Trilha Estreita ao Confim

Trilha Estreita ao Confim Matsuo Basho




Resenhas - Trilha estreita ao confim


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LimaJr 20/08/2023

Trajetória do mestre haicaísta
O livro resgata a trajetória do mestre haicaísta japonês, a partir da narração de suas viagens. Assim, nos ensina sobre a história do próprio haicai, tipo de poesia minimalista tradicional do Japão e que se difundiu pelo mundo. Gostei e recomendo, é um livro de referência.
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Marcos606 24/03/2023

O supremo poeta japonês do haicai, que enriqueceu muito a forma do haicai de 17 sílabas e o tornou um meio aceito de expressão artística. O humor descritivo simples evocado por esta declaração e a comparação e contraste de dois fenômenos independentes tornaram-se a marca registrada do estilo de Basho. Ele tentou ir além da obsoleta dependência da forma e das alusões efêmeras às fofocas atuais que eram características do haicai, que em sua época não passava de um passatempo literário popular. Em vez disso, ele insistia que o haicai deveria ser ao mesmo tempo banal e eterno. Seguindo a filosofia zen que estudou, Basho tentou comprimir o significado do mundo no padrão simples de sua poesia, revelando esperanças ocultas em pequenas coisas e mostrando a interdependência de todos os objetos.

Em 1684, Basho fez a primeira de muitas viagens que figuram de forma tão importante em seu trabalho. Seus relatos de suas viagens são valorizados não apenas pelos haicai que registram vários pontos turísticos ao longo do caminho, mas também pelas igualmente belas passagens em prosa que fornecem o pano de fundo, como esta, que descreve sua visita ao norte do Japão.
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none 21/09/2021

A terra do Sol nascente produz bananeira em verso e prosa
A melhor resposta para a pergunta O que é o haikai é o haikai. Mas não apenas. Apreender a técnica utilizando as palavras e ritmos certos combinados com a inclusão - no exíguo espaço de 3 linhas- de termos que indiquem mudança de estações e elementos da natureza. É simplicidade e é a viagem na prática. Basho (bananeira em japonês) fez haikais de norte a sul do Japão entre vales e arrozais, à beira de um lago refletindo a lua, sob a chuva escura e intermitente em pinheirais, ouvindo o canto das cigarras, varrendo templos, entre amigos viajantes e piedosas cortesãs, encontrou à noite fria portas fechadas de estalagens e portais naturais abertos e ensolarados. A tradução de Basho por Takenaka e Marsicano é um livro de viagens. A poesia vem quase espontânea desse gênio criativo inspirada pela natureza e pela gente que encontra no caminho, pela bondade búdica (iluminada) dos mais pequenos vertebrados ou invertebrados, vegetais ou minerais. Acabada a leitura das 3 viagens quem lê ganha uma mini-antologia de haikais pelo mundo.
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Bárbara 05/07/2018

Minha sugestão para quem for ler este livro é que leia com calma e com o Google Imagens aberto. A maioria dos castelos e templos visitados pelo Bashô nas três viagens documentadas neste livro ainda existem e são um belo complemento para a leitura.

A forma com que ele relata as viagens são em haikais (escrito por ele ou outros poetas) acompanhados de uma introdução que explica onde ele foi escrito ou contando como foi o trajeto até o local.
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Ronaldo 31/08/2012

Para reler sempre...
Matsuo Basho caminhou por lugares ermos no norte Japão escrevendo haikais no século XVII que se tornaram verdadeiras preciosidades. Há vários ensaios no livro acompanhando os poemas, com certeza preocupados em aproxima-los do homem ocidental do século XXI. Mas valeria infinitamente a pena mesmo que não tive ensaio algum, ler uma jóia destas:

como é solitária a lua
ao som do gotejar
da calha do templo.
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