Adria.Mori 01/04/2018Decepcionante com pitadas de racismoNo geral, me decepcionou. De 11 contos, apenas 3 são bons. E 4 são péssimos. Além de coisas repetitivas que cansaram a leitura, tinha coisa racista. Aí foi ler com raiva.
Comprei a ideia desse livro pois gosto muito de zumbis e fiquei surpresa de ter algo bem desenvolvido nacionalmente. Foi um test drive para a saga principal. Mas não gostei - principalmente da escrita de Tiago Toy - e, portanto, não darei continuidade.
Demônios eu vi lá no parque, demônios por todas as partes - Tiago Toy
2/5
Li sem muita expectativa, já que era o primeiro contato com esse universo de Tiago Toy. Fiquei incomodada com a forma que ele tratou sobre a condição de Pedro, vide o trecho: "A deficiência nunca fora um empecilho. Desde o acidente, aos três anos de idade, Pedro não dera vazão às lamentações. Havia encarado a nova condição até bem demais". E odiei Danilo, que foi o tempo todo babaca com Michele.
Encaixotando Natália - Gabriel Réquiem
4/5
A aflição do pai em busca de remédios para a filha era quase palpável. A leitura foi bem rápida e fluida, quase como se eu estivesse junto a ele.
A última sessão do Cine Galaxy - Fabi Deschamps
3/5
Achei um pouco lento e repetitivo. Mas a premissa e sequência de eventos foram bons. Também foi possível me colocar no lugar da protagonista e imaginar sua agonia naquele momento.
Mas livrai-nos do mal - Lidia Zuin
1/5
A leitura deste conto foi angustiante.
E me incomodou um trecho - "Mastigavam a massa umedecida de saliva num ritmo calmo e ruidoso, de lábios abertos e dentes esparramados na gengiva escurecida e irritada pela falta de higiene." - que associa gengiva escura a falta de higiene. Entretanto, foi algo mal colocado, que reforça discursos racistas. Isto porque a gengiva escura é característica de negros. E por vezes é associada à má higiene equivocadamente. Ocorrem, sim, manchas escuras devido a gengivite, mas não é o que se dá a entender.
A metade de meia dúzia - Felipe Castilho
5/5
O melhor conto de todos os que compõem esse ebook. Bem escrito, bom ritmo e história que prende o leitor.
Espero que Rita e Márcio consigam sobreviver bastante tempo.
Pra fazer sabão é que não é - Tiago Toy
1/5
O conto é ruim. Ricardo, o protagonista, é um menino descendente de asiáticos. Assim como quase todo personagem asiático que vimos na cultura pop em geral, é bom no computador, viciado em jogos (!). O autor fica o tempo todo querendo reforçar sua identidade racial. Parece que esse é o centro da trama, e não o fato de estarem no meio do apocalipse zumbi. Temos um Buda de gesso, uma katana e uma wakizashi em casa. Inclusive, quando Ricardo ataca o padrasto com a wakizashi, anuncia com um grito de guerra (apostam quanto que é o famigerado "IÁAA!"?). Quando ele é atacado, é necessário reiterar que sua pele é amarela. E ainda teve o trecho "Não podia vomitar diante da nova dieta da mãe. Sua cultura costumava incluir comidas exóticas no cardápio desde sempre; a mãe não seria uma exceção." depois que a mãe dele, já transformada, comeu um rato. Comidas exóticas pra quem?
Essas coisas desviaram muito a atenção - de uma forma negativa.
Engenharia reversa - Conrado Ramazini
4/5
Boa leitura. O protagonista é esperto. E o final foi ótimo.
A prova - Kristian Moura
3/5
Uma situação inusitada para o apocalipse zumbi. Me prendeu até o fim.
Noite de poker - Fabio Aresi
4/5
Não sei se fiquei mais vidrada na parte do poker ou da fuga de Jair. Estava ansiosa para saber quais os jogos que tinham na mão e fiquei decepcionada de ninguém ter pego o montante desse jogo maravilhoso. Acho que Jair teve o que merecia.
Os Demônios da Vila Carioca - Marcelo Milici
3/5
Até que enfim um lugar organizado! Foi interessante.
A obsessão de Vitória - Tiago Toy
2/5
A essa altura, eu já não esperava muita coisa de Tiago Toy. E não estava errada. Não comprei a ideia do conto, achei muito forçado. E repetitivo.