Philomena

Philomena Martin Sixsmith




Resenhas - Philomena


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Fernanda 27/09/2021

O livro conta a história de Philomena Lee, uma jovem que engravidou aos dezesseis anos, após um breve relacionamento, numa Irlanda marcada pelo conservadorismo e fundamentalismo religioso.

Sua família seguiu o caminho de muitas outras em situação semelhante: para esconder a vergonha, a jovem foi entregue aos cuidados de um convento, onde as freiras seriam responsáveis por fazê-la expiar seu pecado através de disciplina e oração. Na realidade, por trás do véu da religiosidade esconde-se um esquema de tráfico de crianças, maus tratos e trabalhos forçados. Nesse ambiente hostil Philomena deu à luz o pequeno Anthony, que ficou aos cuidados das freiras no orfanato do convento, enquanto a mãe continua no árduo trabalho da lavanderia e só tem o direito a ver o filho uma hora por dia. Ainda assim, eles constroem um vínculo de amor, até que Philomena é forçada a abrir mão da criança, que é adotada por um casal norte-americano. Por décadas, a protagonista escondeu o seu segredo, até que decide quebrar o silêncio e conta com a ajuda do jornalista Martin para buscar pistas de seu filho.

O leitor também acompanhará a trajetória do pequeno Anthony, que passará a se chamar Michael após ser adotado pelos Hess. Michael também precisou lidar com o sentimento de não pertencimento gerado pela ausência da mãe biológica, a quem também já tinha tentado encontrar. Advogado brilhante, ele precisa esconder a sua orientação sexual por estar a serviço de um partido conservador e, obviamente, homofóbico. Algumas questões sobre direitos dos homossexuais e investimento em pesquisas sobre a AIDS também são abordadas.

Um destaque para a protagonista, uma mistura de força e sensibilidade, ingenuidade e resiliência, para quem as ações de humanos em nome de Deus nada têm de divinas, de forma que nenhuma das muitas marcas que lhe deixaram abalam a sua fé.

É uma história de família, de encontros, desencontros e reencontros, nem sempre como havia sido imaginado. É, sobretudo, a história de amor de duas pessoas que sempre se buscaram.
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BibiCourty 19/06/2020

Tocante!
Esse livro é um presente a uma mãe que foi cruelmente separada de seu filho. Me emocionei em muitos momentos e me indignei com o quanto o ser humano pode ser mau! Estou impactada, e é uma daquelas histórias que te deixam pensando antes de dormir.
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Rafael.Fialho 12/10/2018

Linda e triste história
Vim por causa do filme, e mesmo sendo histórias quase diferentes, como já foi dito nas resenhas anteriores, valeu a pena. Um outro ângulo da mesma triste história. Não achei nenhum grande primor de escrita não, poderia ser melhor trabalhado. Mas vale a leitura. Se no filme a gente vê a história de Philomena, no livro a gente fica imaginando o sofrimento do Mike, e as duas histórias se completam. Lindo, lindo.
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cris.leal 06/07/2017

Uma Mãe, seu Filho e uma busca que durou cinquenta anos...
O livro traz a história real de uma adolescente irlandesa que foi mãe solteira num momento em que o sexo fora do casamento era considerado um pecado, por isso ela foi forçada a abrir mão do próprio filho.

Quando ficou grávida, em 1952, Philomena Lee foi enviada a um convento para ser cuidada pelas freiras e expiar seus pecados. Ela criou o filho Anthony por três anos, até que a Igreja tirou o menino dela e o vendeu para um casal americano. Philomena foi forçada a assinar um documento em que prometia nunca mais ver o filho.

Traumatizada e envergonhada, Philomena seguiu com a vida. Casou-se, teve dois filhos e manteve em segredo, por 50 anos, o bebê que teve na adolescência. Somente quando teve coragem de contar, é que a busca pela criança efetivamente começou, com a ajuda do jornalista Martin Sixsmith. É da pesquisa feita por ele que ficamos conhecendo a vida de Anthony, na América.

Nos EUA, os pais adotivos mudaram o seu nome para Michael Hess. Ele se tornou um advogado de sucesso em Washington e um dos nomes mais proeminentes do Partido Republicano nos governos dos presidentes Reagan e Bush.

"Philomena" é a história de uma mãe e um filho cuja vida foi implacavelmente marcada pelo preconceito e pela hipocrisia de uma época. Leitura comovente. Recomendo.

site: http://www.newsdacris.com.br/2014/03/eu-li-philomena.html
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R o s e 13/07/2016

Cadê Philomena???
Ao escolher o livro para ler, o que mais me interessou foi o fato de ser uma biografia romanceada, pois, o contato que tive com livros do gênero foram as biografias “comuns”. Esse novo tipo de narrativa biográfica, conhecido como jornalismo literário, me deixou um pouco insegura em relação aos fatos narrados, pois parecia que os acontecimentos não estavam sendo repassados de forma verídica. Talvez fosse o contato com algo novo, que me fazia sentir como se tivesse lendo uma ficção e não uma história real. Para mim, houve uma quebra de expectativa em relação ao livro, pois o que me fez querer lê-lo foi a história de Philomena e sua busca de cinquenta anos pelo filho. Porém, Philomena é quase que apagada da narrativa. Sua vida é contada apenas nas 100 primeiras páginas e em algumas do final. O restante do livro relata a vida de Michael, o filho, que era um alto advogado do governo americano. Não é que a história dele seja ruim, pelo contrário, é muito boa. Mas não era isso que eu esperava. A própria capa do livro é bem sugestiva – Philomena- diz lá. Achando muito estranho isso, resolvi pesquisar o nome original dado ao livro. The lost child of Philomena Lee (O filho perdido de Philomena Lee), esse é o título original, por isso toda aquela atenção dada à vida do filho, ao invés da vida de Philomena.
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Douglas P Da Silva 27/06/2014

Recomendo!!
Philomena levantou o véu opaco que escurecia a vida de muitas pessoas e tem levado a que milhares de crianças irlandesas adotadas e as suas mães 'envergonhadas' tenham dado um passo à frente, contando as suas histórias. Muitas ainda estão à procura dos seus familiares perdidos. Uma coisa terrível. Uma coisa em que custo a acreditar.
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Claudia Cordeiro 30/05/2014

A capa diz, "Uma mãe, seu filho e uma busca..." mas mais de 90% do livro é a história do filho adotado que foi morar nos EUA. Só para avisar, quem acha que vai ler detalhadamente a história da mãe, não vai; vai saber a do filho. Falar da mãe, fala, no começo e no finzinho, só.
Jeanne 04/11/2015minha estante
Gostei da sua dica!


Kleber.Tiago 28/07/2016minha estante
O filme foi inspirado nesse livro e é todo sobre a mãe e pouco sobre o filho. O inverso. Não li o livro.




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