Juliano

Juliano Gore Vidal




Resenhas - Juliano


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Inácio 07/02/2010

Juliano - www.caotico.com.br
Nos últimos dias de 2009, no meio daquela correria sem sentido de final de ano, considerei que eu merecia um presente. As semanas que viriam pela frente prometiam ser de muito trabalho, com a chegada dos filhos que moram com a mãe em Tocantins, a obrigação de correr contra o tempo e entregar os textos do Um Rio de Gente e a perspectiva de mais demanda por conta do carnaval em Olinda. Então, resolvi me dar de presente a leitura de Juliano, de Gore Vidal.
Depois de comprá-lo num sebo, deixei o livro curtindo na estante, cevando, enquanto gozava a expectativa da leitura. De vez em quando faço isso com algumas coisas que passo um tempão desejando ler, mas quando estou com ele nas mãos, resolvo esperar mais um pouquinho. Um traço masoquista, provavelmente.
Eu estava duplamente certo. Estou a ponto de enlouquecer de tanto preparar café-da-manhã, arrumar atividades para as crianças, apartar brigas, suportar arengas, além da ansiedade por causa dos prazos. A sorte é que Juliano é realmente show de bola. Só nas três primeiro páginas, já tinha marcado de lápis uma meia dúzia de trechos. Peguei essa mania de rabiscar o que vou lendo por causa do Caótico, antes meus livros permaneciam limpinhos.
Juliano foi o imperador romano que ensaiou uma reação contra o domínio do cristianismo e uma tentativa de revitalizar os cultos aos deuses gregos. O sujeito era filósofo, acreditava que o monoteísmo era uma ameaça ao debate de ideias, à diversidade da natureza e da humanidade. Quando assumiu o poder, tentou enquadrar a máfia dos bispos sem perseguir a liberdade de culto. Acabou vítima de uma conspiração dos galileus, como ele chamava os cristãos. A Idade Média e a intolerância religiosa que é uma das marcas registradas do monoteísmo provou que, em muitas coisas, o imperador estava coberto de razão da cabeça aos pés.
Qualquer dia pretendo publicar aqui alguma elocubração sobre monoteísmo, politeísmo e ideologia, mas hoje vou me concentrar no livro. Tem outro esperando que eu o escreva.
Juliano é um romance histórico. Gore Vidal tomou como ponto de partida fatos históricos e costurou a história com sua imaginação. A vida desse imperador é muito bem documentada, apesar do seu governo ter durado pouco.
Vidal não poupa o cristianismo, principalmente porque levanta argumentos teológicos sem se submeter à lógica hegemônica do monoteísmo. Seu protagonista também não escapa da visão crítica e irônica do escritor norte-americano, que é mordaz, por exemplo, quando narra e descreve os rituais que o estudante de filosofia e futuro imperador considerava sagrados. Em um desses ritos, Juliano e um monte de gente entram no mar segurando um porquinho guinchando. O personagem vê beleza e santidade nessa cena ridícula.
Em matéria de ridículo, leitões tomando banho de mar são colocados no mesmo pé de, por exemplo, a convicção de que um monte de ossos de um “santo” pode curar seja lá o que for.
O imperador era um humanista, tinha horror à tirania, era um sujeito de bom coração, justo, porém meio ingênuo, quase abestalhado em sua crença nos sacerdores, oráculos, pitonisas e magos. Esse abestalhamento, somada à pressa e falta de habilidade para tocar seus projetos, o lascou.
A história é ótima, mas a técnica literária de Vidal faz o livro ficar ainda melhor. Parte da narrativa é em primeira pessoa: as memórias e os diários de Juliano, que foram parar nas mãos do filósofo Prisco, um sujeito bem pragmático, mas frouxo todo, que não pretende usar o material porque tem medo de se expor numa época em que os cristãos já estão tomaram conta do aparelho do Estado romano e estão por cima da carne seca.
Os comentários de Prisco, de outro velho filósofo, Libânio, e a troca de cartas entre eles completam a estrutura do romance. Tanto Prisco quanto Libânio existiram e tiveram contato com o imperador. Esse último, aliás, escreveu livros sobre Juliano no século IV.
Gore Vidal é escritor, roteirista de cinema e militante de esquerda, não um gênio da literatura. Em consequência, não experimentei aquela sensação de felicidade e completude que senti ao final de livros de Bolaños, Benedetti, Tchekhov ou Dostoievski. Mas é preciso ser justo: além de ter sido envolvido pela história muitíssimo bem contada, aprendi muito, tanto que consultei diversas vezes o Google, o oráculo moderno, para descobrir imagens do próprio Juliano (ao lado), do seu tio e antecessor, Constâncio, e de lugares como Aquiléia, Sirmium, Sarmácia, Nicomédia e Antióquia. No Aurélio, descobri que “perifrástico” é o discurso com muitos rodeios, cheio de voltas; e “virago” é o mesmo que machão.
O livro tem uma série de trechos excelentes, que vou transcrever na página Trechos Arretados nos próximos dias, a medida que tiver tempo para digitar.
verner 05/05/2015minha estante
Ótimo teu comentário, mas esclareça-me, por favor: VIRAGO me parece significar "mulher com aspecto e/ou posturas masculinas", algo bem diferente de "machão".




jota 01/01/2014

Entre livros e batalhas
Gore Vidal dedicou quase 5 anos de sua vida em Roma (abril de 1959 a janeiro de 1964) para fazer pesquisas e escrever Juliano. No final do livro ele apresenta uma bibliografia parcial com vinte e uma obras consultadas, incluindo, do próprio Juliano, Os Trabalhos do Imperador. Quer dizer, esta é uma biografia romanceada porém com lastro histórico.

O imperador Juliano Augusto viveu pouco (entre 331-363; apenas 32 anos), reinou muito pouco (cerca de 2 anos) e ficou conhecido como O Apóstata. Tentou deter o avanço do cristianismo e reviver o helenismo no império romano, ao menos em Roma, obviamente uma batalha vã.

Os antigos romanos, especialmente os nobres que detinham algum poder político, estavam sempre envolvidos em guerras, conquista de novos territórios, mas dentro das fronteiras do império tramavam assassinatos, envenenamentos, desterros e exílios; usavam tudo que estivesse à mão ou não para afastar os adversários. E acreditavam demais em presságios, augúrios, feiticeiras, bruxarias, etc. Mesmo romanos esclarecidos, claro.

Juliano viu, ainda criança, seu pai ser levado de casa pelos soldados a mando de um parente. O pai foi morto e ele temia não chegar à juventude. Mas chegou (pois não demonstrava apetite político) e recebeu ensinamentos, patrocinado por um tio, também chamado Juliano. Também seu meio-irmão Galo, que um dia foi nomeado imperador no Oriente, foi morto acusado de traição. É isso, banhos de sangue mas igualmente filosofia e religião, matança e discussões sobre livre pensar e cristianismo versus helenismo tomam grande parte do livro.

Muitos imperadores que vieram depois de Alexandre, o Grande (356-326 a.C.), nele se inspiraram; Juliano estudou filosofia em Atenas, pensava em ser filósofo mas aos poucos, depois de aclamado imperador, adquiriu gosto pelas batalhas, pelas conquistas, e pensava levar o domínio romano para terras longínquas, nos moldes do conquistador grego mais famoso de todos os tempos. Um império onde o panteão grego com seus poderosos deuses reinaria eternamente (Juliano cultuava especialmente Hélio, ou o sol, ou Apolo).

Livros e filósofos o acompanhavam durante suas viagens ou batalhas; o imperador os apreciava desde a juventude. A certa altura ele (melhor, Gore Vidal) diz: “Meu tio ficou furioso quando a dei [a fazenda da Bitínia] a um amigo filósofo, embora a terra não valesse nem um dos vasos de ouro que ele tinha na sua sala de jantar. Ao que parece, não tenho o hábito da avareza. Não desejo possuir nada. Não. Pensando bem, sou avaro por livros. Tenho desejo de possuí-los. Acho que sou capaz de cometer um crime para ter um livro. Mas, fora isso, não sinto essa estranha paixão que aflige a maioria dos homens, mesmo os filósofos, alguns deles muito chegados a mim.”

Juliano é um livro extenso - são 453 páginas de letras miúdas, nessa edição da Rocco - mas que será devidamente apreciado pelos leitores de romances históricos, por quem leu e gostou de, p. e., Eu, Cláudio Imperador, de Robert Graves ou mesmo de Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar. Mas penso que o livro de Yourcenar seja mais interessante que os de Vidal e Graves.

Lido entre 25/11/2013 e 01/01/2014.
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Wilton 18/04/2014

Texto grandioso
Em Juliano, Gore Vidal defende o último imperador romano pagão, Juliano (331-363), que tentou reconduzir Roma à religião pré-Cristianismo.
O relato, em forma de memórias, capta a atenção do autor. Há momentos de ação e outros de profunda reflexão sobre os valores humanos do Século IV. Muitos deles, válidos para os dias atuais.
Gore Vidal, com mestria, leva-nos a confundir ficção com realidade. Ele mistura os dois, e às vezes, não sabemos se determinada narração é verídica ou ficcional.
O livro é um bálsamo para quem gosta de uma história bem contada.
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Carlos 26/09/2018

"Galileo ¡has vencido!" (últimas palabras tradicionalmente atribuidas al emperador Juliano, supuestamente pronunciadas antes de expirar).

Jamás imaginé que resultaría todo un deleite emprender la lectura de una novela histórica, máxime, cuando el sujeto de la obra resulta ser un cuasi desconocido emperador romano. No me malinterpreten, nada tengo contra la historia, más bien, soy un completo enamorado de ella y, con mayor razón, si ella hace referencia a la antigua Roma, una de mis más grandes pasiones desde mis tiempos de adolescente.

Concluí la lectura de este libro el viernes y estuve dudando acerca de la manera de encarar esta reseña y, considero que mi duda resultaba legítima por cuanto la maestría con la que Gore Vidal encaró la narración no solo me dejó gratamente sorprendido, sino que hubieron partes que me llevaron hasta las lágrimas de risa. Empezaré, valga la redundancia, por el principio, es decir, presentando al protagonista de esta obra: un, como lo dije antes, cuasi desconocido emperador romano, empero, uno cuya vida nada tiene que envidiar a los emperadores más famosos.

Flavio Julio Juliano llegó al trono merced a circunstancias fortuitas y luego de haber sobrevivido a toda una vida de férreo control por parte del duro estado romano. Sobrino de Constantino, sobrevivió a la matanza de todos los varones de la familia de los Flavios llevada a cabo por Constancio (sucesor de Constantino); dedicado al estudio de la filosofía, descubrió su pasión por el helenismo y, como indica el título con el que pasó a la posteridad, apostató del cristianismo y potenció la fe tradicional en lo que él llamaba "los verdaderos dioses". Nombrado César, inició una rebelión sin esperanza de triunfo, cuando quiso la Fortuna que Constancio muriera víctima de una fuerte fiebre y, al ser el último varón de los Flavios y heredero legítimo del trono romano, accedió al cargo de emperador. Una muerte fortuita terminó con su obra y sentenció a la religión romana tradicional al ocaso.

Lo primero que debo decir es que Gore Vidal encara el libro de manera epistolar, a tres voces. Si bien durante el curso de la narración se da voz a diversos personajes, el peso de contar la historia recae sobre tres personajes: el propio Juliano, y los filósofos Prisco y Libanio. Cabe destacar que los tres narradores son personajes históricos que existieron en realidad y que se relacionaron entre sí, tal como se muestra en el libro, si bien con pequeñas diferencias que no alteran el espíritu de la obra. La narración se sustenta tanto en las cartas que intercambian Prisco y Libanio - en las que no solo observamos los sentimientos de éstos hacia el protagonista sino también nos permite contar con un pantallazo completo de ese tiempo - como también los diarios de Juliano. Así tenemos un estilo bastante peculiar. Por una parte, contamos con una narración en primera persona protagonista ya que Juliano relata su vida y sus acciones desde su óptica, así el libro nos relata de primera mano los acontecimientos tal como eran percibidos desde el más alto nivel del poder.

Por otra parte, las cartas de Prisco y Libanio nos permiten percibir los mismos acontecimientos desde otra óptica. Si bien ambos formaban parte del "primer anillo" del emperador, saben cosas que Juliano no percibía o que no tenía manera de saber, dado que fueron cosas que se conocieron ya mucho después de su muerte. Así, tanto Prisco como Libanio nos aportan datos que complementan aquello que nos va narrando Juliano y, así, podemos contar con una visión de conjunto de los acontecimientos que van tejiendo el entramado argumental de la obra. Asimismo, Prisco y Libanio insertan notas a los diarios de Juliano y, algunas de ellas son de un humor insuperable.

Más allá de la calidad incuestionable de la obra y de la maestría nata de Gore Vidal percibo en el libro, sobre todo de las expresiones de Libanio un toque de nostalgia, no, algo mucho más profundo un sentimiento de pérdida y añoranza que no cuenta en español con un vocablo certero que pueda nombrarlo, por lo que recurriré a la lengua portuguesa, este libro rezuma saudade , vocablo luso sin traducción directa pero que indica una añoranza y nostalgia profundas que vienen de lo más recóndito del corazón. Saudade de una época que ya fue y que no volverá. Ello queda patente de las expresiones de Libanio. Me explico.

Juliano fue, por así decirlo, el último emperador "pagano", es decir, el último que no adhirió ni profesó el cristianismo. En este punto deseo realizar una aclaración. Por lo general se cree que Constantino fue quien oficializó el cristianismo como religión del Imperio. Ello no podría resultar más erróneo. Constantino, por influjo de su madre, otorgó a los cristianos la libertad de cultos a través del Edicto de Milán en el año 313 pero no fue más allá, si bien con sus acciones posteriores favoreció notablemente al culto cristiano. Empero, ni siquiera es seguro que hubiera recibido el bautismo. Gore Vidal asegura que sí, ya que es cuanto se desprende del pasaje en que narra la muerte de Constancio diciendo: "...al igual que su padre pidió el bautismo antes de morir". Max Gallo en su excelente novela sobre este emperador también lo asegura pero otros como Adrian Goldsworthy señalan que es dudoso. El cristianismo fue favorecido por Constantino y Constancio pero no oficalizado. La oficialización del cristianismo como religión del Imperio llegó recién con Teodosio I.

Lo narrado en el párrafo anterior resulta capital a los efectos de comprender la razón por la que sostengo que el libro rezuma saudade y es que el reinado de Juliano constituye el último tiempo en el que la cultura helenista clásica intentó sobrevivir antes de ser superada por la cruz. Podría decirse que el reinado de Juliano fue el último asalto antes del golpe de gracia que llegó con el Edicto de Tesalónica del 27 de febrero de 380 que convirtió al cristianismo en la religión oficial del Imperio romano.

A pesar de no compartir sus creencias religiosas, debo decir que Juliano me ha caído bien, tanto que puedo ubicarlo en el tercer puesto de mi podio de emperadores: Augusto el primero, Constantino el segundo y Juliano el tercero. Juliano fue un hombre coherente que vivió de acuerdo a los principios en los que creía y practicó la fe que consideraba la correcta, al menos no usó la máscara de fingir ser cristiano en público y pagano en privado. Empero, debo decir que, para ser el hombre más poderoso del mundo en su tiempo, era tremendamente ingenuo y crédulo, tanto que magos, adivinos y otros hechicero y charalatanes se aprovecharon de él, o más bien, de su fe sincera.

Su tiempo fue un tiempo de cambios definitivos, el mundo tal como era conocido estaba a punto de terminar para dar lugar a otro radicalmente distinto. Su reinado fue como un corredor que implicó la transición de una realidad a la otra. No solo en el aspecto religioso, sino también político, los bárbaros estaban ya a las puertas de Roma y el Imperio de Occidente, otrora todopoderoso tambaleaba y se hallaba agonizando esperando el golpe de gracia que llegó en el año 476.

Si bien la frase que inicia esta reseña es apócrifa pues según he podido consultar empezó a serle atribuida en un tiempo muy posterior a su muerte, puede decirse que encierra algo de verdad. Con su muerte, el helenismo y los cultos tradicionales perdieron a su más ardiente defensor y ya no se presentó otro como él. Puede decirse que el Galileo venció, no solo a raíz del Decreto emitido por Teodosio I sino porque así lo había indicado Él mismo: "...sobre esta roca edificaré mi iglesia, y las puertas del infierno no prevalecerán contra ella" (Mateo 16,18).

Con la muerte de Juliano terminó una época, un mundo una cultura, una religión, una fe cediendo el testigo a una nueva. No pude evitar emocionarme con el cierre que da Gore Vidal a esta novela, y termino esta reseña con las palabras con las cuales, por boca de Libanio, da cierre a esta magnífica obra de arte:

"Ha terminado la edad de oro…Mientras tanto, los bárbaros están a las puertas de la civilización: Pero cuando rompan el muro no encontrarán nada valioso que tomar, solo reliquias vacías. Ha desaparecido el espíritu de lo que éramos. Así sea…La luz se fue con Juliano. Ahora no queda otra cosa que dejar que lleguen las tinieblas y esperar un nuevo sol y otro día, nacido del misterio del tiempo y del humano amor a la luz".
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Augusto Stürmer Caye 24/09/2021

História do Fim do Mundo
O Império Romano decadente não reconhece a própria queda e tenta se reerguer, mas não é possível. Juliano, o último herói romano, não conseguiu evitar o fim do mundo helênico e do império, substituído pelos bárbaros e pelos cristãos.

Essa é a história do fim desse mundo, suas últimas tentativas de se levantar e resistir contra o fim de uma cultura e de um governo, mas já não há como resistir. Juliano chegou tarde demais, e o golpe que o império romano levou em seguida fez com que a Europa entrasse em colapso e na famosa Idade das Trevas: a idade Média.

Todo mundo sabe o que aconteceu, história não é spoiler. Mas vale a pena ler sobre a vida desse filósofo, general, religioso e último guardião de Roma e Constantinopla. Será que a vitória de Juliano nos tornaria uma sociedade radicalmente diferente? Acredito que não. O fim já estava próximo, Juliano apenas o postergava.

Juliano é uma obra interessante, contado em formato de diário de Juliano e apontamentos de Prisco e sobreapontamentos de Libânio. Apenas me incomoda esse relato sobre cartas, acho que era desnecessário; seria muito melhor uma intercalação de narradores entre Juliano, Prisco e Libânio, mas acredito que Vidal não quis sair tão fora da realidade, sob pena de ser criticado em romantizar demais a história.

Um livro bom, agradável. Recomendo aos fãs de história.
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Paula 12/09/2023

Ameiiiii!!!!
Para quem gosta de história antiga, essa obra te faz conhecer de forma romanceada esse período e a figura do imperador Juliano. Vale a pena sua leitura.
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