Azul é a Cor Mais Quente

Azul é a Cor Mais Quente Julie Maroh




Resenhas - Azul É A Cor Mais Quente


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Gabi 22/03/2024

Queria ter lido esse livro quando eu era adolescente. Queria poder entregá-lo ao meu eu do passado e dizer: leia. Ele teria me aberto tantas possibilidades de visão sobre mim mesma. Visão que só a universidade permitiu. Teria se tornado um dos meus favoritos da eu-adolescente. E talvez tenha se tornado um dos meus favoritos dessa eu-adulta. Há algo de profundamente nostálgico nele, apesar de eu nunca tê-lo lido antes. Algo que me transporta a uma eu mais confusa e assustada, como a Clém.
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Missrafaella 20/03/2024

Meu anjo de azul
Azul é a cor mais quente é uma história lesbica(safica?)mundialmente famosa,se não pela HQ,pelo filme.



A história começa com os diários da jovem Clementine,uma típica adolescente do interior da França.Ela é uma garota normal,estudante do primeiro ano do ensino médio,que conhece um garoto.


Thomás e gentil,Thomás é o cara perfeito mas?existe Emma.A garota de cabelos e olhos azuis que chama muita atenção de Clem em uma simples troca de olhares na rua.E é aí que tudo começa.


Clem não consegue,não sente vontade de fazer nada com Thomás,ele é legal,mas não é pra ela.A garota então vai parar em um bar é lá que conhece propriamente Emma,a garota de olhos e cabelos azuis.


E um romance bonito.Uma história bonita que alterna entre o passado,quadrinhos cinzas,e o presente-quadrinhos coloridos-,tudo narrado pela jovem Clem e depois adulta Clem.É uma história boa,mas elas me irritaram.Eu entendo que casais que não se comunicam direto existem,mas aqui isso foi sufocante.



A história de Clem e Emma é triste,permeada pelos tons de azul de um relacionamento,pelos tons de tristeza que existem e ocorrem em um relacionamento.A questão da homofobia é tratada tanta internamente,com a clementine,quanto na da sociedade que perpetua de forma extrema o preconceito.


Muitas coisas poderiam ser evitadas aqui.A forma como a história é construída perpetua o clichê de casal homossexual que não pode ficar juntos,com a morte de uma parte do casal,a traição com um homem-colega de trabalho?-tudo isso são clichês muito antigos,que eu dificilmente leria se o livro fosse escrito na época atual

A história de saída do armário da Clem é muito pessoal,muito tátil e real.Todo mundo conhece uma Clem,algumas pessoas são clems.
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Julia.Lima 20/03/2024

Uma tristeza o que fizeram com o filme
Confesso que relutei um pouco para ir atrás desse livro, quando descobri que era uma HQ peguei emprestado da casa da mãe de uma amiga enquanto cuidava do gato dela.
A história é tão linda, eu me emocionei em diversas partes. Uma leitura rápida mas não deixa de ser profunda, espero muito que haja um remake do filme para que seja finalmente feito da forma que deveria.
Um amor complexo entre duas mulheres e a relação que fica com os pais homofóbicos
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Natalia Oliveira 17/03/2024

Uma história de amor linda... E triste ?
Há um tempo assisti ao filme e quando achei essa edição (H.Q) em um sebo me deu vontade de "reviver" essa história...
Valeu a pena...??
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Ryhana2 17/03/2024

?
Ok, o que foi isso que eu acabei de ler? Eu definitivamente não estava pronta para isso. Talvez eu esteja em lágrimas agora e um pouco (muito) devastada.
É uma história confusa mas passa uma realidade.... vc senti o que os personagens sente e vc entende a dura realidade.
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Thainá - @osonharliterario 06/03/2024

O amor perigoso entre Clémentine e Emma
A HQ Azul é a Cor Mais Quente retrata a história de amor entre Clémentine e Emma, duas mulheres com idades e experiências diversas. A partir dos diários de Clémentine, o leitor tem contato com a descoberta da sua sexualidade, os preconceitos sofridos por ela e a dificuldade da auto aceitação.

Com isso, a história se mostrará pelos olhos da adolescente. É visível que ela foi obrigada a se tornar adulta ainda jovem demais, a arcar com as consequências de um amor mal visto pelos pais, e que tudo isso resultou em uma dependência amorosa que a levou ao seu limite.

Por isso, mesmo que a história seja sobre amor, também é sobre perder o controle de si mesmo. Nisso, a arte e a coloração se tornam significativas ao decorrer dos fatos, transformando perdas, dores e descobertas em cenas belas e doloridas.

TW: dependência emocional e suicídio.

Foram tantas sensações conflitantes durante a leitura que é até difícil dividir cada coisa e deixar tudo separadinho. A história em si me cativou bastante. Eu torci por Clémentine, por sua auto aceitação, mas, ao mesmo tempo, eu torcia para ela seguir outro caminho. A questão é que eu adorei a Emma, mas o relacionamento entre as duas já começou errado, afinal houve traição, diferença de idade e dependência emocional.

Mesmo assim, a história me impactou. O traço de Julie Maroh é delicado, leve, mas também traz um peso com sua ausência de cores. É uma HQ que eu recomendo com muitas ressalvas e não para todo mundo. Seu público deve ser maior de idade e ter a leitura como algo reflexivo, que vai além do romance adolescente. Uma história que nos faz pensar sobre as mazelas do grande amor, do tal amor eterno, e que nos faz desejar que as descobertas não sejam assim.

Resenha completa no blog Sonhando Através de Palavras.

site: https://sonhandoatravesdepalavras.com.br/2024/03/06/resenha-azul-e-a-cor-mais-quente-julie-maroh/
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Ju. Meadows 05/03/2024

Azul é a cor mais triste
Eu gostei muito, me despertou muitas emoções e foi triste. Triste o fim, triste pelo preconceito que a comunidade LBTQ+ sofre e que foi retratado aqui, triste pelas partes tóxicas tanto do relacionamento delas como do anterior, é triste por diversas razões e por retratar a realidade infelizmente de muitos relacionamentos, mas é muito bom, muito bem feito. Eu amei.
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AnaJuSwift 24/02/2024

O azul se tornou uma cor quente
O livro trata de uma forma mais profunda de uma história realmente incrível, os desenhos são lindos!! Na história, Clementine precisa lidar com a própria sexualidade e com a paixão avassaladora que sente por Emma. Eu gostei da forma com que a autora tratou a aceitação da Clementine, de uma maneira real, pois, ela teve que lidar com a homofobia de todos ao seu redor e a própria homofobia internalizada, nunca li uma fase de aceitação tão doída como essa em outros livros. As inseguranças e os problemas dela com os amigos também foram questões muito importantes tratadas na história, me identifiquei várias vezes com algumas questões e inseguranças que ela sentia. O final deixou meu coração quebrado em milhares de pedaços.
O livro tem vários gatilhos.
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Ovelhinha5 16/02/2024

Surpreendente
Devorei em poucas horas, realmente é muito bom. O final me surpreendeu, já que eu assisti o filme primeiro
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ftg.mendes 11/02/2024

Azul é a cor mais quente
Peguei essa HQ pra ler pq estava querendo algo mais "fácil" de ler.
Eu não sei dizer o que achei, sou nova fazendo resenhas e acredito que precise de um tempo refletindo sobre o livro.
Eu sou muito focada em autoconhecimento e em valorizar sua própria companhia, e acredito que essa parte minha interferiu sobre minhas visões sobre o livro e os problemas..
Eu estava criando uma empatia pela Clementine no início, mas conforme o livro foi desenvolvendo, isso foi perdido. Agora, eu compreendo as dificuldades que elas passaram, mas ainda sim, não consigo criar nada mais do que essa compreensão por elas. Vi muitas pessoas falando que essa HQ era profunda e que os personagens são bem construídos, mas pra mim só foi uma história triste, nada demais..
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Gramatura Alta 08/02/2024

Https://gramaturaalta.com.br/2024/02/08/azul-e-a-cor-mais-quente-o-amor-idilico-sem-ser-eterno/
Clementine é uma jovem de 15 anos que descobre o amor ao conhecer Emma, uma garota de cabelos azuis. Através de textos do diário de Clementine, o leitor acompanha o primeiro encontro das duas e caminha entre as descobertas, tristezas e maravilhas que essa relação pode trazer. Em tempos de luta por direitos e de novas questões políticas, AZUL É A COR MAIS QUENTE surge para mostrar o lado poético e universal do amor, sem apontar regras ou gêneros.

A essência de AZUL É A COR MAIS QUENTE transcende a temática da homossexualidade e do preconceito, focando-se no amor em sua forma mais genuína. Os desafios apresentados são meros obstáculos a serem superados em busca desse sentimento sublime. Portanto, a narrativa não se destina exclusivamente a um público específico ou seus simpatizantes. Clementine e Emma representam a universalidade dos sentimentos e do amor que compartilham, ressoando com qualquer um que valorize as profundezas das conexões humanas.

Embora Julie Maroh teça a narrativa de Clem e Emma em meio a eventos e conflitos relacionados à liberdade de orientação sexual, ao preconceito contra homossexuais, e à discriminação por parte de colegas, amigos e familiares em relação à escolha de um parceiro ou parceira do mesmo sexo, o cerne de sua obra vai além. Através de seu texto e suas pinturas (sim, cada quadrinho é uma obra de arte, capaz de transmitir diversos significados a depender da sensibilidade do leitor), Maroh destaca a luta persistente de uma jovem de 15 anos para amadurecer, aceitar-se e abraçar um amor que, embora não compreendido em sua totalidade, a consome intensamente sempre que dela se afasta.

A jornada que Julie Maroh nos oferece é repleta de sofrimento entrecortado por momentos efêmeros de alegria. Inicia-se no presente, onde as ilustrações são vívidas e coloridas, embora a atmosfera já prenuncie os desafios futuros. Ao regressarmos ao passado, as cores se esvaem das páginas, restando apenas o branco, o preto, suas nuances e o azul. Este último, um símbolo constante de tudo que Clem ama: desde a blusa do primeiro namorado, que rapidamente perde seu significado ao perceber que aquele não era o tipo de amor que buscava, até o marcante cabelo azul de Emma. A predominância do azul persiste até que, progressivamente, sua importância se desvanece à medida que o drama se intensifica e o desfecho se avizinha. A partir desse momento, não se faz mais necessário ressaltar uma única cor. E assim, a cada quadro, o leitor é convidado a experimentar a complexa mistura de alegria e tristeza que a história transmite.

Por essa razão, AZUL É A COR MAIS QUENTE merece ser lido com uma atenção minuciosa. Deixe-se envolver pelos detalhes. Tome, por exemplo, o quadrinho que se estende por uma página inteira carregando apenas uma única frase, ressaltando o peso de seu significado. Ou aqueles quadrinhos desprovidos de balões de fala, que capturam os aspectos mais preconceituosos e dramáticos da narrativa, permitindo ao leitor “ouvir” as atrocidades implícitas nos desenhos. Atenha-se aos desenhos em que somente os olhos dos personagens se sobressaem, carregando lágrimas não derramadas, talvez refletindo as suas próprias emoções contidas. Ou às expressões de felicidade forçada, uma tentativa de mascarar a opressão sentida diante do julgamento alheio sobre a orientação sexual. Esses elementos, sutis e poderosos, convidam a uma reflexão profunda sobre as complexidades das experiências humanas compartilhadas na obra.

O único ponto de crítica na trama, como em qualquer história, reside na razão escolhida pela autora para gerar um conflito entre Emma e Clem quando ambas já estão na casa dos trinta anos. Este desentendimento parece deslocado, considerando a autenticidade e os inúmeros sacrifícios que as duas personagens enfrentaram para permanecerem juntas. De fato, o motivo do conflito poderia ser mais plausível se tivesse ocorrido na época em que Clem tinha 15 anos, um momento marcado pela incerteza em relação à sua orientação sexual, e não aos trinta, quando se esperaria que ela estivesse mais madura e confiante em suas escolhas. Contudo, este aspecto não chega a comprometer a riqueza e o impacto da narrativa como um todo, nem diminui a expectativa pelo que ainda está por ser revelado.

O amor retratado em AZUL É A COR MAIS QUENTE é aquele idealizado, reservado exclusivamente a um indivíduo e capaz de perdurar eternamente, mesmo diante de obstáculos como a infidelidade e as falhas de caráter. Contudo, na realidade, o amor não se restringe a uma única pessoa, nem é infindável. Como já me disseram, o mundo é vasto demais para acreditar que somente uma pessoa é capaz de despertar tal sentimento. Ou que este amor possa resistir a tudo, desconsiderando as falhas, as influências externas e as necessidades pessoais. O amor exige uma constante reavaliação para que possa se sustentar. E, mesmo com esse esforço, é possível descobrir esse mesmo ímpeto emocionante em mais de um indivíduo ao longo da vida.

Clem e Emma vivenciam um tipo de sentimento que todos anseiam que seja real: puro, apesar das imperfeições humanas, e exatamente como imaginamos o amor verdadeiro. Quanto à adaptação para o cinema, embora tenha seus méritos, sugiro manter o foco nos quadrinhos. A experiência que eles oferecem é incomparável e profundamente rica, de uma maneira que o filme, apesar de seus esforços, não consegue capturar nem de longe.

site: https://gramaturaalta.com.br/2024/02/08/azul-e-a-cor-mais-quente-o-amor-idilico-sem-ser-eterno/
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lovilianas 08/02/2024

?
Já tinha ouvido muito sobre o filme, embora nunca tivesse assistido, então, decidi ler. Foi uma leitura rápida e ele é um livro curto. A história já começa triste. E o livro traz assuntos pesados. A gente acompanha a vida da personagem através do seu diário que foi deixado para a mulher que ela amou. E a gente acompanha seu sofrimento e como ela se sentiu perdida e sozinha desde o momento em que começou a sentir que talvez o que as pessoas falavam sobre o amor? normal? não se encaixava a ela. Confesso que teve umas pontas soltas e umas falas infundadas, também houve momentos nos quais eu tinha raiva de ler, mas infelizmente na maioria das histórias LGBTS, o enredo traz todo o preconceito que o público sofre, nesse livro não foi diferente.
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Stephani 07/02/2024

Azul.
Com certeza a leitura vale muito mais a pena que a desgraça do filme, trás sim muito mais drama e peso mas cabe na história. triste, forte e importante também.

uma história sobre o peso do preconceito com você mesmo e com os q convive com você. sobre se amar além de amar o outro.
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