O haicai das palavras perdidas

O haicai das palavras perdidas Andrés Pascual




Resenhas - O Haicai das Palavras Perdidas


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Camila Westphal 20/02/2020

O haicai das palavras perdidas é um dos livros mais intensos e pesados que eu lia até hoje, a riqueza de detalhes dos acontecimentos, a descrição dos personagens e cenas que aconteciam, são algo que merecem destaque. Sempre que achava que sabia algo, tudo mudava, esse livro me prendeu do inicio ao fim, me tocou de uma forma que eu mal consigo explicar, muita das vezes eu parava de ler, e pensava em tudo o que havia acontecido até o momento. Indico demais esse livro, recomendo ler com calma para poder observar bem todos os acontecimentos que nele ocorrem.
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JP_Felix 26/07/2022

Uma bela tragédia
Após sentir uma forte inclinação de escrever haicais, me veio o sentimento de que muitas vezes não temos de fato o entendimento de uma tragédia se não vermos uma dramatização dela.

Nunca antes me sensibilizei tanto com a tragédia que foi o bombardeiro contra o Japão, mas aqui, em menos de 500 palavras, me veio o ímpeto de o lamentar as vidas perdidas e as vidas posteriormente destruídas nesse evento tão terrível da história humana.

De uma certa forma, apesar de tudo, é uma história que demonstra uma beleza na esperança e no amor de uma forma inversa aos clichês de romance. Sim, há algumas conveniências e o romance acaba sendo bem de novela, mas não ouso criticar a beleza por trás das mensagens e dos sentimentos fortes e marcantes aqui apresentados.

Há duas linhas narrativas, a de Kazuo, um garoto Holandês em 1945, e a de Emilian, nos dias atuais, e é uma boa dinâmica ver como as duas linhas se cruzam de forma natural e orgânica, onde o passado cada vez mais nos faz ver as ações dos personagens no presente. Não obstante à seriedade e peso dramático do passado, a trama de Emilian é bastante envolvente e cativante, não apenas algo complementar ao passado.

Por vezes o livro parece esteriotipar demais algumas coisas, o que prejudica um pouco alguns trechos. Sim, é um marco gigantesco na história do Japão, mas a todo instante parece que a vida de todos os japoneses se baseia em lamentar os acontecimentos de mais de 60 anos. Certo, Mei, por questões familiares, é bem justificada, mas em alguns momentos parece ser pouco orgânica a ideia de todos terem a mesma reação ao tema de qualquer menção à energia nuclear.

A história de Kazuo, trágica e triste, é marcada pelo momento da explosão em Nagazaki, e isso decorre a trama inteira até o fim, mas, tal qual o peso colossal do papel com o haicai que ele carrega, toda a situação é bem construída e nunca fica repetitiva ou monótona, igualmente a investigação no presente, que apenas se mostra mais bem construída e orgânica.

Um livro lido e trágico, com uma história de amor e dor, e me faltam palavras para comentar, mesmo já tendo falado tanto.
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Tati 01/04/2024

Que livro maravilhoso, confesso que me surpreendeu, a história começa em 1945, nos mostra o nascer de um amor adolescente, e na parte mais empolgante pula para 2011, confesso que tive vontade de pular as páginas e ir logo para a história de Kasuo, mas logo a história de 2011 fica empolgante e se entrelaça com a de 1945, enfim, vale muito a pena a leitura.
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