Outros Reinos

Outros Reinos Richard Matheson




Resenhas - Outros Reinos


16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Margarete 25/11/2023

Matheson é um gênio
Nunca li nada de Richard Matheson que fosse abaixo de bom ou ótimo, mas este livro me surpreendeu porque foge bastante das temáticas usuais dele, ficção científica, terror, suspense... Aqui é fantasia pura, na dose certa, e com um humor peculiar, maravilhoso. Esse cara é um gênio. Leiam tudo o que puderem dele.
comentários(0)comente



Brendon.Rios 21/07/2023

Fique longe da floresta!
Comecei o livro achando que se tratava de uma história de ficção baseada em guerra, mas me deparei com uma ficção fantasiosa. Não é um dos melhores livros de fantasia que já li, não tem um universo tão detalhado, cheio de criaturas e raças diferentes como muitas obras do mesmo gênero e em alguns momentos parece que a história correu rápido demais sem explorar melhor alguns personagens que tinham potencial, o narrador algumas vezes também é um tanto irritante, ainda assim acredito que o saldo pra mim é positivo, alguns conceitos mágicos foram interessantes, a curiosidade sobre a floresta e seus mitos me deixaram instigado e o dilema amoroso do livro foi um ponto forte que criou um quê de mistério. Para aqueles que assim como eu gostam de uma boa fantasia para sair um pouco do mundo real pode ser uma boa pedida.
comentários(0)comente



Duda.SimAes 19/05/2023

AMEI AMEI AMEI
Me tirou da ressaca literária! Super recomendo se vc curte fadas e bruxas. Confesso q no início é meio chato, mas depois fica PERFEITO.
comentários(0)comente



Jaque Moreira 01/09/2022

Não imaginei!
Muito boa a premissa do livro, porém não imaginei que tivesse cenas hot. Um livro legal sobre romance. Se você gosta de romance, vai gostar desse.
comentários(0)comente



Antony.Rodrigues 10/08/2021

Pior Narrativa que já li
Livro tem uma narrativa irritante e cansativa, final esperado, não gostei então não tenho muito o que dizer desse livro.
comentários(0)comente



Jaaqx 31/05/2021

Não gostei do livro. A narrativa é disruptiva e sem graça, a história se desenvolve sem grandes momentos ou eventos realmente marcantes... Fiquei decepcionada.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



giio 17/04/2020

Uma bomba
O livro tem o pior narrador que conheci. Pode parecer legal (será mesmo?) o narrador ser um velhinho 82 que conta uma aventura que ele viveu aos 18 anos, mas que se interrompe o tempo todo (TODO), com observações pessoais sobre o que está sendo narrado, as vezes ele se perde, as vezes se contradiz ( será mesmo?), com irritantes observações feitas dentro de parênteses (muito irritantes mesmo!).

O narrador nos lembra o tempo TODO que tinha 18 anos para justificar alguns de seus erros (as vezes mais de uma vez por folha de livro), reclama do pai (militar, rígido e abusivo) o tempo todo, faz piadinhas sobre o próprio vocabulário (ah, cara, eu não to nem ai pra aliterações e assonâncias que o seu cérebro genial produziu) o tempo todo. As interrupções e observações do narrador estragaram qualquer clima ou envolvimento que eu poderia ter.

O livro não tem direção. A história é um clichê horrível e mal conduzido. Todo mundo ama de paixão o protagonista sem nenhuma explicação. Somos obrigados a aceitar que fadas e bruxas estão a postos e disponíveis o tempo todo. (Meu deus, elas não tinha nada melhor pra fazer não?!)

E o final é deprimente, decepcionante e amador. Ele começou o livro, não sabia como terminar e sem nenhuma boa razão as coisas "voltam" ao mesmo estado em que estavam. Se tivesse acabado num terremoto, numa enchente, (qualquer coisa, gente!) teria menos aleatório.

Parece, de verdade, que o autor escreveu em uma máquina de escrever antiga, sem nenhum planejamento e sem a possibilidade de apagar nada. Então eu deixou a mente livre para divagar sobre qualquer bobagem, encadernou e chamou de livro.

Depois de ter lido essa besteira eu tive que procurar mais um pouco sobre porque estava incrédula com péssima história desse livro e descobri que esse é o pior livro do Matheson em todas as plataformas. Com as piores notas e resenhas. Nossa, que perda de tempo.

E se você chegou até aqui eu preciso te informar, o título é pura enganação. Não tem reino nenhum. Devia se chamar "estórias aleatórias sobre meia duas de seres encantados".
Diego 17/04/2020minha estante
Tinha lido algo nada positivo sobre esse livro, mas é bom saber pq depois mais essa negativa, acho que vou manter distância, haha.


giio 17/04/2020minha estante
eu reluto em faz resenha negativa. acho que toda leitura é válida, de certa forma. mas esse aqui me decepcionou. esperava uma história completamente diferente.


giio 17/04/2020minha estante
um detalhe q eu esqueci de incluir. muita gente elogiou o audiobook. talvez em áudio fique melhor. enfim, pra mim, não funcionou.


Diego 17/04/2020minha estante
Acho que vou deixar esse de fora, onde tem fumaça... tem fogo, muita negativa deve indicar algo e valeu a dica anyway!


Josy.Panegutti 07/01/2021minha estante
Terminei pela forca do ódio, livro machista ,misógino, enfadonho ao limite




marquessjuh 09/07/2018

Um conto diferente
Um livro que te prende a cada página, te faz querer saber o que vai acontecer o mais rápido possível... Com linguagem simples, inteligente e divertida! Super recomendável! Faz uma abordagem dos seres fantásticos de forma despretensiosa, mas esclarecedora. Há alguns pontos que são dados de forma subentendida, que nos deixa algo confusos, mas que nos instiga a aprofundar a leitura para compreender melhor... Enfim, um livro maravilhosooooo! Um romance fantástico!
comentários(0)comente



Leitura Mágica 23/06/2018

leitura diferente!
Nesta narrativa em que o leitor é levado a outra realidade a aonde seres sobrenaturais existem,temos a aventura de Alex White no interior da Inglaterra aonde ele vive seus maiores pesadelos e as mais incríveis experiências de um mundo enigmático e surpreendente.

” Ela manejava a espada com clara intenção de me decapitar.”(pág 224)

Esse livro me chamou atenção por ser uma narrativa diferente,na qual o autor relata uma história fictícia como se o leitor estivesse em sua frente escutando contar todas as suas aventuras.A capa também foi um dos fatores determinantes para a compra,é linda e preta (amo!), a edição está muito bonita e a diagramação perfeita.

O livro tem um horror psicológico, que te faz temer pela vida do nosso protagonista,mas como sabemos que ele está narrando os fatos; quer dizer que tudo ficou bem,então fica a curiosidade para saber o que aconteceu e como ele conseguiu sai das situações assustadoras que ele viveu.

O que atrapalha um pouco e da um ritmo menos acelerado a narrativa é o narrador ter certos devaneios e se prolongar contando a história,achei que isso diminuiu a empolgação com a leitura,então isso que não me agradou muito.Por outro lado o autor é genial ao contar sua história e não se perde ao esclarecer os fatos e tudo se encaixa direitinho dentro da narrativa.Ele também conta um pouco da experiência de Alex na guerra e o horror das trincheiras na primeira Guerra Mundial.

E por fim, é uma leitura diferente com um ritmo mais brando e com uma viagem linda pela terra de Gatford que pra mim é uma das melhores coisas do livro.Leiam já sabendo que é uma leitura distinta e fora do comum.

“Eu disse a vocês que tinha passado uma tarde inspiradora. Se fracassei em transmitir a excitação e o estupor que as palavras de Garal me causam,peço que me perdoem. “(pág 254 )

site: aleituramagica.wordpress.com
comentários(0)comente



Priscilla 10/02/2018

Bem escrito, mas ruim.
Claro que o livro é muito bem escrito pois o escritor é ótimo; porém, por incrível que pareça, isso não foi suficiente nessa obra.
Entre os pontos positivos, adorei a forma como o autor , Richard Matheson, descreve as cenas, ambientes e ações, bem como descreve seus personagens. Nota 10. Em nenhum momento achei excessivo. A narrativa é fluente e fácil, nem um pouco prolixa, tornando sua escrita interessante demais. Foi precisamente por isso que não abandonei o livro na metade. Porque a história é muito fraca. Fadas e bruxas, mundos alternativos, experiências astrais, tudo isso é certeiro, mas infelizmente, esse grande autor usa esses ingredientes infalíveis para contar uma história muito chinfrim... a fada é pura, linda e perfeita, e a bruxa é má, sexy e mentirosa, no sentido mais clichê do mundo. Em nenhum momento nos é explicado por que a chata da fada se apaixona pelo garotão e a história é plena de lugares comuns.
Por isso a nota é 3. Li até o fim pulando páginas e páginas.
comentários(0)comente



Iris 09/05/2017

Decepção
Pessimooooo! Pra quem gosta do genero fantasia, não recomendo.
comentários(0)comente



Yasmin 24/09/2014

Narrado em primeiro pessoa, com personagem interessante e universo rico

Richard Matheson está entre a lista de autores muito elogiados e comentados, que por algum motivo impossível de entender nunca consegui ler. Ou porque nunca encontrei disponível quando procurei online ou porque o lançamento não foi muito chamativo. Seu sucesso mais conhecido, Eu Sou A Lenda, virou filme de Hollywood e agora a Bertrand traz um de seus últimos livros antes de falecer para o Brasil. Outros Reinos é uma história diferente do que eu esperava. Um relato intrigante, belo, mas que poderia ter sido algo mais do que foi.

Com 82 anos vividos, alguns livros lançados sob o pseudônimo Andrew Black e uma memória que começa a falhar, Alex White resolve contar algo que lhe aconteceu 64 anos atrás em um pequeno vilarejo em algum lugar no norte da Inglaterra. O ano era 1918, e com 18 anos o jovem Alex White acabou de ser dispensado do exército. Depois de servir na Primeira Guerra e viver dias terríveis em trincheiras horrorosas, Alex não se sente mais tão jovem. A melhor coisa que lhe aconteceu foi conhecer Harold Lightfoot, um rapaz diferente, de humor único e que lhe fez um último pedido: ir a Gatford, sua cidade natal. Alex nem sabe porque resolveu ir atrás da cidadezinha, mas sem vontade de encarar o pai ditatorial, ele chega na pequena aldeia. Um lugar pequeno, cercado por uma floresta antiga, com casas ainda de pedra e poucos habitantes. Alex vende a pepita de ouro que Harold lhe deu e aluga uma cabana que mais parece um bunker. Apesar dos avisos de Joe, o cara enviado para consertar a cabana, Alex arrisca a entrar na floresta e o que encontrou lá mudou toda sua vida. Lá Alex conheceu, Magda que todos chamavam de bruxa, e também teve contato com misteriosos seres que nunca sonhara existir, encontrou traição, mentiras, amor e felicidade.

A história se desenvolve a partir desse ponto e em forma de relato descobrimos o que Alex encontrou nas florestas de Gatford. A narrativa é marcada por comentários irônicos e mal-humorados de Alex. Enquanto nos leva ao seu passado ele comenta amargamente aqui e ali algumas passagens, além de sempre desdenhar do fato de ter se tornado um escritor de romance, horror paranormal. Sempre criticando sua maior série e rindo de seus erros no passado. Esse tom no começo me irritou. A ironia dele acerca de seu pai e de tudo me soou desnecessária ali nos capítulos iniciais, mas à medida que vamos acompanhando sua história esses comentários começaram a fazer mais sentido e até que renderam bons momentos.

Se por um lado é uma narrativa direta por outro o autor nos deixa cego sobre o que vai acontecer. Você passa capítulo a capítulo curioso para saber o que vai vir, e o que vai acontecer com Alex. Uma pista ali e uma dica aqui, mas apenas quando o livro se encaminhava para o final é que percebi a ideia geral do livro. A ambientação é um ponto que chama atenção, a floresta é belíssima e o protagonista deixa isso claro assim como fica visível a pesquisa que Matheson fez sobre as lendas, folclore e cultura por trás dos seres que ele utilizou na história. Alex é ora ótimo, ora irritante. O ponto do livro não é a fantasia ou o horror, é um relato, de uma história, acreditem ou não, de amor. Um amor impossível de se acreditar, mas que Alex viveu.

Leitura que flui em um ritmo todo próprio, se você for com muita pressa não irá apreciar a história de Alex. O autor tem um modo todo próprio de nos contar as experiências que Alex viveu e a despeito dos comentários irritantes do protagonista em diversos momentos me vi afeiçoada ao personagem ao final da história. Não é uma história que todo mundo vá apreciar, mas é rica e interessante ao seu modo. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2014/04/resenha-outros-reinos.html
comentários(0)comente



Lucas 08/04/2014

Outros Reinos - Richard Matheson (http://claqueteliteraria.blogspot.com.br/)
Outros Reinos é um dos últimos trabalho de Richard Matheson, que ficou conhecido aqui no Brasil pelo seu livro "Eu Sou a Lenda", o livro se trata de uma fantasia adulta "assustadora" e com uma pitada de humor negro sobre fadas, bruxas e a maturidade que um garoto de 17 anos pode ter.

Alex White é quem narra o livro. Ele tem 82 anos e o ano é exatamente 1982. Levou mais de 60 para criar coragem e contar acontecimentos que, segundo ele, são totalmente verídicos. Assuntos que envolvem bruxas, fadas e outros seres.

A mãe e a irmã de Alex morreram muito cedo e ele nunca teve uma relação boa com o seu pai, o que fez com que se alistasse no exército com apenas 17 anos. Foi mandado para a Europa para ajudar na Guerra contra a Tríplice Aliança e acabou conhecendo um garoto chamado Harold Lightwood. A amizade só foi crescendo a cada dia, mas nas trincheiras nada pode ser considerado para sempre: Harold morre. Como "últimas palavras", ele pede para que Alex vá à sua cidade natal, localizada na Inglaterra, chamada Gatford. Como bom amigo, ele o faz. Um dos primeiros acontecimentos estranhos é o sugimento de uma pepita de ouro em sua mochila antes de partir.

Ao chegar à cidade, a visão é maravilhosa, mas a cada passo, a magia se esvai de uma forma bem misteriosa. Lá, Alex vende a pepita para conseguir algum dinheiro, mas, para sua surpresa, depois de vendê-la, o comprador vai à sua casa com um saco de poeira dizendo que aquilo era a pepita. Como mais uma surpresa, o vendedor acaba morrendo "do nada".

Tais acontecimentos surreais acabam aumentando de acordo com que Alex explora a floresta, saindo da trilha. Ele acaba descobrindo que tal floresta abriga seres chamados de Fadas e uma bruxa, que, posteriormente conhecerá e começará a ter relações com ela. O que já era estranho começa a ser mais estranho ao decorrer da leitura, tudo com uma pitada de terror, humor negro e romance.

O livro possui milhares de reviravoltas, uma mais "chocante" que a outra, mas, o que mais se destaca é a personalidade de Alex, o modo como nos conta suas memórias. Sendo, de certa forma, uma autobiografia, a história também pode ser considerada como uma conversa com o leitor e como uma meditação de Alex. Ao mesmo tempo que fala conosco, está falando consigo mesmo. Tudo isso com direito a correções e comentários durante a narração.

O trabalho da edição realizado pela Bertrand Brasil é muito bonito. A capa possui o título em autorelevo em dourado se desmanchando, que, creio eu, faz analogia à pepita de ouro que se desfaz, tornando cinzas. Podemos perceber em pequenas ilustrações no começo de cada capítulo. Um trabalho muito bem feito.

Enfim, se você gosta de histórias que envolvam bruxas, fadas, um humor meio que escondido, e cenas um pouco picantes, Outros Reinos é a escolha perfeita. Eu não me arrependo nem um pouco de o ter solicitado. Recomendo.

site: http://claqueteliteraria.blogspot.com.br/2014/04/resenha-outros-reinos.html#more
comentários(0)comente



Leitora Viciada 07/04/2014

Outros Reinos é um dos últimos trabalhos de Richard Matheson, grande autor de histórias fantásticas, que misturava o sobrenatural ao terror com pitadas de elementos preparados para mexer com o psicológico do leitor, utilizando do drama e horror para abordar questões existenciais em suas personagens. Matheson é conhecido no Brasil por Eu Sou a Lenda, mas ele escreveu romances, contos, noveletas e roteiros por mais de sessenta anos e foi um premiado e respeitado autor do gênero.
A capa possui um fundo negro, não apenas por ser uma história sobrenatural com itens assustadores, mas eu arrisco dizer que a cor foi escolhida por se tratar antes de tudo de um romance de humor negro. O dourado chapiscado por cima é brilhante e em relevo, deixando o título muito bonito e a capa bem-feita. Representa o ouro presente na história, uma pepita de ouro possui grande significado e, também, um pó mágico, que embora não seja de ouro aparece para mim nesta capa, após ter terminado o livro, como uma lembrança.

O livro possui duas características principais, e nenhuma delas é o terror, o que pode, talvez, frustrar alguns fãs de Matheson. Sim, o horror está presente na maioria dos capítulos, porém o mais notável no livro é o surrealismo e o sarcasmo.
Surreal, pois não é uma fantasia comum. Não existe padrão na abordagem, o foco do autor certamente não foi manter um plano ou meta na estrutura dos acontecimentos. Uma ordem cronológica é mantida, mas as ocorrências são tão bizarras e mescladas que se torna tão fora da realidade que ultrapassa os níveis da fantasia.
Sarcástico, porque o narrador conta sua história do início ao fim debochando de suas ações, dos fatos, das pessoas e seres com quem interagiu... Ele ri de sua própria situação, mesmo quando cria coragem para narrar as monstruosidades e irrealidade em que ele mergulhou. É um humor tão sombrio e tanto sarcástico que em alguns momentos ele duvida dos próprios relatos (e o leitor da sanidade desse senhor narrador).
Acima de tudo, o livro é divertido. Matheson sempre soube equilibrar horror/terror com a ironia mordaz. Você nota que o narrador o tempo todo zomba de suas reações ao relembrá-las e insulta suas lembranças. É uma narrativa criativa.

O título Outros Reinos pode significar o óbvio, que existem outros mundos inumanos em nosso mundo; outras dimensões, uma por trás da outra. Pessoalmente interpretei também como que o mundo ou reino interior do narrador. O "eu dentro do eu". Alex White versus Arthur Black.
Alex White é quem narra Outros Reinos e o ano é exatamente 1982. Ele possui 82 anos de idade ao criar coragem para relatar acontecimentos, segundo ele, reais. Totalmente verídicos, embora nada críveis.
É uma autobiografia, mas ele é autor profissional de terror e necessita colocar para fora o momento mais surreal de sua vida, que contribuiu para as ideias e nascimento desse escritor de livros sangrentos e assustadores.
Embora ele se dirija diretamente aos leitores, em uma narrativa em primeira pessoa que parece uma conversa rodeada de lamentações, confissões e divagações, o resultado final soa como se ele estivesse escrevendo para... ninguém. Ele conversa com o leitor, mas ao mesmo tempo parece que é o autor trabalhando, utilizando esse artifício para conseguir confessar a si próprio.
Interpretei dessa forma: Parece que escreve para seus leitores, porém escreve para si mesmo.
Outra hipótese, que particularmente uno a anterior é que ele escreve finalmente como ele mesmo, Alex White, e não como seu pseudônimo Arthur Black.

Ele nunca publicou um livro em seu nome, sempre como o nome inventado pelo editor há décadas atrás, Arthur Black. Sua série de terror trash, cheia de aberrações, sangue, mortes e mistérios é intitulada Meia-Noite. Então o nome Alex White não combinava. Como Arthur Black escreveu livro após livro, todos publicados com sucesso entre os fãs do gênero.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/04/outros-reinos-de-richard-matheson-e.html
comentários(0)comente



16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR