Resenhas - O Medalhão de Ísis

DaniSampol 20/01/2014

Eu amei o livro
Vou tentar dar minha opinião sem contar os spoilers, o que vai ser difícil, pq eu gostaria de falar dos personagens com mais intimidade.

A narrativa em 3ª. pessoa nos dá uma noção ampla de tudo o que acontece nas cabeças dos personagens, nos principais e os não tão principais. Todos os personagens foram importantes da trana.
Os elementos mitológicos que a Carol usou para gerar os conflitos principais e secundários foram muito bem construídos enriquecendo a narrativa dos cenários e os combates.
Eu, particularmente, nunca fui muito fã da crendice Árabe ou Egípcia, mas a leitura corrida, fácil e confortável da narrativa, compensou e até me estimulou, não deixando que eu interrompesse a leitura, só para dormir, é claro.
Vamos falar sobre os protagonistas: Faris e Ahlam.

Ahlam: O contexto clichê de uma pobre e indefesa princesa obrigada a casar com alguém que não ama, não deixou a historia com sabor entediante, ao contrario, deu um tempero extra para introduzir a base do drama. A personagem começou irritantemente divin, com as respostas na ponta da língua para todos os momentos e situações, mesmo que um pouco pessimista, achando que iria morrer o tempo todo. Deve ter sido por isso que ela cresceu com o decorrer da historia.

Faris: Os brutos também amam, né gente? Como ele não seria diferente.
Soberbo, arrogante, mulherengo, forte e bonitão... Um cretino completo!
Combinou perfeitamente com nossa linda princesa, que deu uma lição de vida ao nosso Divo preferido.
O que mais gostei, foram as juras de maldição entre os diálogos dele e dela, que só veio a acrescentar com o surgimento de Samir, o gênio mais carismático que eu já conheci e que, de personagem coadjuvante, subirá de posto e terá destaque entre os principais.

Os antagonistas da historia, realmente eram os banidos, apesar de ter me sentido um pouco atraída pelo Marzuq, não me prendi tanto a eles.

O final da historia? Não posso contar, fiquei triste, como em vários momentos durante a leitura, mas realmente no final, fiquei triste e entendo que destinos de personagens fazem parte do contexto e são eles que nos provocam as sensações, boa e ruim durante a leitura.

Os nomes dos lugares e o dos personagens, isso foi um desafio para mim.
Quem me conhece sabe que eu não curto personagem com nome difícil, por que eu não consigo pronunciar na minha mente, isso particularmente me irrita, não pela autora e muito menos pela historia, mas pela minha incompetência de não conseguir a simples tarefa de ler os nomes.
Mas isso é uma “rabujentice” minha, não levem em consideração. Se eu tiver que ler uma historia com nomes difíceis eu vou ler.

TAMBEM não vou esquecer de mencionar que o texto está divinamente bem editado no pdf, o que só fez acrescentar na leitura.

Bj/Dani ~~~ Aguardo a continuação, espero que não demore um ano pra acontecer.

Caroline 09/09/2014

É uma história empolgante e apaixonante, sobre uma jovem princesa que no dia do seu aniversário de 18 anos é presente com um belíssimo colar que seu pai lhe dera; no mesmo dia Ahlan é tomada por lindo guerreiro que a leva como sua escrava. Mal sabiam Ahlan e Faris que seus destinos já estavam trassados pelos deuses.

Laine 11/01/2016

O medalhão de Ísis
Com uma escrita fascinante e de dar inveja, somos conquistados por uma história descomunal que é ambientada no Egito e com personagens totalmente apaixonantes. Sem falar nos deuses que a cada página nos intriga mais e mais com suas mitologias. Um livro que não somente te prende, mas que faz você se sentir parte dele. E além de torcer pelos personagens nos instiga a desvendar seus mistérios no decorrer da leitura. Enfim, diria que é uma leitura mais que proveitosa, essencial.

Ana P. Maia 14/01/2016

O medalhão de Ísis - The Queen's Castle
“Oh benevolente Ísis que protegeu o seu irmão Osíris,
que procurou por ele incansavelmente,
que atravessou o país enlutada,
e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.
Ela, que lhe proporcionou sombra com suas asas
que se alegrou e levou o seu irmão para casa.
Ela, que reviveu o que, para o desesperançado, estava morto,
que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,
e lhe deu ar com suas penas,
e que o alimentou na solidão,
enquanto ninguém sabia quem era.”
Hino de Ísis, encontrado num artefato egípcio


Antiguidade, magia, traição e amor.
Graças a leituras prévias, meu conhecimento sobre o Egito, seus Deuses e suas guerras era um pouco maior que o da maioria – modéstia à parte. Motivo: sou apaixonada pelo Egito –. Então me senti à vontade logo nas primeiras linhas do prólogo. Sempre admirei Ísis e Hórus especialmente...
Ahlam é a princesa de Nifah. A jovem impetuosa para o seu tempo e sua posição raramente saíra da proteção dos muros do palácio, mas era exatamente o mundo lá fora que ela deseja conhecer. E há presente de aniversário melhor que ser dada em casamento como barganha para trégua de guerra? Para ela de fato não poderia ter se concretizado pesadelo maior. E as coisas decididamente não estavam para melhorar.
A bela Ahlam além dessa perspectiva, recebeu do pai um belíssimo colar, de rara beleza e dificilmente encontrado ali na Arábia. Acontece que olhos mais gananciosos estavam há tempos fixos nesse mesmo colar e não seriam medidos esforços para recuperá-lo. O problema era não saber de onde as garras viriam.
É então que nos deparamos com Faris, acreditem-me, dificilmente escaparão ao seu charme... A sua missão nada mais era que conseguir o dito colar e retornar para o seu próprio reino – onde era um soldado muito conhecido por suas façanhas e outros pormenores menos descritivos –.
Após muito sangue derramado, temos Faris tomando Ahlam como escrava. De rainha à escrava e em menos de um mês. Eu realmente me pergunto quem merece sorte tão ingrata – má sorte temporária –.
A partir desse momento, há uma sequência de acontecimentos místicos que levam a crer que o inofensivo colar de Ahlam é o perdido colar de Ísis, que deve ser mantido longe de mãos malignas. E a quem caberá a missão de reuni-lo e mais uma vez escondê-lo? Ao casal que no momento se odeia.
O livro é uma viagem gratificante à Arábia e Egito, com personagens cativantes e complexos capazes de proporcionar sorrisos e esporadicamente ódios.
Ahlam tem alguns acessos dignos de princesa e a vontade seria estapea-la. Porém não se deve esquecer que a mesma foi sequestrada e chamada de escrava. Depois atacada por criaturas inumanas e salva por um Deus. Sua beleza é capaz de motivar até mesmo alguém que não sabia que possuía coração, ou que preferiu há muito tempo mantê-lo trancado. A força que ela ganha no decorrer da historia é fantástica! Admirei-me da sua coragem e audácia.
Faris ainda esconde muitos segredos, como o fato de não ser árabe. De início gostei mais dele do que a Ahlam e isso nem é muito comum... Talvez seja o motivo de tanto encanto por ele. O que mais surpreendeu foram os passos lentos das amarras desfeitas de seus sentimentos, como um véu que caia bem aos poucos. É de tirar o fôlego.
E por fim, mas não menos importante: Samir. Eu já disse que sou apaixonada por ele? Nem vou dizer o que ele é porque fiquei toda feliz com a inclusão no livro. As ideias e escritas da Carol são ótimas, fluídas e te agarram na hora!
Quanto ao final: leia e se desespere! Nossa querida autora quis matar-nos!
Ps.: Eu já disse que tenho vontade de esquartejar Seth?


“Meu amor está com você sempre”

site: http://booksandcrowns.blogspot.com.br/2014/04/o-medalhao-de-isis-guardioes-de-aldore.html

palomabele 17/09/2016

Uma aventura maravilhosa
"Vocês precisam, precisam devolver o medalhão para seu local de origem, se ele cair em mãos erradas a humanidade pode entrar em colapso."

Ahlam é uma princesa com quase 18 anos, diferente das outras ela ainda não se casou, pois sempre recusou seus pretendentes, a relação com sua mãe tambem nunca foi nada fácil.

Conhecemos também o Guerreiro Faris um homem muito mulherengo, pelo fato de ser bastante atraente sempre teve tudo em suas mãos, as mulheres viviam atrás dele.

Ele é guerreio de confiança do rei e tem a missão de invadir o reino de Ahlam e acabar com todos da família real, mesmo não sabendo direito o motivo, ele fez o que o rei mandou.

"Escrava. Minha escrava, é isso que você é agora e, alteza - ele disse debochado- se não quiser morrer, é melhor manter a boca fechada..."

Essa invasão aconteceu no dia do aniversário de 18 anos de Ahlan e nesse dia também é o seu noivado com um príncipe de uma horrível fama, o motivo por trás desse casamento era a busca por um medalhão, mas o pai de Ahlan nem fazia ideia, mas o que poderia ter nesse medalhão?! Porque o medalhão era tão importante?!

Quando invasão aconteceu a família conseguiu fugir, menos a princesa que ficou presa no castelo e foi pega por Faris, que mesmo sabendo da ordem de matar a família real, acabou levando ela como escrava.

E agora?! Sera que Ahlam conseguirá fugir?! O que Faris vai fazer com ela?! O que tem tanto de especial no medalhão?!


Gente to fazendo possível para não conter spoilers, eu achei Ahlam uma princesa com uma personalidade muito forte, além de ser mimada, ela não se entrega fácil e luta até o final, já Faris eu fiquei morrendo de raiva dele, além de frio ele é muito grosseiro, não sei porque ele faz tanta fama com as mulheres.

No decorrer da história Ahlam e Faris passam por muitas situações perigosas, mesmo Faris sendo um ogro ele a protege de uma forma bem bacana, eu confesso que gostei muito disso.

Depois que eles descobrem o significado do medalhão, a história começa a ficar muito boa, então é nessa parte que fica impossível se desgrudar de cada página, Ahlam agora sabe o tamanho do poder que ela carrega com ela, então os dois passam por diversas situações para impedir que o mal destrua o mundo.

É muita emoção pra um livro só, o tempo todo você se sente em um filme, a Carol detalhou cada parte da história e isso acabou se tornando um ponto muito forte, o livro é voltado para a mitologia egípcia e eu simplesmente fiquei encantada, acabei aprendendo muita coisa que eu nem sabia.

As lendas e os cenários deu um ar muito gostoso pra história e eu acabei me surpreendendo com cada personagem, as historias que eles levam contigo é uma coisa muito pessoal e importante pra história.

O meu preferido foi o Samir, gente ele é um Amorzinho de pessoa e vocês vão morrer de rir com ele.

O final do livro é uma bomba, eu não sei se eu fiquei tão curiosa e o final acabou sendo melhor do que eu esperava, que eu simplesmente fiquei sem reação.

Eu recomendo esse livro para aqueles que gostam de um bom mistério, romance, aventura e um pouco de comédia, a Carol realmente soube narrar e colocar muita criatividade na história.

Como eu li por ebook eu não faço idéia de como o livro é, mas pelo o que eu vi, a capa dele é a coisa mais linda do mundo.

A Carol foi uma escritora que me surpreendeu muito, eu diria que esse livro dava pra ser muito bem um filme, porque gente a história é tão incrível que não da pra aceitar que fique somente em um livro.

Carol muito obrigada pela parceria, eu amei sua escrita, quero continuar conhecendo suas histórias, saiba que pode contar sempre com a Equipe do Contos Literários.

site: www.contosliterarios.com.br