Memórias de um Sargento de Milícias

Memórias de um Sargento de Milícias Manuel Antônio de Almeida




Resenhas - Memórias de um sargento de milícias


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Mateus 11/07/2010

Quando se fala em clássicos da literatura brasileira, todos viram a cara e só sabem falar mal. E esse era o meu caso, mas minha opinião mudou radicalmente após ler esse livro.

Memórias de um Sargento de Milícias é um livro incrível. O autor conta a história como se nós, leitores, fôssemos seus velhos amigos, e nos faz sentir totalmente a vontade com a história. E o modo como é contada, seus detalhes, sua desenvoltura, tem todo um jeito especial, encantador. O livro é um romance indescritível, mas tem seu lado cômico, que me levou a dar boas gargalhadas.

Com livros assim, me sinto orgulhoso de ser brasileiro. Após lê-lo, percebi o quanto os livros de nossa terra são preciosos, muito melhores que outros livros estrageiros. Para quem diz que esse é um livro ruim, recomendo a ler de novo, pois é um livro que nos mostra como era a vida das pessoas no Brasil no século XIX, durante o reinado de D. João IV.

Quem nunca leu um clássico da literatura brasileira, Memórias de um Sargento de Milícias é ótimo para começar. É uma leitura de apenas um dia, que não cansa e não deixa a desejar. Recomendo a todos que querem um bom livro para se distrair. Excelente.
Eduardo 26/02/2010minha estante
Assino embaixo. Um livro gostoso de se ler, bom para o pessoal perder o preconceito com os chamados "clássicos".


Tiago Ribeiro Santos 20/07/2010minha estante
"Com livros assim, me sinto orgulhoso de ser brasileiro." Penso o mesmo, amigo.


Mateus 23/07/2010minha estante
Pena que não é todo mundo que pensa assim, não é?


Rodrigo Ribeiro 28/07/2010minha estante
realmente.Por ser um clássico eu esperava coisa ruim,mas não.Os personagens são atuais,o lado cômico e realista é bem marcante e transforma a obra num livro gostoso de se ler.


Flávio 30/11/2010minha estante
Adorei a sua resenha! Reflete muito o que eu penso do livro. Eu li na época do vestibular, e foi um dos que me ajudaram a pegar gosto por uma boa leitura.


Bárbara 18/02/2011minha estante
Foi exatamente o meu caso, eu tinha ojeriza só de pensar que no fim das contas iria ter que "engolir em seco" as obras pro vestibular. Mas, mudei meus conceitos e, melhor ainda estou gostando de cada capítulo lido. Realmente, confesso que me sinto orgulhosa de ser brasileira, espero que minhas expectativas para os próximos livros sejam aplacadas por contentamento.


Nalice 30/07/2011minha estante
Bela resenha! Aplaudo de pé! E aplaudo de pé também o livro que é realmente muito bom. Todo esse tempo esteve na prateleira da sala empoeirado e quando minha mãe falava: "Ah, Alice, lê esse livro! É literatura brasileira!" eu sempre torcia o nariz pra ele. Aí li sua resenha e pensei: "mas por que não?" Peguei pra ler e curti.
Valeu! ;)


Ray 30/03/2012minha estante
Realmente a literatura Brasileira e muito boa.Com muitos livros bons, e esse com certeza nâo fica pra tras.


Milena Karla - Mika 04/04/2012minha estante
Eu vi esse livro na biblioteca da escola e quando vi que era brasileiro, resolvi não pegar. Mas você me convenceu, vou pegar o livro e vamos ver se vou gostar de alguma literatura brasileira, porque até agora só gostei de "A moreninha" que também tem uma pitada de comédia.


Mateus 18/04/2012minha estante
Obrigado pelos elogios à minha resenha, Ana Alice, e fico feliz que tenha se interessado pelo livro a partir dela e tenha gostado :D É difícil começar um livro brasileiro não pensando que ele será ruim, ainda mais depois de lermos tantas obras massantes e monótonas na escola. Mas Memórias de um Sargento de Milícias é um livro verdadeiramente ótimo e que vale a pena ser lido. É só iniciar a leitura com uma mente aberta e se deixar levar ^^


Deise Iv. 26/04/2012minha estante
Peguei na biblioteca da escola, obrigada pela professora, amei!!!! comprei o livro e reli uns meses depois, foi o segundo livro que li e o primeiro livro que reli, amei a resenha, diz tudo o que penso, infelizmente eu emprestei o livro para uma amiga e esta nunca me devolveu e sumiu, pior que aconteceu denovo, agora com Luciola... Memórias de um sargento de milícias está nos meus desejados...


Marina 23/06/2012minha estante
A literatura brasileira é muito boa sim, pena que tem gente que não dá valor. Sua resenha me deixou com vontade de ler o livro, esse jeito de ir conversando com o leitor, me lembra Dom Casmurro, que também é um classico, e eu adoro.


Neldus 25/07/2012minha estante
Mateus, a sua resenha é de uma verdade e sinceridade louvável. Muito tem sido escrito academicamente sobre tal livro, mas poucos conseguem de fato expressar uma coisa tão simples como o sentimento causado por sua leitura. Um outro ponto extremamente relevante da sua resenha foi a parte em que você se confessa orgulhoso por encontrar na nossa literatura obras tão boas; isso me foi muito intrigante, visto que a obra reflete a sociedade brasileira por meio de um "anti herói", um típico malandro (se não o primeiro malandro brasileiro), o que fez com que muita gente torcesse o bico para essa produção (é válido lembrar que na mesma época, Alencar escrevia a sua trilogia indianista). Fiquei muito feliz em ler isso (Até escrevi demais. mas é pq tangencia o que eu estudo). Parabéns!


Willian 05/11/2012minha estante
Eu também tinha um olhar muito equivocado sobre a literatura brasileira e, depois de passar por uma experiência parecida, consigo entender perfeitamente o que o Mateus sentiu. E foi lendo o 'Centauro no Jardim', do Moacyr Scliar... realmente me apaixonei por tal livro, mas comecei a ler ele com um desdém tremendo, achando que seria chato.... puro preconceito, confesso que fiquei com vontade de ler as memórias dum sargento de milícias.


Matheus Peres 20/04/2013minha estante
Faço de suas as minhas palavras. Resenha coesa e realista. Este é um dos livros que incrementam em muito a literatura brasileira. Nota 10


Patricia1009 22/07/2013minha estante
Concordo plenamente com você! Tirou as palavras da minha boca. Adorei o livro, e me diverti muito com ele!


Edme 04/08/2013minha estante
só achei estranho vc dizer que é leitura de apenas um dia, tendo em conta que eu levei uns 3 dias pra terminar..

e concordo com vc, qnd vc diz que é pra ler novamente, definitavemente esse é um clássico que deve ser lido duas, tres, varias vezes, para que vc possa entender melhor o lugar de cada personagem na estória. Eu, por exemplo, na primeira leitura achava que Leonardo e Leonardo-pataca eram o mesmo personagem; e que chiquinha e luisinha eram a mesma pessoa.. numa segunda leitura vc acaba por entender melhor os personagens e o contexto que o livro aborda e tenta repassar para os leitores.


Thamiris 29/06/2014minha estante
Concordo plenamente.
Quando se fala de clássicos, lembra-se da obrigação de ler alguns livros para o vestibular e muitas vezes lemos sem nos darmos conta que estes livros realmente tem o seu valor e sua "diversão". Memórias de um Sargento de Milícias é um clássico que precisa ser degustado sem pressão e só assim é possível dar boas risadas.


Lucas Brelaz 17/12/2014minha estante
Esse livro é muito bom de se ler. Como amante de história, gostei de saber um pouco do espaço e tempo do primeiro reinado e das figuras nessa sociedade. Livro ótimo


Ana 27/06/2015minha estante
1 dia? 3 dias? Gente, cês tão loucos? Eu levei 26 dias pra terminar esse livro, eu hein hahahah É um livro ótimo, mas acredito que é preciso ler com calma. Afinal, assim a história fica melhor guardada e os detalhes podem ser apreciados.


Bea 30/08/2016minha estante
Simplesmente amei! Uma leitura leve e super divertida.


Prof° Alexandre 19/05/2021minha estante
Estou lendo A moreninha, pois, esse será o próximo. Obrigado pela indicação.


Prof° Alexandre 19/05/2021minha estante
Quando eu estava na faculdade eu gostava de ler, mas não gostava de literatura. Hoje, formado, comecei a amar às leituras.


giuliatcs 06/01/2023minha estante
Estou lendo e adorando


Elk 28/02/2024minha estante
Comigo foi o contrário. Não foi uma leitura de apenas um dia, mas de dias! Achei extremamente arrastado. A escrita do autor é um tanto quanto repetitiva.




Craotchky 01/10/2016

In memoriam
"Naqueles tempos uma noite de luar era muito aproveitada..."

AVISO: isso não é exatamente uma resenha do livro; pouco falo dele aqui. Mais de 50 resenhas escritas (algumas não publiquei) e esta é a primeira e certamente única durante a qual acabei chorando enquanto escrevia. Nem acredito.

Certo dia, em casa de minha avó, no meio de uma conversação, ela usou a palavra "trabalhadeira". Eu, tolo, corrigi-a imediatamente lhe dizendo que o correto era "trabalhadora". Durante os nossos anos de convívio ela repetiu essa e outras palavras trocando o sufixo "ora" por "eira". E eu, imbecil, continuava a tentar corrigi-la. Tentava tirar minha vó de seu tempo, de seu mundo. Qual então foi minha surpresa quando, certo vez, por conta própria, recorri ao dicionário e lá estava, "trabalhadeira". Naquele dia descobri que, apesar de ter caído em desuso, a palavra não é errada tal como eu julgava. Pelo que me lembro, retifiquei meu erro informando-a de que ela não estava errada.

Pois Memórias de um sargento de milícias faz uso de palavras com o sufixo "eira" e isso me fez lembrar de minha avó. A linguagem é bem acessível, de relativa facilidade de leitura e, por vezes, achamos as tais palavras em desuso. Um dos clássicos brasileiros que mais me agradaram - não li muitos. Esperava eu um livro sério, até meio militar por conta do título. Porém o livro é engraçado, divertido, agradável, sobretudo na segunda metade. Narra a vida e peripécias de seus personagens de forma descontraída e várias vezes o narrador fala diretamente com o leitor, fato que proporciona conexão, intimidade.

"Quando temos apenas 18 a 20 anos sobre os ombros, o que é um peso ainda muito leve, desprezamos o passado..."

Tive que me policiar, cortar um bocado do texto, impor-me limites, do contrário você teria se enfadado com mais coisas sobre minha vó. Como ela chamava uma meia de carpim, uma carteira de niqueleira... Enfim, não vou começar de novo. Não penso muito nela. Depois de sua morte, hoje foi o dia em que mais pensei. Não lembro de já ter chorado por alguém falecido. Não esperava por isso.

Quero deixar claro que o choro não foi pela correção que eu fazia pois não me arrependo disso, faria novamente tudo igual, faz parte do que eu era e do que eu sou. As lágrimas foram por lembrar dela, pelas diversas recordações que me vieram. Tudo sem muita explicação.

Minha avó paterna, de nome Doralice, porém chamada pelos conhecidos de Dona Lídia, nasceu em 1923 numa dessas distantes estâncias do Rio Grande do Sul. Contaria hoje, se ainda vivesse, 93 primaveras completas. Faleceu em novembro de 2014 com 91 anos. Nunca leu um livro. Nunca aprendeu a ler e escrever. Nunca me passou pela cabeça ler algo para ela. Lamento. Apenas uma última coisa:

Eu adorava as raras vezes que ela deixava escapar algum palavrão.
Camila 01/10/2016minha estante
Que lindo Filipe :)


Bruno 01/10/2016minha estante
:/


Márcio_MX 01/10/2016minha estante
E sua resenha me fez lembrar da minha e o quanto não aproveitamos os nossos quando deveríamos, mas só percebemos isso quando nós mesmos nos tornamos o que eles eram.
Parabéns e abraço!


Cintia278 02/10/2016minha estante
Nossa, que lindo!


MrSatso 02/10/2016minha estante
Obrigado, pelo texto lindo, e por compartilha-lo. =/


Craotchky 02/10/2016minha estante
Muito feliz com a manifestação positiva de vocês todos, é o melhor incentivo para continuar escrevendo resenhas.


I Danielle I 05/10/2016minha estante
Me identifiquei muito contigo, tanto na parte pessoal quanto na impressão sobre o livro. Parabéns, adoro tua escrita.


Jess 04/01/2017minha estante
Comovente; muito bonito.


oxyagrion 08/08/2022minha estante
filipe, rapaz... lindo. verdadeiramente lindo.


Craotchky 08/08/2022minha estante
Obrigado, queridíssima Oxy, pela atenção em ler




M. Scheibler 06/04/2010

Resumo em uma só palavra: chato.
Karen Pereira 21/08/2012minha estante
Crepúsculo e afins sobrevivem graças a pessoas que acham Manuel Antônio de Almeida chato.


Humb 04/01/2013minha estante
Karen, seu comentário não tem fundamentos. Só porque alguém não gostou de um clássico da literatura não quer dizer que ele seja leitor de Crepúsculo. Procure fundamentar melhor seus argumentos, OK?
Eu não gostei de Memórias de um Sargento de Milícias, mas gosto muito dos livros da Clarice Lispector, cuja habilidade para transformar fatos do cotidiano em contos é fantástica (vide Laços de Família).


M. Scheibler 05/01/2013minha estante
Eu gostei de muitos clássicos da literatura nacional e não tenho interesse algum em ler Crepúsculo e afins. Esse chapéu não me serviu, Karen!!!


Fabio 01/10/2013minha estante
Mémorias de um Sargento de Milicias foi publicado a mais de 150 anos e é lido até hoje. Já Crepúsculo saiu não tem 20 anos. Será que daqui a 150 as pessoas estarão lendo Crepusculo ?


Suliany 27/03/2018minha estante
Maravilhosos seu comentário Karen. Amei!! E o seu também Fábio, tão lógico isso, como não perceber.




Joao.Paulo 29/12/2017

Um enredo morno
Foi um livro com leitura mais fácil que outros romances clássicos brasileiros porém o enredo não consegue prender o leitor (temos que ter uma força a mais para finalizar a leitura). Mas é de grande valía pois descreve alguns costumes da época que se perderam com o tempo e mostra a realidade antiga da família brasileira...
Gabriel 25/01/2018minha estante
Olá, eu gostaria de saber se a edição do ciranda Cultural é uma edição integral


Joao.Paulo 29/01/2018minha estante
Sim.. edição integral


Gabriel 29/01/2018minha estante
Obrigado




Luciana.Raquel 16/11/2021

Razoável
Não é um livro ruim, mas não fui cativada pela história. A narrativa realmente não me interessou, não consegui me apegar aos personagens e aos aprontamentos de Leonardo. Achei uma leitura interessante para se conhecer um pouco do Brasil Imperial, além de ser leve e engraçada em diversos momentos, mas realmente não me envolvi. Aliviada que terminei ??
Renan.Galvao 17/11/2021minha estante
:0


Luciana.Raquel 17/11/2021minha estante
Kkkkkkkkkkk tá passadah?


Renan.Galvao 18/11/2021minha estante
Eu tô, nunca vi uma nota dessa por aqui ??




J_Piexak 31/03/2020

Das surpresas nacionais
Nunca me interessei muito pela literatura nacional. A fama de má que ela carrega por se enfiada goela abaixo na escola sempre me causou certa preguiça (embora eu mesmo só tenha necessitado ler um). Em 2017 tentei ler "Til" e embora tenha gostado da temática, o linguajar acabou me afastando não só desse como de todos os clássicos.
No fim do ano passado tomei coragem e resolvi encarar "Vidas Secas". Me senti feliz por ter superado um medo literário e resolvi dar oportunidade a outras obras.
E cá estou para dizer que, apesar do livro conter a mesma linguagem um pouco complicada, foi uma das obras mais simpáticas que li. "Simpática" no sentido de me sentir familiarizado com os personagens, apesar dos contextos históricos serem diferentes. Se fomos criados em ambientes populares como o da história é quase impossível ler e não achar graça da Comadre por reconhecer nela alguém próxima a nós.
O título me intimidava, mas hoje posso afirmar que foi uma das leituras mais gostosas que tive.
Maria 02/04/2020minha estante
Em termos de literatura nacional, adoro este livro e também O Cortiço, são bem diferentes do que costumam apresentar na escola cedo. Em romance romântico, Helena, de Machado é ótimo e A Moreninha tb, só que descontraído. Tá pra tirar muita coisa boa depois que a pessoa sai do trauma kkk


J_Piexak 02/04/2020minha estante
O Cortiço trabalhei mês passado na escola, mas não cheguei a lê-lo ainda. Essa semana vou tentar reler Til. Adoro os romances do Alencar.


Maria 02/04/2020minha estante
É muito legal, espero que goste! Til eu ainda não li, minha única experiência com Alencar foi A Senhora e faz 5 anos, sinceramente não lembro mais de nada, rs




Altieris 10/01/2022

Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida
Envelheceu mal, queria tanto que funcionasse, mas foi enfadonho, trechos gratuitos de violência doméstica, racismo, sátiras de religiões de origem africana, sem contexto, sem reviravoltas, personagens fracos sem dimensão, sem crítica social, sem desenvolvimento interno de personagem, enredo morno, cidades vazias, personagens avulsos jogados sem necessidade de tê-los ali.

E o final mais horrível, misógino e machista, onde uma mulher teve que ter relações íntimas com um chefe para livrar a cara de um privilegiaduzinho que não queria levar uma simples chicotada. Nossa ele ia morrer se levasse uma chicota.

Aff horrível gente, há livros melhores, não gaste seu tempo primoroso com este.
Alan Martins 11/01/2022minha estante
O panda é fofinho, mas quando fica bravo... Rapaz! Brincadeira kkk
Boa resenha. Pretendo ler, não tão cedo, mas já estarei preparado para aquilo que vou encontrar.


Altieris 11/01/2022minha estante
kkkkkkkkk


Altieris 11/01/2022minha estante
Foge Alan, foge deste daqui, super morna a história kkkkk




natuffa 03/10/2010

Só o li por causa do colégio. Foi um martírio, história chata demais.
Carol 09/11/2010minha estante
nem me fale...


Érika 26/11/2010minha estante
Ler por que é obrigada é pior coisa do mundo. Também não gostei da história. :/




Camile 30/11/2020

Gostei bastante!!
É um livro bem divertido e rápido de ser lido, porque cada capítulo termina com "um gostinho de quero mais" hahah. A escrita no começo foi um pouco complicada para mim, mas quando comecei a entender, a leitura começou a fluir.
hrpereirasp 30/11/2020minha estante
Muito bom, né? Parece uma novela hahaha


Camile 30/11/2020minha estante
Simm, é muito bom!! Me senti como se o narrador fosse meu amigo e estivesse me contando os casos hahah é bem interessante a narrativa.




Mii Lima 30/04/2021

Memórias de um sargento de Milícias
Eu comecei a ler já com o pensamento de que não iria gostar, por conta do preconceito com as obras clássicas nacionais, só que eu gostei muito do livro!! Achei uma leitura bem divertida e leve, quando vi já tinha lido muitas páginas e fiquei bem presa na história. Só não dou 5 estrelas por conta dos primeiros capítulos, que foram um pouco chatinhos, e eu já pensei que o livro inteiro seria assim, mas depois melhorou muito! Acho que me acostumei com a forma de escrita do autor, o que facilitou demais, além disso, a edição em que você lê clássicos é muito importante, a Panda Books tem edições maravilhosas, e sem dúvidas, um grande responsável por eu ter gostado do livro foi isso, o livro é cheio de links e notas que ajudaram demais pra que eu entendesse todas as referências usadas pelo autor, além de curiosidades e os significados das palavras. Foi uma experiência muito boa e de muitos aprendizados!
Gabi 01/05/2021minha estante
realmente, acho a edição essencial


NaLu 01/05/2021minha estante
tenho "O cortiço" e "Dom Casmurro" dessa editora, e são impecáveis




Clio0 06/01/2013

Brasileiro, és tu. Sem brincadeira, Memórias de um Sargento de Milícias é tão ou mais brazuca do que todos os outros livros que você já leu.

É a história típica do homem-cordial, aquele sujeito malandro, capaz de grandes esquemas e algumas patifarias, mas com um cerne de bondade. Poderia ser o seu vizinho... ou você.

A escrita é, logicamente, de uma estrutura bem antiga, porém nem por isso deixa de ser divertida. Na verdade, o autor parece ter prazer em destilar um fino sarcasmo em quase todos os parágrafos.

Além da óbvia crônica de costumes e crítica social do qual ninguém escapa - do casal de namorados às prostitutas e seus amantes, Manuel Antônio de Almeida ainda aproveita para avacalhar com a força política da época.

A figura do Vidigal, uma espécie de governador e juiz, merece um comentário a parte - sem nenhum respeito, ou melhor dizendo - percepção, da sociedade brasileira, assume uma postura quase quixotesca ao tentar cumprir leis em terras tupiniquins e ultimamente servindo de desculpa para arrumar a vida do anti-herói Leonardo.

Se você curte um humor depreciativo, esse livro é clássico.
LariLeitão 04/10/2021minha estante
Tu lês um livro por dia? Impressionada


ana 04/10/2021minha estante
Adoro suas resenhas! Esse já vai para minha lista de leitura :)




spoiler visualizar
Andre.28 10/12/2019minha estante
Um livro clássico. Acho bem divertida a história.


Camila1856 13/12/2019minha estante
Tbm gostei muito! Bem leve!




Rafa Pavão 18/07/2014

A "Fofura" da Lista da FUVEST
Este, sem a menor sombra de dúvidas, é o livro mais fofo que eu já li até hoje. A forma de escrever envolvente e gostosa do Manuel Antônio de Almeida não deixa a desejar em nada, e a história interessante, engraçada e linda ajuda a garantir a quinta estrela que dou agora a este livro. Recomendo para quem quer um pouco de literatura nacional!
Rafa 26/05/2015minha estante
Depois do sofrimento chamado "A Cidade e as Serras", Sargento de Milícias para rir um pouco :D




Ronis 11/08/2012

Um Sargento Malandro
A obra, Memórias de um sargento de milícias escrita por Manuel Antonio de Almeida
Escritor muito famoso no Brasil, nasceu em 17 de novembro no Rio de janeiro se formou em medicina mas nunca chegou a exercer a profissão, foi funcionário publico, nos cargos de administrador de tipografia Nacional e de oficial do ministério da Fazenda.
Trabalho como jornalista no Correio mercantil nos anos de 1854 a 1856.
Morreu em um naufrágio a bordo do barco a vapor ‘‘Hermes’’, que se dirigia a cidade de campos, no Rio de janeiro.
Memórias de um sargento de milícias nos leva ao século XIX quando a família real portuguesa habitava em terras brasileiras.
Leonardo algibebe estava em um navio saído de Portugal com destino ao Brasil quando conheceu Maria, uma quitandeira de Lisboa, se apaixonou por ela, chegando no Brasil na cidade do rio de janeiro Leonardo virou meirinho, profissão muito respeitada da época, tiveram um filho. Maria traiu Leonardo e fugiu, deixando o filho a própria sorte com apenas 7 anos de idade, Leonardo também o abandonou e sobrou para o compadre cuidar dele, e fez com bom gosto.
O tempo foi passando e o menino que se chama Leonardo cresceu mas só de tamanho por que era um verdadeiro bagunceiro não queria saber de aprender a profissão do padrinho que era de barbeiro e muito menos ir para uma escola.
O padrinho queria fazer de Leonardo um clérigo, já a comadre queria colocá-lo na Conceição, a aprender um ofício.
O padrinho venceu e o menino foi para uma escola aprender o A B C, só que a vagabundagem era tanta que acabou saindo da escola e tomando gosto em trabalhar na igreja como coroinha, mas também não se deu muito bem, acabou aprontando justo com o sacristão da paróquia, o padrinho já não sabendo mas o que fazer e deixou o menino achar o seu próprio caminho.
Numa visita a D. Maria Leonardo conheceu sua sobrinha Luisinha e se apaixonou, mas a moça já tinha pretendente um homem chamado José Manuel.
O tempo passou e o padrinho morreu, deixando uma pequena fortuna para Leonardo, porem como era menor de idade não pode apropriar se dela.
Foi morar com seu pai também chamado Leonardo que depois de fazer varias burradas se casou com a filha da comadre e teve uma filha, o único problema era que sua mulher e Leonardo não se davam muito bem, em uma discussão saiu de casa e encontrou um antigo amigo da igreja e outros companheiros que se juntavam em uma ceia, Leonardo se juntou a eles e conheceu Vidinha, uma moça muito bonita e cantadora de modinhas, foi morar como agregado na casa dela e logo estavam namorando, mas os primos de Vidinha q eram apaixonados por ela não gostaram muito disso e logo tramaram um plano contra ele.
Na que Le tempo todos tinham medo do Vidigal um militar com poderes inacabáveis e foi bem ai que os primos resolveram procurar ajuda para acabar com Leonardo, o acusaram de ser vagabundo ‘’’o que não era mentira’’ para o Vidigal.
Leonardo saiu com Vidinha e todos os parentes dela para uma ceia. O Vidigal apareceu e o prendeu o acusando de ser um vagabundo, só que Leonardo consegue escapar e acaba com a fama de durão do Vidigal.
Sabendo desse fato a comadre arruma um emprego para ele na uncharia real, só que Leonardo acaba se envolvendo com a mulher do Toma-largura, o que fez Leonardo perder o emprego e ser mandado embora da casa de Vidinha e ainda por cima foi preso pelo Vidigal.
Nesse tempo Luisinha se casa com José Manuel.
Depois de alguns tempos sem ter noticias do Leonardo ele reaparece com o cargo de Granadeiro e deixa todos surpresos.
Trabalhando junto com o Vidigal, Leonardo acaba aprontando e trai a confiança, é preso e julgado a um terrível castigo, a comadre que sempre o protegeu foi procurar a ajuda de D. Maria e de Maria Regalada uma ex namorada do Vidigal, bolaram um plano e o colocaram em pratica.
O plano da certo e Leonardo é solto e promovido a Sargento um importante cargo para a época.
O marido de Luisinha morre e Leonardo não perde tempo, pede Luisinha em casamento, o único problema é que um Sargento não pode casar, então Leonardo renuncia ao cargo e se casa com Luisinha.
O livro descreve muito bem como era a vida na que Le tempo e faz o leitor reviver antigos mitos e antigos ditados, uma coisa muito curiosa é que o autor não da nome para todos os personagem e deixa o leitor intrigado para saber qual o nome do Leonardo que só é revelado depois de algumas paginas. O livro faz um suspense em quase todos as suas paginas principalmente na hora que Luisinha se casa e Leonardo namora Vidinha, pensamos que o rumo da história seria diferente mas no final vemos que o primeiro amor sempre tem peso.
Como todo bom livro antigo este também não poderia deixar de ter palavras e frases difíceis de entender, mas nada atrapalhe na leitura.
Recomendo o livro a todas as idades.
Washington 13/08/2012minha estante
Copiou da internet aposto ! UHSAHUAHUAHUUHSUHAUHSAUHA


Priscila 14/08/2012minha estante
Que maldade Washington!!!




Vinicius ! S. R 06/01/2010

Sei que o livro é um clássico é marca uma transição da forma de escrever e até mesmo de pensamento, mas o livro em sí, é muito chato, os personagens não são cativantes e o humor que tantos professores de literatura exaltam é totalmenete bobo e sem graça, a impressão é que estou lendo a história da próxima mini-série da Globo... a obra em sí é bem escrita, mas não faz meu gosto, realmente não gosto desse humor "Global", um personagem meio vagabundo mas totalmente esperto que se utiliza da lábia para enganar as pessoas e começa a entrar em muitas "confuções"...
Tiago Ribeiro Santos 20/07/2010minha estante
Talvez você não tenha estado muito atento à personificação do "malandro" brasileiro, no qual a gênese desta concepção parte deste livro. Esse é um dos elementos que tornam o livro singular em nossa literatura.


Vinicius ! S. R 02/08/2010minha estante
Eu só não usei a palavra "malandro" pq ela me fugiu à mente na hora da resenha, e é justamente essa personificação que não gosto, a globo se utiliza dela para quase todo o humor em sua programação, assim como boa parte do cinema nacional, sei que essa obra se não foi a que inaugurou essa personagem folclórica na literatura e na arte foi uma das que primeiro o retrataram, talvez na época foi algo inovador e realmente "brasileiro" mas hoje ao meu ver esse tipo de humor já esta saturado, já perdeu a graça e eu realmente não consigo ema trair por "malandros"...




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