Fausto

Fausto Goethe




Resenhas - Fausto


106 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Regis 11/09/2022

Fausto é uma lenda alemã, difundida oralmente ao longo do tempo, foi publicada a primeira vez em forma de livreto em 1587, o poema dramático e de Johann Wolfgang Von Goethe foi publicado em duas partes, a primeira em 1808 e a segunda postumamente em 1832.
Henrique Fausto, é um estudioso muito inteligente, ambicioso e insatisfeito, que faz um pacto com Mefistófeles em troca de ter todos seus desejos realizados.

A lenda original na qual se baseia o livro foi inspirada em Johann Georg Faust (1480 ? 1540), mago e astrólogo do Renascimento alemão, apontado como alquimista e acusado de bruxaria e de ter feito um pacto com o diabo.

Saber das referências da obra deixa a leitura mais acessível, tornando mais fácil entrar no poema que tem uma escrita rebuscada e as vezes (principalmente no começo) de difícil compreensão.
Reli as primeiras 25 páginas duas vezes e assim consegui compreender melhor a escrita, fiz muito uso do dicionário, mas nada disso tornou a leitura menos prazerosa e curiosa para mim.
As referências de Fausto na cultura pop são vastas e isso desperta a curiosidade e desejo de mergulhar nessa leitura.

Mefistófeles é um personagem misterioso, e queria entender o que ele fazia ao lado de Deus no início do livro, queria descobrir o que eles conversaram antes da aposta.
As falas dele quando se isenta da responsabilidade da insatisfação de Henrique são ótimas, demonstra a manipulação e astúcia de seus atos.
Gostei muito da segunda metade do poema onde Margarida já aparece desgraçada... ela é um exemplo amplo de derrocada e redenção.
Também adoro a perspicácia dela diante de Mefistófeles, conseguindo interpretá-lo com mestria, como se pudesse ver através de sua fachada.

"Deus me livrara
de conviver com semelhante escória!
Quando entra, encara sempre nas pessoas
como quem zombeteia ou vem zangado;
não toma nada a sério; está-se lendo
naquela testa que ninguém lhe agrada.
Sinto-me tão contente a sós contigo!
tão senhora de mim! tanto à vontade
no calor que a tua alma infunde à minha!
vem ele... e eis-me tolhida inteiramente."

As festas, as viagens, os Reis e figuras proeminentes que Fausto encontra ao longo de sua existência (sempre em presença de Mefistófeles), demonstram bem sua ambição e desmedida busca por saber, fazendo por vezes paralelo com o fruto do conhecimento e o grande pecado que é desejá-lo para si.

Adorei que nesse contrato selado com sangue, quem tira vantagem das letras miúdas não é quem esperamos que seja. Vemos muito isso na literatura, eu mesma vi recentemente em "A Vida Invisível de Addie LaRue", isso foi uma quebra bem vinda das convensões.

A leitura da peça foi de altos e baixos, mas maravilhosa a medida que o inesperado se descortinava a cada ato. O poema possui partes lindíssimas, que me causaram grande emoção.
Acho que a única parte que não gostei foi da apresentação dos personagens no início, é confusa e imagino que isso possa fazer com que alguns abandonem a leitura, mas aviso que logo tudo se ajeita e fica cada vez melhor a medida que os personagens centrais se fixam no enredo.
Tirei meia estrela por esse início truncado.
Ademais recomendo muitíssimo essa leitura.
AnonymousCow 11/09/2022minha estante
Você nem avisou que ia ler e, isso sem surpresa, terminou muito rápido! Estou me segurando para não terminar de ler sua resenha, até pq mal terminei um quarto do livro..


DANILÃO1505 11/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Regis 12/09/2022minha estante
Obrigada Danilo! ?


Regis 12/09/2022minha estante
AnonymousCow, peguei o livro no sábado à tarde, e li até dormir, no domingo peguei logo que acordei e a curiosidade não me deixou parar de ler. Agora poderemos discutir a leitura enquanto você vai lendo. ??


AnonymousCow 12/09/2022minha estante
Te entendo, o livro cativa demais. Vamos conversando sobre sim ?


J. Silva 13/09/2022minha estante
??????????


HenryClerval 05/10/2022minha estante
Conversar com você sobre esse livro foi muito bom.


HenryClerval 05/10/2022minha estante
É incrível como ler suas resenhas e te ouvir falar sobre os livros desperta um entusiasmo crescente de conhecer as histórias.




Coruja 15/03/2011

“Talvez a graça permita que algo de bom nos venha daquilo que foi criado pelo mal.”
De todos os trabalhos que fiz na faculdade de direito, aquele com que mais me diverti foi um trabalho de teoria dos contratos, e que tínhamos de analisar a questão dos contratos de adesão e cláusulas abusivas à luz do Fausto de Goethe.

Bem, a coisa começou mais ou menos assim: a professora passou uma lista de livros para a turma se dividir em grupos e trabalhar um daqueles. Inicialmente, iria haver sorteio dos livros, mas ninguém - absolutamente ninguém - queria pegar Goethe (que era o único livro de literatura da lista)...

Minto. Havia duas pessoas na sala que adorariam pegar Goethe, mesmo porque, ambas já tinham lido o livro. E as duas pessoas estavam no mesmo grupo. Entre eu e Davi, Guilherme e Carol não tiveram muita escolha.

E todos ficaram felizes da vida que Fausto não estaria no sorteio.

Fizemos a divisão do trabalho de forma que, a cada tema que começássemos, também se aresentasse um trecho da obra. De alguma forma que não sei explicar muito bem, misturamos Goethe com Confúncio, Shakespeare e Al Pacino em O Advogado do Diabo. Fizemos o contrato assinado e selado com "sangue" (e, ao final da apresentação, demos o pergaminho de presente para a professora).

Modéstia à parte, foi o melhor trabalho dos apresentados no ciclo de seminários. Até porque, em nenhuma outra das apresentações, estavam presentes Deus e o Diabo.

Quando dividimos a questão da pesquisa, eu fiquei com a introdução, para falar justamente da parte literária do trabalho. E, qual não foi minha surpresa ao descobrir que Fausto não era exatamente um personagem exclusivo de Goethe...

Por volta de 1540, morreu na Alemanha um mágico errante largamente conhecido à época chamado Jorge Faust, ou, simplesmente, Doutor Faust.

Fausto foi contemporâneo de outros magos conhecidos – tal como Paracelso e Agrippa, numa época em que o estudo da magia interessava aos acadêmicos, que se viam habitantes de um mundo governado por forças invisíveis. Sorte dele, pois, tivesse vivido um pouco mais, teria certamente sido alvo da perseguição empreendida pelos partidários de Lutero e pela própria Inquisição.

Foi Lutero, aliás, juntamente com seus seguidores, que acabou por demonizar a figura do mago, ligando-o a Satã e culpando o mestre infernal por sua morte. A idéia do contrato com data marcada, entretanto, só se tornaria conhecida em 1587, com a publicação do Faustbuch, em Frankfurt.

Essa primeira obra apresenta Mefistófeles (do grego Mefotófiles ou Me to fós files – “a luz não é amiga”, em clara contraposição a “Lúcifer”), um espírito demoníaco, que se compromete a servir a Fausto, obedecendo-o e conseguindo para ele tudo que este desejasse, respondendo todas as suas perguntas sem nunca faltar-lhe à verdade. Em troca, Fausto assinaria um documento dizendo que, após 24 anos de serviço, se todos os seus desejos tivessem sido satisfeitos, o diabo “poderá fazer de mim o que quiser, à sua maneira e conforme à sua vontade, apossar-se do meu corpo, alma, carne, sangue e bens”.

O Faustbuch constitui-se, entretanto, mais em uma comédia farsesca, explorando as situações pelas quais passa Fausto, envolvido pelas artes de Mefistófeles.

Foi depois de ter caído nas mãos do teatrólogo Cristopher Marlowe (contemporâneo de Shakespeare), que a obra ganhou, em 1592, a dimensão trágica que conhecemos hoje. Marlowe conseguiu desenvolver em sua peça os três pilares do mito: a excitação pelo conhecimento, o entusiasmo pela beleza terrena e a danação espiritual. Dois séculos depois, Goethe daria a história um significado ainda mais amplo.

À primeira cena de Marlowe, vamos encontrar Fausto debatendo-se sozinho em seu gabinete de estudo, avaliando todos os ramos do conhecimento com desalento. Começando pela lógica, ele logo se decide que tal ciência tem como finalidade apenas permitir “que se discorra bem” e ele não tem necessidade mais de estudá-la, pois já aprendeu a usá-la e, de qualquer maneira, ele crê que seu “gênio... requer algo maior”.

Avalia então a medicina e, como médico, vê que já alcançou a fama. Apesar disso, “és apenas um homem, Fausto”. De que lhe adianta a medicina, se não pode ressuscitar mortos ou ter a vida eterna? É então que ele se volta para a magia e, a partir daí, liga-se a Mefistófeles.

O Fausto de Goethe é diferente nesse aspecto. Vamos encontrá-lo primeiro passeando por entre as pessoas do povoado onde mora – estamos no meio de um festival e ele se compraz em ver as pessoas se divertindo; mas ele mesmo não se diverte. É um personagem respeitado e admirado por todos, mas permanece isolado em seu próprio mundo – é individualista ao extremo.

Quando Mefistófeles aparece para lhe propor o acordo (acordo esse que começou com uma aposta entre Deus e o Diabo, numa cena que muito lembra o livro de Jó, no Antigo Testamento), não é propriamente ao conhecimento que ele tenta em Fausto, mas à necessidade que este sente em se ver como um homem comum entre os outros:


> Não te é marcado nenhum limite, nenhuma finalidade. Se te agradar experimentar um pouco de tudo, apanhar em vôo o que vier, faz como entenderes. Vamos, liga-te a mim, não tenhas medo!

> Sabes bem que não se trata de divertimentos. Eu consagro-me ao tumulto, aos prazeres mais dolorosos, ao amor que sabe a ódio, à paz que sabe a desespero. O meu coração, curado do ardor da ciência, não ficará daqui em diante, fechado a qualquer dor. E o que é quinhão de toda a humanidade quero-o concentrar no mais fundo do meu ser; quero, pelo meu espírito, alcançar o que ela tem de mais elevado e mais secreto; quero acumular no meu coração todo o bem e todo o mal que ela contém, e inclinando-me como ela, quebrar-me da mesma forma.


O Fausto de Goethe vive em estado de mórbida insatisfação, no tédio de nunca encontrar o que quer que mitigue sua existência, na desesperança de sua vida como acadêmico. Nada jamais correspondeu às suas expectativas, suas esperanças em compreender o mundo se desvaneceram e tampouco chegou ele a conhecer alguma das alegrias normais da existência.

Destarte, diante da oferta de Mefistófeles, Fausto nada vê a perder. A aposta, então, está lançada.


> Não haja dó, não haja mora! E, se um dia eu disser ao momento que passa: “pára, és tão formoso!”, então me faz morrer ao teu contento, pois decerto morrerei bem venturoso. Que toques então o sino derradeiro; que tua obrigação comigo tenha fim; que a hora pare, que caia o ponteiro e que o Tempo termine para mim!


Ou seja... No dia em que alcançasse afinal algum gozo, sua alma estava entregue ao demônio. Goethe transformou o contrato com data certa de expiração, que aparecia em Faustbuch e A trágica história da Vida e da Morte do Doutor Fausto num prazo aparentemente infinito. Tanto é que, se nessas primeiras obras, Fausto não sobrevivia aos 24 anos acertados (e que, à época, era a idade canônica da maioridade, e não os nossos atuais 21 anos), enquanto o de Goethe chega até quase os cem.

Fausto assim, dispõe de sua vida mortal e de sua alma – que pagaria pela eternidade pelo contrato feito. E, com sangue, assina o contrato.

Outra obra que trabalha com essa temática é O Mercador de Veneza, de Shakespeare (um dos meus textos favoritos do bardo). Nessa peça, Antonio, mercador, amigo de Bassanio, um jovem nobre que muito já despendeu suas heranças, faz um contrato com Shylock, judeu e usurário. Para que Bassanio possa cortejar uma rica e formosa senhora, Antonio empresta dinheiro com Shylock, afirmando que, não pagando a dívida até a data aprazada, dará “uma libra de carne” ao seu credor.

Bassanio ainda reflete por algum instante se aquilo seria certo, mas Antonio garante que, muito antes do prazo se vencer, os navios mercantes que a ele pertenciam teriam voltado, e ele teria sua fortuna de volta. O que seriam, então, três mil ducados?

Por ironias do destino, enquanto Bassanio consegue conquistar a bela Pórcia, Antonio descobre que seus navios soçobraram em alto mar. Resta a ele então pedir clemência a Shylock, o mesmo que era chamado de cão e vilipendiado pelos amigos e pelo próprio Antonio por sua condição de judeu e usurário.

Shylock é irascível em sua vingança – sim, porque o contrato que firmara com Antonio nada mais era que uma forma velada de vingar-se. E, embora todos os amigos de Antonio, incluindo aí o próprio duque da cidade, tentem demover Shylock de cumprir o contrato, nenhum deles, por nem um único momento, pensa ser possível ir contra um compromisso tão formal quanto um contrato. E, com pesar, teriam entregado Antonio nas mãos de Shylock, não fosse a intervenção de Pórcia.

Aliás, toda essa idéia foi revisitada or Ariano Suassuna em O Auto da Compadecida.

Eis portanto a grande questão que nos coloca todas estas histórias (e qual a lógica de trabalhar tal tema numa cadeira de teoria dos contratos): seria justo permitir a execução de um contrato a tal ponto imoral?

A verdade é que não estamos tão longe da libra de carne prometida por Antonio a Shylock como garantia, ou da cessão de toda a sua pessoa e alma que Fausto faz a Mefistófeles. Tal ficção tem perfeita validade em nossa História: enquanto predominaram os princípios clássicos do contrato, um acordo para trabalhar em uma fábrica têxtil na Inglaterra do século XIX era como pactuar com o diabo.

Clara fica a malícia de Mefistófeles em Marlowe, quando da morte de Fausto:


> Oh, demônio feiticeiro, a tua tentação foi o que me privou da felicidade eterna.

> De bom grado eu o confesso, Fausto, e me congratulo. Quando tu estavas no caminho do Céu, fui eu quem te barrou a passagem; quando lias as escrituras, fui eu quem virou as páginas do livro e te desviou o olhar. O quê? Choras? É tarde! Desespera! Adeus! Tolo que ri na Terra há de chorar no Inferno.


O Mefistófeles de Goethe, entretanto, é quase humano. Muitas vezes, ao longo do texto, esquecemos de com quem estamos lidando, não à toa, visto ser ele, de acordo com Fausto, “o espírito que nega”.

Talvez seja por isso que, de todas as grandes obras que trataram do mito do pacto faustiano, apenas na de Goethe o fim termina em redenção para o triste doutor. Isso não acontece no Faustbuch, onde os membros de Fausto são encontrados no dia seguinte à sua noite derradeira; em Marlowe, onde os estudantes discípulos dele, escutam as horas de agonia do mestre, ou ainda, em Thomas Mann, que fez um Fausto músico, representando o pacto numa mulher de bordel, que avisa ao seu hóspede que tem uma doença venérea e, mesmo assim, ele deseja possuí-la e, em virtude do contágio, vem a morrer.

A verdade é que a redenção de Fausto não vem apenas do fato de ser Mefistófeles quase humano, mas de outras situações nas quais as duas partes do pacto se vêem envolvidas, em especial na parte primeira da peça, quando conhecemos Margarida.

Embora tenha começado com um desejo despertado pela luxúria, Fausto realmente se apaixona por Margarida. E é Margarida que há de salvar Fausto na cena final.

“Salvar nos é permitido a quem sozinho lutou”, respondem os anjos, que acompanham a moça, quando Mefistófeles tenta impor seu direito a alma de Fausto mostrando o contrato. E aqui se põe a verdade da posição de final do doutor – a aposta que Mefistófeles fez com Deus é que ele deveria levar Fausto ao seu caminho e, apesar do pacto, o demônio não consegue subverter a alma de seu devedor.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
Kazeruta 28/12/2011minha estante
E um livro inspirador depois de ler varios livros obcecado pelo conhecimento(ou pelo menos mostrar que sabia mais do que os outros) como objetivo de vida, comecei a ler Goethe, foi um choque eu tambem não tinha tido nenhuma namorada até então,e o vi com Margarida é incrível ele sabia de tudo mais não sabia viver não conhecia o basico da vida era um ignorante.Depois disso passei a entender que o conhecimento não é uma motivo mas uma ferramenta para a vida.
é obvio que devemos levar em conta que é uma obra de ficção mas as reflexoes de Mefistófeles dão discussões que viram noites.Muito bom




Jonathas dos Santos Benvindo 19/01/2022

Obra-prima de Goethe baseada num conto medieval. Narra os questionamentos e inquietudes de Fausto, homem culto. Encontra-se com o demônio Mefistófeles, que trará mais dúvidas acerca da história. Essa é a primeira parte. A segunda parte é muito confusa e mistura vários temas. Interessante para quem quer conhecer uma das principais obras da literatura mas não aconselho ler a versão integral se não costuma se adaptar a esse tipo de narrativa.
comentários(0)comente



Zaqueu 01/09/2021

Espetacular
No decorrer da história por mais que Mafistofeles tenta demonstrar que pode dar tudo o que Fausto podemos perceber o quanto ele quer ter o controle sobre tudo. Quem sofre mais em toda história é a Margarida que se apaixona por Fausto...pobre moça.
comentários(0)comente



Antonio 03/02/2020

Esta talvez seja a quarta ou quinta vez que leio a primeira parte do Fausto, passada no "pequeno mundo", mas a primeira na qual realmente me detive em algumas de minhas partes preferidas, comparando a tradução em português com o original em alemão. Disso surgem duas observações que, de certa forma, complementam uma à outra: primeiro, que a tradução da Jenny Klabin Segall é primorosa, tentando verter para o português tanto o sentido quanto a sonoridade do texto original. Segundo, embora a tradução seja excelente, ainda assim não chega nem perto da qualidade poética do texto de Goethe.

Além disso, o trabalho de pesquisa do professor Mazzari é essencial para entender melhor o Fausto, com notas sempre úteis sobre os trechos destacados (exceto, talvez, uma ou outra no intermezzo Sonho de uma noite de Valpurgis, que são bastante óbvias mesmo sem a ajuda das notas). A única coisa que faltou foram paralelos com versões posteriores do mito de Fausto, mas dá para entender que isso tenha sido deixado de lado para não sobrecarregar um texto já bastante denso por si só.
comentários(0)comente



Gabrielli 09/10/2022

Nível intelectual fora da minha capacidade
Sabe aquela coisa de que um livro precisa se bastar por si só? Pois é... Esse com certeza não anda sozinho
comentários(0)comente



Andrew 26/08/2020

Uma leitura difícil
Essa definitivamente não é uma leitura fácil ou simples. Recomendo fortemente que este livro seja lido na sua edição feita pela Editora 34. Nessa edição bilíngue há algumas informações que ajudam a guiar um pouco o leitor.
comentários(0)comente



Anthony 12/10/2020

O mito
Leituratura dramática indispensável para atores e diretores, fundamental para amantes da literatura.
comentários(0)comente



Don Thiago 13/05/2010

Apesar de sombrio um tema para reflexão
Eu sou Mephistópheles. Mephistópheles, é o diabo. E todos vocês são Faustos. Faustos, os que vendem a alma ao diabo.
Tudo é vaidade neste mundo vão, tudo é tristeza, é pop, é nada. Quem acredita em sonhos é porque já tem a alma morta. O mal da vida cabe entre nossos braços e abraços.
Mas eu não sou o que vocês pensam. Eu não sou exatamente o que as Igrejas pensam. As Igrejas abominam-me. Deus me criou para que eu o imitasse de noite. Ele é o Sol, eu sou a Lua. A minha luz paira sobre tudo que é fútil: margens de rios, pântanos, sombras.
Quantas vezes vocês viram passar uma figura velada, rápida, figura que lhe darei toda felicidade. Figura que te beijaria indefinidamente. Era eu. Sou eu.
Eu sou aquele que sempre procuraste e nunca poderá achar. Os problemas que atormentam os Deuses.
Senhores, venham até mim, venham até mim, venham. Eu os deixarei em rodopios fascinantes, vivos nos castelos e nas trevas, e nas trevas vocês verão todo o esplendor.
De que adianta vocês viverem em casa como vocês vivem? De que adianta pagar as contas no fim do mês religiosamente, as contas de luz, gás, telefone, condomínio, IPTU?Todos vocês são Faustos. Venham, eu os arrastarei por uma vida bem selvagem através de uma rasa e vã mediocridade, que é o que vocês merecem.
As suas bem humanas insaciabilidade, terão lábios, manjares, bebidas.É difícil encontrar quem não queira vender sua alma ao diabo.
Joyce 31/01/2011minha estante
Venham, eu os arrastarei por uma vida bem selvagem através de uma rasa e vã mediocridade, que é o que vocês merecem. HAHAHAHAHAHA
Amei o final!!!!




Leila de Carvalho e Gonçalves 15/07/2018

Entre A Luz E As Trevas
Fausto" é um poema dramático, escrito por Goethe (1749-1832) como peça de teatro, singularmente, feito para ser lido e não encenado.

Sua realização ocupou grande parte da vida do autor desde sua juventude até a velhice. Dividido em duas partes, a primeira foi publicada em 1808 e a segunda, logo após sua morte.

Nele, em busca do conhecimento e prestígio, Fausto vende sua alma a Mefistóteles, partindo numa trágica peregrinação que acaba por levá-lo a redenção através do amor.

Seu fio condutor é a luta entre a luz e as trevas, expondo a dualidade humana dilacerada entre o desejo de elevação espiritual e a atração pelos prazeres e bens terrenos.

Trata- se de um clássico da literatura alemã que o tempo não conseguiu apagar o interesse, mas que exige um leitor preparado, pois sua leitura necessita de concentração e um bom vocabulário.

Para finalizar, esse mesmo tema também foi explorado na literatura por Christopher Marlowe, Lawrence Durreil e Thomas Mann, três impecáveis sugestões de leitura, mas não deixe de ouvir a "Sinfonia Fausto" de Liszt.
comentários(0)comente



Saeto 18/02/2022

Belo
Versão extendida com a segunda parte da tragédia. Adorei a primeira parte. A parte na essência do diálogo entre fausto e mefistofilis. Um ótimo livro, leitura obrigatória.
S.
comentários(0)comente



Leila de Carvalho e Gonçalves 15/07/2018

Entre A Luz E As Trevas
Fausto" é um poema dramático, escrito por Goethe (1749-1832) como peça de teatro, singularmente, feito para ser lido e não encenado.

Sua realização ocupou grande parte da vida do autor desde sua juventude até a velhice. Dividido em duas partes, a primeira foi publicada em 1808 e a segunda, logo após sua morte.

Nele, em busca do conhecimento e prestígio, Fausto vende sua alma a Mefistóteles, partindo numa trágica peregrinação que acaba por levá-lo a redenção através do amor.

Seu fio condutor é a luta entre a luz e as trevas, expondo a dualidade humana dilacerada entre o desejo de elevação espiritual e a atração pelos prazeres e bens terrenos.

Trata- se de um clássico da literatura alemã que o tempo não conseguiu apagar o interesse, mas que exige um leitor preparado, pois sua leitura necessita de concentração e um bom vocabulário.

Para finalizar, esse mesmo tema também foi explorado na literatura por Christopher Marlowe, Lawrence Durreil e Thomas Mann, três impecáveis sugestões de leitura, mas não deixe de ouvir a "Sinfonia Fausto" de Liszt.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Francislaine Costa e Silva 02/04/2020

Um livro que de inicio é bem complicadinho para ler, precisa ser lido com muito cuidado, olhando os mínimos detalhes, tem que ler os rodas pé.
O livro é um drama, escrito no formato de poesia.
Fausto é um cara inteligente, mas não está satisfeito com o conhecimento que já tem, por conta disso o diabo do livro, acaba fazendo um pacto....
Mas não estarei dando spoiler, precisa ler o livro para entender, só posso adiantar que se você tiver paciência para ler esse livro, provavelmente vai gostar.
comentários(0)comente



rosa328 14/11/2022

só deus sabe
se você me fazer qualquer pergunta sobre esse livro eu não vou saber te responder absolutamente nada, a escrita é realmente linda e fiz várias anotações mas sinto que não absorvi tudo o que eu li
comentários(0)comente



106 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR