômico da história), Nick (o personagem que confesso que mais me intrigou e que mais quis conhecer, já que ele era o mais fechado dos três e quem a Anna não conseguia se aproximar) e Trev, o mais fofo e inteligente, também aquele que Anna chama de “melhor-amigo”, mas que em nenhum momento eu senti isso, para ser sincera a impressão foi que Cas merecia mais o título do que Trev.

Acredito que na história faltaram explicações, lacunas foram deixadas em branco que apesar de darem um gancho para a continuação, ficaram faltando respostas ainda neste livro. Apesar de muitas perguntas respondidas, outras tantas foram deixadas de lado e que seriam interessantes de se ver nesse volume ainda. Terminamos o livro sem saber muita coisa sobre os garotos e os experimentos e acredito que poderia haver mais explicações que não deixariam de aguçar a curiosidade pelo volume dois em nenhum momento.


É um livro bem escrito, com uma trama interessante e que rende diversão durante toda a leitura. Mas há uma lacuna grande para ser preenchida para que se torne um livro ótimo, especialmente porque o final pareceu correr muito e não deu tempo do leitor assimilar alguma das respostas dadas e a falta de algumas outras que poderiam já serem respondidas nesta história, assim como diálogos e interações entre personagens um pouco melhores, Rush acabou falhando um pouco nesse sentido.
Em suma, Amnésia é uma leitura divertida que me prendeu e divertiu bastante, mas na prática há muita coisa a ser melhorada, coisa que espero acontecer no segundo volume.
Apesar dos defeitos citados acima, acredito que muita gente vai gostar (e muito) e ele vale a pena ser lido. Eu gostei bastante e indico, apesar de ter parado para analisar todas suas qualidades e defeitos para escrever essa resenha.

site: http://psychoreader.wordpress.com
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Robson 06/03/2014

Misterioso, sexy e surpreendente!
Amnésia, um livro que consegue ser misterioso desde o título até a ultima página lida. Jennifer Rush definitivamente conseguiu me deixar preso em seu enredo, ansiando por respostas sobre o passado de cada um de seus personagens e também sobre o que aconteceria com eles no decorrer da história.

Um Sci-Fi com grande potencial, narrado em primeira pessoa, Amnésia trás uma aventura repleta de ação, enigmas e segredos pelos quais muitos leitores ficaram com os cabelos em pé para descobrir.

Jennifer Rush explora sua narrativa muitíssimo bem, trazendo a tona os sentimentos da protagonista Anna e suas questões não respondidas. Ela forma uma conexão extremamente eficaz entre a personagem e quem está lendo, uma imersão completa de emoções e tensão. A narrativa de Rush tem um brilho único, descrevendo na medida certa a ambientação do livro e a ação de seus personagens, isso me proporcionou uma viagem magnifica junto com os garotos alterados e Anna, com toda certeza fiquei de boca aberta.

Em Amnésia o clima de mistério não para por um segundo sequer, a autora cria uma trama intrigante e muito bem estruturada. Jennifer não poupa esforços para manter seus segredos bem guardados até que seja o momento de revela-los, eu tenho que dar todos os créditos e congratulações para a autora, ela definitivamente me enganou direitinho. Fazia um bom tempo que eu não lia um livro em que as coisas não fossem extremamente óbvias, do tipo que você fica sabendo quais são os segredos e papeis dos personagens antes da metade do livro. Não, em Amnésia isso não acontece, a autora não dá pistas para que você se antecipe, ela faz com que você forme teorias e mais teorias em sua mente para no fim ela te dar um tapa e dizer que tudo aquilo estava errado e que o segredo é ainda maior do que aquilo que você pensou.

Jennifer Rush cometeu apenas uma falha ao escrever Amnésia!

A autora em momento algum nos dá uma noção de em qual época o livro se passa, não sabemos se é em algum futuro ou se (como o cenário sugere) em um tempo atual e contemporâneo, isso fez com que eu me sentisse confuso em alguns pontos da leitura. Antes de qualquer coisa, Amnésia não é uma distopia como todos (inclusive eu) pensavam, ele se trata de um thriller de ficção científica. Não existe uma sociedade manipuladora nesse primeiro momento (pode ser que a autora aposte nesse lado no segundo livro da série), só o grupo de garotos que são experimentos e a organização responsável por isso.

Personagens muito bem construídos, únicos e simplesmente magníficos!

O sonho da maioria dos leitores da literatura YA é uma/um protagonista forte, determinado e sem aquelas frescuras de “eu quero, mas eu não posso porque sou pura e blábláblá”, afinal, atire o primeiro marcador quem nunca sofreu na mão desses tipos. Posso afirmar com toda certeza do mundo que Jennifer Rush soube construir uma heroína de verdade e que serve extremamente bem aos propósitos da autora. O desenvolvimento de Anna pôde ser acompanhado de perto, pude ver cada degrau que a personagem subia e os segredos sobre a sua vida que ela ia descobrindo a cada novo capítulo. Ao finalizar o livro eu só pude pensar que Anna está entre as minhas protagonistas favoritas, a autora soube me convencer que a personagem adquiriu sua força gradativamente e de forma natural.

O que dizer sobre os garotos? Eu realmente não sei, mas posso afirmar que eles são tão importantes quanto Anna e extremamente sedutores. O que eu mais gostei na construção do “elenco” de Amnésia foi que Jennifer, de certa forma, fez com que cada um dos garotos se se completassem e ao fim, completassem Anna, formando um time incrível.

A finalização de Amnésia não poderia ser melhor, um clima de tensão e muita ação é estabelecido conforme nos aproximamos da conclusão da primeira parcela da série Alterados. Jennifer não poupa esforços mais uma vez para deixar lacunas misteriosas para o próximo livro, que, creio eu, irá fazer com que qualquer um morra de ansiedade para ler (eu estou morrendo!). É nesse ponto que vemos que a personagem Anna é mais forte do que pensávamos e que ela tem muito mais para mostrar.

A edição da Gutenberg estaria perfeita, não fosse pelos inúmeros erros de revisão e tradução. Em grande maioria são erros bobos, extremamente perceptíveis e eu realmente não sei como a revisão não os pescou em meio ao processo. A diagramação está perfeita, o tamanho da fonte no formato ideal para que a leitura seja confortável. Agora, tendo lido o livro, entendo que a escolha da capa foi eficaz. No início, odiei a capa, mas agora percebo que ela dá um ar totalmente misterioso e intrigante para o livro.

Amnésia é definitivamente uma leitura obrigatória para os fãs de sci-fi e para os fãs de romances convincentes e nada melosos. Você não deve deixar a leitura passar despercebida!


site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-amnesia-altered-1-jennifer-rush/
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PorEssasPáginas 20/02/2014

Resenha Amnésia - Por Essas Páginas
A Editora Gutenberg veio com ótimos lançamentos agora em fevereiro. A Lany já resenhou um deles aqui, e quando separamos os lançamentos, solicitei Amnésia. Li a sinopse e achei incrivelmente instigante, portanto, enchi-me de expectativas. Esse é um livro bom, no geral, e eletrizante em vários momentos, mas eu ainda esperava mais. Há algo na escrita de Jennifer Rush que não me cativou o suficiente para que eu devorasse o livro.

A sinopse já diz tudo que você pode e precisa saber sobre a história. Anna vive uma vida muito estranha, mas que é a única que conhece. Seu pai trabalha para uma organização chamada a Agência, que estuda e monitora quatro rapazes alterados geneticamente, que vivem trancafiados em um laboratório no porão de sua casa. Bizarro, não? Para Anna, isso é quase normal, pois é a única vida que ela teve. Mesmo assim, ela criou alguns laços com os rapazes, até mesmo algo que poderia ser chamado de amizade. Eles não se lembram de sua vida anterior, já que a experiência apagou suas memórias, e Anna não sabe como nem porquê eles foram parar ali ou a finalidade daquele experimento.

Um dia tudo isso acaba e eles fogem. O pai de Anna, surpreendentemente, pede aos rapazes que a levem com eles, e então nós entramos numa fase que perdura pelo livro inteiro: a fuga. Quase todo o tempo passamos, junto aos personagens, pela adrenalina da fuga deles da Agência, que continua perseguindo-os em todos os lugares. À medida que as páginas avançam, conhecemos mais sobre Anna, a relação delas com cada rapaz – e, realmente, cada um é bem diferente do outro – e os segredos que os envolvem vão se juntando pedaço a pedaço. Sim, há surpresas, mas elas não me chocaram ou foram tão inesperadas quando eu gostaria. Quando tudo é revelado, bem, fiquei com aquela sensação de “ok, então, não estou tão chocada assim”. Isso é bem chato. Em um livro como esse, espero sempre que ele me surpreenda daquele jeito que você acha que sua cabeça vai explodir ou algo assim. Isso não acontece em Amnésia, infelizmente.

Muito do livro é sobre o relacionamento entre Anna e Sam e, sinto muito, o romance deles não me convenceu. Não sei se Anna foi o problema, já que ela foi uma personagem que não me cativou e sua narração me pareceu genérica, muito parecida com outros livros no estilo que já li por aí. De fato, ela me lembrou muito a Tris, de Divergente, e quem já leu minha resenha daquele livro e da continuação sabe que eu não consigo gostar daquela garota. Na verdade, toda a minha relação com Amnésia foi muito parecida com Divergente, apesar do tema ser diferente. Sam, dentre todos os garotos, ao menos para mim, foi o menos interessante e o que tinha menos personalidade. Ele parecia estar ali apenas para se encaixar na história de Anna. Enquanto Nick tem toda uma história complexa e motivos para ser um cara retraído e violento, Cas é o alívio cômico da trama e um tanto fofo e Trev é o mais compreensivo, inteligente e o melhor amigo de Anna… bem, Sam não tem nada que o destaque exceto o fato de ser o líder e o alvo romântico de Anna. Sem ela, ele não parece muita coisa.

Sobre a edição: eu li a prova do livro, não ele mesmo, mas o que posso dizer é que ele está bem revisado e traduzido, não encontrei nenhum erro ou problema de tradução. A capa é bem legal (eu sei que teve gente que reclamou, mas eu prefiro muito mais essa capa do que a versão tanquinho original) e todos os capítulos tem uns detalhes no início, um capricho que a gente sempre gosta de ver. Vou dar uma olhada na livraria depois para ver como ficou a versão final, mas pela prova, ela promete ser boa.

É um livro bem escrito? É. Tem cenas alucinantes, boas descrições, uma trama interessante, ganchos a cada capítulo. Mas falta algo: talvez um desenvolvimento de alguns personagens, talvez melhores diálogos e interações, talvez algo mais verdadeiro, que faça o leitor realmente se conectar com a história, com os dramas vividos. E o final…? Bem, o final foi no mínimo decepcionante. É o tipo de final que você sabe que terá mais alguma coisa depois, mas não tem a mínima vontade de descobrir o que é. E termina em uma cena muito clichê. O bom é que não foi um final apelativo, com um gancho horrível para você ficar roendo as unhas – eu não gosto muito disso porque ultimamente se lançam mais séries novas do que suas sequências. É um final que fecha, mas fecha demais, de um jeito que você fala “ok, então não preciso ler o resto”. Se ainda os personagens cativassem, eu teria essa vontade, mas eles não me conquistaram. Posso passar um tempão sem ler a continuação. Infelizmente, Amnésia tinha o dever de empolgar, mas… não o fez.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-amnesia
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