1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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camila 11/06/2014

Fiquei sem chão
Uma fantasia totalmente sem sentido, que te prende até a última linha, e te trás o sentido de nada. Me sinto menos lúcida, mas encantada =) - Só para os fortes!
Natty 20/06/2022minha estante
Meu Deus!! Tô com medo!!




Larissa3225 30/09/2021

Que jornada!
Eu terminei a leitura ontem, mas assim que ela estava concluída. percebi que eu não sabia muito bem o que dizer. Ler 1Q84 foi um longo processo. Foram mais de quatro meses envolvida nessa história e é difícil resumir como foi a leitura em algumas poucas palavras.

Em relação à divisão da história em três livros, acredito ser uma questão editorial. A história é uma coisa única e nenhum dos três "sublivros" apresenta começo, meio e fim. Isso não foi algo que me incomodou, já que li esta versão com a "trilogia" completa. Porém, acredito que para alguém que não tem essa informação, o livro 1 pode parecer incompleto, e afastar os leitores que encararem essa história como uma série de três livros e não uma história em três partes.
Falando mais especificamente sobre cada parte. As duas primeiras são, sem sombra de dúvidas, as melhores. A primeira parte é extremamente intrigante, oferecendo várias informações, propondo várias perguntas e, de forma geral, faz bem pouco sentido. Mas foi o suficiente para me prender. Já a segunda parte foi a minha favorita. Muitas das situações propostas anteriormente se desenvolvem e temos aqui as primeiras "explicações". É nessa parte também, que a história se expande para além da sinopse: com os personagens principais cumprindo aquilo que tinham como objetivo até então, encontramos uma nova missão, que permeia o livro até o final. A terceira parte, contudo, é a mais fraca dentre as três e tem o ritmo mais lento. Lá pelos 60, 70% do e-book existe uma barriga que deixa a história bastante parada e, por vários capítulos, nada de muito importante ou relevante acontece. E, também nessa parte, temos a conclusão da história que pode não agradar a todos.

Sobre o fim.
Em algum momento do livro, existe uma passagem que me fez imaginar que o autor não daria todas as explicações e respostas para os mistérios criados ao longo da narrativa. Portanto, eu já estava preparada para um final inconclusivo. Logo, sabendo que não teria todas as respostas, as minhas dúvidas girava em torno de como a história terminaria, quais respostas seriam dadas e como as narrativas de Aomame e Tengo se encaixariam. E apesar do meu medo de as respostas não serem suficientes, elas funcionaram muito bem para mim. Mas sei que isso não é consenso. A nota consideravelmente mais baixa do livro 3 (se comparada às partes 1 e 2) aqui no Skoob é uma prova disso. E, embora tenha funcionado para mim, confesso que gostaria de ter tido uma ou outra explicação a mais.

Não é um livro perfeito. O ritmo cai um pouco no final, a falta de explicações pode incomodar muitos leitores e a obsessão do autor por peitos chega a ser engraçada. Mas nenhuma dessas questões anulam a experiência incrível de ler esse livro.

1Q84 não é um livro para se chegar ao fim e ter uma grande revelação. É sobre a jornada até a conclusão e as questões e reflexões propostas ao longo do caminho. E agora, tendo terminado o livro, posso dizer que é uma história mais simples do que parece. Toda a complexidade da história vem do mundo maluco criado pelo autor, recheado de um realismo mágico que constantemente desafia as nossas percepções do que é real. O livro não é sobre a Crisálida de Ar ou sobre o Povo Pequenino.
É sobre um menino é uma menina se unindo, sem mudanças, depois de vinte anos sem se ver.
AventureiroLiterário 31/12/2021minha estante
Você descreveu exatamente as mesmas sensações que tive ao ler.
Concordo sobre os dois primeiros serem mais interessantes e sobre o último só ficar realmente empolgante lá pros 70% da história.
Concordo também sobre o final, embora eu não tenha problemas com a propósta dele em deixar algumas lacunas de propósito.




Mariana.Laranjo 04/04/2021

Inspirador
Haruki consegue manter nossa atenção mesmo sendo uma jornada de mais de mil páginas de leitura. O mundo criado por ele, mesmo muito parecido do nosso, faz com que a gente se afaste de nossa realidade e adentre esse universo cheio de tramas a serem descobertas. Iluminado pela luz da Lua, o escritor chama nossa atenção para cada detalhe criado ao som de sua sinfonia particular.
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AventureiroLiterário 31/12/2021

Espetacular!
Uma obra diferente de tudo que já havia lido!

Murakami tem um jeito único e peculiar de escrever, semelhante a um autor de manga quando desenvolve o seu próprio traço e cria sua marca característica.

Ler a trilogia completa de uma vez foi uma jornada e tanto. O mundo apresentado te faz sentir transportado para dentro de si e prende a atenção até que se chegue ao seu desfecho.

Murakami não entrega todas as respostas aos enigmas e mistérios propostos em seu mundo de 1Q84, mas compreendo que isso é algo proposital, com a intenção de deixar a cargo das interpretações de cada leitor.

A jornada dos personagens principais e de 90% dos secundários foi satisfatória, salvo pouquissimas excessões (Ushikawa ?). No que diz respeito ao desfecho da obra, atendeu as minhas espectativas, se encaminhando a conclusão que eu esperava. (O que, para leitores que são fanaticos por plot twists mirabolantes de ultima hora, pode se tornar um ponto negativo.)

Certamente é um livro e um autor que eu recomendaria para as pessoas!

Pode parecer assustador começar a ler uma trilogia desconhecida, cujo total soma mais de 1200 páginas, porém, se eu tiver atraído sua curiosidade, vale a pena procurar outros livros de Murakami, que são bem menores e permitem conhecer seu modo peculiar de contar histórias.
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Digo 13/07/2021minha estante
Po que legal ver murakami nessa timeline. E legal que avisou que tinha spoiler




Gabrielle 24/06/2021

O que é esse livro gente?
Minha primeira experiência com Murakami foi com 1Q84, essa ficção dividida em três volumes. Digo isso porque não dá para ler o primeiro e não continuar logo em seguida com os outros.

O universo ficcional em 1Q84 é gigantesco e foi para mim, muito confuso. (Até agora não entendi plenamente o povo pequenino)

Mas, enfim, gostei da história, gostei do que me fez sentir. Nos dois primeiros volumes fiquei super presa na narrativa, intrigada, curiosa, querendo saber o que estava acontecendo e o que iria acontecer com Tengo e Aomame ... O terceiro volume foi mais lento, no final, ainda ficou muita poeira no ar.

Não sei bem, qual era a intenção do autor, levando em consideração que a obra que se passar no ano de 1984, tem uma relação com o clássico "1984" escrito por George Orwell.

Mas me fez pensar sim, em questões sociais e políticas.

Detalhe, o livro tem muito gatilho de abuso, violência física e moral.
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Jéssica Sales 22/10/2022

Não faz o menor sentido
A leitura dessa trilogia me levou 4 meses corridos de vida.
Vários pontos me incomodaram na história, sendo o primeiro o estilo de escrita do autor.
O que mais me incomodou na narrativa foi esse fetiche em seios. Toda hora tinha um comentário sobre seios. Grandes, pequenos, desproporcionais. O ápice foi quando a narradora estava questionando a realidade e para se certificar que ela ainda era a mesma, ela coloca a mão nos seios e confirma que eles continuavam lá e, portanto, aquilo que ela estava passando era real. Isso não faz sentido de uma perspetiva feminina. O seio é uma parte do corpo como qualquer outra; se eu questiono a realidade a última coisa que eu vou lembra são meus seios, eles fazem parte do corpo de maneira automática e não são como corpos estranhos. As menções constantes sobre seios só demonstra o quanto o autor parece que nunca perguntou para uma mulher como ela se sente em relação ao corpo, nos sentido do corpo físico mesmo.
Outros pontos ruins que vou mencionar são: o fato de que há repetições constantes da mesmas histórias dos personagens; os personagens receberem uma luz divina no pensamento que resolve todos os porquês; personagens que parecem inúteis e que tem muito tempo de história; e a falta de solução da trama.

Péssima experiência de leitura.
Marlo R. R. López 11/03/2024minha estante
Lembro que eu abandonei por vários meses a leitura quando li essa cena da Fukaeri que você mencionou. Achei esse trecho tão ruim, mas tão ruim, que simplesmente não deu mais. Na verdade, boa parte dessa trilogia soa como fantasia erótica do próprio autor.


Marlo R. R. López 11/03/2024minha estante
*Fukaeri ou Aomame, não me recordo agora...




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Levi_Motta 29/09/2023

1Q84
É o Murakami kk, eu já estou acostumado. Eu não recomendo de jeito nenhum esse livro pra quem está começando a ler ele. Eu acho esse livro muito bom, a forma como ele prende, principalmente nos dois primeiros livros é fantástica. Ele começa a encaixar uma coisa com outra da forma como ele faz muito bem. Talvez o fato que tenha me impedido de dar uma nota maior foi o livro 3 ter passado do limite em termos de exageros, e a sexualização exagerada das mulheres em alguns capítulos, coisa que ele não fez em outros livros. Mas eu gostei bastante de 1Q84, e as suas referências.
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Fabio Shiva 18/02/2018

maratona
Desde que li o autobiográfico “Do Que Eu Falo Quando Eu Falo De Corrida”, no ano passado, fiquei curiosíssimo para ler alguma obra ficcional de Murakami. Por isso foi de uma escandalosa abundância o Universo ter me presenteado, através do querido amigo Carlinhos Santos da Silva, justamente com a mais aclamada ficção de Murakami, “1Q84”.

Não se trata de uma trilogia, mas de uma única história, com cerca de 1.000 páginas, dividida em três volumes. Li os dois primeiros volumes com atenção quase que exclusiva (coisa rara para mim, que geralmente leio três livros ao mesmo tempo). Acabei ficando um pouco cansado do estilo, e intercalei com “São Bernardo” de Graciliano Ramos, que curiosamente é o mais perfeito oposto que posso imaginar para “1Q84”. E agora por fim termino a leitura do terceiro volume, com muita gratidão por essa leitura e a sensação de que é muito difícil definir ou delimitar a obra de Murakami.

A história de “1Q84”, ao meu ver, é uma típica história japonesa de amor, bem no estilo de “Musashi” de Eiji Yoshikawa, com muitos desencontros e frustrações. A originalidade de Murakami é situar o romance de Aomame e Tengo no mundo paralelo de 1Q84, onde existem duas luas no céu e um Povo Pequenino usa e abusa da magia em rituais secretos. Então existe um toque de suspense, de ficção científica (ou realismo fantástico) e até um sutil senso de humor.

Não gostei muito das contínuas repetições, bem ao gosto dos mangás e animes (mas que não me parece ser uma característica da literatura japonesa em si, pois o já citado “Musashi”, cujas mais de 1.700 páginas li duas vezes com grande entusiasmo, não incorre nesse tipo de repetição, apesar de ter sido publicado originalmente como folhetim). Em alguns trechos achei a prosa bem nefelibata, e se não soubesse se tratar de um autor consagrado, teria considerado como erros decorrentes de inexperiência. Mas como foi Murakami que escreveu, talvez eu é que não tenha captado a mensagem.

Por outro lado, gostei imensamente do rico universo imaginário do autor, principalmente quando comecei a lê-lo como se fosse poesia, e não prosa: foi como se uma porta secreta se abrisse e revelasse (não por acaso) novos mundos. E Murakami também tem algumas frases que fazem a gente refletir e crescer, como por exemplo:

“Um escritor só se aperfeiçoa com o ato contínuo de escrever.”
*
“O corpo é um santuário (...) independentemente do que se cultue nele”.
*
“As pessoas que não sabem pensar são justamente as que não sabem escutar o que os outros têm a dizer.”
*
“Se você fizer algo incomum, não importa o que seja, alguém sempre vai ficar bravo.”

Gratidão!


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Edméia 10/03/2018minha estante
*Fábio , gostei da sua resenha ! Obrigada !
*Acabei de comprar este livro aqui na Livraria Saraiva em formato digital ! Comprei por três motivos : a história parece ser interessante ; quero conhecer a escrita deste autor e o preço estava ótimo ( quase 18 reais a trilogia completa ! ).
*Pretendo lê-lo daqui um mês , mais ou menos ! No momento , leio "A irmã da tempestade " , Lucinda Riley ; volume 2 da série "As Sete Irmãs " ! Leitura suave , de praia , gostosa !
*Posso te sugerir um livro ótimo ?! Lá vai : "A Revolta de Atlas " da famosa escritora russa , naturalizada norte-americana , Ayn Rand ; editora Arqueiro ! Foi a minha leitura anterior !!! Simplesmente excelente !!! (*São três volumes que totalizam 1.275 páginas ! ).




Radamila 19/10/2020

Aomame e Tengo querem se encontrar, mas procrastinam.
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Ana Franco 08/03/2023

Era para serem 5 estrelas, com certeza!
Bom, não posso julgar o livro inteiro se considerar apenas as últimas 20 ou 30 páginas?
Então colocando o final de lado, esse livro foi fantástico pra mim! Talvez tenha sido o momento, mas foi uma leitura muito gostosa. Murakami consegue mostrar a realidade, o dia a dia dos personagens e misturar com uma dose gigante de fantasia (o que pode não agradar muitos leitores, eu sei! Mas pra mim é algo muito legal)
Nada tem explicação ou motivo, por exemplo: Quem são e de onde vêm o Povo Pequenino? O que aconteceu com Fukaeri? Como surgiu e o que era de fato o grupo Sakigake?
Quem conhece Murakami já sabe que quase nada em seus livros têm explicação, e eu acho que esse é um dos motivos que me fazem gostar tanto do autor!
Em relação ao final, me pareceu que ele teve pressa para acabar o livro e só por esse motivo a minha nota não foi de 5 estrelas.
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Nádia 04/06/2014

As coisas mudam após conhecer um mundo com duas luas no céu
A visita ao mundo com duas luas de Murakami, no ano de 1Q84, faz com que a gente volte diferente. Parece tudo uma grande loucura, mas cheia de razões. Talvez não exista mesmo um caminho de volta ao mundo anterior, porque caminhar por outros mundos é o que nos faz evoluir.
Haruki Murakami me conquistou.
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Luciana 21/09/2014

Penso que há duas maneiras de encarar o livro: como uma realidade fantástica, na qual não se explica pelas leis da física ou como muito realista. No primeiro caso lembra o filme a Casa do Lago com Sandra Bullock e Keanu Reeves, a história dos dois personagens centrais, aparentemente não relacionadas, vão convergindo a um ponto em comum. No segundo caso, bom, acredito que não possa concluir sem spoiler. De fato o autor nos dá esta oportunidade de escolher, embora deixe pistas muito sutis de um dos lados. Entretanto, em todos os sentidos é uma história de pessoas solitárias a margem da sociedade. Apesar de lenta, é uma boa leitura intimista.
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