Cris Paiva 07/04/2014
Eu adorei essa série! O primeiro livro foi bom, o segundo melhor e o terceiro fechou a série com cinco estrelinhas.
Rob Negro, já havia chamado a minha atenção nos outros livros como um personagem sério, que sorria pouco e falava menos ainda (adoro um personagem sorumbático). Ele era o lider do clã, foi criado para assumir essa responsabilidade desde criança e as leva muito a sério. É capaz de desafiar até o próprio rei pelos seus. A história começa na sequencia dos acontecimentos do livro anterior, O Limite da Paixão, e as coisas pioraram um pouco mais de lá pra cá para o clã Brunson. Agora existe a ameaça do rei em pessoa vir tomar satisfação e acabar enforcando um ou dois por traição.
Um dia, procurando por invasores, Rob encontra uma moça na divisa de suas terras, Stella Storwick, filha de seu maior inimigo. Stella sempre foi uma mulher protegida, quando pequena ela foi salva da morte por um milagre, e virou uma especie de santa para o seu clã, todos sempre olharam para ela esperando que ela fizesse alguma coisa que justificasse o milagre, e ela resolve que o milagre esperado dela é recuperar o seu pai, feito prisioneiro pelos Brunsons. Ela invade as terras vizinhas e cai direto nas mãos de Rob Negro!
Stella e Rob são farinha do mesmo saco. Os dois são sérios, solitários, cientes de suas responsabilidades e mandões. Stella sempre foi protegida em seu status de “santa”, e ser feita prisioneira e obrigada a cozinhar e a pescar fizeram maravilhas por ela. Finalmente ela está saindo um pouco da sua concha e aprendendo um pouco mais sobre o mundo e sobre os homens, ou pelo menos, sobre um deles...
Rob sempre soube que seria o lider do clã e também sempre soube que unico valor que tinha para as pessoas era esse. Ninguem nunca olhou para ele e conseguiu e conseguiu enxergar o homem por trás do lider, pelo menos até a chegada de Stella. Ela derruba suas defesas e o faz de gato e sapato, seja exigindo ver o seu pai, ou detonando a sua cozinha.
Os dois formam um casal improvável. Um escocês e uma inglesa, inimigos que se divertem um queimando a casa do outro. Dessa mistura não pode sair coisa boa. Ou será que pode? Será que o milagre que Stella esperou tanto para fazer acontecer não tem a ver mais com os Brunsons do que com os Storwick?
A historia de Rob finalizou bem a saga. Quando um livro é normalmente muito esperado, ou se coloca muita expectiva em um determinado personagem, normalmente a gente acaba se decepcionando, mas eu gostei. Stella já havia feito uma pontinha no primeiro livro e deu para sentir que ia acabar acontecendo alguma coisa entre os dois.
Agora, a única coisa que falta para que eu fiquei realmente feliz é a autora se dignar a escrever a historia do viking solitário que deu origem aos Brunson. Mais alguns detalhes da vida dele são revelados e eu fiquei em cólicas para saber mais sobre ele a mulher que o salvou. Essa sim, seria uma história maravilhosa!
Resenha no blog Romances in Pink:
site: http://www.romancesinpink.com.br/2014/04/prisioneira-de-um-rebelde-blythe-gifford.html