Histórias da Velha Totônia

Histórias da Velha Totônia José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Histórias da Velha Totônia


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Elizabeth 31/03/2024

Extraordinário
Contos e encantos. Histórias para acalentar crianças e adultos, adocicar o coração tão sofridos das dores do dia a dia.
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anaclaraleitegomes 11/09/2023

4 histórias
São 4 histórias infantojuvenis baseadas em grandes contos de fadas canônicos. Eles estão repletos de lições morais, coisa que gosto muito.
Eu gostei muito dos contos, pois gosto da escrita do Zé, mas acredito que não seria uma leitura que eu passaria para os alunos, pois eles não leriam kkkkkkkk
Recomendo a leitura
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Côrtes 03/08/2023

Livro infanto juvenil
Não é aquele livro incrível, mas não é um livro ruim, visto que o livro tem o intuito de ser simples e buscar tratar temas interessantes. Pretendo ler futuramente mais José lins do rego.
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sanuelrs 17/04/2022

A magia de histórias de avós narradas na beira da fogueira
O melhor dos contos de fadas com o melhor da prosa, estilo e cultura brasileiras.
Histórias curtas e fascinantes como as contadas por avós, de noite, na beira da fogueira... fascinante pra todas as gerações!
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@pinheiroleituras 03/04/2022

Histórias da velha totônia - José Lins do Rego
O livro tem como alvo o público infantil, mas toca e conversa com variadas gerações através das décadas. As histórias com um tom leve tornam a leitura bem fluída e divertida. Algumas partes são demasiadamente repetitivas, mas fazem parte desse contexto de fábulas/contos de fada.
Li em poucas horas durante dois dias, é bem rapidinho de se ler. Recheado de lindas lições, é uma obra bastante cativante. ?
Achei bastante interessante que ao final dessa edição é possível ver mais sobre a história e trajetória do autor, contexto histórico e outros fatos curiosos.
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@apilhadathay 13/09/2021

Muito bom!
Adquiri o livro para poder realizar um projeto de leitura com os meus pequenos do 8º ano, apresentando-lhes as histórias de Trancoso que a gente escutava quando era criança, e de que hoje ninguém mais ouve falar, porque, com as tecnologias, quem ainda para para ouvir uma história dos pais e avós? Mal sabia eu quanto eu mesma precisava dessas histórias!

O livro de Zé Lins reúne 4 historinhas, "O macaco mágico", "A cobra que era uma princesa", "O príncipe pequeno" e "O Sargento Verde". Em sua dedicatória, Zé Lins já deixa claro que o livro é para os "meninos do Brasil", e são historinhas que o próprio autor ouviu na infância, da popular "Velha Totônia", a contadora de histórias da sua região.

Com clara inspiração nas histórias da tradição oral da Europa, encontramos traços dos textos de formação em todos os contos, uma aura do maravilhoso, dos contos de fadas, disputas maniqueístas, objetos mágicos, animais falantes, as recompensas para os bons e as punições para os maus. Tudo com um leve toque de brasilidade e nordestinidade.

Quem já gosta de narrativas como "Gato de botas", o "Flautista de Hamelin", "Pele de asno" vai curtir essa leitura. Com ilustrações lindas, do talentoso Santa Rosa, o livro encanta, com seus personagens aqui e ali desencantados. Excelente leitura, rápida e leve.

site: www.instagram.com/apilhadathay
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Ana 13/06/2021

Releitura de contos de fadas, com toque brasileiro.
Um livro de contos bastante peculiar, que lembram os contos de fadas europeus; assim é este Histórias da Velha Totônia. Mas claro, com toque brasileiro. O primeiro conto nos remete a O Gato de Botas, só que no caso, em vez de um gato encantado e ladino, temos um macaco muito esperto que não descansou até fazer seu amo, um humano que lhe deu abrigo, conseguir tudo o que queria e merecia. O segundo conto tem uma mistura de Cinderela com Pele de Asno, e gostei bastante pois as ilustrações são lindíssimas.
O terceiro conto me lembrou O Pequeno Polegar, contando-nos a história de um pequeno príncipe que vai parar sem querer no reino de um rei gigante malvado, e acaba se apaixonando pela princesa gigante. O último e quarto conto é o mais peculiar de todos : uma princesa que não se casa com um homem lindo que na verdade era o demônio, e sai pelo mundo no cavalo encantado, até arrumar um emprego no castelo de um rei, travestida de soldado. Isso mesmo! Gostei demais dessa história pois fugiu totalmente da tradição de contos de fadas, de forma bem ousada.
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Karoline67 18/05/2021

Encantador!
Esse é o primeiro livro que leio de José Lins do Rego. Estou encantada! Escrita fácil e simples. Tirei uma estrelinha porque, por mais que seja uma questão histórica e da realidade de época do autor, é muito difícil ler "negras" e "negros" sempre como serviçais...
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Maithy 11/05/2021

Bom, primeiramente, li este livro por causa de uma atividade da escola. Gostei bastante, apesar das histórias serem bem (....), não sei explicar:( Mas enfim, acabei super rápido o livro!
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Maressa 04/05/2021

Viagem no tempo
As histórias da Velha Totônia me transportaram de volta à infância, para o tempo que minha mãe e minha vó nos contavam as aventuras de príncipes e princesas, animais falantes, seres encantados... São quatro narrativas rápidas e é uma boa opção pra intercalar entre livros volumosos.
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Tyr Quentalë 25/07/2018

Gostinho de semelhanças
José Lins do Rêgo traz algumas histórias que o fascinavam quando criança e o seu interesse em compartilhar essas lembranças já o torna digno atenção. O livro traz quatro contos que podem causar um sentimento confuso de já tê-los escutados em algum lugar, mas sem saber exatamente onde. O fantástico tem uma parcela exagerada em cada conto, que acaba tornando divertido o desenrolar das tramas. Pode parecer exagero de minha parte, já que alguns acham que o politicamente correto está despreparando as crianças, porém, é necessário um pouco de cautela na leitura para as crianças nos dias atuais, já que há momento de mal-trato a animais e a humanos. Outros podem ficar incomodados quando se mistura religião cristã e folclore no mesmo conto, vai saber, os tempos mudaram e hoje não há mais a inocência aos olhos do leitor que antes pensava que nesse tipo de livro só encontrávamos uma leitura de contos que trabalharia a imaginação da criança no quesito fantástico.
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z..... 25/12/2017

As histórias são esquisitas, com uma fantasia ingênua, essencialmente para causar admiração ou satisfação de um desejo velado, que aparentemente só seria alcançado no mundo do encantamento. Se a felicidade parecia distante no mundo real, na fantasia é alcançada vencendo as barreiras do nexo, transpondo como um sonho encantado, ainda que maluco. Creio que é a razão de ser dessas histórias, ilustrando sonhos de felicidade.

Entendo que o livro é representativo da estética de sua época sobre os contos populares, vendo-se inspiração no passado e presente. Encontramos elementos medievais (castelos, reis, príncipes, magia, bruxas, dragão, gigante, entre outros, que certamente vem de influência europeia), e coisas da modernidade (quem pode dizer que o macaco Felisberto não era um macaco prego, representante da ciência do novo mundo, ou que a Mãe D'àgua não se criou da mitologia indígena deste mundo novo?). As histórias mesclam saberes arcaicos e da época, com aquilo que é inerente ao homem em todos os tempos: os anseios pessoais.

Interessante que outro dia li a obra do Monteiro Lobato chamada "Histórias de Tia Nastácia". E ele, que foi um revolucionário na literatura infantil, de certa forma responde sobre as origens dessa estética de contos que vigorava. A Tia conta várias histórias e na apreciação dos pica-paus, eles discutem o porquê de histórias que muitas vezes pareciam tão sem noção. E aí surgem pontos como os que citei anteriormente, sobre anseios pessoais, ingenuidade, desejos de realização, tradicionalismo. Vale o registro que Lobato desapegou bastante disso e colocou para as crianças a ciência em diferentes caracterizações, de forma provocativa à reflexão.

Voltando aos contos, a exemplo da turminha que não gostou de muitos, também não curti esses. Entendi a representatividade, mas não gostei também.

Em linhas gerais:
"O macaco mágico" - no fundo, no fundo, expressa a felicidade chegando ao indivíduo de forma insólita e improvável. Felisberto, o macaco, arranjou tudo para o amigo Botelho.
Um pequeno registro sem correlação com esse livro. Falando em histórias de macaco, a minha preferida é do Macaco Simão e da Velha Firinfinfelha, que ouvia na coleção Disquinho e torcia para colocarem nos programas de rádio infantis que acompanhava (bilimlim bilimlim, balalão balalão...). Hoje essa história é politicamente incorreta.

"A cobra que era uma princesa" - dá uma volta muito grande só para sugerir um mito para o marulho das ondas. Tem também a libertação de uma aflição, revertendo-se em encontro com a felicidade. Para mim se desenrolava como a melhor narrativa, mas aí a parte que o rei quer casar com a filha estraga a beleza de tudo.

"O príncipe pequeno" - lembra um pouquinho (tiquinho de nada) as aventuras do Gulliver na terra dos gigantes. Então por aí já dá para imaginar do que trata. O que vemos? A felicidade da liberdade, de libertação de um jugo opressor gigantesco.

"O sargento verde" - É tão surreal que acabei foi me perdendo nessa leitura e não entendi direito, mas tem no final o lance de "e foram felizes para sempre" (mas de maneira sugestiva).

Não gostei, mas me instigou o pensamento, fiquei no lucro.
Samara 29/12/2017minha estante
Sabe, lembro que gostava muito de contos de fadas, mas depois que li Histórias de Tia Anástacia, passei a ver essa histórias sobre uma outra ótica. Realmente se formos analisar, as histórias são sem sentido, muito sugestivas, violentas e preconceituosas. Feliz ano novo para vc amigo, e boas leituras próximo ano


z..... 29/12/2017minha estante
Isso se vê hoje também se você for analisar o que é diversão para muitos.
Feliz ano novo para você também Samara.


Samara 29/12/2017minha estante
Verdade, e minha meta de livros só aumentando kk




João Luiz 01/06/2017

Um livro voltado mais para as crianças com histórias simples, mas muito agradáveis. Neste trabalho José Lins do Rego traz quatro histórias diferentes!
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Maitê 02/01/2016

Bom
Historias simples, meio familiares mas deliciosas de se ler, com um gostinho nordestino é uma sonoridade única. Às vezes lembra os cordéis de antigamente.
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Paula 03/01/2014

Para dar início ao Projeto José Lins, decidi começar pela leitura de seu livro infantil "Histórias da Velha Totônia", que foi escrito em 1936 e, por ordem cronológica de publicação, deveria ser o quinto livro a ser lido. No entanto, por ser destinado ao público infantil, optei por começar o projeto com ele e, na sequência, ler os 12 romances escritos por José Lins, que publicou praticamente um livro por ano desde 1932.

José Lins dedicou seu livro infantil para suas filhas, mas também para "os meninos do Brasil" dizendo: "quisera que todos eles me ouvissem com a ansiedade e o prazer com que eu escutava a velha Totônia do meu engenho". Um traço muito característico da escrita de José Lins é a memória. Todas as histórias que ele recriou em seus romances foram fruto de suas memórias de infância no engenho do avô. E é através das histórias desse livro que José Lins tenta compartilhar com as crianças o prazer que sentia sempre que esperava ansiosamente para ouvir a velha Totônia, "que era bem velha e bem magra", e que visitava o engenho e alegrava as crianças com suas histórias. Esse livro não deixa de ser também uma homenagem a todas as contadoras de histórias que alimentaram e alimentam a imaginação de milhares de crianças Brasil afora.

Nas quatro histórias reunidas nesse livro (O macaco mágico, A cobra que era uma princesa, O príncipe pequeno, O sargento verde), está presente a temática tradicional dos contos de fadas, com a luta entre o bem e o mal, sendo que o bem sempre vence. Há também um pouco de magia, com personagens encantadas que vencerão porque são bons. É possível identificar traços de histórias da tradição oral europeia em cada uma das histórias, que aqui tem ambientação brasileira e são contadas numa linguagem coloquial, cheia de regionalismos, característica da escrita de José Lins. A edição conta também com ilustrações de Tomás Santa Rosa, que ilustrou a primeira edição dos seus livros.

Foi gostoso descobrir essas histórias e gostei principalmente porque todas elas tem uma lição que valoriza a bondade, a gratidão, o ajudar o próximo, deixando um bom ensinamento para as crianças. E eu, que adorava os contos de fadas quando era criança, só lamentei não ter lido as histórias da velha Totônia quando era menina.

José Lins do Rego. Histórias da Velha Totônia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. 32ª edição.

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2014/01/historias-da-velha-totonia.html
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