As mentiras de Locke Lamora

As mentiras de Locke Lamora Scott Lynch




Resenhas - As Mentiras de Locke Lamora


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AmadosLivros 16/09/2017

Se tem algo que eu realmente amo, são protagonistas de caráter dúbio. Nada de 100% moralmente correto. Aqui, os nossos querido Nobres Vigaristas fazem o que for preciso para garantir o seu sustento, mesmo que isso seja contra as regras do mundo onde vivem. Mas, para saber quem são os Nobres Vigaristas, e o que eles fazem, você primeiro vai conhecer o ainda pequeno Locke Lamora.

Quando pequeno, ele cometia pequenos furtos, mas tinha o dom para o exagero. E em uma de suas tramas acabou passando dos limites. Por pura sorte, ao invés de ser morto, ele foi vendido para Correntes, que fingia ser um sacerdote cego do Peliandro. E ali, ele cresceu e aprendeu a arte de ser um nobre vigarista: roubar dos muito ricos, com golpes de mestre, bastante ousadia e muita astucia.

O livro segue nos apresentando a história em duas linhas temporais: enquanto vamos acompanhando tudo que acontece no presente dos nossos nobres vigaristas, vamos vendo o passado deles, os infortúnios que sofreram, e tudo aquilo que foi construindo o caráter de cada um. E, é dessa forma que o Scott Lynch vai nos prendendo em sua teia, e quando você menos percebe já se tornou um ávido torcedor dos Nobres Vigaristas.

A história é rica em detalhes, todo um novo mundo foi criado pelo autor para servir de palco para Locke Lamora e sua trupe. Muitas vezes o inimaginável é realizado, e nós leitores ficamos "MAS COMO ASSIM ISSO ACONTECEU?!". Os personagens vão crescendo ao longo da trama, e é quase impossível não sentir a dor das perdas que eles sofrem pelo caminho,

Um livro sensacional que me encantou de várias formas. Eu já conhecia a escrita do autor de um conto que eu li no livro Príncipe de Westeros e outras histórias, mas foi uma experiência nova e completa poder ver com maiores detalhes a genialidade de Lynch. Se você é fã de bons livros de fantasias, com tramas bem elaboradas e personagens cativantes, esse livro é perfeito pra você. Eu amei, e muito em breve pretendo seguir lendo os outros livros da série.

site: https://amadoslivros.blogspot.com.br/2017/09/livro-as-mentiras-de-locke-lamora.html
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lcshenrique 15/09/2017

Se arrependimento matasse...
Eu comprei esse livro em 2014 e, somente agora em 2017 consegui ler. Me arrependo de não ter lido antes porque é maravilhoso. Me pergunto todos os dias por quê demorei tanto. Meu Deus. É sem duvidas um dos melhores livros que já li. É um pouco arrastado em algumas partes, mas de todo foi um ótimo livro. Recomendo muito!!!
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Milas Caldas 06/09/2017

Locke Lamora está bem longe de ser um simples ladrãozinho ou vigarista, como você possa estar pensando. Ele pode até ter começado assim, mas ao longo dos anos, e sob a tutela “correta”, ele tornou-se algo único, e juntamente com o seu bando, os Nobres Vigaristas, vão conseguindo dinheiro na cidade de Camorr. Golpes ousados, super elaborados e extremamente arriscados.

A narração segue no presente, mas com “interlúdios” que nos levam para o passado, e vamos acompanhando como os personagens foram virando aquilo que eles são. Logo no comecinho vemos o surgimento do Locke, um pequeno órfão que seguiu por vontade própria o grupo comprado pelo Aliciador, e logo está nas ruas roubando e criando distrações elaboradas, até que, ele acaba criando uma confusão que jamais imaginaria ser capaz e é vendido para Correntes, que posso afirmar aqui, e todos irão concordar comigo após a leitura, foi a peça chave para ajudar Locke a se tornar o “Espinho de Camorr”.

Eu já conhecia a escrita do autor de um conto que li no livro O príncipe de Westeros e outras histórias, também publicado pela editora Arqueiro, mas, neste primeiro volume de os Nobres vigaristas, pude compreender todo o universo fantástico que Lynch criou, o humor, sarcasmo e genialidade presentes no texto, e seu completo desapego pelos personagens. Isso acabou me deixando tensa em muitos momentos e bastante irritada em outros (e até nas lágrimas, eu culpei a TPM).

Uma fantasia sem igual que agrada não só os fãs do gênero, mas acredito que qualquer leitor ficaria preso no meio dessa trama. Jogos políticos, um universo bem construído, um humor agradável e inteligente. E, principalmente, Nobres Vigaristas apaixonantes. Uma leitura que recomendo sem pensar duas vezes!

site: http://minhacontracapa.com.br/2017/06/resenha-as-mentiras-de-locke-lamora-de-scott-lynch/
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Lay 12/06/2017

Como é que esse cara escreve um livro desses? AAAAAAAAAA
Ok... Primeiramente, você já leu a sinopse oficial? Se sim, esqueça ela. Eu sei, você pode ter lido e já se interessado pelo livro através dela. Ou, aconteceu o contrário, e agora que eu disse para esquecer a sinopse, você está até mais aliviado.
O lance é que: embora a sinopse esteja de acordo com a história (de um jeito zoado), ela não está de acordo com a essência da trama toda. As Mentiras de Locke Lamora não é um livro engraçadinho, "trapalhão", como pode parecer. Camorr não é um lugar amigável, com lutas de espada em que ninguém se machuca e diálogos espertinhos. Sim, você vai ficar empolgadinho em algumas partes, mas em outras, vai fechar o livro e precisar de alguns minutos para conseguir seguir em frente. Nessas pausas, eu costumava a falar algo como "QUE LIVRO É ESSE, MEU??", mesmo sozinha, eu precisava expressar minha emoção de algum jeito, né.

É uma fantasia, mas nosso protagonista não é todo-poderoso, está longe disso (como diz a sinopse, rsrs). Locke Lamora é só um cara que mente muito bem, e usa isso para montar os mais complexos planos em prol da sua arte: o roubo.

Há duas linhas temporais na história, o presente, que é a linha principal onde praticamente tudo se desenrola, e o passado - contado nos interlúdios - , sem um tempo exato, dando um contexto maior aos fatos do presente. Elas se completam tão bem, mas tão bem, que chega a dar aquela emoçãozinha quando você relaciona algo que acabou de acontecer com o passado de algum dos personagens, ou seja, nada é em vão. É uma trama super bem montada, surpreendente, nada clichê, duvido que exista algo parecido.

O livro todo foi bem escrito e isso eu já deixei mais do que claro, mas sério, o final não foi nada do que eu imaginava, foi incrível. É como se eu tivesse lido dois livros, um nas 200 primeiras páginas, e outro em todo o restante.

Scott Lynch, em seu livro de estréia na literatura fantástica, arrancou elogios de George R. R. Martin e Patrick Rothfuss - meu escritor favorito - pelo seu universo bem construído e originalidade. Não posso fazer nada a não ser concordar muito com os mestres.

site: http://www.starbooks.com.br/2017/06/resenha-as-mentiras-de-locke-lamora.html
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Bells - @brumbells 16/05/2017

Em As mentiras de Locke Lamora, primeiro livro da série Nobres Vigaristas e romance de estreia do escritor americano Scott Lynch, somos apresentados ao jovem Locke e seus amigos e “parceiros de golpes”: Calo e Galdo Sanza, Jean e Pulga, integrantes do grupo dos Nobres Vigaristas.

"- Ou seja, nós somos os ladrões dos ladrões e fingimos ser ladrões que trabalham para um ladrão para outros ladrões - disse Pulga."
(Scott Lynch, p. 40)

A história começa apresentando o protagonista (Locke) ainda criança, um dos órfãos treinados pelo Aliciador para realizar pequenos furtos na cidade. O único problema era que Locke não era como as outras crianças e adolescentes “criados” pelo Aliciador, que se contentavam em roubar apenas o que lhes era designado: ele criava golpes astutos mirabolantes, apesar da pouca idade, e roubava até os oficiais, o que certamente causaria problemas futuros para o Aliciador. Assim, o homem decide entregar o menino ao Padre Correntes, que vendo seu potencial, decide integra-lo ao seu grupo de Nobres Vigaristas, ensinando-o não apenas a realizar grandes golpes, mas também a se comportar como um nobre ou um estudioso de Camorr, cidade onde se passa a trama.

"- Porque algum dia, Locke Lamora, você vai jantar com barões, condes e duques. Vai jantar com mercadores, almirantes, generais e damas de todo tipo! E quando isso acontecer... - Correntes segurou com dois dedos o queixo de Locke e inclinou a cabeça do menino até seus olhos se encontrarem - os pobres idiotas não farão a menor ideia de que na verdade estão comendo com um ladrão."
(Scott Lynch, p. 90)

Passada parte da infância dele, temos então um Locke já adulto junto de seus amigos Jean, Calo, Galdo e Pulga, bem treinado por Correntes e agora comandando os Nobres Vigaristas, que estão prestes a realizar outro grande golpe contra Dom Salvara, um nobre de Camorr. Com uma trama bem elaborada onde o grupo se passaria por outras pessoas, praticamente atuando como atores profissionais, tudo parecia estar dando certo para Lamora e cia. Porém seus planos poderão ter problemas com a chegada do misterioso Rei Cinza à cidade, que andara ameaçando desde os nobres a Capa Barsavi, que é quem realmente comanda a cidade, política e economicamente falando, especialmente os ladrões (ou ladinos) como Locke e os outros; e é a partir deste ponto que a história toma outro rumo que não apenas o do golpe dos Nobres Vigaristas, numa trama repleta de ação e reviravoltas de tirar o fôlego fazendo com que viremos as páginas cada vez mais rápido para saber o que virá em seguida.
No princípio achei a história um pouco arrastada, mas isso se devia à leitura que eu havia feito anteriormente, do mesmo gênero desta (fantasia e aventura), então foi culpa minha mesmo, e não da história (e agora eu descobri que não funciono com leituras seguidas no mesmo gênero).
Divagações a parte, o livro é incrível em todos os sentidos, desde a construção das personagens únicas - menção honrosa aos irmãos Sanza, sempre bem humorados - a forma da própria narrativa, que alterna entre o passado de Locke e os demais e o presente, mostrando como todos esses personagens se tornaram quem são hoje, e por fim a história em si, que tem início, meio e fim bem definidos, encerrando a aventura sem deixar pontas soltas (embora dê abertura para outras histórias que virão).

site: http://attraverso-le-pagine.blogspot.com.br/2017/05/resenha-livro-as-mentiras-de-locke.html
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Luana Ludmila 24/04/2017

Um livro, entre os livros! Sem exageros e falsa mídia.

Este livro chegou a mim através de uma tag literária que vi há algum tempo, onde a youtuber falou que o personagem deste parecia com o Kvthe das crônicas do matador do rei do Patrick Rotheffs, logo eu apaixonada que sou pela trilogia, não hesitei em compra-lo. Grata surpresa!
O livro é alternado em capítulos sobre a vida atual dos nobres vigaristas e sua formação em sí. O universo particular criado pelo Scott Lynch nada tem haver com o gênero fantasia classificado, na minha opinião. Pois tudo ali criado é perfeitamente recriado na mente no momento da leitura, inclusive, os próprios personagens.
Os nobres vigaristas são um grupo de meninos vindo de diversas partes da cidade de Camorr para serem chefiados pelo padre correntes sacerdote responsável pela congregação de Parelandro. Onde foram treinados a serem um grupo de ladrões um tanto refinados e discretos sobre vários aspectos, como artes marciais, línguas faladas, modos e formas teatrais.
O fio condutor da história é o Locke Lamora, nome do livro e principal personagem na trama. Ele foi um menino que desde cedo já tinha o dom de aplicar golpes teatrais. Com o treinamento do padre corrente, desenvolveu sua habilidade em planejar grandes tramoias baseadas e disfarces e boas farsas e, assim, transformando-se no Espinho de Camorr, temido pelas lendas ali criadas, onde diziam que este poderia se disfarçar como ninguém, atravessar paredes e sumir sem deixar rastro, grande balela.
No seu último golpe, teve a infelicidade de ser convocado pelo capa Barvasi atual chefe das gangues de Camorr para casar-se com sua filha e ajuda-lo contra o Rei cinza, outro capa que estava tentando tomar o domínio geral da cidade. O que ele não contava, que logo em seguida o Rei cinza também foi convoca-lo a titulo de não entrega-lo ao capa Barvasi pelo falso bandido que aparentava ser. E assim, teria de fingir sê-lo por uma noite sobre a proteção de falcoeiro, uma espécie de dominador das artes das trevas. O problema que o acordo não foi cumprido e Locke quase foi morto e seus amigos assassinados.
No entanto, ele consegue retornar e ter sua vingança.
Foi um livro que me inspirou profundamente e uma grata surpresa, já quero os outros dois publicados no Brasil e super indico a leitura. Ah, realmente a escrita e personagens lembram as crônicas do matador do rei para os que gostam.


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Luan 24/02/2017

"As mentiras de Locke Lamora" é daqueles livros que você termina e agradece ter insistido na leitura, porque o fim compensa um início chato
Vivi dois sentimentos bem extremos lendo As mentiras de Locke Lamora. O primeiro, frustração. O segundo, satisfação. O livro, que começou ruim, terminou me conquistando e tendo mais um fã para sua extensa lista. Na obra, Scott Lynch apresentou um trabalho de qualidade, me ousado ao tirar o leitor do conforto e trazer um início em que o leitor se sente atirado a uma história sem explicações e localização de espaço. Essa confusão pode afastar muitos leitores, o que quase aconteceu comigo. Felizmente, fui persistente.

É possível fazer um sinopse melhor do que muitas apresentadas. Basta dizemos que Locke Lamora é um dos membro dos Nobres Vigarista, grupo experiente em praticar roubo da nobreza da cidade de Camorr, através de golpes delicadamente planejados e baseados em mentiras. Enquanto o protagonista e seus amigos praticam os roubos, eles também vão precisar com alguns problemas. Além do Capa Barsavi, uma espécie de líder das gangues de Camoor, eles se depararão com alguns novos empecilhos, como é o caso do Rei Cinza, que se tornará, ao poucos, responsável pelos principais fatos da história. O livro tem muita aventura e mistério.

Antes de avançar na resenha, é preciso explicar a dubiedade de sentimentos que tive ao longo do livro. O início é muito chato. Enfadonho, lento. O autor começa a obra já com os fatos acontecendo e deixa de situar e familiarizar o leitor com aquele ambiente ou com aquelas situações. Um golpe do Nobre Vigaristas está em ação e prejudica muito a fluidez da leitura. Perdido, é claro que muitas pessoas vão acabar desistindo. Quase aconteceu comigo. A falta de explicações dos acontecimentos que se desenrolavam, a escrita mais rebuscada que o normal e a lentidão eram motivos para dar um adeus.

O que também atrapalha é que os capítulos são alternados entre presente e futuro e você acaba se sentindo perdido. A certa altura, preferi ler os capítulos do passado do que os do presente. Mas lá depois da página 100, perto da 150, quando o autor passa a clarear os acontecimentos e o leitor se situa, a história tem um grande salto de qualidade e você passa a imergir naquele universo. Depois disso, o ritmo melhora até pelo fato de haver muita ação e acontecimentos surpreendentes.

O grupo de amigos que protagoniza a história ao lado de Locke são muito bem construídos. São ótimos tipos, de grande personalidade e, apesar de andarem à sombra do protagonista, tem razão de estarem na história e o leitor facilmente se apega a eles. Isso se deve muito, claro, à construção que o autor deu a eles, mostrando o passado de todos em alguns capítulos - ou seja, mostrando como entraram no mundo do crime. Isso acontece também com Locke, quando vemos que, aos cinco anos, ele já tem o dom de ser um grande ladrão. Aliás, ele e os outros quatro amigos – Jean, os irmãos Sanza, e Pulga - já nasceram assim, só foram aperfeiçoados sob a tutela do Padre Correntes – que também é outro ótimo personagem. Sobre este ponto, personagens, há vários a se destacar, como a Dona Vorchenza, Capa Barsavi e Rei Cinza.

O universo criado pelo autor também é muito rico e profundo. Lynch nos mostrou muito pouco dele, é claro, mas a gente sente que ele trabalhou muito na construção de mundo e que acertou muito nisso. Apesar de achar que ficou devendo na explicação do universo no primeiro volume, tenho certeza que os próximos volumes vão servir para mostrar mais pontos incríveis dele. A magia que existe, e, sim existe, já que é uma fantasia, foi muito pouco explorada, mas tem um método que parece muito interessante. Além de tudo, tem muita morte e toda a narração delas são muito reais.

Outro ponto que merece destaque é a escrita rebuscada. Muito diferente do texto fácil dos livros de hoje em dia, este, que é destinado para o público adulto, em As mentiras de Locke Lamora este aspecto chama a atenção. O texto é inteligente e os diálogos soam pontuais e naturais para aquele universo que ele criou. Um dos melhores que já li. Inteligente também é a trama. Como disse, apesar do início profundo, o desenvolvimento tem uma série de novas tramas criadas, com a entrada de vários personagens. Com isso, cria-se uma teia de acontecimentos, mas que vai se encaixar perfeitamente na reta final do livro. Foram pouquíssimos clichês encontrados ao longo da obra, principal artifício que os autores usam para sair de situações complicadas. E elas foram muito bem empregadas.

Sim, muitos elogios, eu sei. Me tornei um grande fã do livro e de tudo que o autor criou ali dentro. A inteligência do texto, do mundo, do desenvolvimento, dos personagens. Mas não só isso, a capa é muito bonita, uma das melhores feita pela Editora Arqueiro. A diagramação incomoda um pouco pelo tamanho pequeno das letras e o pouco espaçamento das margens. No entanto, isso é até relevado pela boa divisão de capítulos, que não são curtos, mas também não chegam a ser grandes.

Superados cerca de 40% do livro, me imergi totalmente à história e conseguia devorar as páginas daquele jeito que todo o leitor gosta. As várias batalhas travadas pelos personagens, tão bem descritas, foram muito bem empregadas, especialmente na reta final, já que casaram perfeitamente com o desenrolar da história dos mistérios que iam se revelando, especialmente quando se trata de Locke contra o Rei Cinza. Achei o fechamento dentro do agradável. E ao ler o início do próximo volume, Mares de Sangue, fiquei ainda mais com vontade de ler, porque, caramba, que baita reviravolta teremos. Obrigado, Scott, por me dar a oportunidade de conhecer esse universo que você criou. Ao livro, digo: seja bem-vindo ao seleto grupo dos preferidos. Merece quatro estrelas, e não fosse o início chato e confuso, seria cinco e ainda favoritado.
Rafael Bonfim 24/02/2017minha estante
Uma leitura reompensadora... é tão bom quando isso acontece. Uma vez li um livro com começo tedioso, esperando que melhorase e não veio. Parabéns.


Luan 24/02/2017minha estante
realmente, é uma ótima sensação. fiquei feliz




Mundo de Tinta 01/02/2017

Preparem-se para conhecer um lugar único, totalmente real e mágico, onde o antigo e o novo, o concreto e o ilusório se misturam e se fundem. Onde o sujo e escuro é vigiado de perto pela mais limpa luz. Apresento-lhes Camorr, uma das mais célebres cidade-estado de Trono Terim.
Imaginem uma cidade litorânea, uma Veneza medieval, cheia de ilhas e canais.
Imaginem também que dentre suas construções de pedra e argamassa, há estruturas feitas de Vidrantigo, um material indestrutível, herança dos Ancestres, alienígenas que habitaram o lugar muito tempo atrás. Além de eterno, o Vidrantigo também cria um fenômeno espetacular.

Quer continuar a ler?
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Bjs

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2015/03/resenha-de-tinta-as-mentiras-de-locke.html
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Victor Vale 01/02/2017

As mentiras de Locke Lamora nos coloca em uma perspectiva nova, o submundo de um mundo de fantasia. Vivendo como sacerdote falsário ele desbrava excelente relações sociais de mundo nem tão medieval assim.
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CuraLeitura 31/01/2017

O livro é dividido entre os capítulos normais e interlúdios entre os capítulos. Então a gente conhece a história atual de Locke e dos seus amigos e também o passado de cada um deles.
Locke, quando se tornou uma Pessoa Certa de Camorr (Pessoas Certas são os ladrões, vagabundos, golpistas etc.) tinha cerca de 5 anos: após sobreviver a uma peste que matou sua mãe e mais da metade dos moradores do seu bairro, o Pegafogo, é comprado pelo Aliciador e levado para o Morro das Sombras, seu novo lar - que não passa de um cemitério abandonado. Lá é ensinado a fazer o que ele já sabe bem: roubar. O problema, entretanto, é que Locke rouba demais, e isso traz problemas para o Aliciador que vende o menino para o Padre Correntes, um "sacerdote cego" do deus dos pedintes, Peleandro.
No templo, Locke é apresentado aos gêmeos Sanzas, Calo e Galdo, e juntos vão aprender a aplicar os mais complexos e sutis golpes contra os ricos. Correntes, que não é cego e nem um sacerdote de verdade, será o mentor dos pestinhas. Pouco tempo depois, Jean Tannen entra para o grupo e assim a gangue está completa.
No presente, os Nobres Vigaristas estão aplicando mais um golpe, dessa vez contra Dom Salvara.
Mas um problema maior e mais feio aparece: o temido Rei Cinza, que tem matado garristas de diversas gangues. Garristas são os líderes das gangues, e pezons os aprendizes ou seguidores. O que liga um garrista ao outro é o único fato de todos eles terem a distância - não precisam ser vigiados pelo Capa Barvasi, o chefão do crime na cidade.
Locke, sendo garrista, pode ser o próximo alvo, e isso aterroriza ele e os amigos, que fazem de tudo para protegê-lo. Mas os problemas estão apenas começando...
Preso em uma armadilha, Lamora se vê entre a cruz e a espada e os acontecimentos que se seguem viram de ponta cabeça toda a sua rotina, sua vida, seu mundo.
Será que os Nobres Vigaristas conseguirão se safar? Serão eles mais ricos e inteligentes como gostam de se gabar?

O livro tem uma escrita leve, apesar dos inúmeros palavrões, e a história é totalmente diferente daquilo que estamos acostumados. É um mundo novo, uma cultura nova, tudo novo. E realmente, muito bom! Scott Lynch, que adora escrever sobre vigaristas e trapaceiros (como vimos em seu conto no livro O Príncipe de Westeros), caprichou nesta estória.
O único defeito que eu vi e que me incomodou um pouco foram os erros gramaticais presentes no livro, que não são muitos, mas não me passaram desapercebidos.
Um bom livro. Recomendo.
E que venham Mares de Sangue!

site: www.curaleitura.com.br
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Lit.em Pauta 09/09/2016

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!

"As mentiras de Locke Lamora é um ótimo livro de fantasia, contendo uma história complexa e bem desenvolvida, com um protagonista fascinante e trágico. É impossível notar, porém, que ela teria sido ainda melhor caso Lynch tivesse mostrado um pouco mais de confiança no leitor."

Leia a crítica completa e participe da discussão em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/as-mentiras-de-locke-lamora-critica/
Gilvan L. 13/11/2017minha estante
Lit. Em pauta, confio muito no seu gosto, primeiro "Jardins da lua" e agora esse livro mto bom. Obrigado. ?


Lit.em Pauta 28/11/2017minha estante
Agradeço os votos de confiança, Gilvan! A série do Steven Erikson é particularmente boa, vale a conferida se dominar o inglês. Abraços!




Duda.Mezzavilla 28/08/2016

Uma bela surpresa.
Como Scott Lynch era um autor estreante fiquei com um pouco de receio ao comprar o livro. Li algumas resenhas na internet e logo me animei com elas, principalmente com as palavras de grandes autores como Pat Rothfuss. Vale muito a pena mergulhar no mundo de Locke e os Nobres Vigaristas.
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Dani 19/08/2016

Nobres Vigaristas
"As Mentiras de Locke Lamora" é o primeiro livro da série Nobres Vigaristas, mas pode facilmente ser lido como um livro único. Scott Lynch consegue criar um universo único, rico e extremamente detalhado ( em pedaços, talvez, até demais).
Fiquei com sentimentos conflitantes em relação a alternância que ocorre entre o presente e o passado. Por vezes me incomodava, pois estávamos no meio de uma ação, e tínhamos que parar para um flashback. Por outro lado, era bem interessante a expectativa em descobrir como esse evento do passado teria relação com a historia que estava ocorrendo no presente.
Foi uma leitura mais lenta devido à complexidade do universo, mas que valeu muito a pena.
Recomendo.
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Mari Palma | @a_maripalma 27/07/2016

Opinião | Perdida entre Vidas
É SOBRE O QUE MESMO?

No primeiro volume da série, somos apresentados aos Nobres Vigaristas que, como o nome já diz, não são quaisquer vigaristas. Desde pequenos eles são selecionados e treinados na arte do roubo e da trapaça. Locke Lamora é a mente brilhante por trás desse grupo de golpistas que estão prestes a participar do maior golpe que a cidade de Camorr já viu.

O QUE ACHEI...

Foi bom? Foi. Mas não foi essa coca-cola toda que me disseram que seria.

O início foi um pouco confuso por causa da alternância de tempo entre os capítulos, um no passado, um no presente. Mas em seguida a gente pega o jeito. O problema foi que o livro não me prendeu. A história estava boa, mas por algum motivo a leitura não estava fluindo muito bem. Deixei o livro de lado por um tempo (deveria ter sido uma leitura conjunta do mês de abril, só demorei um pouquinho mais pra terminar XD). Quando voltei a lê-lo, a coisa ficou um pouco melhor. Mas vou admitir que só depois de uns 75% do livro é que ele me pegou de verdade. Aí sim não consegui mais largar e o final foi ótimo!

Só que apesar de tudo isso, de ter sido uma boa leitura, não pretendo ler a sequência tão logo. Prefiro dar prioridade para séries que tenham me pego de jeito desde o início. Mas isso não descarta Os Nobres Vigaristas da minha lista, a série apenas foi empurrada para o final da fila.

site: https://perdidaentrevidas.blogspot.com.br
Samara Cristina 20/01/2017minha estante
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Dhiego Morais 18/07/2016

As Mentiras de Locke Lamora
“[...] — Qual é o problema com ele”?
— Se eu não conseguir vendê-lo para você, serei obrigado a cortar a garganta dele e jogá-lo na baía — respondeu o Aliciador. — E terei que fazer isso hoje à noite. [...]”
E assim somos apresentados a uma das mais interessantes e bem-criadas figuras da fantasia contemporânea. Em poucas páginas, porém adornadas do mais puro sarcasmo e ironias, Scott Lynch inicia a história de Locke Lamora, um garoto sem qualquer amadurecimento, franzino e abandonado pelos deuses; no entanto, cheio de um espírito de pura audácia, cinismo e perspicácia.
Em “As mentiras de Locke Lamora”, mergulhamos numa atmosfera cuja mescla entre o período renascentista e revolucionário das novas tecnologias é facilmente concebível, seja pela alquimia mirabolante de Lynch ou pelos ares naturalmente italianos. A sociedade é dividida entre a nobreza, os comerciantes e o povo comum, onde deste último, segue-se majoritariamente uma classe especial, subdividida em gangues, que estrela o romance de Lynch: os ladrões.
Apesar de o Duque Nicovante governar a cidade de Camorr, outras figuras exercem o seu poder em reinos próprios e consideravelmente intimistas. Enquanto o Capa Barsavi governa as gangues de ladrões, o Aranha mantém-se nas sombras, atento para o cumprimento da Paz Secreta entre ladrões e nobres.
Locke não tarda em demonstrar suas habilidades natas para o crime, e com a ajuda do Padre Correntes e seus “acólitos”, os gêmeos Calo e Galdo, se aperfeiçoam nas artes da manipulação, disfarce e das mentiras, na construção dos golpes perfeitos. Ainda que criativo e perspicaz, Locke arrecada inúmeros problemas até aprender a controlar o seu gênio difícil e a trabalhar em conjunto.
Estruturado entre capítulos no presente e interlúdios curtos, que narram fatos passados, Lynch constrói um romance épico, com cenários magníficos e sensações que extrapolam a todos os sentidos.
Quando Locke inicia o seu maior e mais lucrativo golpe, ao lado de sua gangue, um estranho problema ameaça cruzar o caminho dos Nobres Vigaristas e do Espinho de Camorr — uma figura lendária e digna dos mais extravagantes golpes: líderes de gangues, os garristas, estão sendo assassinados. A ação é atribuída a uma pessoa, cujo nome vem acompanhado de histórias sombrias e desafiadoras: o Rei Cinza, que desafia abertamente o poder de Capa Barsavi.
Em pouco tempo, Locke descobre que existem riscos para todos os crimes, e que basta o menor deslize para que tudo desmorone.
“— Algum dia, Locke Lamora, algum dia você vai fazer uma cagada tão gigantesca, tão ambiciosa, tão avassaladora, que o céu vai se ascender, as luas vão girar e os próprios deuses vão fazer chover cometas de tanta alegria. Só espero ainda estar por perto para assistir.”
Reviravoltas, golpes brilhantes, assassinatos, magia e alquimia e doses de humor e sarcasmos incomparáveis, aliado a personagens cinza e dignos da dúvida; isso e muito mais traz uma combinação intensa ao leitor mais ávido.
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