crpaiva 09/12/2010Muito oportuno e profundoPor coincidência, estava lendo este livro em paralelo aos eventos das favelas do Cruzeiro e Complexo do Alemão no Rio. Foi esclarecedor entender como os presos comuns chegaram ao padrão de organização atual.
A convivência de presos comuns com os presos políticos, nos idos dos anos 70, na solidão do presídio da Ilha Grande, contrariando a tese dos cientistas sociais, perparou-os para o confronto e para o futuro.
Políticos como Brizola e Darcy Ribeiro, mesmo que não intencionalmente, ou movidos por objetivos sociais que determinassem a adoção da métrica da troca, foram os principais responsáveis pelo estado de arte e organização do Comando Vermelho.
Enfim, vale a pena ler este documento. Muito bom mesmo.