Resenhas - Sozinha

Alesaldvr 29/01/2024

Sozinha...
Comecei a leitura por um grande acaso e aos poucos a história se tornou uma, ao lado da minha imaginação. O livro me fez refletir sobre ações, sentimentos e grandes dilemas de " Vida" que todos temos . A história é de fácil compreensão e faz você viajar juntamente com Júlia.

Lakira 25/11/2023

Sozinha
Esse livro é bom eu gostei bastante dele.
Ele mostra toda a superação da Júlia, como ela tava se sentindo e bem eu gostei só que tem umas coisas que ela fez e falou que não gostei bastante. Mas tudo bem ?
Eu acho que a personagem podia ter se desenrolando mais, podia ter tido mais desenvolvimento e tals, foi nessa parte que me decepcionou um pouco.
Mas tira isso o livro é bom, não recomendo tanto quanto já remondei outros mais recomendo.

Vitta Mell 13/07/2022

Sozinha
Júlia acaba de perder a mãe num dia tão comum. Com apenas 16 anos ela precisa lidar com a perda e segurar o ambiente pesado em sua casa, sem falar do seu namorado Alex que vive em seu pé a pressionando.

Sarah 10/06/2014

Resenha no blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
"Sobre a sua morte e sobre o que é sentir o mundo girando em órbita contrária à sua,
acordar com sua voz no quarto e deitar sabendo que nunca mais vou escutá-la.

Júlia é uma adolescente normal, com dúvidas e problemas de acordo com sua idade. Um dia, sua mãe a deixa na escola e ela não poderia estar mais despreparada para o que aconteceria. Sua vida acaba se transformando de uma forma inimaginável, e a menina precisa tomar decisões difíceis e dolorosas e aprender a lidar com seus sentimentos para conseguir passar por essa situação e voltar a viver.

O livro é bem curtinho, tem 104 páginas. Mas mesmo sendo pequeno, ele traz algumas lições que a meu ver poderiam ser aproveitadas por jovens nessa situação. Júlia sofre a perda de alguém muito importante em sua vida e, além da dor, precisa tomar decisões e amadurecer mais rápido do que o normal.

Não gostei muito da personagem Júlia, para dizer a verdade. É uma menina nova, mas um pouco mimada e chata às vezes. Em alguns momentos ela parece muito madura pra idade e em outros muito criança. Além disso, algumas situações que apareceram para que ela resolvesse foram situações estranhas, algumas eu acho que não caberia a ela resolver e outras não muito reais.

Em contrapartida, gostei da escrita da autora e de vários conselhos dados, que acredito que possam realmente ser úteis não só para alguém com uma perda recente, mas também para aqueles que não conseguiram lidar com alguma no passado. A sinopse me fez esperar uma história diferente, mas é interessante observar como a solidão é encarada e definida de forma diferente pelas pessoas.

Quanto à diagramação, é linda! O livro é todo azul, inclusive a parte externa das folhas, por fora, e amarelo com letras marrons por dentro. Os capítulos são divididos por páginas azuis e contém alguma dica sobre o que virá, como a citação no começo da resenha.

Não sei se não simpatizei muito com a personagem por ser mais velha que o público alvo, mas gostei da história e recomendo àqueles que possam estar passando por um momento difícil e se sentindo sozinhos. Nesses momentos nem sempre a ajuda de quem está por perto é suficiente e precisamos arrumar forças de algum lugar desconhecido para sobreviver e conseguir reconstruir a vida.

site: http://www.sincerando.com/2014/06/sozinha.html

Psychobooks 30/11/2013

Premissa

O livro conta a história de Júlia. Júlia tem 16 anos e acabou de perder sua mãe.

"Sozinha" é a narrativa da garota desde o momento da perda até um ano depois. Como Júlia se levantou, como aceitou a morte precária de sua mãe e quais as consequências desse fato em sua vida.

Narrativa e desenrolar da história

Tem uma palavra na língua inglesa que acho linda, e acredito que seja a que mais se aproxima da beleza de "Saudade". "Grief/ Grieving" é a palavra. A tradução literal dela seria "luto" ou "sofrendo uma perda", mas acredito que nenhuma delas chegue perto da sonoridade de "grieving". É um estado contínuo, é o momento após a perda e tudo o que ela gera e a forma que a pessoa encara esse acontecimento. Até sua pronúncia é triste e durante a leitura de "Sozinha" ela insistia em pipocar em minha mente.

Com a narrativa por meio de uma conversa, onde o destinatário da mensagem já está morto, Márcia Leite apresenta sua história de forma crua e sincera. Júlia conta tudo o que sente para sua mãe e como está conseguindo lidar com sua perda e os problemas que aparecem por consequência dela.

É uma história em que a saudade permeia e escrita e a consciência de precisar enfrentar tudo sozinha é avassaladora para a narradora.
A autora Márcia Leite escolheu contar a história de Júlia com a garota revivendo cada episódio desde que sua mãe morreu. Ela conta o último sorriso que Júlia viu de sua mãe, as últimas palavras ditas e por fim aquele último minuto que separa a ignorância da informação obtida. Aquele segundo onde uma informação acaba com nossas vidas e o chão se abre.

No espaço de um ano, Júlia conta tudo o que ocorreu com sua vida quando seu mundo virou de ponta cabeça, quais foram as consequências disso tudo e o que ela decidiu fazer para conseguir se aprumar novamente.

Arte gráfica e revisão

Livros são lidos e são vistos.

Em "Sozinha" o trabalho gráfico realizado foi primoroso! A separação de capítulos com folha dupla em azul escuro e com lágrimas deu o toque de excelência, juntamente com cada frase que abre o capítulo em questão. O cuidado com a diagramação e a revisão também foram primorosos.

Vale a pena, Alba?

É um livro que trata de perdas e de superação. Adorei a escrita da autora e a forma sincera com que ela mostrou a relação mãe e filha e como até as implicâncias mais bobas deixam saudade.
O livro é curto, são apenas 104 páginas, mas acredito que seja um alento para quem já passou ou está passando por um momento parecido com o da garota.

Super-recomendo.

site: http://www.psychobooks.com.br/