O beijo na parede

O beijo na parede Jeferson Tenório




Resenhas - O beijo na parede


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Lethycia10 16/03/2024

Torpor
Palavras densas, que doem e sangram em nós. O autor sabe como ferir-nos, como mostrar realidades cruéis e amargas, realidades infelizes e injustiçadas. Um livro lindo, tão lindo quanto feio, porque o real impacta, choca.
Recomendo muito para quem sabe ver a arte do torpor da vida. ;)
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Lika 16/03/2024

Um livro de estreia de tirar o fôlego
Jeferson Tenório escreve seu primeiro belo romance e as páginas que nos chegam são da maior sensibilidade e brutalidade ao mesmo tempo.
A história se passa pela perspectiva de João, uma criança de 11 anos de idade que tem sua vivência cortada pela violência, descaso e abandono. É ambientada entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul (assim como Estela sem Deus).
É um livro muito cru sobre a realidade de uma sociedade desigual, e é mais brutal ainda pois se passa pelas lentes de uma criança. Uma criança que não deveria estar nestas situações/condições de vida, mas que estando nesse lugar, reflete e ainda encontra humanidade para se relacionar com as pessoas, fazer amizades improváveis, mas justamente essa improbabilidade de sujeitos ?à margem da sociedade? que dão o carinho, amor e ternura que João tanto procurou.
É um livro dilacerante, importante e tocante. Recomendo a leitura mil vezes.

?Fui abrir limpando meus olhos, afinal é para isso que servem as costas das mãos?.
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Dani 24/02/2024

João João João João João João João João João João João João
(cada ?João? representa os sentimentos que me foram proporcionados pela leitura: raiva, medo, orgulho, revolta, culpa, pesar, repulsa, dor, ?)

A literatura nacional é realmente algo potente.

Jeferson Tenório trabalha com uma escrita viva e crua. Retratando as muitas realidades do nosso brasil, permitindo que saímos de nossa bolha para adentrar a realidade de outrem.

João é um garoto mais do que forte, ele transcende a taxação de pessoas fortes. É um conjunto de tantos coisas, é corajoso, valente, generoso, perspicaz, doce.

Devorei o livro em uma noite, desesperada para ver e saber mais do menino João (infelizmente, não tão menino assim). Fiquei com coração apertado em cada página do livro, ao começo de todo novo capítulo rogava que as coisas melhorassem nem que seja um pouquinho para o João.

Acredito que a intenção do Jeferson foi trazer uma literatura que incomodasse, bem como mostrar que a literatura, também, pode salvar (nem que seja em momentos fugazes, como acontecia com João e seu dom quixote).

O fato é que você passa o enredo todo put* com a negligência e descaso com que esse garoto é tratado. Put* com as autoridades, com as pessoas? e até com você mesmo.

Terminei querendo saber mais e mais de João, e rogando para que ele possa encontrar o amor de que tanto quer e precisa. E com o coração mais do que apertado por saber que existem tantos João?s em terras brasileiras.
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Aline 31/01/2024

Dilacerante
João, personagem que começa o livro com 10 anos e termina com 11, conta, com muita firmeza, a série de abandonos, perdas, dores, fome, racismo e dificuldades que enfrenta no seu cotidiano. O livro é muito forte e dilacerante.
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Beatriz.Linhales 25/01/2024

Mais uma pérola do maioral
Poxa eu já escrevi essa resenha mas o skoob não computou :((

Não canso de dizer que Jeferson é o maior da geração atual no nosso país. Não tem ninguém como ele. Ninguém com essa sensibilidade, com essas palavras que deslizam na mente da gente. É meu autor preferido do momento e acho que por um bom tempo vai continuar assim.
Que beleza louca é o trabalho desse homem.
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Eliane 20/01/2024

Tristeza não tem fim...
Que livro triste! Li em algumas horas e não consegui parar até terminá-lo. Esperava uma reviravolta, mas ela não veio. Reconheço que, em meio a tanta dificuldade, alguns trechos foram de grande sensibilidade e beleza.
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RaquelSales17 20/01/2024

Simplesmente lindo
Já comecei o ano bem lendo esse livro incrível do Jeferson Tenório, escritor esse que lerei absolutamente tudo o que escrever.
O livro trata da história mega triste do menino João que faz tudo nesta vida para sobreviver de forma corajosa, divertida e madura.
É lindo
Vale cada página
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giquinha 10/01/2024

Um beijo na parede ou nos invisíveis na sociedade?
A história é narrada por João, que se descrevia como um quase adulto de 11 anos ou alguém que lutava toda a vida e achava legal ser imprescindível por isso (bertold brecht). com o seu fiel amigo e confidente, Dom Quixote (o livro mesmo), ele aprendeu que os sonhos são o que nos fazem continuar vivendo. com a ignorância, a inocência e a maturidade que foi forçada a desenvolver, o menino vive uma vida invisível, juntamente a outros personagens que diante da sociedade, jamais seriam plausíveis: Estela, dona Dinorah, Verônica, os ?carta fora do baralho? e o amado, seu Ramiro.
o autor mostrou tamanha maestria ao escrever de forma tão sensível e envolvente esse livro. os assuntos abordados merecem mais atenção, assim como aqueles que sofrem daquilo que é pior que o câncer: a falta de amor. (palavras do seu Ramiro).
segundo João, beijar paredes é um bom negócio quando não se tem ninguém para amar.
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kau 23/12/2023

Emocionante
Em O Beijo na Parede, me emocionei com a vida do João, criança de 11 anos que foi obrigada a abandonar as felicidades da infância mas não perdeu a doçura e a curiosidade.
É triste ver como o João descreve a si próprio como um quase adulto, que foi forçado a crescer e lutar pelo sustento, sendo que é apenas uma criança que merecia muito amor.
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Cebins 11/12/2023

O livro é um tapa na cara da sociedade
Livro pequeno e fluido mas isso nao tira o impacto e a importância que ele tem. Me fez pensar e repensar muito sobre a nossa sociedade e a vida que existe. Super recomendo a leitura
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Lais.Lagreca 03/12/2023

Triste e bonito
Livro bonito...
Em meio a tanto desamparo, esse jovenzinho narrador consegue nos envolver de uma forma simples e bonito, nos levando pelos caminhos que lhe são impostos pela vida.
O desamparo teima em querer lhe visitar, mas há algo nesse garoto, algo em sua forma de ver e questionar as coisas que o torna tão forte e único.

Um livro belamente escrito sobre dores, amores, amizades, lágrimas...

Sinopse:

Forçado a deixar a cidade natal na companhia do pai para morar em um território estranho no sul do país, João, de apenas 11 anos, passa a acumular do dia para a noite uma sucessão de abandonos. Envolto subitamente pelo desamparo total, o jovem herói se esforça em desviar das paredes que emergem no novo cotidiano, repleto de personagens esquecidos. Cavando pequenos espaços de sobrevivência, João promove o improvável encontro entre o niilismo e a cor exuberante das coisas ? nativa apenas na mente de uma criança. Jeferson Tenório constrói um narrador singular e tocante nessa sua primeira obra, um verdadeiro arquiteto do invisível, capaz de reposicionar a dor, extrair, entre lágrimas e sorrisos, o sopro de vida de personagens que aparentam estar mortos, ou simplesmente derrubar as paredes mais duras da existência com um beijo, deixando uma alternativa real para a esperança em seu lugar.
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Priscila926 22/11/2023

Dos livros do Jeferson Tenório, este foi o que mais me deixou com um aperto no peito. Vale a pena a leitura
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EstAfani.Sandmann 05/11/2023

O beijo na parede é um soco no estômago. Tenório é incrível.
Ontem eu não consegui ler, fiquei corrigindo trabalhos, submeti artigo. Aí hoje acordei as 6 num susto e li o beijo na parede antes de levantar. Chorei um tanto quando acabou. Quando ouvi o Tenório quinta (na feira do livro de Porto Alegre), ele disse que a gente chora porque sente falta do personagem, porque a história acaba e a gente se sente sozinho. Não sei se foi isso ou foi a vida do João. Ou foi o tanto de João que tem por aí. O João, que não queria ser herói pra não morrer sozinho, sentia muita fome e ia até o Guaíba quando estava agitado pra lembrar do mar. O João, vou sentir falta dele.
Baita livro.
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Reinaldo Júnior 13/10/2023

O livro "O Beijo na Parede" de Jeferson Tenório conta a história de João, um menino de 11 anos que se vê abandonado e sozinho em um lugar estranho no sul do Brasil. Ele luta para sobreviver e encontrar esperança e, às vezes, consegue por meio da sua visão de vida.
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