Uma Família Feliz

Uma Família Feliz David Safier




Resenhas - Uma Família Feliz


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Nat Nat 03/10/2022

É daquele tipo de livro para tirar da ressaca, tem seus pontos engraçadinhos e é facilmente imaginável, não é difícil de ler e flui muito bem. No entanto, pelo menos para mim, não foi marcante novamente. Apesar de trazer uma mensagem bonitinha sobre família (do qual é um dos meus pontos fracos), achei que a estória um pouco boba. Poderia facilmente ser um infanto-juvenil, se não fosse por alguns delírios sexuais na narrativa, que achei um pouco meio sem sentido...
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Laurafbooks 10/10/2020

Uma família feliz
Eu li esse livro no final de 2013 inicio de 2014, então não me lembro de quase nada da história... Estava começando com minhas leituras, na época (com a idade que eu tinha e por ser um dos meus primeiros livros) achei muito divertido e engraçado, e eu sei disso porque guardei o livro, e todas as vezes que começo a fazer a limpa para doação, não consigo mandar ele. Quero ler novamente, para lembrar da história, lembrar o que faz eu querer guardar, mas ao mesmo tempo não quero reler, pois tenho receio de não gostar. Caso eu decida reler, vou vir aqui e editar essa resenha!!
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Amabile.Debortoli 08/05/2020

Nao gostei desse livro. Nao sei se nao me apeguei mas n achei engraçado como fala na capa e foi um livro que eu abandonei e resolvi voltar a ler só pra terminar mesmo
Evandro.Junior 08/05/2020minha estante
O que você não gostou? A narrativa? Os personagens?
Eu levo bastante em consideração as resenhas que são feitas para saber quais livros considerar ler ou não.




Gih 07/01/2014

De felizes eles não têm nada
O que pode-se dizer da família WÜnschmann é que eles não são felizes. Cada um tem um problema diferente que influencia na infelicidade da família. Em uma noite, magicamente são transformados em monstros por uma bruxa após uma festa e a partir disso terão de viver grandes aventuras e aprender o verdadeiro significado da família.
Realmente o livro é muito bom e de certo modo prende o leitor na história, mas tem alguns problemas que eu percebi...

Primeiramente irei comentar sobre a capa do livro. Muitas vezes vi leitores comentarem que a capa de tal livro é linda, combina com o livro...a capa de Uma família feliz não tem nada a ver com o livro. Ela traz o que parece ser uma criança-monstro segurando a mão de um monstro enorme peludo. Basicamente, a única personagem que de certa forma pode ser considerada criança (e olhe lá) é o Max que foi transformado em lobisomem e na capa a criança com certeza não é um lobisomem. Sem falar do grandalhão ao lado: apenas o pai, Frank, pode ser considerado enorme, neste caso, e ele foi transformado em Frankenstein e não em um monstro peludo. Pode ser que eu esteja sendo chata e pode ser até que eu não tenha percebido o verdadeiro significado da capa (se for este o caso, me expliquem por favor), mas foi o meu ponto de vista como leitora que acha que a capa deve indicar o que o livro traz.
Um outro ponto é que o livro as vezes traz partes com assuntos um pouco impróprios para crianças, mas ao mesmo tempo traz trechos tão bobinhos que na minha opinião fariam adultos fecharem o livro. Desculpem se estou exagerando, mas foi o que achei.
E por último, irei dizer que acho que a mãe Emma se culpava demais por coisas em que ela não estava errada. Por exemplo, a filha dela era super grossa com ela e ao invés dela ficar magoada, brava e tentar fazer a filha dela "entrar nos trilhos", ela simplesmente colocava a culpa nela mesma. Na minha opinião, ela era a mais esforçada da família, mas fazia parecer que ela era a errada, que ela era culpada pela infelicidade deles. Resumidamente: ela acabou sendo uma personagem um tanto quanto boba.

Apesar desses pequenos detalhes, o livro possui uma comédia leve, gostosa de ler. Eu recomendo.

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Euflauzino 09/01/2015

Fazendo piada com os relacionamentos familiares
Ao escolher Uma família feliz (Planeta, 287 páginas), num primeiro momento o fiz pela capa, depois pela sinopse um tanto quanto amalucada. E tive uma grata surpresa, o livro é hilário, divertidíssimo!

De cara nos deparamos com Emma, a mãe, e sua vida enfadonha e cheia de monotonia:

“Pela enésima vez, meu celular tocou durante o expediente… Primeiro minha filha adolescente Fee me preparando psicologicamente para a notícia de sua reprovação… Depois seu irmão caçula Max que me ligou para dizer que não podia entrar em casa, porque tinha esquecido a chave outra vez (será que existe Alzheimer em crianças?)… Dessa vez vi pelo visor que era o meu marido Frank. Provavelmente para me comunicar que, como sempre, chegaria tarde do escritório (o que significava, primeiro, que eu teria que brigar de novo sozinha com a Fee por causa de sua preguiça olímpica em relação à escola, depois enfrentar, sem nenhum tipo de ajuda o caos que reinava em casa…)”

Sua filha Fee não fica atrás e detona tudo a sua volta:

“Mas hoje refleti pela primeira vez sobre os celenterados. Na verdade são criaturas felizes: não têm uma mãe lerda, um pai estressado, um irmão irritante, nem aulas chatas sobre celenterados… Mas o melhor de tudo é que um celenteradonão pode ser suspenso só porque não sabe nada sobre celenterados.”

O caçula Max não consegue se enquadrar em nada, mesmo com todo o esforço feito pela mãe:

“Nos últimos anos, Max se tornara um rato de biblioteca, extremamente tímido, pois adorava mergulhar no mundo da fantasia. A realidade era realista demais para ele. Eu até conseguia entender isso, mas não podia permiti-lo. Primeiro eu tinha tentado que ele estudasse música, mas sua professora de coral me chamou num canto e disse: ‘Sinto muito lhe dizer, mas seu filho não encontraria o tom nem que estivesse na frente dele’.Depois disso, eu o matriculei no futebol, mas seu técnico usava métodos de Saddam Hussein. No último jogo antes de Max para, Saddam berrou comigo: ‘Da maneira como seu filho joga, a senhora deveria checar se ele não é gay’.”

E por fim o pai Frank, sempre esgotado, sem forças para alterar a situação:

“Já havia algum tempo eu tinha a sensação de que meu cérebro estava se exaurindo… No bando eu me sentia um maratonista. Alguém a quem, ao final da corrida, vinham dizer: ‘Isto é um triátlon’. E ao final do triátlon, anunciavam: ‘Ei, você, foi tão legal que vamos fazer outro’. E no final de tudo esclarecem: ‘No início da primeira corrida você deixou alguma coisa pra trás. Pode ir lá buscar, por favor?”

É claro que esta família é um barril de pólvora, basta uma faísca e tudo vai pelos ares. E isso acaba acontecendo e a explosão de Emma vem avassaladora:

“— É uma merda ter uma filha que só me critica. E um filho que vive recluso. E pior ainda: estar casada sem viver um casamento de verdade. Mas vocês sabem qual é a pior de todas as merdas? A pior de todas as merdas é que não somos mais uma família de verdade… Sim, eu sei também que não deveria falar ‘merda’ na frente de meus filhos, mas a palavra descreve perfeitamente a merda da nossa família!”

É triste perceber que não há mais fundo para este poço. Então, após saírem para uma espécie de festa à fantasia (Emma vestida de vampira, Frank de Frankenstein, Fee de múmia e Max de lobisomem) que terminou em outro barraco, uma bruxa tromba com essa família, não gosta da atitude de nenhum deles e os amaldiçoa – transforma cada um deles em monstros de verdade. Sim, eles passam de fantasiados a aberrações.

site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-uma-familia-feliz-david-safier-fazendo-piada-com-os-relacionamentos-familiares/#.VLAODyvF8xI
Manuella_3 10/01/2015minha estante
Ri com as situações. Consegui ver coisas tão familiares aí... rs. Um bom livro pra sair do lugar-comum. Indicação sua é sempre muito bem recebida.




Julinha 03/06/2020

Muito gostosinho de ler
É uma família meio doida cada um com suas peculiaridades. Amei e odiei um pouco cada um deles confesso. Mas é muito divertido e leve pra ler
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Juliana 29/06/2020

Comecei lendo sem esperar muita coisa e curti bastante. Uma história pra descontrair e ficar sorrindo no final. Bem seção da tarde. Só acredito que a capa nao condiz com a história( e é muito feia também). Acho que nao foram feliz na hora da escolha. Se relançasse com uma capa melhor o livro faria mais sucesso
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tenorio_dg 08/08/2020

Uma Família Feliz
A família Wünschmann não é feliz. A livraria da mãe, Emma, está à beira da falência; o pai, Frank, trabalha muito mais do que deveria; a filha adolescente, Fee, foi reprovada no colégio, e o caçula, Max, está apaixonado por uma garota que mergulha sua cabeça na privada da escola. Para completar, depois de uma festa à fantasia, uma bruxa resolve enfeitiçar todos eles e transforma Emma em uma vampira, Frank em Frankenstein, Fee em uma múmia, e Max em um lobisomem.

Eles precisarão percorrer meio mundo para descobrir como desfazer o feitiço. No caminho, vão se ver frente a frente com monstros, vampiros, lagartos gigantes, motoqueiros encrenqueiros e até o Drácula em pessoa, que vai tentar jogar seu charme irresistível para cima da mamãe Emma.
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Thassia.Camille 16/05/2020

Não me prendeu
A escrita do livro é boa, mas a história não me prendeu. Eu li o começo e depois abandonei. Tentei ler novamente e terminei me forçando. Não achei engraçado como a capa sugere. Acabei passando para frente o livro.
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Melissa.Vieira 26/02/2023

Interessante
Ganhei esse livro a algum tempo e por algum motivo tinha me esquecido dele. Essa semana decidi dar uma chance, e até que me diverti! É um livro que normalmente não me chamaria a atenção na hora de comprar, mas que no fim se revelou um bom presente. A lição sobre família é bem bonita.
Se você gosta de fantasia com uma pegada juvenil, acho que é o seu negócio!
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Lays91 23/09/2023

É? ok
Um livro que você termina com coração quentinho. Muito bom. Gostei bastante mas deixou algumas coisas a desejar. Como a formar da escrita e alguns desenrolar da história.
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Samyra 21/06/2014

*-*
M*A*R*A*V*I*L*H*O*S*O.

Estou amando a cada página...
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Livy 07/09/2014

Uma família nada feliz, mas que descobre que o amor supera tudo!
Os Wünschmann estão longe, muito longe, de formar e ser uma família feliz! Para Emma, dona de uma livraria infantil, tudo parece (ou melhor, está) fugindo do controle. Seu marido Frank já não é mais o mesmo de antigamente, e o relacionamento dos dois esfriou. Frank vive para o trabalho, e só vive cansado. Seus filhos também não ajudam muito: Fee, a jovem adolescente briguenta vive se destemperando com a mãe, e Max, garoto super dotado de inteligência (nerd total) que é introspectivo e medroso. Todos eles juntos causam o maior problema, isso porque de tão infelizes que são, não conseguem ficar muito tempo no mesmo ambiente.

Emma é minha heroína na história. Ela abandonou seu maior sonho, que era ser agente literária e poder viajar pelo mundo, pois ficou grávida de Frank. Realmente acho que ela fez seu melhor e se dedicou como podia, mas a vida não seguiu bem como ela queria. Infelizmente, a família que poderia sim ser muito feliz, acabou seguindo o caminho da rotina, das brigas e da ruim convivência. Nenhum deles valoriza um ao outro, e a desarmonia reina total! O que mais faz Emma sofrer é ver sua filha a odiando, seu filho recluso e seu marido que nem lhe dá mais atenção. Eu realmente peguei as dores de Emma para mim e quis matar toda sua família!

Mas enfim... Um dia ressurge na vida de Emma uma antiga amiga que se deu super bem na vida, e conseguiu o tão sonhado emprego que ela queria! A amiga, querendo se fazer de boazinha, acaba dando uma pequena oportunidade para que a livraria infantil (que tem um lucro baixíssimo e não aparece quase nenhuma viva alma) tenha uma boa visibilidade: Stephenie Meyer vai dar uma noite de autógrafos em um coquetel! E depois ela poderia, quem sabe, dar um pulinho na livraria de Emma. Forçando toda a família a ir com ela, eles acabam, por engano, indo fantasiados ao evento! E pagam o maior mico! Conclusão: tudo vai por água abaixo!

Transtornada, Emma acaba brigando com toda a família no meio da rua e chama a atenção da velha Baba Yaga (e neste caso, bruxa) que lança uma maldição sobre a família. Entre raios e trovões, eles acabam se transformando de fato nos monstros que estavam vestindo com suas fantasias: Emma vira uma vampira, Fee uma múmia, Max vira um lobisomem e Frank vira o monstro Frankenstein. Tem aí início a grande aventura da família atrás da bruxa, para que ela desfaça o feitiço! Mas acima de tudo, a grande aventura de todos em busca de si mesmos, seus objetivos e a chave para o coração de cada um.

David Safier tem uma narrativa hilária e irônica que me cativou. Seu estilo narrativo me fez dar diversas gargalhadas e me divertir muito com o livro e as trapalhadas desta família louca. Mas acima de tudo me surpreendeu. Não esperava muito do livro em questão de diversão ou aventura, e ele está recheado de ambas! Um ponto forte para mim foi justamente esta mescla de cenas cômicas, alfinetadas a diversos assuntos, diálogos divertidos e aventura hilariante!

E eu adorei Emma, mas achei que ela se culpa demais, sendo que não tem tanta culpa assim. A verdade é que todos eles precisavam viver alguma coisa que lhes desse um choque de realidade, e foi o que aconteceu. O legal é que o livro está cheio de boas lições, e uma delas é a mais pura verdade: nem sempre você tem que ter tudo o que quer para ser feliz. Ou seja, a felicidade não é só momentos alegres e divertidos, ou descontraídos. A felicidade é também cuidado, amor e luta. O que achei bacana é que durante o desenvolvimento da trama, todos eles vão se percebendo, se descobrindo e se aproximando.

Cada um tem seus defeitos (e quantos, senhor!), mas com certeza tem qualidades, mesmo que ocultas, pelas quais se vale a pena lutar. Emma sabe que cada um daqueles corações está fechado para ela, mas ela vai fazer de tudo para conquistá-los novamente, e mais: vai se surpreender ao acabar sendo conquistada. Nesta jornada nem tudo é o que parece ser, e entre Godzilla, Drácula, bonecos de cera, um circo louco e até mesmo algumas pragas do Egito, Emma e sua família vão até o fim do mundo não apenas para se salvar, mas também para salvar o mundo!

Em termos de história não é muito inovador, mas a fantasia criada por David Safier ficou muito legal. Ele usou muitos elementos que dariam um bom filme de comédia. E gostei muito do desfecho! De verdade, quero poder ler mais livros com outras desventuras desta família um tanto diferente. Uma família nada feliz, mas que no fim descobre que o amor supera tudo!

PS.: A capa não condiz muito com o livro. Mas como quem vê capa não vê conteúdo, vale a pena conferir a história desta família alemã e dar boas risadas.

site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 20/06/2018

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
"- Um ditado indiano diz que: quanto mais se ama alguém, mais a gente quer matá-lo - declarou minha funcionária.
Pensei comigo: 'Nossa! Tenho que amar minha família'.
Pela enésima vez, meu celular tocou durante o expediente na minha lojinha de livros infantis. Primeiro foi minha filha adolescente Fee me preparando psicologicamente para a notícia de sua reprovação (infelizmente, em matemática, ela tinha o talento de um cão labrador).
Depois foi seu irmão caçula Max que me ligou para dizer que não poderia entrar em casa, porque tinha esquecido a chave outra vez (sera que existe Alzheimer em crianças?)." (Emma, página 9)

Assim começa o livro, nos apresentando a família Wünschmann. Emma, a mãe, tem uma livraria que não vai muito bem. Frank, o pai, passa tempo demais trabalhando. Fee, a filha adolescente, não consegue a atenção dos garotos. Pelo menos ela tem mais sorte do que Max, o caçula, que apesar de ser super inteligente, vive sendo perseguido por Jacqueline, a valentona da escola. A verdade é que a convivência da família não está muito boa, e Emma vê numa festa à fantasia a oportunidade de passarem um tempo juntos e se divertirem.

Emma se veste de vampira, Frank de Frankenstein, Fee de múmia e Max de lobisomem. Só que a festa se torna mais um motivo para as brigas da família, culminando com a aparição de uma bruxa que os amaldiçoa a se tornarem aquilo em que se fantasiaram. E agora, será que a família Wünschmann vai ficar como monstros para sempre? Ou haverá uma maneira de desfazer a maldição? Eles bem que vão tentar, com a ajuda de Cheyenne (uma senhora hippie que trabalha na livraria com Emma) e Jacqueline (que também não tem uma relação muito boa em casa). Mas para complicar um pouquinho mais as coisas, o conde Drácula parece estar muito interessado em Emma...

Escolhi "Uma família feliz" para ler em abril no meu desafio de desencalhar doze livros em 2018, no tema "livro com capa feia ou estranha", e já comecei a dar risadas na primeira página. É um livro com cenas muito engraçadas, mas também fala sobre assuntos sérios como a convivência em família. Os Wünschmann passam por problemas que muitas outras família também passam, como o excesso de trabalho de Frank ou a dificuldade de convivência entre os adolescentes e seus pais. Uma coisa que me chamou atenção, foi como Fee nem imaginava tudo de que sua mãe abriu mão por causa dela, como uma carreira que poderia ter sido de muito mais sucesso.

"O arrependimento é pior do que a velhice.
Perto disso, a incontinência urinária é uma verdadeira festa." (página 177, Cheyenne)

Além de todo o humor e dos problemas reais que o livro aborda, ainda temos a inserção de seres fantásticos, como a bruxa Baba Yaga, um golem, múmias, vampiros... E foi bom ver a história acontecendo com uma família alemã, fugindo um pouco daquela ambientação inglesa ou norte-americana que vejo com mais frequência. Essa foi uma leitura que me prendeu, que me fez dividar se a família voltaria ao normal ou se cada membro viveria sua existência como monstro em um lugar. É uma história sobre como muitas vezes a rotina vai destruindo os relacionamentos, e é também sobre o crescimento dos personagens e sua busca por serem pessoas melhores.

"Típico de mim. Pela primeira vez alguém me amava. De verdade. Sem que eu o tivesse hipnotizado. E tinha que ser precisamente uma múmia egípcia de três mil anos que usava sainha." (página 221, Fee)

A escrita do David Safier é bem fluida, há várias referências aos anos 80 e 70; a narração é dividida entre os personagens, e um detalhe interessante é que Frank como Frankenstein não era capaz de falar, então as partes narradas por ele vinham em desenhos, ilustrações bem simples mas que passavam bem as cenas. Ainda que possa parecer, acho que "Uma família feliz" não é um livro infantil, talvez indicado para leitores já na faixa etária dos adolescentes, visto que há menções bem superficiais à sexo, drogas e bebidas (como já disse, Cheyenne faz parte da geração hippie, por exemplo).

"Por que éramos incomodados na escola com os celenterados, os logaritmos e a construção de castelos medievais em vez de aprendermos sobre as mulheres extraordinárias que existiram no mundo? Assim, talvez eu tivesse tido alguma verdadeira inspiração e, para variar, aprendido algo útil na vida." (página 183, Fee)

A edição da Planeta tem uma capa que lembra a maldição dos personagens, páginas amareladas, boa revisão e diagramação com margens, espaçamento e letras de bom tamanho (mais para grande do que pequena).

Fica a minha recomendação para quem procura uma leitura divertida, que mistura fantasia com problemas do cotidiano. Me contem: já conheciam o livro ou o autor?

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com/2018/06/resenha-livro-uma-familia-feliz-david.html
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Mary 27/07/2020

A saga de uma família muito divertida
Ótima história que mostra com humor os desafios de uma família para se manter unida.
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