1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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Phelipe Guilherme Maciel 09/01/2017

Um mundo onde pairam duas luas no céu.
Comecei a ler 1Q84 em 2015, com o livro 1. Em 2016 li o livro 2 e em 2017 li o terceiro livro. Este tem sido o meu livro de transição entre um ano e outro há 3 anos. Em todas as vezes, foi involuntário. Simplesmente comprava os livros nessa época e uma vez na estante, eles CHAMAVAM minha atenção e queriam ser lidos. Nunca consegui protelar a leitura.
1Q84 é uma distopia fantástica baseada em 1984 de George Orwell. A trama nos dois primeiros livros é contada pelas óticas intercaladas de Tengo e Aomami. No terceiro livro, ganhamos também a ótica de Ushikawa.
Em 1Q84, o tempo não é linear, não dá para saber exatamente em que local você está, apesar de tudo aparentar estar numa ordem própria. No texto, isso também ocorre algumas vezes. acontecimentos que afetam os 3 pontos de vista as vezes se mesclam em momentos diferentes e você se sente desapoiado temporalmente.
O Povo Pequenino é uma incógnita. Sakigake continua muito secreta. Aomami e Tengo apesar de juntos, ainda não sabem se estão no mundo regular ou num terceiro mundo.
Pensando em enredo, daria para crer que esta obra de Murakami ainda não está completa. Ainda poderia acontecer algo novo. Principalmente pelo ultimo ponto de vista de Ushikawa.
Não vou me prender em explicar o enredo, as tramas, pois isso é praticamente senso comum. Quem inicia a leitura de Murakami já está vacinado do que irá acontecer.

Posso dizer que Murakami é um poço de conhecimento. Penso que 1Q84 é um mundo psicológico de Aomami, alguns conceitos nos leva a crer nisto. A cultura pop, clássica e a filosofia se sintonizam nos livros, deixando-o extremamente rico. É um livro 5 estrelas. 10/10. Mas não espere muitas explicações.
Não espere fugas emocionantes, não espere batalhas pelo poder. Não espere o que você normalmente espera deste tipo de literatura, principalmente no livro 3. Murakami ignora o método mercadológico de fazer literatura que vende. E por isso é tão especial e diferente.

Boa sorte, entrar em 1Q84 e sair vivo, é provável, mas sair de 1Q84 da mesma forma que entrou, é impossível.
Ladyce 03/01/2019minha estante
Gostei muito da trilogia. Mas parei aqui para comentar, porque seu título me remeteu direto ao filme Melancolia, do Lars van Trier, onde há duas luas no céu. Você viu?


Phelipe Guilherme Maciel 22/10/2019minha estante
Ladyce, nao vi o filme, mas certamente vou procurar para assistir.




Isabel.Boing 14/03/2021

ACABOU
Finalização da trilogia de forma maravilhosa, e um final do mais perfeito possível. Adorei.
Emanuel230 25/06/2022minha estante
acho que ta duplicado




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Rodrigo 30/12/2013minha estante
Concordo Luciana. Mas acho que isso não tira o mérito da obra. Acho que a intenção do Murakami era fazer uma obra de metáforas, e não de mistérios. Acontece que o leitor acaba por notar isso apenas com o término da leitura. De qualquer modo, gostei muito mesmo da trilogia ;)




Fer 24/09/2014

A melhor trilogia que li na vida
Murakami é realmente um gênio. A trilogia 1Q84 é simplesmente fascinante, não conseguia parar de ler. Conta a história de uma jovem chamada Aomame cuja profissão é misteriosa e de Tengo, um professor de matemática e aspirante a escritor. Ambos tem a mesma idade, porém vivem vidas completamente diferentes. De início a vida dos dois personagens que são contadas em capítulos separados não tem nada a ver com a outra (pelo que parece). Mas Murakami entrelaça as histórias de forma tão brilhante que não se vê uma lacuna. No terceiro e último livro, mais um personagem entra na história, um investigador particular um tanto quanto esquisito Ushikawa, portanto o livro passa a ser divido em 3 capítulos distintos, cada qual contando a história de um personagem.
A história mistura realidade com ficção e as coisas começam a se tornar um tanto quanto "estranhas". Devido a isso o livro chama-se 1Q84, porém Q em japonês tem a mesma pronúncia do número 8.
É uma trilogia imperdível, que faz referências à música clássica, 1984 de George Orwell e ao livro Os Irmãos Karamasov de Dostoievski.
Rodrigo 25/11/2014minha estante
Também considero a melhor que li. Impossível ler sem pesquisar depois a Sinfonietta de Janacek rsrs




Guilherme Vieira 04/09/2016

Prepotência demais
Para a galerinha pseudo-intelectual que fica falando coisas do tipo "Vcs estão mto acostumados com literatura fácil!! Essa obra inteligente é recheada de metáforas para se pensar!"
Não há problema nenhum em ter muitas metáforas. "O Processo" do Kafka é puramente isso mas dá pra saber do que se trata e tirar suas conclusões. O mesmo para diversos do Kundera e do Saramgo. Eles usam metáforas mas se vc pega UMA dica deles, já saca sobre oq é o livro. O que não é o caso de 1Q84 em que o autor joga um monte de enigmas, não responde nada e se virem para achar as respostas! E são enigmas abstratos demais. Por exemplo, o livro pode tanto ser sobre a vingança feminina contra o machismo como a opressão de seitas religiosas... Ou até mesmo sobre a corrupção no mundo editorial. Ou sobre pessoas que só vivem para trabalhar. Não tem um norte. É tudo muito vago e abrangente.
E também outra. Acho uma baita prepotência essas obras (não só em livros, mas em filmes também) em que o autor escreve algo NON-SENSE para que as pessoas debatam depois. Algo do tipo "Fiquem aí debatendo sobre A MINHA OBRA pq ela é mto boa." Sinceramente... Sou do time que o autor tem que expor sua ideia e fim.
E outra. Ele, de fato, escreve mto bem. Assim como Victor Hugo, Alexandre Dumas... Mas isso não justifica a enrolação nas descrições.
Por fim, esse livro é tipo Donnie Darko. Ninguém entendeu; e quem diz que entende e fala que é uma obra-prima, é pq quer pagar de intelectual.
Gustavo 18/01/2017minha estante
"Se você não consegue entender alguma coisa sem receber explicações, significa que continuará não entendendo, apesar das explicações"
sr. kawana. ( pai de Tengo).




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Luciana 27/12/2013minha estante
Pois é. A ênfase se deu apenas no romance, com um final previsível e toda a fantasia e suspense (elementos que nos prenderam à leitura) ficou em segundo plano. Decepcionante.




kat 16/07/2021

que bela bosta
eu não faço resenha desde "They both die at the end", mas sinceramente esse final me deixou tão brava que eu nao to aguentando guardar tudo pra mim.
razão 1 do pq que esse livro demonstra um conteudo extremamente inferior aos outros dois livros: A ORGANIZAÇÃO DE CAPÍTULO.
QUE. ODIO. eu nao quero saber sobre esse caralhento do ushikawa. ok eu entendo que é necessário o ponto de vista dele pro entendimento da história, mas PQ OS CAPÍTULOS DELE SAO EXTREMAMENTE LONGOS E PQ ELE É TAO CHATO E NAO PARA DE FALAR QUE É FEIO !:/&): MORE EU TAMBÉM ME ODEIO MAS NAO É POR ISSO QUE EU VOU FICAR MENCIONADO ISSO A CADA SEGUNDO.
essa organização de capítulos foi péssima e acabou ficando extremamente cansativa, já que eu acabei nao me interessando tanto por 1/3 do conteúdo do livro (aka a parte do ushikawa)
ok continuando
segunda coisa: que final horrível pelo amor de deus!
murakami meu amor.. depois de escrever o volume 1 e 2 dessa saga eu tenho CERTEZA que você tem capacidade pra desenvolver melhor esse final.
a aomame e o tengo se encontraram, subiram a escadinha e voltaram pro mundo normal???:??:???????, HELLO????? depois de 3 fucking livros é serio que isso se resolveu tão facilmente assim? me poupe
resumindo: esperava muito mais e agora vou deitar e chorar antes de dormir. acho que os dois primeiros livros são realmente muito bons e valem a pena serem lidos, mas esse terceiro me deixou muito desapontada
kat 16/07/2021minha estante
btw a resenha tem um pouco de spoiler ops esqueci de colocar




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Lucas 11/08/2014minha estante
Vou sentir falta da Fukaeri. hahaha. acho q ela poderia ter tido pelo menos um fim extra, dizendo o q aconteceu c ela.




mila antares 03/06/2014

Volume 3 da Trilogia 1Q84

Caídos em outra realidade, o mundo de 1Q84, Aomame e Tengo, os protagonistas, dividem a narrativa da trama em primeira pessoa e assim nos arrastam junto com eles para essa dimensão paralela que parece existir em nosso próprio mundo.

A bizarrice da estranheza vai ficando tênue até que a divisão de mundos fica em dúvida. O absurdo faz sentido, o impossível é uma lei natural.

A leitura é deliciosa, acompanhamos a trajetória deles que vira uma busca incessante por se encontrarem; como vão entender que o mundo em que estão vivendo foi uma ruptura da realidade; e o mais importante, como sairão desta sufocante dimensão, como voltar para o mundo real.

Adorei. Uma excelente experiência da escrita oriental, altamente recomendado.


Gabriel.Grilo 27/05/2020

Decepcionante
O pior volume da trilogia, final óbvio e sem graça, mistérios sem desfecho e muitas pontas soltas, sem falar que tem muita enrolação.
Silvio 05/06/2020minha estante
De pleno acordo!




Vanessa.Pitsch 15/05/2014

1Q84
Decidi deixar pra escrever uma resenha só depois de ler a trilogia toda, e o que tenho pra dizer, é que odiei o final!!!
Valério 05/08/2015minha estante
Iniciei o terceiro livro hoje. Vejamos onde vai dar. Não gostei muito dos dois primeiros. E sou meio avesso a best sellers. Por enquanto, se não é uma obra grandiosa e excelente, é aceitável.
Mas fico triste de perder tempo com obras aceitáveis, enquanto há tantas obras magníficas por aí.




Alexandre Kovacs / Mundo de K 28/01/2014

Haruki Murakami - 1Q84 (livro 3)
Editora Objetiva, Selo Alfaguara - 472 páginas - Tradução direta do japonês de Lica Hashimoto - Lançamento: Novembro 2013 (lançamento original no Japão em 2009).

À medida que avançamos rumo ao final da trilogia, percebemos como Haruki Murakami provoca ao máximo a curiosidade no perplexo leitor que imagina ansioso os possíveis desfechos para as linhas narrativas principais desta estranha epopéia, seja o esperado encontro de Tengo e Aomame nos labirintos da cidade de Tóquio, ou um sentido para os fenômenos criados pelo "Povo Pequenino" e a sua relação com a seita religiosa Sakigake, além dos mistérios relacionados com a criação de clones, encarnações, sexo e a fé em um deus nada convencional que é representado por uma senhora de meia-idade em uma Mercedes-Benz coupé prateada (até mesmo o deus de Murakami é fashion). Entretanto, apesar das inúmeras incursões no campo da fantasia e universos paralelos, este volume é essencialmente romântico, como podemos perceber nas passagens abaixo, relacionadas às vozes de Aomame e Tengo.

"A razão de eu estar aqui é clara. Há um único motivo: encontrar Tengo e me unir a ele. Esse é o motivo principal de eu existir neste mundo. Se olharmos pelo sentido inverso, esse é o único motivo de este mundo existir dentro de mim. Como espelhos colocados frente a frente, refletindo uma imagem ao infinito, isso pode ser um paradoxo sem fim. Eu faço parte desse mundo, e esse mundo é parte de mim." - pág. 372.

"Ele sabia que precisava de tempo para assimilar esse novo mundo que surgia diante dele. Precisava adaptar e reaprender todas as coisas, uma por uma: a maneira de pensar, o modo de ver as coisas, selecionar as palavras, o jeito de respirar e de mover o corpo. Para isso, precisava juntar todo o tempo existente no mundo. Não — talvez o mundo todo fosse insuficiente." - pág. 428.

Um novo e forte personagem, o incansável investigador Ushikawa à serviço da seita Sekigake, funciona como contraponto ao clima romântico deste terceiro volume e vem dividir com Tengo e Aomame a alternância da narrativa. Os seus métodos são eficientes, mas inescrupulosos para descobrir o paradeiro de Aomame, ele pode ser considerado uma máquina insensível, eficaz e resistente.

"Sei que devo ser um homem de meia-idade desagradável e obsoleto", pensou Ushikawa. "Não. Não se trata de 'devo ser'. Sou, sem sombra de dúvida, um homem de meia-idade, desagradável e obsoleto. Mas possuo alguns dons naturais que a maioria das pessoas não tem. Uma capacidade olfativa ímpar e uma 'firme determinação' de agarrar com força uma coisa e não largá-la de jeito nenhum. Foi graças a esses dons que consegui sobreviver até hoje. Enquanto eu possuir essa capacidade, independentemente de o mundo se tornar cada vez mais estranho, seja onde for, certamente conseguirei sobreviver." - pág. 104.

"Desde criança, seu rosto era grande e sua cabeça disforme. Os lábios grossos arqueados para baixo davam a impressão de que, a qualquer momento, um fio de baba escorreria dos cantos (era apenas uma impressão, isso nunca chegou a acontecer). Os cabelos eram crespos e desajeitados. Definitivamente, não tinha uma aparência que despertasse qualquer tipo de atração." - pág. 148.

"A aparência de Ushikawa chamava muita atenção. Era inadequada para espionar ou seguir pessoas. mesmo que tentasse passar despercebido na multidão, ele se destacava como uma centopeia dentro de um pote de iogurte." - pág. 194.

Para aqueles leitores que esperavam explicações convincentes para os surpreendentes delírios da saga de Murakami, este livro pode ter um final simplista e decepcionante, mas acho que ele merece o nosso perdão já que criou personagens inesquecíveis como a misteriosa e sensual assassina que veste Junko Shimada com sapatos Charles Jourdan e momentos mágicos passados nas noites de inverno de Tóquio, onde os personagens observam em uma praça deserta, do alto de um escorregador, um céu com duas luas.


F . 23/01/2014

É cilada, Bino!
Sim, gosto de um romance, se ele for daqueles sofridos, gosto mais. Os livros, pelo menos o primeiro e o segundo, prometiam algo assim: a busca do amor, o desvendar de mistérios e coisa e tal. O terceiro livro começa e termina do mesmo jeito: sem ação, com parcos acontecimentos, sem quase nada acrescentar.
Não sei quantas páginas de puro e autentico mimimi.
Sinceramente, se tivesse parado no livro dois, teria guardado boas lembranças e recomendaria a leitura. Mas, infelizmente, a curiosidade foi maior e eu li. Levei quase um mes para ler, tempo absurdamente maior do que li os outros.
Se você já leu o primeiro e o segundo, ok, corra o risco e leia o terceiro. Se não leu nenhum, fuja! É cilada, Bino.

31/03/2014minha estante
Aconteceu o mesmo comigo! hahahha




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